sábado, 13 de agosto de 2011
EULLER:..."em greve, até que o piso seja pago."
sábado, 13 de agosto de 2011
Analisando, comentando, conspirando... mas em greve, até que o piso seja pago
No momento em que os estudantes chilenos dão ao mundo uma aula púbica de luta e de resistência, achamos justo lembrar a memória do cantor, professor e revolucionário Victor Jara, que foi preso, torturado e executado pela ditadura militar do criminoso comum Pinochet - que, traiçoeiramente, a serviço do grande capital e do latifúndio e do imperialismo norteamericano, golpeou o governo legítimo, popular e democrático do "companheiro presidente" Salvador Allende, em 1973. A canção acima, Venceremos, é também uma homenagem a todos os que lutam, incluindo os nossos valentes educadores de Minas e do Brasil.
Estudantes de Alfenas dão o exemplo de consciência e cidadania. Retirado do Blog Minas Acontece.
Analisando, comentando, conspirando... mas em greve, até que o piso seja pago
Nosso post de hoje estará voltado para a análise e comentário dos acontecimentos destes últimos dias. No geral, acho que estamos indo bem, resistindo com muita garra, coragem e determinação.
O povo mineiro e brasileiro pode se orgulhar dos educadores que estão em greve aqui em Minas Gerais. São 65 dias incansáveis de resistência, numa luta que certamente já faz parte da nossa história.
Se considerarmos a herança maldita dos muitos governos mineiros, que trataram com descaso e castigo aos educadores e à Educação, especialmente na gestão do faraó e do seu afilhado, podemos dizer que a categoria dos educadores, através dos que estão em greve, recupera com dignidade a autoestima e a importância que atribuem aos verdadeiros educadores.
Numa passagem rápida pelos fatos, vemos que temos atuado em muitas frentes. Este espaço conseguiu divulgar, pela generosidade dos que aqui visitam, uma síntese da movimentação ocorrida de norte a sul de Minas.
Pudemos registrar a "carroçada" organizada pelos valentes colegas de Venda Nova, uma turma muito combativa, muito atuante. Registramos também através de foto e fatos trazidos aqui, acerca do apoio à nossa greve por parte de um grupo de alunos, em número três vezes maior do que um outro ato que a imprensa tentou inutilmente capitalizar como sendo contrária ao nosso movimento.
Em várias cidades recebemos notícia do fiasco que tem sido a tentativa de contratação dos tais professores-tampão, nessa condenável prática de uma secretaria que, a cada dia que passa merece menos o título de Educação, e mais o de carrasco de educadores.
O esquema tampão do governo não tem funcionado por vários motivos: em alguns lugares não aparece candidato; em outros, nossos combativos/as colegas vão até a escola e convencem os candidatos a desistirem; e ainda há os casos onde os próprios alunos se recusam a aceitar essa improvisação absurda, envolvendo pessoas não habilitadas para brincar de lecionar com os nossos alunos. Um desrespeito total, com o dinheiro público, que será jogado fora com esse esquema-tampão; com os educadores de verdade, com os alunos e com os pais de alunos. Não merecemos isso.
Quero registrar aqui também dois dados, em regiões de um extremo a outro de Minas. Na região de Carangola, Zona da Mata e terra do nosso bravo Sebastião de Oliveira, onde cresce o apoio à greve nas cidades da região (Divino, Espera Feliz, Caparaó, Caiana, Faria Lemos, Fervedouro e Tombos). Em algumas dessas cidades, a confirmar a adesão dos colegas, mas já assegurada a participação de quase todos os "elos da corrente", no sábio dizer da nossa combativa colega Educadora Mineira.
Num outro quase extremo, no Vale do Jequitinhonha, recebemos um comentário de uma colega valente, que viajou 15 horas para participar da nossa última assembleia, e a quem eu tive o prazer de conhecer durante a passeata. E depois de mais 15 horas de volta para casa, ela escreveu dizendo: "... querido colega nós de Santo Antônio do Jacinto, Vale do Jequitinhonha te saudamos e reiteramos o compromisso de ficarmos firmes nessa batalha porque Deus tem visto nossas lutas e algo me diz que ela está chegando ao fim."
E por toda parte é isso que temos encontrado: gente muito determinada, disposta a levar essa luta até o final, pois estão (estamos) todos conscientes de que lutamos por um direito constitucional, uma lei aprovada e reafirmada pelo STF, e que o governo de Minas vergonhosamente vem sonegando este direito aos educadores.
Ficou claro, pelas dezenas de manifestações espontâneas aqui neste blog, oriundas das mais diferentes regiões de Minas, que há um pensamento comum: não queremos ajustes no subsídio, queremos o nosso piso. E aqui eu falo por mim: pode ser até o piso proporcional do MEC, mas que seja como manda a lei, implantado no vencimento básico, obedecendo a nossa tabela salarial (com 22% de reajuste entre os níveis e 3%de progressão), e mais as gratificações conquistadas ao longo da carreira.
Há também o terço de tempo extraclasse, que o governo deveria implantar, ou, no mínimo, provisoriamente, até que faça a mudança formal no plano de carreira, deveria pagar as horas excedentes que estamos exercendo na jornada de 24 horas. Vou republicar depois a tabela correta com estes dados: o piso proporcional do MEC e o terço de tempo extraclasse, para que novamente nossos colegas possam analisar aquilo a que temos direito, no mínimo.
Há de se registrar também a reunião dos representantes dos movimentos sociais e sindicais em apoio à nossa greve, que aconteceu no sindieletro. Esse movimento é importante e deve ser reforçado, já que a nossa greve tornou-se a grande referência de resistência contra os ataques do governo do afilhado. É muito importante construir essa unidade na luta de todos estes e outros movimentos, tanto em apoio à nossa greve, como também para futuras lutas por direitos e pelos interesses comuns dos de baixo. Que prevaleça diversidade e o respeito mútuo.
A reunião em Brasília também foi importante, mas não trouxe, ainda, elementos concretos voltados para cobrar dos governos a aplicação da lei do piso. Por enquanto prevalecem a proposta de uma mesa de negociação a ser construída, de medidas de retenção de verbas federais, etc, tudo ainda no plano de propostas e estudos a serem desenvolvidos.
Pessoalmente, acho pouco provável que qualquer uma destas propostas seja levada adiante no curto prazo. Há muitos interesses políticos e financeiros envolvidos nessa história, inclusive da parte do governo federal, que até agora não se dispôs a abrir os cofres e pressionar os governos estaduais e municipais a pagarem o piso.
