quinta-feira, 1 de março de 2012

A DROGA QUE É A DROGA!!!!! NÃO ÀS DROGAS!


Não sei a vericidade desta carta, o que sei é que muiiiiiiiiiiiiiiiitooooooooooosssssssssssss adolescente, jovens e até adultos estão nessa
grande ilusão!!!!
Vale a pena ler e refletir!
Se você for uma pessoa responsável, repasse.
Eis aqui um testemunho autêntico.

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no
momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga escrever esta carta que será
endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja
tarde demais:

Eu era uma jovem 'sarada', criada em uma excelente
família de classe média alta Florianópolis. Meu pai é
Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e procurou
sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem e melhor,inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.

Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e
manequim para a Agência Kasting e fui até o final do
concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo.

Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a
atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de
'Floripa', Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.

Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.

Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 2004. Fui com uma turma de amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau.
Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais
apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no 'Bude', famoso barzinho na Rua XV.

À noite fomos ao 'PROEB' e no 'Pavilhão Galego' tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco.
Aquela movimentação de gente era trimaneira''.

Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava
escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha
ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia e OKTOBER,
tomei o meu primeiro porre de CHOPP.

Que sensação legal curti a noite inteira 'doidona', beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os 'meganha', porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os otários' não percebiam.

Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase
em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros.. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase 'vomitei as tripas', mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram um ap' no mesmo prédio. Nem
imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30 h da manhã fomos ao 'ap' dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado'Cigarro de Maconha', que me ofereceram.

No começo resisti, mas chamaram a gente de 'Catarina
careta', mexeram com nossos brios e acabamos
experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de
baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora
experimentei novamente.
O garoto mais velho da turma o 'Marcos', fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me,mas não tive coragem naquele dia.
Retornamos a 'Floripa' mas percebi que alguma coisa
tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas
experiências, e não demorou muito para eu novamente
deparar-me com meu assassino 'DRUGS'.
Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.

Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com
esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um
monte de porcaria.

Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com
sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não
compartilhávamos a seringa e sim, o sangue que cada
um cedia para diluir o pó.

No início a minha mesada cobria os meus custos com as
malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a 'branca' a R$ 10,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 20,00 a boa, e eu precisava no minimo 5 doses diárias.

Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus
'novos amigos'. Às vezes a gente conseguia o 'extasy', dançávamos nos 'Points' a noite inteira e depois... farra!

O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais
perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles
não tinham nada a ver com a minha vida...

Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou
trocar por drogas....Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem.
Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando.
Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação.
Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o quadro.
Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas
logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 2007 a minha sentença de morte foi
decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS,
não sei se me picando, ou através de relações sexuais
muitas vezes sem camisinha.

Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os
homens pagavam mais para transar sem camisinha.

Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço,
foram acabando, família,amigos,pais, religião, Deus, até
Deus, tudo me parecia ridículo.

Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou
deixar de amá-los.

Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a
joguei pelo ralo. Estou internada, com 24 kg, horrível,
não quero receber visitas porque não podem me ver assim,
não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração
peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca...
Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas
percebo que é tarde demais pra mim.

OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital
Universitário de Florianópolis e a enfermeira Danelise,
que cuidava de Patrícia, veio a comunicar que Patrícia
veio a falecer 14 horas mais tarde depois que escreveram
essa carta, de parada cardíaca respiratória em
conseqüência da AIDS.

Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo
de Patrícia.

POR FAVOR AMIGOS, PEÇO-LHES ENCARECIDAMENTE QUE ENVIEM ESSA CARTA A TODOS...SE ELA CHEGOU A SUA MÃO NÃO É POR ACASO! SIGNIFICA QUE VOCÊ FOI ESCOLHIDO PARA AJUDAR ALGUÉM!!!

EULLER:"Ministro do MEC pede paciência aos professores."

QUINTA-FEIRA, 1 DE MARÇO DE 2012



Ministro do MEC pede paciência aos professores. Isso depois de 24 anos aguardando o pagamento do piso... Que República!

Leiam a notícia a seguir, publicada hoje na Agência Brasil, e em seguida, o comentário da nossa colega professora Ivete Azevedo (a qual peço autorização para tal, depois de já haver publicado, rsrs). Os nossos comentários serão feitos mais tarde, de madrugada, quando eu tiver um tempo maior para redigir o texto.

Um forte abraço a todos e força na luta!

P.S.: Hoje, durante a tarde, estive com o nosso combativo amigo FREI GILVANDER, que gravou uma entrevista comigo para a TV Comunitária de BH - TVC/BH. Claro que o tema central foi o nosso piso, rsrs. Êta novela este piso. Não sei como ficou a entrevista, pois o ambiente de estúdio me deixa um tanto quanto retraído. Mas falei o que veio à mente. E o Frei Gilvander, obviamente sempre estimulando e fazendo as intervenções necessárias. Assim que sair a produção colocaremos no blog.

