sábado, 30 de outubro de 2010

BLOG DO EULER:" DILMA: EDUCAÇÃO DE QUALIDADE E SALÁRIO DIGNO PARA OS EDUCADORES ANDAM JUNTOS"

sábado, 30 de outubro de 2010

Dilma: Educação de qualidade e salário digno para os educadores andam juntos


No debate da TV Globo, no tema Educação, que é aquele que interessa a uma parcela considerável dos visitantes deste blog, Dilma foi a mais precisa, objetiva e direta: somente pagando bem aos professores poderemos exigir Educação de qualidade.

Enquanto o Vampirão enrolou, tentando cinicamente parecer preocupado com a educação das crianças - quando se sabe que em São Paulo ele promoveu a aprovação automática dos estudantes e recebeu os professores com cassetete e gás de pimenta -, a candidata Dilma, ao contrário, foi objetiva: não teremos uma Educação pública de qualidade se não pagarmos bem aos professores e oferecermos cursos de formação continuada aos mesmos.

O nosso colega e amigo professor Luciano (Luciano História) sintetizou bem em seu comentário o sentimento que deve reinar entre os educadores do Brasil:

""Educação de qualidade começa com uma boa remuneração dos professores", depois de escutar essa frase mais do que nunca quero Dilma presidente do Brasil."


Agora, é esperar o dia 31 e comemorar a vitória de Dilma, preparando-nos para cobrar de forma autônoma uma Educação pública de qualidade para todos, entre outros direitos que devemos conquistar com muita luta e união.

***

Incorporo ao texto central o comentário da nossa colega professora Graça Aguiar.

"S.O.S. Educação Pública:

Caro Euler

Mais uma vez o “Vampirão” foi genérico e jogou a educação, pela milésima vez, para o futuro. O Brasil que Serra enxerga, é o Brasil pré-Biotônico Fontoura, do Jeca Tatu amarelão, no qual não havia preocupação a educação popular e bastava estar de pé e continuar puxando o cabo da enxada de sol a sol nas terras dos “coroné”.

Gostaria de conhecer o Estado de São Paulo “virtual”, do qual o Vampirão enche a boca pra falar da educação perfeita; dos professores bem remunerados e do bem estar social. É incrível como ele subestima a inteligência da população com o seu trololó, só mesmo se o Brasil fosse uma grande Cracolândia para acreditar nas viagens do Serra.

Acho que ele anda tomando sangue genérico batizado com crack, ou serão os vapores da Cracolândia que estão provocando essa viagem?

Abraços

Graça Aguiar
"

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

BLOG DO EULER: BOLINHA DE PAPEL DE SERRA VIRA SAMBA

quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Bolinha de papel vira samba e Dilma recebe mais apoio
Postado por Blog do Euler às 18:43
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1 comentários:

Anônimo disse...

Euler,
O Sind-UteMG, deveria fazer um manifesto assim:
Governador, mesmo com a vitória em MG, o sr. deveria refletir: por que será que o apoio e o manifesto de todos os professores das universidades federais, de mais de 5 mil de SP - USP, Unicamp... e praticamente todos os educadores, reitores, foram para a Dilma??? não é hora de uma reflexão séria, por que vocês não recebem o apoio de todos os setores da Educação, da intelectualidade e da maioria de eleitores com ensino superior??? Se vocês não se decidirem pela Educação, não adianta falar de Estradas, genéricos, pontes... Estes itens são muito importantes, mas sem a Educação nunca resolveremos o resto... Ou investem na educação ou ela continuará sendo a arma contra vocês -Lener
28 de outubro de 2010 19:25

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

BLOG DO EULER:AÉCIO FAZ TELEMARKETING PARA SERRA E SIND- UTE DEFENDE DILMA

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Faraó faz telemarketing em favor do Vampirão. Sind-UTE defende Dilma


O beijo do Vampiro seduziu o Faraó. Mas, os educadores de Minas e do Brasil estão é com a Dilma.


Minas Gerais inteira recebeu telefonema gravado do Faraó pedindo voto para o seu colega DEMOtucano Vampirão. Se de um lado ele se credencia nas bases da direita do referido candidato, por outro, como dissemos anteriormente, o Faraó se queima perante a maioria pobre da população, que vota na Dilma. O povo não esquecerá de que lado esteve cada liderança política durante esta eleição, marcada por grande baixaria, sobretudo oriunda dos apoiadores do Vampirão, que reúne toda a direita golpista e falso-moralista do país. Da TFP, passando pela UDR, pela Opus Dei e pelos setores mais atrasados e recalcados das classes médias.

