Dependentes de crack são levados pela fissura
A compulsão imediata pelo consumo, causada pelo crack leva ao uso initerrupto, até que acabe o estoque da droga ou o usuário chegue à exaustão. Essa é a conclusão da farmacêutica e pesquisadora Tharcila Viana Chaves que apresentou dissertação de mestrado no Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo.
Segundo a pesquisadora, o efeito do crack é muito rápido. Após ser inalada, a fumaça do cachimbo chega ao cérebro em torno de oito segundos e dura cerca de cinco minutos. Os usuários sentem prazer somente no primeiro minuto e o restante é o momento de fissura. Para a autora do estudo, essa fissura apareceu como fator mantenedor dos episódios de consumo chamados de binge. Nesse estágio, o uso é prolongado, intenso e contínuo e o usuário se sente inferior aos outros, se sujeitando ao roubo e prostituição.
“A pessoa vai fazer um esforço muito grande para obter a próxima dose. Ela pode roubar a família, carregar um armário nas costas por várias quadras para vender. Uma mulher que se prostitui e cobra R$ 50 quando está lúcida vai cobrar R$ 5 só para poder comprar mais uma pedra”, afirma.
Segundo o pesquisador e professor Ronaldo Laranjeira, a afirmativa de que o tempo de duração do efeito do crack é muito menor que o da cocaína é incorreta. “O crack tem um pico de ação mais rápido. Após minutos, a pessoa pensa que o efeito passou, mas ele está lá, menor”, disse.
Fonte: Agora São Paulo
sábado, 7 de novembro de 2009
Não, prá droga se diz não!
Não à droga
Não há droga pior ou menos pior
Não, a droga nunca tem razão:
Toda droga destrói, em pouco tempo,
um caminho pronto para a liberdade.
Diga não!
A droga não tem consideração.
Traficante só quer, no dinheiro, colocar sua mão
pensar na destruição, não pensam não!
Pensar em mães que choram e se desesperam...
Não , não pensam não.
Miséria, roubo, doenças, cadeia, dor física e moral: desespero!
É o que espera quem diz sim à qualquer tipo de droga.
Tristeza, desunião e ódio: destruição!
Muitos viciados vão parar é no caixão!
Muitos se vão
mas antes matam suas famílias e as deixam na solidão!
VANDA
Não há droga pior ou menos pior
Não, a droga nunca tem razão:
Toda droga destrói, em pouco tempo,
um caminho pronto para a liberdade.
Diga não!
A droga não tem consideração.
Traficante só quer, no dinheiro, colocar sua mão
pensar na destruição, não pensam não!
Pensar em mães que choram e se desesperam...
Não , não pensam não.
Miséria, roubo, doenças, cadeia, dor física e moral: desespero!
É o que espera quem diz sim à qualquer tipo de droga.
Tristeza, desunião e ódio: destruição!
Muitos viciados vão parar é no caixão!
Muitos se vão
mas antes matam suas famílias e as deixam na solidão!
VANDA
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
CIGARRO: de chic à brega!
O cigarro já foi um hábito muito valorizado entre as décadas 1950 a 1990. Após o feminismo, as mulheres puderam aparecer em público com suas cigarrilhas "charmosas", contrastando com os cigarros toscos e charutos ( mais consumidos pelos homens) , a meu ver, "fedorentos". De qualquer forma, nesta época, ser um fumante era algo que conotava charme, atitude e transgressão; ou seja: liberdade! Eu mesma já fui fumante, tanto passiva quanto ativa. Infelizmente, nos anos 80, eu, com uns 17 anos, aprendi a fumar com uma amiga toda moderninha, por quem eu sentia grande admiração.Imitá-la foi algo muito fácil, pois queria ser atrevida, moderninha e ter atitude como ela: e o que era melhor ( na minha cabeça imatura) : sem que minha família soubesse de nada!
Para encurtar a história, passei a fase de estudante universitária fumando bastante nas rodas de amigos, mas a minha sorte é que eu não adorava fumar o dia todo! Achava melhor quando associava o cigarro à bebidas como vinho ou cerveja. Mais sorte ainda era eu não ter me viciado em álcool por causa do cigarro, já pensou?! Mas deve ter sido por pouco... Bem, resolvi parar de vez com o cigarro, quando eu já tinha uns 25 anos. E, a partir daí, bebo esporadicamente, na verdade, não gosto de" perder o controle".