Fiquem agora com a matéria do ministro Mercadante, que nos pede paciência (pena que eu não tenha lido esta notícia antes da minha entrevista), enquanto esperamos, esperamos, quem sabe por mais 24 anos...

"Novo piso: Mercadante apela para que professores e gestores busquem entendimento e evitem greve

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconheceu hoje (1º) que o reajuste de 22,2% no piso nacional do magistério é elevado e que algumas prefeituras terão dificuldade com as novas folhas de pagamento. Ele fez um apelo a professores e gestores municipais para que busquem o entendimento e evitem paralisações.

“É preciso equilíbrio, responsabilidade. Os professores têm que ajudar para que isso seja absorvido e para que não haja retrocesso”, ressaltou, ao participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência.

O novo piso foi anunciado na última segunda-feira (27) e elevou o salário dos professores de R$ 1.187 para R$ 1.451. O valor estipulado para este ano acompanha o aumento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) de 2011 para 2012, conforme determina a legislação atual.

Alguns estados e municípios alegam dificuldade financeira para pagar o valor determinado. Governadores reuniram-se ontem (28) com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e pediram a aprovação de um projeto de lei que altere o critério de correção do piso, que passaria a ser feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação.

Mercadante lembrou que, em alguns estados, 57% da folha de pagamento são destinados a pagamento de aposentados. “Não é só um problema do piso, há problemas localizados”, avaliou. Para o ministro, a qualidade da educação constitui o maior desafio histórico brasileiro e, sem incentivo financeiro, os bons profissionais não vão querer lecionar.

“Precisamos de uma solução que seja sustentável e progressiva. O que não podemos é congelar o piso”, disse. “Para este ano, a lei é esta. Já divulgamos os parâmetros e a lei é para ser cumprida”, concluiu."

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-03-01/novo-piso-mercadante-apela-para-que-professores-e-gestores-busquem-entendimento-e-evitem-greve (disponível em 01/03/2012)

Comentário da nossa colega professora Ivete Azevedo:

"O Excelentíssimo Ministro implora para que os educadores não paralisem, posto que tais paralisações podem ocasionar um retrocesso, mas o que Ele tem em mente para evitar esse retrocesso com o qual está preocupado? Além do mais, durante o período de paralisações pelo país em 2011, nenhum educador ouviu do Ministro da época pedido semelhante direcionado aos governadores para que não radicalizassem, logo procurassem o entendimento. Agora, são os educadores que terão de ter bom senso.?! Que coisa, hein! Esperamos que, ao invés de pedir bom senso, que o Ministro parta imediatamente para uma negociação com os governos deste país. Até porque percebemos pela leitura da matéria, como ele é enfático em referir-se ao índice de aumento PARA ESTE ANO, isso quer dizer que apoia a mudança do índice, também, PARA OS PRÓXIMOS ANOS, pois noutra matéria assim como nessa, deu a entender que o índice da forma que está sendo calculado onerará as folhas de pagamento dos governos. Mas e aí, o que tem para propor sem que a LEI DO PISO seja para inglês e todos os povos verem?!"


***

Euller: "TERÇA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2012 MEC reajusta o piso dos educadores em 22,22%. Minas Gerais, fora da lei, vai pagar apenas 5%. CNTE ..."

TERÇA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2012

MEC reajusta o piso dos educadores em 22,22%. Minas Gerais, fora da lei, vai pagar apenas 5%. CNTE descobre, somente agora, que piso não é pago


Esta é uma parte da nossa tabela original, aquela do plano de carreira dos educadores de Minas, que foi destruído, já com o piso de 2012 aplicado. Sobre os valores da tabela deveriam incidir as gratificações. Um professor com curso superior (PEB III) em início de carreira (letra A) teria direito ao piso proporcional de R$ 1.295,80 mais 20% de pó de giz, totalizando R$ 1.554,96. No sistema atual, que burlou a lei do piso, este mesmo professor receberá R$ 1.320,00 de salário total. Já para os professores mais antigos, as perdas são ainda maiores. Um professor com especialização que tenha conseguido sua promoção recentemente (PEB IV A), e tendo 110% de gratificações, teria direito a um salário total de R$ 3.319,83 para um cargo completo. No atual sistema, este professor está recebendo algo entre R$ 1.500,00 e 1.700,00 para um cargo completo. Em Minas é assim: o governo faz suas leis, ao arrepio da norma federal, com a conivência do governo federal, do legislativo, do judiciário, do procurador regional da república (que república!) e a blindagem da mídia.