Por outro lado, o Sind-UTE MG, sindicato representativo de 400 mil educadores de Minas Gerais, apoia abertamente a candidata Dilma Rousseff, em oposição ao outro candidato, que representa o projeto da direita golpista do país. No boletim Informa número 21, a direção do sindicato explica as razões pelas quais a entidade não pode se omitir nesse momento da vida política brasileira. Para ler o boletim na íntegra, clique aqui e copie.

O nosso blog, desde o primeiro momento do segundo turno deixou bem claro que, ante aos dois projetos em disputa, não seria possível ficar em cima do muro. Ou se apoia o projeto-Vampirão, que representa um atraso para o movimento social, para as conquistas sociais - ainda que tímidas - ocorridas durante o governo Lula e tudo mais de negativo para a vida política e social do país; ou, ao contrário, apóia-se a candidatura Dilma, que representa a continuidade deste governo, com o compromisso de ampliar o investimento no social, a política externa de respeito aos povos dos países em desenvolvimento, e o compromisso de respeitar e dialogar com os movimentos sociais. Além, é claro, do compromisso público reafirmado inúmeras vezes por Dilma de lutar por uma Educação pública de qualidade, especialmente com a valorização dos educadores.

Por isso, não é estranho que o Faraó apoie o Vampiro e que os educadores de Minas e do Brasil apoiem a Dilma. Estamos em lados opostos e bem definidos. A elite mineira apóia o Vampirão. Os de baixo apoiam a Dilma.

* * *

Leiam ainda:

-
Dilma: a importância de uma mulher na Presidência - Leonardo Boff (Adital)

- Blog Escrevinhador: "
Dilma, Cristina e a “falta de um homem”"

- Blog Conversa Afiada: "
Ciro: Serra é um farsante"

- Blog S.O.S. Educação Pública: "
FÓRUM EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA"

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Blog do Euler:Serra e bolinha de papel

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bolinha de papel na careca do Vampirão vira referência para professores e alunos



O Vampirão costuma dizer que já lecionou e por isso se considera um "professor". Tem dois vídeos circulando pela Internet sobre o assunto. Um deles mostra que o Vampiro tem dificuldade até mesmo para realizar uma divisão simples. Num outro, ele diz que apenas os interessados é que ficavam na sala quando ele lecionava. Ou seja: é muito provável que ninguém permanecia em sala de aula. Além disso, na blogosfera circula a informação de que o diploma de economista que ele diz possuir não é reconhecido no Brasil.

Bom, a par e apesar desses dados, consideremos que ele seja um "colega de profissão", com todas as aspas que a situação impõe. Deste modo, é mais do que justo que os professores de todo o Brasil reivindiquem tratamento isonômico em relação às ditas agressões que a TV Globo alega que o dito "colega" teria sofrido no Rio de Janeiro.

Comprovadamente, o Vampirão recebera uma bolinha de papel na cabeça, que bateu e repicou, aparentemente sem causar qualquer dano físico. Os professores e as professoras de todo o Brasil são vítimas quase que diariamente de bolinhas e bolões, além dos palavrões. Resolvem tudo numa boa, sem fazer grandes alardes, a não ser no ambiente interno da sala de aula. O "colega" Vampirão, ao contrário, foi socorrido primeiramente por um telefonema amigo, que lembrou-lhe que ele teria recebido um objeto e que deveria reagir, colocando a mão na cabeça. Em seguida, fora ecaminhado para um hospital, tendo recebido tratamento vip, com direito a uma tomografia computadorizada sem marcação prévia do exame, e uma recomendação médica para que tirasse 24 horas de repouso. Além disso, o caso virou manchete principal da TV Globo, única emissora que enxergou um objeto não identificado com dois quilos ou mais caindo na careca do Vampirão.

O pobre do professor - ou seja, nós, os verdadeiros professores -, além do salário de fome - ou do seu equivalente imediato aqui em Minas, mais conhecido como salário-de-professor-de-Minas - quando é "agredido" com bolinhas de papel não tem direito a nada além de lamentar a situação a que chegou a Educação pública no Brasil. E se esse (ou essa) professor(a) for de São Paulo, além das bolinhas de papel, terá ele que enfrentar também o cassetete e o gás de pimenta da polícia do "colega" Vampiro.