A direção sindical apresentou as considerações que vem defendendo aqui, nos fóruns do sindicato. Agiu corretamente. Mas, ao que parece não trouxe do encontro com o MEC uma contrapartida formal - uma declaração textual registrada em ata, um documento, uma resolução, enfim - que servisse de base documental para apresentar na justiça contra o governo de Minas. Foram feitas declarações, de parte a parte, o que, em termos jurídicos, têm pouco valor, já que o que pesa é o rigor textual e interpretativo da lei. Claro, fora deste âmbito a mobilização popular, ou seja, a força da nossa greve é que dará o tom do avanço ou retrocesso nas negociações com o governo.
Infelizmente o ministro do MEC não participou da reunião, demonstrando o descaso com o qual vem tratando as questões afeitas ao ensino básico, notadamente às políticas de valorização dos educadores. Como tenho dito aqui, trata-se de um ministro falastrão, mas sem compromisso com a nossa causa.
Em suma, temos que recarregar as nossas energias nesse final de semana e nos preparar para a assembleia do dia 16, quando estão previstos os seguintes acontecimentos: às 10h, reunião do sindicato com o governo no Ministério Público; às 13h, reunião do comando estadual de greve; e às 15h, a assembleia geral da categoria, que seguramente decidirá pela manutenção da greve, caso o governo não apresente a tabela implantada do pagamento do piso nos nossos vencimentos básicos.
Se a greve permanecer por um tempo maior, tenho como proposta que organizemos em nossas cidades um grande momento de confraternização com a comunidade, com barraquinhas e exposição de fotos e vídeos e falações, e danças e artes em geral, para um envolvimento maior da comunidade, e para arrecadar fundos para a nossa greve e para a sobrevivência dos colegas com maior necessidade.
Os educadores estão acostumados a organizar festas juninas e outras para levantar renda e cobrir aquilo que o estado deixa de investir na educação. Podemos organizar grandes atividades culturais para divulgar a nossa luta, pedir apoio e arrecadar fundos para o nosso movimento.
Por agora é isso. Estamos firmes na luta e devemos permanecer em contato e com a mesma disposição demonstrada nos últimos 65 dias. Sem o piso implantado no nosso vencimento básico mais as gratificações não voltamos para a escola.
Um forte abraço e força na luta! Até a vitória!
***
P.S. Não poderia deixar também de registrar a intensa atividade realizada por dezenas de educadores através da Internet, que complementa o trabalho de corpo a corpo dos combatentes da educação. Uma combinação explosiva, que o governo não vai aguentar por muito tempo.
P.S.2. Quero registrar aqui o meu abraço fraterno à combativa amiga educadora Graça Aguiar, do Rio de Janeiro, onde os trabalhadores da Educação realizaram uma corajosa greve de mais de 60 dias pelo reajuste salarial. Infelizmente a categoria em assembleia acabou aceitando um reajuste muito aquém do que mereciam os educadores. A nossa colega Graça votou contra, mas teve que acatar a decisão da maioria. Apesar disso, a luta continua, e agora a colega poderá se dedicar, na medida do possível, aos embates nacionais pela federalização da folha de pagamento e por um plano de carreira nacional dos educadores. A combativa Graça Aguiar é coordenadora do blog S.O.S. Educação Pública, que pode ser visitado aqui.
Na mensagem que nos deixou, respondendo ao nosso comentário, a companheira Graça Aguiar disse:
"A greve aqui no Rio acabou, mas continuo em greve junto com vocês, pois essa não é uma luta regional é nacional, e a vitória dos companheiros de Minas, será também a minha vitória porque pertencemos à mesma categoria e lutamos contra os mesmos inimigos."
P.S.3 - Como escrevo de madrugada às vezes esqueço coisas importantes - não sei o que tem a ver o horário da escrita, mas vá lá, foi o pretexto que encontrei, rsrs. Fato é que, deixei de registrar um importante acontecimento no dia de ontem: a panfletagem realizada na BR-381, na ponte metálica sobre o Rio das Velhas, entre Sabará e BH. O evento foi muito importante, sensibilizando a todos os motoristas que por lá passaram. Digno de registro também as manifestações realizadas em algumas SREs. É isso aí, nosso embate não dá trégua e acontece em muitas frentes ao mesmo tempo. Uma verdadeira guerrilha urbana sem armas, ou com outras armas, quando atacamos o inimigo por todos os lados. Afinal, somos centenas de milhares, lutando contra uma máquina poderosíssima. Venceremos!
***
Postado por Blog do Euler às 01:24 31 co
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
EULLER:"Por que o governo de Minas não joga limpo com os educadores?"
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Por que o governo de Minas não joga limpo com os educadores?
Por que o governo de Minas não joga limpo com os educadores?
Confesso aos meu combativos guerreiros e guerreiras que acabo de acordar (são 2h da madrugada), pois havia me deitado por volta de 23h 15m para um rápido cochilo, mas acabei passando da hora. Meu normal é dormir depois das 3h, mas tudo bem. Lembro-me que a última coisa que pensei antes de dormir foi no título deste post: por que o governo não joga limpo com os educadores?
Mas, antes de entrar nesse tema, quero aqui dedicar algumas poucas palavras aos combativos e combativas guerreiros e guerreiras educadores da cidade de João Monlevade. Recebi um comentário dando conta de que vocês votaram pelo fim da greve na rede municipal e que aparentemente não houve conquistas.
Quero responder a este comentário dizendo que a luta de vocês, corajosa, exemplar, já é uma conquista. Não é lugar comum dizer que às vezes perdemos uma batalha, mas não a guerra. Nem sempre, numa batalha, conseguimos arrancar aquilo que é o mais justo. Muitos fatores podem contribuir para um momentâneo recuo.
Mas, vocês que estavam em greve, têm motivos de sobra para se orgulharem de terem lutado bravamente, de terem passado por todo tipo de sacrifício e resistido por mais de dois meses. Não é pouca coisa e não é coisa para qualquer um, não. É coisa para valentes, para quem tem dignidade, para quem aprendeu as melhores lições de humanismo, de cidadania, de bravura. Acima de tudo: é coisa para quem aprendeu a respeitar a si próprio.
Não tenham a menor vergonha ante a seus alunos ou à comunidade. Quem precisa se envergonhar é o governo (são os governos), que fazem pouco caso da Educação e dos educadores, e dos de baixo em geral, enquanto se refestelam na companhia da elites dominantes e exploradoras.