MEC reajusta o piso dos educadores em 22,22%. Minas Gerais, fora da lei, vai pagar apenas 5%. CNTE descobre, somente agora, que piso não é pago no país, e convoca paralisação de 3 dias. Educadores de Minas vão discutir se, e como, participarão. A não aplicação do piso é a desmoralização total dos poderes constituídos.


Com pelo menos dois meses de atraso, o MEC divulga o novo índice de reajuste do piso salarial profissional dos educadores, que em 2012 será fixado em R$ 1.451,00 para oprofissional com formação em ensino médio, pela jornada de até 40 horasde trabalho. A lei do piso (11.738) foi aprovada em 2008 pelo Congresso Nacional e sancionada no mesmo ano pelo presidente da República, mas até agora não saiu do papel. O pior exemplo de descumprimento da lei, embora não seja o único, verifica-se emMinas Gerais, onde o governo burlou a lei federal, alterando o plano de carreira dos educadores para não pagar o piso como manda a norma federal - e com isso provocando enormes prejuízos aos 400 mil profissionais da Educação.

O anúncio de que o piso terá um reajuste de 22,22%, índice bem superior ao da inflação, deveria ser motivo de grande alegria para todos os educadores do país. Mas, ao contrário disso, trata-se de mais um momento de pesadelo, de tristeza, já que os governos das três esferas - federal, estadual e municipal - não cumpriram o seu papel, burlando a lei federal, e com isso sonegando aos cidadãos brasileiros o direito ao ensino público de qualidade para todos.

A lei do piso, que consta da Carta da Magna de 1988, foi criada enquantopolítica nacional de valorização dos educadores. A compreensão de que não haverá educação de qualidade sem a devida valorização do profissional da educação levou o legislador a formular e a aprovar uma lei federal com este intuito. A lei do piso foi criada para isso, para valorizar o educador, dando início a um processo de recuperação de muitas décadas de perdas e de baixos salários.

Mas, antes mesmo que a lei entrasse em vigor, os governantes do país passam os dias e as noites conspirando contra os educadores,contra os de baixo, e contra a correta aplicação da lei do piso. Tentaram alterar o teor da lei com a ADI 4167, que desejava mudar o conceito de piso, de vencimento básico para remuneração total. O STF rejeitou esta tese e manteve o texto da lei federal:piso é vencimento básico, e não remuneração total. Apesar disso, os governantes, como é o caso de Minas Gerais, alteraram as leis estaduais, fazendo justamente aquilo que fora proibido pelo STF. Em Minas, não existe piso salarial, mas subsídio, remuneração total, que é a soma do salário inicial com as gratificações, nesta obra de engenharia da esperteza, realizada para burlar a lei e sonegar aos educadores o direito ao piso. A mesma prática foi realizada em quase todos os estados da federação.

Em 2011, educadores de 23 estados cruzaram os braços pelo pagamento do piso. Só em Minas, os trabalhadores da Educação realizaram numa heróica e prolongada greve de 112 dias. Mas,somente agora a CNTE descobriu que o país não paga o piso salarial dos educadores. Pressionada, resolveu convocar tardiamente uma greve de 3 dias, para meados de março deste ano. O alvo da greve, de acordo com as declarações do presidente da entidade, são os governos municipais e os estaduais que não pagam o piso. O governo federal não existe nessa história. Para a CUT, CNTE e Sind-UTE a Educação básica e o piso nacional são problemas regionais, que fogem à alçada do governo federal, que assiste a tudo de camarote.

Mas o texto da Carta Magna e da Lei do Piso não deixa dúvida: a política educacional - incluindo a lei do piso - é de responsabilidade compartilhada entre os entes federados. Não se pode admitir que um estado ou município não cumpra a lei - não pagando o piso, por exemplo - e o governo federal se omita de cobrar deste ente federado o seu papel constitucional. Ou os cidadãos deste estado ou município são menos brasileiros do que os outros e podem ficar sem educação de qualidade, e sem política de valorização para os trabalhadores da Educação?

Por isso, a categoria dos educadores de Minas e do Brasil devem discutir o que fazer para conquistar o direito a uma carreira decente, a um piso salarial digno, a uma real política de valorização. Pessoalmente, acho muito difícil que uma parcela expressiva da categoria dos educadores de Minas participe da paralisação de três dias convocada pela CNTE. Primeiro, porque a nossa categoria ainda não se recuperou dos desgastes emocionais e financeiros provocados pela greve de 112 dias. E a paralisação de três dias certamente provocará mais perda salarial, sem que aponte um caminho correto para a conquista do piso na carreira. A greve não está direcionada para a cobrança do governo federal, por exemplo, para que ele federalize a folha de pagamento dos educadores. A greve está voltada para cobrar dos governos estaduais e municipais a aplicação do piso. Ora, se em 112 dias não conseguimos, em função de vários fatores já analisados aqui e em outros blogs, arrancar o piso em Minas, não serão os três dias de paralisação que conseguirão sensibilizar o governo de Minas (ou o de Santa Catarina, ou de Ceará, ou do Rio Grande do Sul, ou de Goiás, ou da Bahia, etc.) a aplicar o piso corretamente.