Por isso, em nome de uma justa isonomia no tratamento entre colegas de profissão, os professores devem exigir, toda vez que forem agredidos com algum objeto, especialmente com bolinhas de papel, o seguinte: a) direito a tomografia computadorizada para ver se não ocorreu qualquer ferimento interno e externo; b) direito a pelo menos 24 horas de repouso, quantidade de horas essa multiplicada pelo número de bolinhas de papel de que tiver sido vítima; c) direito à divulgação da "agressão" em cadeia nacional de rádio e TV. Acrescentaria mais um item: um auxílio-bolinha-de-papel, na faixa dos 20% sobre o vencimento bruto, pois sobre o vencimento básico daria quase nada.

Recomendaria ainda aos colegas professores que adotassem o método das bolinhas de papel para se comunicar com os alunos. Basta formular um texto ou pergunta e jogar para cima (ou para o lado). O aluno atingido ficaria incumbido de comentar ou responder a pergunta formulada. Mas, cuidado para não acertarem a cabeça dos alunos. Eles podem ficar traumatizados. Não com a bolinha de papel, mas com a lembrança de que um dia, um candidato a presidência da República, num ridículo circo montado com a maior emissora de TV do país, quis transformar uma simples bolinha de papel num motivo para se tornar vítima de grande agressão que deixaria a população consternada. Felizmente, a armação caiu feito castelo de papel e tudo indica que não teremos um presidente da mentira e da enganação nos próximos quatro anos. A transformar os sonhos dos brasileiros, especialmente dos de baixo, em pesadelos.

* * *

Reportagem do Jornal da Record comenta principais fatos na reta final da campanha: Paulo Preto, Erenice, aborto e as revistas Veja e Istoé
. Veja no vídeo abaixo.


domingo, 24 de outubro de 2010

BLOG DO EULER:" domingo, 24 de outubro de 2010 Imagens que marcaram a semana Postado por Blog do E

domingo, 24 de outubro de 2010

Imagens que marcaram a semana

Pausa para o café: PBH abre concurso para professores


Nestes dias que antecedem às eleições presidenciais - e que portanto será o prato preferido dos nossos comentários nesse blog -, recebo a informação de que a Prefeitura de BH lançou edital do concurso público para o cargo de professor municipal de Artes, Ciências e Biologia, História e Língua Portuguesa. O vencimento básico é de R$ 1.473,76 para uma jornada de 22h30m. São muitas vagas e o concurso será realizado pela FUMARC.

Para maiores informações, os colegas interessados poderão acessar a página da FUMARC clicando aqui.

Aguardemos agora o edital do concurso do estado de Minas Gerais.

* * *

Incorporo ao texto central o comentário do(a) combativo(a) colega Anônimo de Uberlândia.


"Anônimo:

Olá Euler:

Estamos todos na expectativa da concretização das negociações da nossa greve.

Primeiro, em relação ao concurso, onde o edital foi adiado várias vezes, e até hoje nada.

Segundo, em relação às férias-prêmio onde foi negociado que poderia tirar 20% do quadro de professores e não 10% como ainda está.

Sei que muitos professores que iriam se aposentar, adiaram a mesma, na expectativa de se aposentarem com as 30 horas. Isso foi falado na reunião do Filocre em Uberlândia.

Você sabe sobre esta questão de aposentadoria com as 30 horas, quem fizer opção por elas se aposenta nessa carga horária?

Outra coisa que foi divulgada, é que o cargo do Lei 100 não será disponibilizado para o concurso, nem quem passar, poderá tomar posse no seu cargo, o que eu acho que não é certo.

No mais estou também na expectativa do resultado das eleições presidenciais, aqui em Uberlândia teve um grande comício da Dilma, não perdi a oportunidade de assitir os discurssos da Dilma e do Lula, um dos governantes mais respeitados do mundo. Aqui no Triângulo mineiro, as eleições estaduais teve um resultado diferente das demais regiões, quem teve maior votação foi o Hélio Costa, o Pimentel ficou na frente do Aécio, e a Dilma também ficou na frente. É uma região importantíssima, e que mostrou que não é influenciada politicamente pela máquina financeira do atual partido PSDB.