Devemos ter orgulho de ter travado o bom combate - e vocês têm razão para isso. Se não conseguiram hoje arrancar as conquistas a que têm direito legal ou legítimo, não tenham dúvida que amanhã vocês reunirão novas forças, pois aprenderam com a experiência que tiveram a conhecer os pontos fracos dos algozes - e até mesmo as nossas falhas. E antes que o governo assuste, vocês se erguerão novamente, de punho cerrado e prontos para arrancarem na luta todos os direitos a que fazem jus.
Procurem descansar agora um pouco, mantenham-se em contato entre os que lutaram, compartilhem sua experiência com os alunos, sempre apontando a luta como o único caminho digno para as conquistas, mesmo quando, como neste caso, nem sempre estas conquistas são arrancadas naquele momento. Nossa luta é um processo que não para, porque ela é a força e a energia da nossa vida. Sem luta, não há sonho; sem sonho, não há vida.
Um forte abraço aos companheiros e companheiras de Monlevade. Vocês tiveram a mais linda conquista, que foi a capacidade de lutar. E por isso têm o nosso respeito e a nossa admiração. E nós da rede estadual de Minas, vamos continuar a nossa luta, inclusive em nome de vocês, porque a nossa conquista será a conquista de vocês também. E de todos aqueles que lutam, em todo o Brasil.
Um forte abraço à companheira educadora Kátia e a todos e todas os / as combatentes educadores / educadoras de João Monlevade. Vocês merecem os parabéns e o profundo respeito dos educadores e dos alunos e de toda comunidade, de Monlevade e do Brasil!
***
Agora vamos retomar o texto inicial.
O governo de Minas deveria deixar de arrogância e cretinismo e passar a jogar limpo com os educadores e com sociedade mineira.
Está na hora do governo parar com essa estória de dizer que já paga até mais que o piso com o subsídio. Isso é ridículo e mostra pouco apreço à inteligência alheia.
Vocês, do governo, precisam tomar vergonha na cara e abrir as contas da Educação para os educadores e pais de alunos e para toda a comunidade.
Como educadores, mas acima de tudo, como cidadãos mineiros, temos o direito de saber o que vocês estão fazendo com os 25% da Educação. Quanto se gasta com a folha do pessoal da ativa e dos aposentados? Qual é o custo real da implantação do piso, pelo menos para quem optou pelo antigo regime remuneratório?
Parem de zombar da cara dos cidadãos mineiros e brasileiros e prestem contas de forma republicana, acerca da receita e despesa com a Educação.
Vocês disseram, aparentemente em conversa informal com o deputado Rogério Correia (que até hoje não teve coragem de repetir o que disse em plenário) que o custo adicional da implantação do piso proporcional do MEC gira em torno de R$ 4 bilhões.
Não duvido dessa cifra, se considerarmos o expressivo número de educadores na rede estadual (cerca de 380 mil no ano passado). Fazendo as contas (R$ 4 bi / 380 mil / 13,33 = R$ 789,67 em média. Que 13,33 é este? São doze meses + o 13º e mais um terço de férias) encontraremos um gasto médio adicional de R$ 789,67 por mês, por educador.
Mas, esta conta só faz sentido se tomarmos o início do ano e se todos os educadores recebessem essa diferença, o que não é o caso. Portanto, tenho a impressão de que o impacto do piso proporcional do MEC será bem menor do que o governo divulgou informalmente para o deputado.
Mas, ainda que fosse de R$ 10 bilhões, temos o direito de saber, de ver as contas, detalhadamente, até mesmo para exigir do governo que, caso ele não tenha recursos próprios, que peça a devida complementação da União, como está previsto em lei.
Vocês, do governo de Minas, adoram citar as leis vigentes quando querem justificar ações voltadas para nos destruir. Descobrem qualquer brecha, ou até mesmo aquilo que não existe na lei para nos massacrar. Mas, quando se trata de cumprir uma lei em nosso favor, que já foi considerada constitucional inclusive pelo STF, vocês procrastinam, enrolam, inventam estórias. Isso não é atitude séria, de governantes que mereçam o respeito dos cidadãos aos quais dizem representar.
Nós não aceitamos este tratamento de desrespeito e de zombaria que o governo, suas secretárias, a mídia mineira (com raras exceções), a Justiça mineira, o Ministério Público, o legislativo, vêm dispensando aos cidadãos mineiros. Nós, educadores em greve não aceitamos isso.
Como educadores, e acima de tudo como seres humanos e como cidadãos mineiros, exigimos respeito e cumprimento da lei! Que paguem o piso a que temos direito e deixem de tergiversar e de jogar para a platéia como se todos fossem um bando de idiotas que pudessem ser levados na conversa mole para boi dormir!
Isso não é atitude digna de um governo que se preze e que mereça o respeito dos cidadãos. Vocês já conseguiram desmoralizar a mídia mineira, que desaprendeu a fazer jornalismo - que mereça este nome - tornando-se uma caixa de ressonância da vontade do governante de plantão. Vocês estão desmoralizando o Ministério Público e o Judiciário, que não atuam na fiscalização e na exigência do cumprimento da Lei. O legislativo não merece nem comentário, tal a forma vil e pusilânime com a qual a maioria dos deputados obedece as ordens do governador.
Mas, estejam certos de uma coisa, senhores governantes: a paciência dos cidadãos mineiros tem limites. Educadores, alunos e pais de alunos estão acompanhando a tudo e esperando por uma atitude séria do governo em relação ao desfecho da nossa luta, que só pode ocorrer a contento com o pagamento do piso a que temos direito.
Não seria de bom tom vocês continuarem brincando com os cidadãs mineiros, especialmente os de baixo, pois a história já deu provas - e tem dado a cada dia, por toda parte - que nós, os de baixo, somos capazes de resistir e de reagir à altura.
Por isso, seria bom que vocês nos levassem mais a sério, parassem com essa palhaçada de contratar professores-tampão, de cortar e reduzir ilegalmente nossos salários, e nos pagassem o que é nosso direito: o piso salarial nacional dos educadores.
Não aceitaremos nada menos do que isso.
Senhores do governo, joguem limpo, cumpram a lei, abram as contas da Educação e paguem o piso a que temos direito.
É esta a condição para que voltemos ao trabalho. Do contrário, a greve continua, até a nossa vitória!
Um forte abraço a todos os educadores e força na luta!
***
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Por que o governo de Minas não joga limpo com os educadores?
Por que o governo de Minas não joga limpo com os educadores?
Confesso aos meu combativos guerreiros e guerreiras que acabo de acordar (são 2h da madrugada), pois havia me deitado por volta de 23h 15m para um rápido cochilo, mas acabei passando da hora. Meu normal é dormir depois das 3h, mas tudo bem. Lembro-me que a última coisa que pensei antes de dormir foi no título deste post: por que o governo não joga limpo com os educadores?