Talvez seja mais importante, pelo menos em Minas Gerais, realizar manifestações regionais, com panfletagem e atos de protesto, organizados nas diversas regiões do estado. Isto evitaria mais cortes na folha de pagamento dos colegas educadores, e estabeleceria umdiálogo direto com a comunidadesobre a realidade da Educação no estado e no país.

Claro que não descartamos a possibilidade de uma futura greve, que é e sempre foi um dos principais instrumentos de luta dos trabalhadores. Mas, temos que aprender com a nossa prática. A próxima greve tem que ser melhor organizada, com objetivos bem definidos, estratégias de ação que consigam unir a categoria e deem ampla repercussão, sem o desgaste de uma greve prolongada. Considero que este seja um instrumento que devemos lançar mão num outro momento, e não agora, quando ainda estamos nos recuperando da greve anterior. Nosso momento atual, além dos protestos regionais e do trabalho de base nas escolas - e do essencial diálogo horizontal nas redes sociais pela Internet - deve concentrar força também numa cobrança judicial. Não se pode admitir que a Justiça, nas diversas instâncias, não seja provocada a se manifestar acerca do descumprimento da lei federal pelo governo de Minas e demais governos do país - inclusive o federal.

Seria importante que os colegas discutissem nas escolas essa realidade que estamos vivendo, do reajuste do piso que não será pago em Minas, do nosso piso burlado, da nossa carreira destruída, e sobre quais seriam as melhores formas de manifestação e luta para conquistar nossos direitos. Ouvir as bases deveria ser uma preocupação permanente das lideranças e dos dirigentes sindicais. Vamos fazer essa consulta e construir este diálogo horizontal para sabermos se vamos participar da paralisação de três dias, ou se faremos outras formas de manifestação em todas as regiões de Minas. Vou obedecer ao que a base da categoria determinar.

Ao mesmo tempo, devemos mostrar para a comunidade como o governo do estado burlou a lei do piso, com o claro exemplo do reajuste de 22% que não será pago para os educadores de Minas. Devemos também iniciar uma campanha pela Internet, de pressão sobre os parlamentares federais, os ministros do STF, o MPF, o MEC, a AGU e a presidente Dilma, dizendo-lhes que o não cumprimento da lei do piso depõe contra a democracia no Brasil; é a negação do Estado de Direito no país; é a desmoralização dos poderes constituídos. E que estes poderes, na esfera federal, precisam cobrar dos demais entes federados o cumprimento da lei. Ou então que federalizem a educação básica e retirem das mãos dos estados e municípios esta atribuição.

O que está em jogo não é somente o fato de que este ou aquele estado ou município não estejam pagando o piso e descumprindo a lei federal. Isso por si só já deveria ter mobilizado a justiça, o legislativo e o MP contra os governantes que agem ao arrepio da lei. O que está em jogo de forma mais contundente é o fato de que o não pagamento do piso corretamente na carreira dos educadores representa o sucateamento da Educação pública básica, e a sonegação, aos cidadãos brasileiros, especialmente aos de baixa renda, do direito constitucional ao ensino público e de qualidade para todos.

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

EULLER:"Precisamos fortalecer uma política sindical autônoma, de luta, de classe e pela base."

SEGUNDA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2012

Precisamos fortalecer uma política sindical autônoma, de luta, de classe e pela base


Este é o mapa da política nacional para a valorização dos profissionais da Educação básica: o piso salarial dos profissionais do magistério é reajustado nacionalmente em 22,22%, mas emMinas Gerais, um outro território, a realidade é diferente. Os educadores receberão um reajuste de apenas 5% em abril de 2012.

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Precisamos fortalecer uma política sindical autônoma, de luta, de classe e pela base

Nos últimos meses, a questão do sindicato tem estado em evidência na nossa categoria. Talvez porque a categoria tenha, de um lado, lutado bravamente por seus direitos; e de outro, apesar disso, tenha sofrido muitas perdas impostas pelos governos de Minas, atual e anterior. Fica evidenciado que há falhas na condução da luta da categoria, representada pelo Sind-UTE.

Inicialmente, quero deixar claro que, apesar de respeitar as diversas opiniões, não sou partidário da desfiliação do sind-UTE, por entender que vivemos um momento delicado, de certa forma decisivo, para recuperar a nossa unidade e conquistar os nossos direitos, especialmente o piso e a carreira.