Nas minhas duas gravidezes, eu não fumava e isso foi algo maravilhoso para os meus filhos!
Não sei bem ao certo, mas creio que no início do ano 2000, as coisas foram "mudando de figura", as pessoas começaram a ter mais informações e a perceber o grande vilão que é o cigarro. Na verdade ele é uma droga lícita, ou seja, é uma droga que é consumida sem proibição, assim como a bebida alcoólica; e isso o torna mais fácil de ser consumido por pessoas de qualquer idade. Apesar de que há muita droga ilícita sendo, facilmente, consumida por pessoas tanto na fase infantil e na adolescência, quanto na idade adulta.
Assim, acho que é meu papel de educadora refletir com os alunos sobre essas questões e ir mostrando a eles que ser fumante é uma opção, mas uma péssima opção para a saúde de todos, até dos que fumam passivamente.E que se o cigarro era chic, no passado; agora ele é brega!E tenho feito esse trabalho com as próprias embalagens de cigarro que se tornaram um alerta para os fumantes e não-fumantes.Também uso os cartazes da Secretaria de Saúde, que fazem uma campanha anti-tabagismo.Creio que, conscientizar os alunos e chocá-los com as fotos dos cartazes e embalagens de cigarros , seja um caminho para que eles pensem bastante antes de se tornares viciados no tabagismo. Também alerto-os de que qualquer coisa que nos domine não é saudável, que o tabagismo é uma porta aberta para outros vícios e que eles deveriam conscientizar amigos e familiares para o perigo que é o cigarro e outras drogas.
O cigarro é brega mesmo e chic é ser sujeito de si-mesmo, ter auto- controle e buscar novas maneiras saudáveis de se viver, como por exemplo, os estudos, a arte e o esporte.
Beijo a todos!
Para encurtar a história, passei a fase de estudante universitária fumando bastante nas rodas de amigos, mas a minha sorte é que eu não adorava fumar o dia todo! Achava melhor quando associava o cigarro à bebidas como vinho ou cerveja. Mais sorte ainda era eu não ter me viciado em álcool por causa do cigarro, já pensou?! Mas deve ter sido por pouco... Bem, resolvi parar de vez com o cigarro, quando eu já tinha uns 25 anos. E, a partir daí, bebo esporadicamente, na verdade, não gosto de" perder o controle".
Nas minhas duas gravidezes, eu não fumava e isso foi algo maravilhoso para os meus filhos!
Não sei bem ao certo, mas creio que no início do ano 2000, as coisas foram "mudando de figura", as pessoas começaram a ter mais informações e a perceber o grande vilão que é o cigarro. Na verdade ele é uma droga lícita, ou seja, é uma droga que é consumida sem proibição, assim como a bebida alcoólica; e isso o torna mais fácil de ser consumido por pessoas de qualquer idade. Apesar de que há muita droga ilícita sendo, facilmente, consumida por pessoas tanto na fase infantil e na adolescência, quanto na idade adulta.
Assim, acho que é meu papel de educadora refletir com os alunos sobre essas questões e ir mostrando a eles que ser fumante é uma opção, mas uma péssima opção para a saúde de todos, até dos que fumam passivamente.E que se o cigarro era chic, no passado; agora ele é brega!E tenho feito esse trabalho com as próprias embalagens de cigarro que se tornaram um alerta para os fumantes e não-fumantes.Também uso os cartazes da Secretaria de Saúde, que fazem uma campanha anti-tabagismo.Creio que, conscientizar os alunos e chocá-los com as fotos dos cartazes e embalagens de cigarros , seja um caminho para que eles pensem bastante antes de se tornares viciados no tabagismo. Também alerto-os de que qualquer coisa que nos domine não é saudável, que o tabagismo é uma porta aberta para outros vícios e que eles deveriam conscientizar amigos e familiares para o perigo que é o cigarro e outras drogas.
O cigarro é brega mesmo e chic é ser sujeito de si-mesmo, ter auto- controle e buscar novas maneiras saudáveis de se viver, como por exemplo, os estudos, a arte e o esporte.
Beijo a todos!
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