Um grande abraço!
"

* * *

Passatempo do momento no Brasil e no mundo

Treine a sua pontaria no Vampirão:

Clique aqui para jogar


1 comentários

A ARTE MARAVILHOSA DO PINTOR MINEIRO JOSÉ ROSÁRIO DA CIDADE DE DIONÍSIO

sábado, 16 de outubro de 2010

UM CÃO: UM AMIGO

A MENINA E O CÃO
Óleo sobre tela, 50 x 70 - 2005
Acervo particular - Curitiba, PR

Há cerca de três anos, criamos uma cadela encontrada por minha irmã, numa estrada aos arredores da cidade. Foi batizada de "Nina". Não tem pedigree, mas, desde sempre foi tratada como se tivesse.
Ter um cão em casa é como ter uma escola de graça. São tantas as lições e comportamentos ensinados por eles, que, ficamos perguntando de onde vem tanta sabedoria.
Por esses dias, recebi um texto por e-mail, que tem muito a ver com toda essa percepção que passei a adquirir, desde o convívio com a Nina. É de um autor desconhecido, alguém que como eu e muitos de nós, temos até vergonha de não ter percebido isso há tanto tempo.
Vou compartilha-lo com vocês, juntamente com algumas cenas com cães, pintadas por mim durante vários anos.







Se um Cachorro fosse seu Professor
Voce teria muitas coisas para aprender...
Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear...
Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos
e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado...
volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é.
E o MAIS importante de tudo...
Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio,
fique por perto e mostre que você está ali para confortar.
A amizade verdadeira não aceita imitações!!!
DESCENDO A SERRA DO LUAR
Óleo sobre tela, 60 x 90 - 2004
Acervo particular - Curitiba, PR
VELHOS AMIGOS
Óleo sobre tela, 30 x 40 - 2005
Acervo particular - Coronel Fabriciano , MG
PREGANDO FERRADURA
Óleo sobre tela, 50 x 80 - 2008
Acervo de Rodrigo R M - São José do Goiabal, MG
NA LIDA
Óleo sobre tela, 50 x 70 - 2006
Acervo particular - Curitiba, PR


Para conhecer melhor o seu cão e
poder trata-lo melhor, indico:
www.adestracao1.blogspot.com

Nina comigo no ateliê em Dionísio


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

COLECIONISMO (José Rosário)

Há alguns anos, ficou caracterizado como colecionismo, o hábito ou prática de colecionar alguma coisa. Seja por hobbie , com intuito financeiro ou por pura conservação de patrimônio, seja ele histórico ou cultural.
Essa vontade de guardar consigo algo que se gosta remonta aos tempos das grandes dinastias egípcias, que já desde aquela época, tinham como hábito levar para os túmulos os objetos que mais gostavam. Durante o Renascimento e com o apogeu financeiro de algumas famílias, colecionar tornou sinônimo de status, e por isso, grandes artistas viveram financiados por esses mecenas, que não só colecionavam objetos de arte, como também mantinham como funcionários os artistas que as produziam. A Família Borghese, na Itália, é um típico exemplo de como a arte dependia desses colecionadores.
Do hábito de colecionar nasceram os grandes museus e pinacotecas espalhados mundo afora. O Museu do Louvre, em Paris, teve seu início baseado na grande coleção de artes de Napoleão. Alguns colecionadores possuem patrimônio maior até mesmo que museus conhecidos. É o caso do multimilionário americano Barnes, cujo acervo compõe hoje a Fundação Barnes.
No Brasil, um outro típico exemplo é o da Família Fadel, com um rico acervo em obras do século XIX e início do século XX.
Todos que adquirem as primeiras obras de arte sentem um bem indescritível na aquisição, que vai além do simples prazer de ter algo. Muito mais que uma sensação de posse, colecionar objetos de arte traz uma satisfação e crescimento interior, difíceis de comparar. Além, é claro, da bagagem cultural que vem embutida em cada objeto escolhido.
Costumo dizer que quem tem um obra de arte não se torna dono dela. Está com ela por uns tempos. É alguém que se deu o luxo de poder cuidar daquele patrimônio enquanto está vivo. Um quadro pendurado em sua parede continua sendo associado a quem o fez quase que naturalmente. "Esse quadro é de Portinari", você diria se tivesse um, ignorando quase que por completo que a posse física daquele objeto pertence a você.
Abaixo, alguns quadros de minha coleção. Objetos que me foram incumbidos o direito e dever de preservar enquanto eu estiver vivo. São de artistas amigos, conhecidos e alguns até desconhecidos. Objetos que me escolheram para cuidar deles.