Neste processo de luta contra o governo de Minas, que destruiu nossa carreira, e que deveria ser também contra o governo federal, que se omitiu covardemente, percebemos que há muitos elementos conjunturais envolvidos, que contribuem com a dramática realidade que vivemos. O governo de Minas, na gestão do faraó e do seu afilhado, tem apostado e investido na divisão da categoria. Fez isso logo na primeira reforma em 2003, quando retirou direitos dos novatos. E continuou com essa política deliberada de dividir para governar. Com o subsídio aconteceu a mesma coisa: o governo montou uma armadilha para impedir que muitos deixassem o subsídio, enquanto castigou aqueles que optaram pelo vencimento básico, que é o sistema original do nosso plano de carreira, agora destruído. A mais recente prática voltada para nos dividir ocorreu com o advento da Resolução 2.018, quando o governo simula uma suposta igualdade funcional entre efetivos e efetivados na escolha das turmas.

Mas, todos esses elementos teriam surtido um efeito bem menor ou quase insignificante se a categoria estivesse unida em torno de uma compreensão comum do que realmente é importante para todos. E aí entra o papel do sindicato. Teoricamente falando, o sindicato somos todos nós. Na prática, contudo, a realidade é outra. Dada à cultura disseminada ao longo dos anos de que a direção é quem faz e acontece, cabendo à base respaldar e esperar, a categoria ficou à mercê dos ataques do governo.

A direção sindical, nas mãos de uma única corrente política, ligada ao projeto de poder do governo federal, não conseguiu organizar e unir a categoria para enfrentar os ataques do governo - e não apenas do atual. Houve falhas na comunicação com a categoria e com a comunidade, bem como, subestimou-se a área jurídica, e superestimou-se a ação junto ao legislativo, através de alguns deputados. O dado mais relevante da nossa luta, que foram as duas grandes greves de 2010 e 2011, realizou-se em meio a este contexto, de uma direção com grandes dificuldades de comunicação e de defesa da categoria na área jurídica, e do apoio isolado de alguns deputados.

Outros elementos de conjuntura e até estruturais - como o papel pró-governo da justiça, da mídia, do legislativo, e do MP de Minas - não podem ser desconsiderados. Mas mesmo estes fatores poderiam ter sido atenuados se a categoria estivesse unida pela base, se houvesse uma comunicação mais ágil e eficiente, e uma assistência jurídica adequada.

Ainda que formalmente a direção sindical tenha feito a defesa do piso e da carreira dos educadores de Minas, na prática esta defesa mostrou-se fragilizada em função de algumas conveniências políticas do grupo que dirige o sindicato. Por exemplo: na questão do valor do piso, era conveniente para a direção, ligada à CNTE, defender o valor proposto por esta entidade, ao invés do valor do MEC. Estava claro que o governo exploraria esse fato, como mencionamos aqui desde o primeiro momento. Mas a direção insistiu, por teimosia, em manter a defesa da proposta do valor do piso mais elevado, que deveria ser cobrada em Brasília, do ministro do MEC, e não do governo de Minas. Pelo menos naquele momento, em 2011.

Somente mais tarde a direção sindical mudou a proposta para o piso do MEC, mas aí o governo de Minas já havia divulgado na mídia que a nossa proposta não existia oficialmente, de acordo com o piso do MEC. As negociações com o governo, após a greve de 112 dias, revelaram-se um grande fiasco. Nenhum registro formal das discussões nas muitas reuniões, facilitando o jogo de empurra do governo, e desarmando a categoria para uma reação. As reuniões acontecendo, enquanto a categoria permanecia sem salário, sofrendo grande pressão.

O resultado é aquele que conhecemos: o governo enrolou o quanto pode, até apresentar as alterações no subsídio, que nada tem a ver com o nosso piso na carreira. A categoria desgastada, sem dinheiro para sobrevivência, não teve força para impedir que cinco dezenas de picaretas na assembleia homologativa destruíssem a carreira dos profissionais da Educação de Minas, burlando a lei federal, que determinara a aplicação do piso na carreira.

Diante da derrota que sofremos, esperava-se que a direção sindical procurasse estabelecer um diálogo com a categoria, com a base, com as lideranças regionais, e de forma segura e democrática, ajudasse a construir ou a reconstruir a unidade da categoria para novos embates. Naquela altura, a categoria era castigada, mas não responsabilizava isoladamente a direção pelas derrotas sofridas. O maior culpado fora o governo de Minas, dizíamos aqui, enquanto buscávamos levantar o moral da nossa combativa turma, bastante combalida pelo desgaste do longo e prolongado embate contra o governo.