Mas, antes de entrar nesse tema, quero aqui dedicar algumas poucas palavras aos combativos e combativas guerreiros e guerreiras educadores da cidade de João Monlevade. Recebi um comentário dando conta de que vocês votaram pelo fim da greve na rede municipal e que aparentemente não houve conquistas.
Quero responder a este comentário dizendo que a luta de vocês, corajosa, exemplar, já é uma conquista. Não é lugar comum dizer que às vezes perdemos uma batalha, mas não a guerra. Nem sempre, numa batalha, conseguimos arrancar aquilo que é o mais justo. Muitos fatores podem contribuir para um momentâneo recuo.
Mas, vocês que estavam em greve, têm motivos de sobra para se orgulharem de terem lutado bravamente, de terem passado por todo tipo de sacrifício e resistido por mais de dois meses. Não é pouca coisa e não é coisa para qualquer um, não. É coisa para valentes, para quem tem dignidade, para quem aprendeu as melhores lições de humanismo, de cidadania, de bravura. Acima de tudo: é coisa para quem aprendeu a respeitar a si próprio.
Não tenham a menor vergonha ante a seus alunos ou à comunidade. Quem precisa se envergonhar é o governo (são os governos), que fazem pouco caso da Educação e dos educadores, e dos de baixo em geral, enquanto se refestelam na companhia da elites dominantes e exploradoras.
Devemos ter orgulho de ter travado o bom combate - e vocês têm razão para isso. Se não conseguiram hoje arrancar as conquistas a que têm direito legal ou legítimo, não tenham dúvida que amanhã vocês reunirão novas forças, pois aprenderam com a experiência que tiveram a conhecer os pontos fracos dos algozes - e até mesmo as nossas falhas. E antes que o governo assuste, vocês se erguerão novamente, de punho cerrado e prontos para arrancarem na luta todos os direitos a que fazem jus.
Procurem descansar agora um pouco, mantenham-se em contato entre os que lutaram, compartilhem sua experiência com os alunos, sempre apontando a luta como o único caminho digno para as conquistas, mesmo quando, como neste caso, nem sempre estas conquistas são arrancadas naquele momento. Nossa luta é um processo que não para, porque ela é a força e a energia da nossa vida. Sem luta, não há sonho; sem sonho, não há vida.
Um forte abraço aos companheiros e companheiras de Monlevade. Vocês tiveram a mais linda conquista, que foi a capacidade de lutar. E por isso têm o nosso respeito e a nossa admiração. E nós da rede estadual de Minas, vamos continuar a nossa luta, inclusive em nome de vocês, porque a nossa conquista será a conquista de vocês também. E de todos aqueles que lutam, em todo o Brasil.
Um forte abraço à companheira educadora Kátia e a todos e todas os / as combatentes educadores / educadoras de João Monlevade. Vocês merecem os parabéns e o profundo respeito dos educadores e dos alunos e de toda comunidade, de Monlevade e do Brasil!
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Agora vamos retomar o texto inicial.
O governo de Minas deveria deixar de arrogância e cretinismo e passar a jogar limpo com os educadores e com sociedade mineira.
Está na hora do governo parar com essa estória de dizer que já paga até mais que o piso com o subsídio. Isso é ridículo e mostra pouco apreço à inteligência alheia.
Vocês, do governo, precisam tomar vergonha na cara e abrir as contas da Educação para os educadores e pais de alunos e para toda a comunidade.
Como educadores, mas acima de tudo, como cidadãos mineiros, temos o direito de saber o que vocês estão fazendo com os 25% da Educação. Quanto se gasta com a folha do pessoal da ativa e dos aposentados? Qual é o custo real da implantação do piso, pelo menos para quem optou pelo antigo regime remuneratório?
Parem de zombar da cara dos cidadãos mineiros e brasileiros e prestem contas de forma republicana, acerca da receita e despesa com a Educação.
Vocês disseram, aparentemente em conversa informal com o deputado Rogério Correia (que até hoje não teve coragem de repetir o que disse em plenário) que o custo adicional da implantação do piso proporcional do MEC gira em torno de R$ 4 bilhões.
Não duvido dessa cifra, se considerarmos o expressivo número de educadores na rede estadual (cerca de 380 mil no ano passado). Fazendo as contas (R$ 4 bi / 380 mil / 13,33 = R$ 789,67 em média. Que 13,33 é este? São doze meses + o 13º e mais um terço de férias) encontraremos um gasto médio adicional de R$ 789,67 por mês, por educador.
Mas, esta conta só faz sentido se tomarmos o início do ano e se todos os educadores recebessem essa diferença, o que não é o caso. Portanto, tenho a impressão de que o impacto do piso proporcional do MEC será bem menor do que o governo divulgou informalmente para o deputado.
Mas, ainda que fosse de R$ 10 bilhões, temos o direito de saber, de ver as contas, detalhadamente, até mesmo para exigir do governo que, caso ele não tenha recursos próprios, que peça a devida complementação da União, como está previsto em lei.
Vocês, do governo de Minas, adoram citar as leis vigentes quando querem justificar ações voltadas para nos destruir. Descobrem qualquer brecha, ou até mesmo aquilo que não existe na lei para nos massacrar. Mas, quando se trata de cumprir uma lei em nosso favor, que já foi considerada constitucional inclusive pelo STF, vocês procrastinam, enrolam, inventam estórias. Isso não é atitude séria, de governantes que mereçam o respeito dos cidadãos aos quais dizem representar.
Nós não aceitamos este tratamento de desrespeito e de zombaria que o governo, suas secretárias, a mídia mineira (com raras exceções), a Justiça mineira, o Ministério Público, o legislativo, vêm dispensando aos cidadãos mineiros. Nós, educadores em greve não aceitamos isso.
Como educadores, e acima de tudo como seres humanos e como cidadãos mineiros, exigimos respeito e cumprimento da lei! Que paguem o piso a que temos direito e deixem de tergiversar e de jogar para a platéia como se todos fossem um bando de idiotas que pudessem ser levados na conversa mole para boi dormir!
Isso não é atitude digna de um governo que se preze e que mereça o respeito dos cidadãos. Vocês já conseguiram desmoralizar a mídia mineira, que desaprendeu a fazer jornalismo - que mereça este nome - tornando-se uma caixa de ressonância da vontade do governante de plantão. Vocês estão desmoralizando o Ministério Público e o Judiciário, que não atuam na fiscalização e na exigência do cumprimento da Lei. O legislativo não merece nem comentário, tal a forma vil e pusilânime com a qual a maioria dos deputados obedece as ordens do governador.