DANTE CROSSI - A feira, mista sobre tela, 56 x 65
Acervo de José Rosário

HILTON COSTA - Beira do Ribeirão Mumbaça, em Dionísio
óleo sobre tela, 33 x 41
Acervo de José Rosário

JÉSUS RAMOS - Estrada em Conceição de Minas, Dionísio
óleo sobre tela, 50 x 70
Acervo de José Rosário

JOSÉ RICARDO - Margem do Rio Piracicaba, João Monlevade
Óleo sobre tela, 70 x 110
Acervo de José Rosário

ALEXANDRE REIDER - Paisagem com sapucaia florida
Óleo sobre tela, 20 x 30
Acervo de José Rosário

SOUZA BRANCO: Praia com barcos ancorados - óleo sobre tela, 20 x 40
Acervo de José Rosário

HÉLIO CASTRO - Marinha, óleo sobre tela, 18 x 24
Acervo de José Rosário

TÚLIO DIAS - Paisagem com beira de rio, óleo sobre tela, 90 x 150
Acervo de José Rosário

ÍCARO REIS - Sem título, mista sobre painel, 55 x 38
Acervo de José Rosário

JOSÉ FERNANDES - Acrílico sobre tela, 15 x 15
Acervo de José Rosário

Muitas outras obras me foram confiadas a responsabilidade de conserva-las. Mais adiante, dividirei com vocês o prazer de usufrui-las.






quinta-feira, 14 de outubro de 2010

INDICANDO...

Assim que tiverem oportunidade, visitem o blog do Agnaldo Silva, um jovem pintor da vizinha cidade de São José do Goiabal.
Especialista em retratos.


www.agnaldosilvaartes1.blogspot.com





DIONÍSIO: TERRA NATAL

Dionísio é uma cidade pequena, localizada a 182 km de Belo Horizonte, na região entre o Vale do Rio Doce e do Piracicaba. Todo o município não tem mais que 10 mil habitantes, com mais de 60% localizados na sede.


Cachoeirão - óleo sobre tela - 120 x 80 - 1994
Acervo de Joana D'Arc de Castro Souza Simões

Possui belas paisagens, com relevo onde intercalam montanhas e grandes planícies. O principal rio do município, o Ribeirão Mumbaça, deságua no Rio Doce, nos limites com o município de São José do Goiabal. Uma das maiores atrações naturais da cidade é o Cachoeirão, uma bela queda d'água formada por um paredão de rochas muito bem esculpido pela natureza e localizado próximo da sede.


Trecho de corredeira no Ribeirão Mumbaça - óleo sobre tela - 60 x 80 - 2010
Acervo de Dely Américo Araújo

Tirando areia no Mumbaça - óleo sobre tela - 50 x 70 - 2007
Acervo de Ângela e Devair (Americana/SP)


O Ribeirão Mumbaça já me proporcionou belas cenas, ora sendo a atração principal do quadro, ora atuando como coadjuvante importante.


São limites do município: São Domingos do Prata, Marliéria, Antônio Dias e São José do Goiabal.
Nasci aqui. Parece que a terra escolhe a gente. Além das paisagens, que desde o início de minha carreira, não canso de pintar, gosto do jeito dionisiano de ser. A pressa aqui, parece ter ficado do lado de fora das fronteiras. Ainda há tempo para uma prosa na esquina nas tardes que arrastam sem pressa, mas, como em todo lugar, há indícios dos danos que o progresso traz, por todos os lados.

Festa do padroeiro
Antiga Praça São Sebastião, cerca de 1946 - óleo sobre tela - 70 x 130 - 2008
Acervo de Thiago Drumond

A história narra que a cidade foi fundada por um soldado de nome Dionísio, que fugiu de Ouro Preto com uma jovem, e por aqui se instalaram no que viria a ser o primeiro arraial da cidade. Isso ocorrido na metade do sec XIX.

Fazenda das Laranjeiras
óleo sobre tela - 60 x 80 - 2007
Acervo de José Henriques Ferreira

Uma das construções mais antigas era a Fazenda das Laranjeiras, que aliás, pertenceu a minha bisavó. Hoje já não existe mais.

Casarão dos Araújo - óleo sobre tela - 40 x 60 - 2007
Acervo de Ana Maria Bastos

Outra antiga construção que resiste ao tempo é o Casarão dos Araújo. Muito bem conservada, localiza-se na Avenida Senador Milton Campos e num passado bem remoto, marcava o início da cidade.
A cidade tem uma infraestrutura relativamente boa, com ruas calçadas e trechos com asfaltamento.