De uma certa forma, lideranças do NDG deram a deixa para este novo momento, iniciando um processo de discussão sobre os rumos da nossa luta, do sindicato, e a necessidade de se realizar um trabalho pela base, fazendo as críticas que cada um julgou necessário fazer. Mas, para a surpresa geral, a direção sindical tirou umacarta na manga, com uma suposta solução: o congresso em Araxá. Sem qualquer consulta prévia às lideranças do NDG, de BH e do Interior, e demais combatentes da categoria, o tema foi apresentado em reunião do comando de greve em dezembro - numa reunião, diga-se, bem esvaziada e na qual o grupo Articulação se preparou para fazer aprovar o seu novo plano. Até mesmo uma reunião do grupo fora realizada na sequência da reunião do comando, com a presença de dirigente da CUT, que lá aparecera para falar durante longo tempo.

Fiz esse breve histórico para mostrar o quanto as questões da nossa categoria acabam sendo conduzidas por interesses do grupo que há 30 anos monopoliza a direção do sindicato. Uma coisa é se construir uma decisão por consenso ou mesmo através de um processo reconhecidamente democrático, quando a parte vencida reconhece a opção feita pela maioria, e aceita encaminhar as decisões tomadas. Outra coisa, bem diferente, é o método burocrático de gestão, com aparência de democrático. É o que temos assistido no sindicato, em várias assembleias, nas reuniões de conselhos de delegados (não em todas, obviamente) e especialmente nos congressos. Realizados sem uma rica discussão, a força da máquina sindical pesa em favor da direção, que tem contatos com as subsedes, que negocia se libera ou não algum recurso pendente, etc. Seja com governo, com partido, ou com sindicato, a máquina de poder, quando usada de forma burocratizada, resulta sempre em práticas muito semelhantes.

Para mim está claro que o sindicato precisa passar por um processo de mudança na sua direção e na sua concepção sindical - de democracia, de liderança, de organização, etc. Mais uma gestão com o grupo Articulação à frente do Sind-UTE pode resultar na morte do sindicato, de forma definitiva. Não é o governo quem vai destruir o sindicato, mas a própria concepção sindical, de aparelho dominado por uma única corrente, que exclui lideranças do movimento, que não tem autonomia para criticar o governo federal (ou o estadual, caso o PT ganhe o governo), quando necessário, e que não consegue organizar a unidade da categoria para enfrentar o governo em todos os níveis.

Mesmo diante de todo esse quadro, o NDG da grande BH, em reunião, decidiu participar do congresso de Araxá. Confesso-lhes que fui contra, mas aceitei os argumentos da maioria, de que era importante participar. Uma parcela majoritária das lideranças do NDG presentes às reuniões (as quais relatei aqui no blog) defendia que o estatuto do sindicato fosse alterado, para que a proporcionalidade na direção fosse implantada. Significa que numa eleição sindical, havendo mais de uma chapa concorrente, os seus membros estariam representados na direção, na proporção dos votos alcançados. O grupo Articulação foi contra e conseguiu que a maioria do congresso de Araxá mantivesse a forma atual; ou seja: a chapa que tiver maioria simples dos votos indicará todos os cargos da direção, excluindo as outras correntes ou lideranças do movimento.

O argumento central trabalhado pela Articulação foi o de que o governo poderia lançar uma chapa e com isso teria algum percentual de participação na direção. Claro que este argumento tem também o efeito contrário, pois o mesmo governo poderá, teoricamente, obter a maioria simples dos votos e ficar com toda a direção. Numa proporcionalidade, teoricamnente falando, ele ficaria em minoria, se não obtivesse mais que 50% dos votos. Logo, a proposta da Articulação é boa para o governo e muito boa para a Articulação, que domina a máquina sindical e tem todas as condições de atingir a maioria dos votos. A única força capaz de concorrer com a direção sindical em termos de máquina é o governo, já que o NDG, por exemplo, não tem máquina, não tem dinheiro, não tem servidores com disponibilidade de tempo para visitar as subsedes, etc.

Apesar dessa realidade, eu concordo com o Rômulo, com a Marly, com o João Paulo e com outras lideranças do nosso movimento: não é hora, ainda, de se falar em desfiliação do sind-UTE. Temos sim que discutir as melhores propostas para unir a nossa categoria pela base, e corrigir algumas falhas elementares cometidas pela direção sindical. Uma delas, na área jurídica. Não ficou claro, ainda, para a categoria, qual é a estratégia do sindicato para cobrar na Justiça o nosso piso na carreira, entre outras demandas. Do que eu vi e ouvi no congresso, no pouco tempo dedicado a este tema, não gostei, como já relatei aqui. Na ânsia de monopolizar todas as decisões, a atual direção acaba sendo responsabilizada por tudo mesmo, pois não consegue partilhar o poder decisório. Quando o NDG falou em criar uma comissão de acompanhamento jurídico, formada por pessoas da base da categoria, a direção interpretou como se quiséssemos destituí-la. Queríamos apenas democratizar.