Mas, estejam certos de uma coisa, senhores governantes: a paciência dos cidadãos mineiros tem limites. Educadores, alunos e pais de alunos estão acompanhando a tudo e esperando por uma atitude séria do governo em relação ao desfecho da nossa luta, que só pode ocorrer a contento com o pagamento do piso a que temos direito.
Não seria de bom tom vocês continuarem brincando com os cidadãs mineiros, especialmente os de baixo, pois a história já deu provas - e tem dado a cada dia, por toda parte - que nós, os de baixo, somos capazes de resistir e de reagir à altura.
Por isso, seria bom que vocês nos levassem mais a sério, parassem com essa palhaçada de contratar professores-tampão, de cortar e reduzir ilegalmente nossos salários, e nos pagassem o que é nosso direito: o piso salarial nacional dos educadores.
Não aceitaremos nada menos do que isso.
Senhores do governo, joguem limpo, cumpram a lei, abram as contas da Educação e paguem o piso a que temos direito.
É esta a condição para que voltemos ao trabalho. Do contrário, a greve continua, até a nossa vitória!
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
A GREVE DA EDUCAÇÃO EM MINAS:EULLER:" Uma leitura refinada da reunião no Ministério Público."
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Uma leitura refinada da reunião no Ministério Público
Pessoal do combate, comecei agora, às 23h59m, a pensar e a redigir uma análise refinada da reunião ocorrida hoje no Ministério Público, entre o sindicato e o governo de Minas. Vou tomar como base as duas versões publicadas nos respectivos sites, do sindicato e do governo. Quero pincelar e analisar com detalhe o que está nas entrelinhas de algumas afirmações publicadas nos textos. Então, o nosso post pode demorar um pouco, já que eu escrevo ouvindo música, fazendo cálculos, pesquisando fontes e dando pausa para tomar um chá com biscoitos. Mas, quem não puder esperar até mais tarde, poderá acompanhar o novo post nas primeiras horas da manhã de amanhã. Então, até mais tarde!
***
Tão importante - ou mais até - quanto saber ler e interpretar o que está escrito, é tentar entender aquilo que não está escrito. Procurar perceber, dentro do contexto, o que está nas entrelinhas dos textos analisados, é o nosso desafio neste post.
Começaremos pelo texto divulgado pela SEE-MG, no seu site oficial. Eis o que diz o título do texto:
"Governo de Minas reitera compromisso com o aprimoramento do novo modelo de remuneração dos profissionais da Educação".
Ou seja, o compromisso do governo de Minas é com o subsídio. Nem uma linha sequer do texto foi dedicada a admitir a possibilidade de implantação do piso no antigo sistema remuneratório. Pelo contrário. A secretária da Seplag disse:
""A sistemática de remuneração antiga está em extinção".
Afirmação perigosíssima, pois mostra que o governo tem estratégia para tentar acabar com o antigo sistema.
No parágrafo seguinte, o texto traz um complemento à afirmação anterior:
"Atualmente, cerca de 75% dos cargos da educação em Minas Gerais são remunerados por meio do modelo de remuneração em valor único. A promotora de Justiça Maria Elmira do Amaral Dick, coordenadora estadual do Ministério Público para a Educação, considerou relevante o número de cargos que já estão posicionados no novo modelo implementado pelo Governo de Minas."
Vejam: se o número total de servidores da Educação em Minas gira em torno de 400.000 educadores, o percentual apontado indicaria que em torno de 100.000 educadores teriam mudado para o antigo sistema remuneratório. Mas, este número deve aumentar, considerando o dia de hoje, que não estava computado na indicação feita pelas secretárias.
Além disso, é importante checar dois elementos fundamentais: primeiro, saber o peso proporcional em relação àqueles que puderam optar pelo antigo regime (efetivos e efetivados), e não sobre a totalidade dos educadores, já que os designados e os aposentados que não têm paridade com os cargos da ativa ficaram de fora dessa opção.
Suponhamos que este percentual, excluídos os segmentos citados, suba para algo entre 35% e 40% dos educadores. É um percentual muito expressivo, sobre o qual não se pode dizer que esteja "em extinção".
Mas, este dado deve ser visto ainda submetido a novo corte qualitativo. Por exemplo: qual o percentual de professores na ativa que fizeram tal opção pelo antigo regime remuneratório? Pode ser que este elemento represente a verdadeira expressão da vontade da maioria em favor do antigo sistema remuneratório.
Por que faço esta observação? Porque é natural que uma numerosa parcela de educadores aposentados não tenha recebido as informações necessárias para optar pelo antigo sistema. Neste caso, eles poderão inclusive ingressar com ação na justiça - e vão ganhar, seguramente - caso percebam que foram prejudicados e não receberam nenhuma informação adequada para apresentar tal mudança de sistema.
Além disso, é normal também que muitos daqueles segmentos de educadores que estavam (ou estão ainda) com dúvida sobre o alcance da expressão "profissionais do magistério", tenham apresentado dificuldades em retornar para o antigo sistema. Logo, esta análise qualitativa de quantos professores na ativa (efetivos e efetivados) optaram pelo antigo sistema é muito significativa.
É importante chamar a atenção para o dado que deu lugar ao título do artigo publicado pelo governo: o aprimoramento do "novo modelo". Em todo o texto o governo frisa que pretende aprimorar o novo sistema remuneratório (mencionaram a palavra subsídio apenas uma vez, assim mesmo entre parênteses. Por que será?). Vejamos:
"...as secretárias anunciaram que o Governo de Minas se dispõe a implementar possíveis aprimoramentos para o novo modelo. O anúncio foi feito na presença de representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE/MG)."
E em seguida:
""Estamos abertos a estudar propostas para melhorias no novo modelo", informou a secretária de Estado de Educação, ..."
Como podemos perceber, o tempo todo as secretárias bateram na tecla do aprimoramento, do melhoramento, do ajuste no "novo modelo", também conhecido como subsídio. Mas, a parte mais venenosa ficou reservada para o final do texto. Vejam:
"Durante a reunião, a diretoria do SindUTE/MG assumiu o compromisso, perante o Ministério Público Estadual, de levar aos professores da rede estadual que aderiram à paralisação as propostas de aprimoramento no sistema de remuneração em valor único que serão apresentadas pelo Governo de Minas." (grifo nosso)
Vejam que contradição. Os educadores da rede estadual que aderiram à greve são justamente aqueles que optaram pelo antigo sistema remuneratório. Quem ficou no subsídio não tinha razão para fazer greve, isso é fato. Já estão satisfeitos. E nem o governo está preocupado com eles. Logo, apresentar a proposta do aprimoramento do subsídio para quem optou pelo antigo sistema significa dizer que o governo planeja abrir uma janela para o retorno de quem optou pelo sistema de vencimento básico.