Praça JK - óleo sobre tela - 40 x 80 - 2006
Acervo particular - Brasília/DF

Na Praça JK estão localizadas as Escolas Municipal Dr Gomes Lima e Estadual Prof Benjamim Araújo. Nelas estudei todo o meu primário. Lá também fica sediada a Rádio Tropical FM.

Praça São Sebastião - fotografia - 2000

Na Praça São Sebastião, está localizada a Matriz de São Sebastião, o edifício da prefeitura e o centro comercial da cidade. Lá também acontece grande parte das manifestações artísticas e culturais que fazem parte do calendário festivo da cidade.

Capelinha de Santo Antônio - Fotografia - 1998

A capelinha de Santo Antônio é uma construção em estilo barroco tardio e é usada ocasionalmente em celebrações religiosas.
O município de Dionísio possui 2 distritos, Conceição de Minas, o mais antigo, e Baixa Verde, o mais populoso. Ambos localizados a cerca de 18 km da sede.

Praça em Baixa Verde - óleo sobre tela - 60 x 130 - 2007
Acervo de Washington Domingues

A economia do município é tradicionalmente agropecuária. O reflorestamento é outra grande atividade praticada por aqui. As cenas rurais do município são o aspecto principal de minha obra, já faz um bom tempo.

Descida para Brejaúba de Baixo - óleo sobre tela - 50 x 100 - 2006
Acervo de Elze Garcia Bicalho

Leiteiros - óleo sobre tela - 70 x 100 - 2005
Acervo particular - Juiz de Fora/MG

A charrete vermelha - óleo sobre tela - 30 x 40 - 2008
Acervo de Thiago Drumond

Cena de fazenda - óleo sobre tela - 50 x 70
Acervo particular - Campinas/SP

Estrada com flamboyant florido - óleo sobre tela - 60 x 90
Acervo particular - Flórida/Estados Unidos

O município também abriga um dos trechos da Reserva Florestal do Parque Estadual do Rio Doce. Mais de 40 lagoas ficam localizadas dentro da área do município, com destaque para as lagoas Verde e da Barra, próximas a Baixa Verde. O turismo será, provavelmente, uma das inclinações futuras do município. Espero que as autoridades saibam entender isso também.










quarta-feira, 13 de outubro de 2010

MESTRES DO PASSADO

José Rosário pintando Sagrada Família com São João Menino
e Santa Isabel - Óleo sobre tela - 100 x 70 - A partir de Rafael Sanzio
Acervo de Anselmo Domingues

Sempre que posso recorro aos mestres do passado. Copiar um trabalho deles é um exercício que faço sem o menor constrangimento. Como nunca frequentei um curso de artes, referências como essas acabam sendo matérias obrigatórias de minha aprendizagem. É importante experimentar trabalhos assim, mas, mais importante ainda é desenvolver um estilo próprio, a partir de lições aprendidas naqueles exercícios. Todo ser humano é o acúmulo daquilo que lhe chega como informação. Quando criamos um trabalho personalizado estamos fazendo, nada menos, que selecionando todas as mensagens que ficaram retidas no filtro de nossa aprendizagem.
Abaixo, compartilho com vocês alguns exercícios que fiz ao longo desses anos.

A tenda árabe - 50 x 70 - 2003
A partir de Edwin Landseer
Acervo de Expedito Drumond

A ceia de Emaús - 50 x 70 - 2003
A partir de Hans Thomas
Acervo particular - Vitória/ES

A última viagem - 40 x 80 - 2004
A partir de Antônio Parreiras
Acervo de Waiderson Liberato

Ao piano - 50 x 80 - 2004
A partir de Steve Hanks
Acervo de Shirley Drumond

Pescaria - 40 x 60 - 2005
A partir de Ettore Tito
Acervo de Waiderson Liberato

Juventude - 40 x 20 - 2005
A partir de Vincenzo Irolli
Acervo particular - Timóteo/MG

Ecce Homo - 50 x 70 - 2008
A partir de Antonio Ciseri
Acervo da pinacoteca da Igreja do Sagrado Coração de Jesus,
João Monlevade - MG

Veneza - 80 x 60 - 2010
A partir de Richard Franz Unterberger
Acervo de Ronaldo Rocha

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