É preciso retomar o trabalho de base, como sugeriu o Rômulo, a Marly, a Liliane, entre outros colegas. Talvez seja o caso também de fortalecer algumas subsedes, onde haja lideranças com disposição e com o compromisso de realizar um diálogo horizontal com a base da categoria. O objetivo central é conquistar a unidade da categoria para enfrentar os governos e conquistar o piso e a carreira, entre outras demandas. A nossa categoria tem um número muito grande de lideranças, e esta realidade deve se expressar de forma coletiva, sem desprezar, obviamente, as contribuições pessoais de cada colega. Durante as reuniões do NDG da Grande BH discutimos que é preciso construir uma direção coletiva, uma liderança coletiva, procurando superar o culto à personalidade.

Espero que essa discussão, sobre os rumos do nosso movimento, aconteça em todas as escolas de Minas Gerais. E que ela seja compartilhada nas redes sociais, nos blogs, no Facebook, etc., que se tornaram os mecanismos mais ágeis e independentes de comunicação horizontal entre os de baixo. Precisamos fortalecer a nossa unidade pela base e colocar o sindicato que nos representa nos trilhos, ou seja, na defesa intransigente dos nossos interesses de classe, do nosso piso na carreira, e da autonomia em relação aos partidos e aos governos.

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

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Nossos erros na cozinha: o perigo de comida contaminada!



Recebi este e-mail e achei importantíssimo!
Vanda
Para DONAS e DONOS de casa e respectivas secretárias :
Oito Erros na Cozinha
1° erro:
Lavar as carnes debaixo da torneira.
A) você perde nutrientes. A carne fica esbranquiçada.
B) a contaminação que existe vai aumentar, porque aumenta
a quantidade de água e as bactérias vão penetrar
mais ainda.
A única carne que se lava é o peixe e só
para tirar escamas e a barrigada.
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2° erro:
Colocar detergente direto na esponja,
o que leva ao exagero.

O detergente nunca deve ser colocado direto na esponja.
Vai ser muito difícil enxaguar todo esse detergente.
O resto de detergente que fica junto com os alimentos pode
no futuro dar um problema para a sua saúde.
Para limpar sem exagero, você precisa apenas de oito (8) gotas
de detergente em um litro de água.
==========================================
3° erro:
Usar tábua de carne de madeira.

Na tábua de madeira as bactérias ficam te aplaudindo!
Tábua tem que ser de plástico ou vidro.
==============================
4° erro:
Sobre guardar comida quente na geladeira.

Este é um dos um dos mitos mais difundidos entre as donas de casa...
Não há erro em guardar comida quente na geladeira.
O único problema é que vai aumentar um pouquinho o consumo de energia,
mas não vai estragar a geladeira de modo algum. Porém...
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5° erro:
Guardar comida quente na geladeira com
o recipiente tampado.

O ar frio vai bater na tampa.
Vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar!
Então, coloque tudo destampado.
Depois de duas horas você pode fechar.
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6° erro:
Furar a lata de leite condensado e utilizá-la
várias vezes.

As pessoas pegam a lata de leite condensado
e fazem dois buraquinhos, um de cada lado.
Sai leite condensado por um lado mas, pelo outro, entra uma porção
de bactérias.
Abra a lata inteira e passe o leite condensado para um recipiente
que pode ser de plástico ou de vidro.
Sirva sempre com uma colher; depois tampe e guarde na geladeira.
=======================================
7° erro:
Ignorar as formigas.

Quando se fala em doce, a gente não pode esquecer as formigas.
Você provavelmente não se importaria se encontrasse
uma formiguinha em cima do seu bolo, não é?
Doutor Bactéria:
E se fosse uma barata?
Marina Scherb, de 12 anos: Aí eu não como.
Doutor Bactéria: Se a gente pegar uma barata, matar essa barata,
deixar no meio da cozinha, no dia seguinte, cadê a barata?
Marina: Sumiu.
Doutor Bactéria: Quem levou?
Marina: As formigas...
Doutor Bactéria: A mesma que estava em cima do bolo?
Marina: É, né?...
Doutor Bactéria: As formigas são consideradas até
maiores agentes transmissores de bactérias do que a própria barata.
Doce com formiga só pode ter um destino: a lata de lixo.
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8° erro:
Soprar velinhas do bolo de aniversário.
Este é um péssimo mau hábito.
Testes comprovam que o bolo fica contaminado por bactérias de saliva.
Essas bactérias produzem uma toxina que podem ocasionar aquelas
intoxicações dom 23 horas de vomito. Evite deixar o bolo fora da geladeira.
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Combater velhos hábitos é preciso

Desde criança, aprendemos a colocar ovos na porta da geladeira,
até porque os eletrodomésticos vêm de fábrica
programados com essa função.
No entanto, é um erro dos mais graves,
porque o balanço da porta
e a pouca refrigeração favorecem a
deterioração do produto
e o ovo vira uma estufa para a criação
das terríveis salmonelas,
bactérias responsáveis por boa parte das
intoxicações alimentares.