Já havíamos cantado essa pedra aqui, aliás, que nos parecia evidente demais. Depois a própria entidade dita sindical que atua como linha auxiliar do governo se apressou em pedir ao governador que abrisse essa possibilidade, que aliás está prevista na lei 18.975/2010 - lei do subsídio. Vejam:
"Art. 6º. O servidor que manifestar a opção pelo regime remuneratório anterior, nos termos do art. 5º., poderá requerer seu retorno ao regime de subsídio estabelecido nesta Lei.
SS 1º. O retorno ao regime de subsídio poderá ser requerido em período a ser fixado anualmente, conforme procedimentos a serem definidos por resolução conjunta dos titulares da SEPLAG e da SEE."
E como o governo não assumiu formalmente nenhum compromisso com o sindicato de que vai pagar o piso pelo sistema de vencimento básico, fica claro que o governo pretende ainda, antes de pagar o piso, tentar atrair um número significativo de profissionais da Educação para as asas tenebrosas do subsídio. Infelizmente, há muitos desavisados, que ficaram desesperados com a jogada ilegal do governo de reduzir salários, que poderão cair nessa cilada.
O nosso blog alertou, desde o início, que deveríamos trabalhar a não redução de salários como um eixo fundamental de campanha, inclusive juridicamente. O sindicato alegava que a implantação do piso resolveria este problema. Mas, nosso dilema não era o após a aplicação do piso, mas o antes da aplicação deste. A realidade está mostrando que nossa análise tinha fundamentação.
No texto do sindicato, por haver elementos com os quais toda a categoria concorda, em linhas gerais, chamou-nos a atenção duas passagens feitas numa mesma frase reproduzida no texto. Vejamos:
"“Este resultado é fundamental para os trabalhadores na negociação junto ao Governo de Minas, pois irá mostrar a realidade e a opção feita pela categoria. As secretárias consultarão o Governador sobre a possibilidade de apresentar a tabela do Piso Salarial no vencimento básico e também o cálculo de impacto financeiro dessa proposta na reunião que será realizada na sede do MPE, no próximo dia 16”, informou a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG)...". (grifos nossos)
Há duas coisas aqui que temos que tomar muito cuidado para não cairmos nas ciladas armadas pelo governo. Primeiro: a aplicação do piso não pode estar condicionada à quantidade de pessoas que aderiram ao antigo sistema remuneratório. Mesmo que a maioria tenha ficado no subsídio, o piso precisa ser aplicado no antigo sistema, seja para um, para 10 ou para 120 mil educadores que optaram pelo sistema de vencimento básico. Não há que se falar aqui em quantidade maior ou menor de servidores que optaram por este ou por aquele sistema, principalmente considerando as condições impostas pelo governo, quais sejam:
1) o subsídio foi implantado compulsoriamente para todos,
2) o retorno ao antigo sistema se deu antes da aplicação do piso, sem o conhecimento prévio das tabelas do piso implantado,
3) o governo reduziu a remuneração dos servidores que optaram pelo antigo sistema, de forma ilegal, e de modo a intimidar os que ainda não haviam feito tal opção,
4) pelo menos um quarto do total dos servidores estava impedido de optar pelo antigo sistema.
Portanto, o sindicato não pode querer disputar com o governo no percentual de quem teria feito a opção pelo antigo sistema. Ao contrário, deve denunciar as limitações impostas pelo governo e insistir na tese de que o "novo sistema" é ilegal e contraria a lei do piso.
A outra coisa que precisamos estar atentos é em relação a esta tabela do piso implantada e seu impacto no orçamento, mencionados pela direção do sindicato. Seria importante, neste particular, que a direção do sindicato cobrasse do governo duas tabelas, pelo menos, e os respectivos impactos: a do CNTE integral, defendida pela categoria; e a proporcional do MEC, que é reconhecida pelo governo.
E por que eu faço esta observação? Porque o governo poderá na próxima reunião apresentar somente a tabela da CNTE com dois argumentos: 1) que o governo não reconhece essa tabela, pois ela não trabalha com o piso do MEC; e 2) o impacto no orçamento dessa tabela pode se mostrar por demais inviável para a realidade orçamentária de Minas. Se o impacto do piso do MEC custaria, segundo o deputado Rogério Correia (que continua devendo a confirmação dessa versão) algo próximo de R$ 4 bilhões a mais no orçamento, imagine-se qual a cifra seria apresentada com o piso integral da CNTE? É muito provável que o governo diga que se pagar esse valor toda a folha de pagamento do estado será atingida pelos educadores. E mais: como o MEC não reconhece esse valor, nem adianta provar que não pode pagar, pois ele não tem obrigação de complementar aquilo que ele (MEC) não indica e não reconhece.
Logo, seria muito importante que a direção sindical exigisse do governo a tabela e o impacto também do piso proporcional do MEC.
De início, é essa a leitura que apresento para a apreciação dos nossos combativos visitantes.
Lembrando sempre: o piso implantado no nosso vencimento básico é a condição sem a qual não pisamos em sala de aula.
Um forte abraço e força na luta! Até a vitória!
***
P.S. Amigos do combate, devido ao grande número de comentários que o nosso blog tem tido a honra de receber, e em função do tempo que está corrido, não estou tendo condições de fazer a segunda publicação dos comentários abaixo do texto inicial. Mas, eles são aprovados e estão incorporados logo abaixo da matéria que abre o post. Esta segunda publicação que faço dos comentários é manual e requer um certo trabalho, pois tenho que copiar, colar, alterar o tamanho da letra para maior, mudar a cor da fonte, e às vezes até o tipo, etc. É uma forma de valorizar a brilhante contribuição dos colegas, e de horizontalizar o debate. Mas, o tempo está escasso, pois temos que sair às vezes para visitar escolas, ou fazer alguma pesquisa pela Internet. Por isso, espero retornar a fazer tal segunda publicação assim que puder. Conto com a compreensão de todos e agradeço pela belíssima participação da nossa categoria também através deste espaço. Temos recebido uma média de 100 comentários por dia e algo em torno de 5.000 visitas / dia. É um pouco a expressão da força do nosso movimento, que será vitorioso, graças a este apaixonado engajamento de centenas de bravos / bravas guerreiros / guerreiras da Educação. Sem o piso implantado no nosso vencimento básico, mais as gratificações, a greve continua até a COPA de 2014, se necessário for! Contem comigo para o que der e vier. Um forte abraço e força na luta!