O professor Roberto Figueiredo, bioquímico especializado
no combate às bactérias,
conhecido nacionalmente como Dr. Bactéria,
,
Dr. Bactéria mostra dados preocupantes.
Em todo o mundo, 1,5 milhão de crianças
menores de cinco anos adoecem de diarréia por ano,
o que gera três milhões de mortes,
das quais 70% são causadas por manipulação
errada de alimentos.
“Isso demonstra total ignorância frente às bactérias novas”.

O bioquímico condena hábitos diários das donas-de-casa,
como=arear panela
(não se deve lustrá-la por dentro, para não soltar a substância química),
=armazenar o frasco de vinagre fora da geladeira,
=usar lixeirinha de pia,
=usar pregadores de roupa para fechar saquinhos
de alimentos,
=guardar pedaços de legumes ou de frutas na
porta da geladeira
e =guardar cola na geladeira -
Para se ver livre das bactérias,
os cuidados com a pia devem ser redobrados.
A esponja de lavar louças deve ser lavada e
desinfetada diariamente e trocada semanalmente.
Professor Roberto apresenta verdadeiros desafios para o
senso comum.
Segundo ele, deve-se consumir leite pasteurizado sempre,
mas o líquido jamais deve ser fervido em casa.
O produto deve ser aquecido a 80 graus C no máximo
(cerca de quatro minutos)
para que as propriedades nutricionais sejam mantidas.
Outra “esquisitice” apresentada é com relação à forma
de armazenar os alimentos recém-preparados.

Sabe aquele gesto gentil da mamãe em guardar o
pratinho do filho no forno?
Dr. Bactéria diz que isso é oferecer um
prato de veneno.
As pessoas passam mal porque comem
comida contaminada, não estragada.
O risco é ainda maior porque o alimento não
apresenta sinais de contaminação
e as pessoas comem mesmo".

Ele explicou que os alimentos perecíveis devem
ser mantidos fora da geladeira por no máximo duas horas.
Se ainda estiverem quentes, devem ser levados
destampados para refrigeração para que o ar frio circule.
“Depois, podem ser tampados normalmente”.
Enfim, são muitos cuidados que devemos tomar.
Alguns são quase impraticáveis, outro são mais fáceis.

Ponto para:
- quem conseguir não colocar meio tomate, meia cebola,
na porta da geladeira.
- quem não lava frutas e verduras quando chega
da feira e sim duas horas depois de refrigeradas.
E mil pontos para quem não oferece mel para
crianças com menos de um ano.
Mel?
Todo cuidado é pouco com esse rico alimento,
pois 8% da produção de mel é contaminada
por uma bactéria chamada clostridium botulino.
Os seres humanos desenvolvem anticorpos
de defesa contra os microorganismos,
mas somente após um ano de idade.
“Muitas crianças morrem de causas não explicadas
e alguns desses óbitos podem ser atribuídos ao mel”.

Uma das críticas mais severas feitas pelo professor Roberto
foi com relação a experimentar e soprar a
comida dos bebês
– que muita gente desavisada faz –
e soprar velinhas de bolo de aniversário.
“O aniversariante sopra e depois a mamãe
oferece um pratinho de bactérias para os convidados.
Aconselho a adoção daqueles bolos gelados,
embrulhados em papel alumínio”.

As festas são ocasiões ideais para a proliferação de
bactérias,
porque os alimentos ficam expostos por tempo acima do
considerado ideal.
O bioquímico cita a maionese como uma das vilãs
das intoxicações
alimentares,
principalmente as (maioneses) caseiras.
“O perigo é maior para os donos das festas,
que só têm tempo de comer os quitutes no dia seguinte.
E ainda acham que é gostoso”.
Salmonela

Salmonelose é uma infecção causada pela bactéria
chamada salmonela,
que se desenvolve principalmente em alimentos crus.
O risco de contraí-la em maionese caseira, portanto,
é latente.
A maioria das pessoas infectadas por salmonela
desenvolve diarréia,
febre e cólica abdominal entre 12 e 72 horas
depois da infecção.
Salmonelose geralmente dura entre quatro e
sete dias,
sendo que a maioria das pessoas se recupera
sem necessidade de tratamento.

Porém, em algumas pessoas, a diarréia pode
ser tão forte
que o paciente precisa ser hospitalizado.
A infecção por salmonela pode se espalhar dos
intestinos para a corrente sanguínea,
e daí para outras partes do corpo,
podendo ser fatal caso a pessoa não seja tratada
rapidamente com antibióticos.
Idosos, crianças e aqueles com sistema imunológico
enfraquecido
têm mais probabilidade de desenvolverem casos
graves de salmonelose.
Achou importante?
REPASSE