Postado por Blog do Euler às 23:57 65 comentários
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terça-feira, 9 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
EULLER: Em greve, somos a maior esperança de uma Minas Gerais melhor...
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Em greve, somos a maior esperança de uma Minas Gerais melhor...
Poderia destacar diferentes momentos da nossa assembleia dos educadores, ocorrida hoje à tarde. Mas, o que mais me chamou a atenção foi uma frase da representante da Via Campesina, quando disse algo mais ou menos assim: que a greve dos educadores era a maior, talvez a única grande esperança da vitória dos de baixo sobre este governo e suas práticas. A nossa derrota, dizia, representa a derrota dos sem-terra e de todos os setores excluídos; a nossa vitória, será a vitória de todos.
Talvez ela tenha dito isso por perceber a força do nosso movimento, há dois meses em greve, resistindo com obstinação a todos os ataques de um governo que adota medidas despóticas, que reduz ilegalmente a remuneração dos educadores; que corta salários, que ameaça contratar ilegalmente substitutos para os colegas em greve; que compra a mídia para nos atacar diariamente, que usa a máquina do estado para nos massacrar...
Nada disso nos intimidou, nada disso nos fez calar, nada disso nos fez desistir dos nossos direitos. De fato, tornamo-nos uma ameaça ao poder dominante, ou aos poderes dominantes.
O nosso blog vem dizendo tranquilamente que a categoria construiu, entre a maravilhosa revolta de 2010 e a deste ano, um núcleo duro, formado por centenas de combatentes dispostos à luta por direitos legítimos e legais, até as últimas consequências. É o que estamos verificando nos dias de hoje.
O governo apostou no declínio da greve após o recesso de julho, combinado com a redução e o corte dos salários dos guerreiros e guerreiras em greve. Colheu tempestade: a greve se fortalece a cada dia. Por mais que um ou outro profissional tenha se cansado e voltado para a escola, o que se nota é que a grande maioria continua firme na luta e que a greve vem recebendo adesão de toda parte.
A última cartada do governo, a contratação de professores-tampão para substituir ilegalmente professores em greve para os alunos do 3º ano do 2º Grau é na verdade uma declaração de desespero do governo de Minas. Ele sabe que está cada vez mais sem chão, literalmente, para fugir da responsabilidade constitucional de pagar o piso.
Para uma greve que teria, segundo o governo, atingido apenas 2% da categoria, fica difícil explicar para a população porque tanto alarde, tanta publicidade paga na TV, tanto auê em torno da proximidade das provas do ENEM e dos vestibulares.
Mais uma vez, o governo joga para a torcida, tentando passar a idéia, falsa, de que está preocupado em garantir educação para a sociedade. É falso porque, se de fato estivesse preocupado em garantir ensino de qualidade para todos, como manda a Constituição Federal, teria sentado com a categoria e negociado seriamente o pagamento do piso a que temos direito pela Lei Federal.
Mas, Minas tornou-se um estado de exceção, onde a mídia relembra os piores períodos ditatoriais da república brasileira; onde os poderes constituídos tornaram-se apêndice do poder executivo, cumprindo um papel vergonhoso de linha auxiliar dos governantes de plantão, e com isso rasgando em muitos pedaços a Carta Magna inscrita em 1988.
Minas são muitas, já dizia o poeta. E talvez hoje, a Minas mais bonita seja a Minas dos educadores em greve, porque ela se tornou depositária dos mais profundos sentimentos e princípios humanos. Com elegância, com altivez e determinação, os educadores em greve desafiam tudo quanto representa a negação dos sonhos libertários perseguidos pela humanidade ao longo de muitos séculos.
Ali, caminhando ao lado dos colegas educadores, com os quais conversamos - eu, o Rômulo, o comandante Martinho, a brava bancada de São José da Lapa e Vespasiano - íamos colhendo as opiniões e manifestações dos guerreiros e guerreiras educadores de toda Minas Gerais. De Montes Claros, de Governador Valadares, de Tarumim, de Mutum, de Varzelândia, de Pedro Leopoldo, de João Monlevade, do Norte, do Sul, do Jequitinhonha, da Zona da Mata, enfim de toda Minas Gerais.
Além dos oradores que falam nos microfones, é importante ouvir também os oradores do chão da fábrica, ali na base, as lideranças e as vozes dos que constroem o dia a dia do nosso movimento. O que eu vi e ouvi desses colegas parecia uma orquestra, tal a afinação e a harmonia na produção musical. Percebi um sentido crítico, uma disposição de quem está na luta de forma muito consciente e corajosa. Colhi o abraço de uma, entre muitas e muitos guerreiros, que me dizia que na sua escola ela iniciara a greve com poucas adesões, mas que a greve vinha crescendo. Uma outra valente educadora, viajara cerca de 15 horas para estar ali na assembleia e levantar a mão pela continuidade da greve, ante ao descaso de um governo que vive num mundo de aparências pela mídia.
Um dado a ser cobrado: várias entidades e políticos que falaram durante a nossa assembleia disseram estar prontos para contribuir financeiramente com a nossa categoria, para a manutenção da greve. Seria muito bom mesmo que fizéssemos um fundo de greve para repassar aos nossos bravos guerreiros e guerreiras mais necessitados; uma contribuição, seja em forma de alimentos essenciais à sua subsistência, ou em dinheiro em espécie para bancar despesas essenciais, como água, luz e transporte.
Aqui no blog, noticiamos o final da greve em Ipatinga, após uma corajosa luta que resultou na conquista do piso proporcional do MEC e outros direitos ameaçados pelo desgoverno local; noticiamos também aqui a realidade da greve em curso na cidade de João Monlevade. Encontrei com os colegas de Monlevade lá na assembleia e eles reafirmaram a ameaça que os contratados receberam, na rede municipal, embora estes tenham um peso numérico bem inferior ao dos efetivos, e por isso a greve continua. E disseram mais: ante a ameça divulgada da caça ao governador naquela cidade, parece que ele resolveu alterar sua agenda e cancelar a visita que faria à cidade de Monlevade. Uma pena, porque os guerreiros e guerreiras da região estavam prontos para oferecer calorosa recepção ao governante que se diz professor, mas que maltrata sua suposta categoria com tanto desprezo.
Minas não será mais a mesma depois da nossa greve. A nossa luta já não se limita mais à conquista de um direito legal. Ela tomou ares de libertação das amarras que foram impostas aos de baixo nos últimos anos. E os tambores de Minas que nunca se calaram - mesmo quando os artistas oficiais da terra estejam tão sumidos ou mudos -, permanecem batendo, pulsando, a cantar aos quatro ventos, que os educadores de Minas não se curvarão. E que o piso salarial, que era antes o único e o maior objetivo da luta dos educadores mineiros, está se tornando agora apenas o começo de uma grande luta de conquistas que faremos nos próximos anos e décadas.
Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória, com a implantação do piso no nosso vencimento básico e mais as gratificações!
***
"Ronaldo - Carangola - Escola Estadual Emília Esteves Marques:
Minha escola hoje fez uma reunião da qual participei. Compareci meio temeroso do resultado, mas saí dela revigorado. Os nossos bravos colegas não se intimidaram e resolveram continuar firmes no movimento até a vitória final. Ainda há esperanças o que me faz acreditar ainda na nossa classe.
Ronaldo - Carangola - Escola Estadual Emília Esteves Marques."
"Anônimo:
INTERNACIONAL
Música: Pierre Degeyter
Letra: Eugene Pottier
De pé ó vítimas da fome
De pé famélicos da terra
Da idéia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra
Cortai o mal bem pelo fundo
De pé, de pé, não mais senhores
Se nada somos em tal mundo
Sejamos tudo ó produtores.
Refrão:
Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional
Senhores patrões chefes supremos
Nada esperamos de nenhum
Sejamos nós que conquistemos
A terra mãe livre comum
Para não ter protestos vãos
Para sair deste antro estreito
Façamos com nossas mãos
Tudo o que a nós nos diz respeito.
Refrão
O crime do rico a lei o cobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direito para o pobre
Ao rico tudo é permitido.
À opressão não mais sujeitos
Somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos
Não mais direitos sem deveres
Refrão
Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha.
Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Querendo que ele o restitua
O povo quer só o que é seu.
Refrão
Nós fomos de fumo embriagados
Paz entre nós guerra aos senhores
Façamos greve de soldados
Somos irmãos trabalhadores.
Se a raça vil cheia de galas
Nos quer à força canibais
Logo verá que nossas balas
São para os nossos generais
Refrão
Pois somos do povo os ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra aos produtivos
Ó parasita deixa o mundo.
Ó parasita que te nutres
Do nosso sangue a gotejar -----> ANASTASIA
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol de fulgurar"
""Carlinhos do Machado":
Vejo que a categoria caminha cada vez mais forte em busca dos nossos propósitos, sem medo a ameaças ou qualquer coisa do tipo, que venha nos reprimir diante de um desgoverno que não cumpre e desconhece a lei. O desgoverno está tão perdido e mal assessorado quanto tabuleiro de pirulito, dando tiro para todo lado. Mas não vai ser um professorzinho pantufa de classe alta , que vai nos desbancar diante dos nossos direitos que é lei a do piso. MAIS UMA VEZ A CATEGORIA MOSTROU QUE ESTÁ MUITO UNIDA. Não voltamos para a escola enquanto não sair o piso.
A LUTA CONTINUA COMPANHEIROS..."
"Anônimo:
Parabéns aos EDUCADORES do EMÍLIA ESTEVES MARQUES/POLIVALENTE! Que os seus exemplos comovam os EDUCADORES DE CAIANA, FERVEDOURO, FARIA LEMOS E TOMBOS. Estamos todos aguardando que vocês se juntem aos DETERMINADOS EDUCADORES de Carangola, Divino e Espera Feliz! Está na reta final, vocês nem terão tantas perdas financeiras como os educadores dessas cidades, então LUTEM, essa luta é nossa! Sejam protagonistas e não coadjuvantes! É de conhecimento que nas escolas dessas cidades há EDUCADORES com todo o respeito que a palavra merece! Estamos todos no aguardo! Continuaremos firmes. Sejamos como o BAMBU, a tempestade vem e quase o derruba, passada a tempestade ele se ERGUE com toda a ALTIVEZ. Toda semana temos tempestades, mas continuamos ALTIVOS!
Força e Fé!"
"Idinei Corrêa de Ipatinga:
Cheguei agora de Belo horizonte, cansado da viagem, mas consciente que mesmo sendo professor do 3º ano só volto para escola com o piso. Quem chegou até aqui, jamais pode desistir de lutar. Quem luta educa.
Idinei Corrêa de Ipatinga"
"De Sabará:
Gostaria de fazer um pedido a sub sede de Sabará para fazer uma visita a E E Carvalho de Brito. POR FAVOR, COMPAREÇAM E TENTEM ESCLARECER AOS POBRES PROFESSORES DA ESCOLA. (pOBRES DE CONHECIMENTO, FALTA DE CONSCIÊNCIA POLÍTICA, ETC. ETC "
"Anônimo:
NUNCA PARE DE SONHAR (SEMENTE DO AMANHÃ)
(Gonzaguinha)
"Ontem um menino que brincava me falou
Hoje é a semente do amanhã
Para não ter medo que este tempo vai passar
Não se desespere, nem pare de sonhar (LUTAR)
Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
Nós podemos tudo, nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será".
E, acima de tudo, FÉ EM DEUS e ELE nos iluminará."
Comentário geral do Blog: o governo de Minas pode pagar o piso, pois está com dinheiro sobrando. Vejam: na resolução sobre a contratação do professor-tampão, o governo de Minas, temeroso de que o titular da vaga retorne, determinou que os contratados ficarão na escola até o final do ano letivo de 2011. Ou seja, mesmo que o professor titular resolva reassumir suas aulas, o tampão ficará na escola recebendo numa boa, durante pelo menos uns 5 meses, mais 13º proporcional, etc. Se considerarmos que o governo disse que pretende contratar 3.000 professores-tampão, encontraremos uma soma de gastos próxima de R$ 22 milhões. Pela resolução, os professores-tampão nem precisam ser habilitados, basta que o diretor da escola, a seu critério, faça a designação. Ou seja, preocupação com qualidade no ensino: zero; preocupação com moralidade administrativa: zero; preocupação com a legalidade: zero.
"LEIA: o Jornal do José Elias Issa:
Caro Euler e companheiros de luta
Quando agimos juntos, o caminho a percorrer fica mais fácil e o fardo mais leve.
Hoje mostramos para esse governador o que é ética e moral. Que a nossa voz, seja ouvida nos mais longínquos lugares e morros de Minas e ecoem no "Planalto Mineiro" transformando em justiça.
Aproveitando a veia poética:
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá." Gonçalves Dias
Um recado para a Sub Sede de SETE LAGOAS
Em CAPIM BRANCO a EE Francisco Sales parou neste dia 9 de agosto, mas hoje dia 10, segundo o que ouvi de alunos nas ruas, comércios e demais locais onde frequento, terá aula normal. E a EE Mestre Cornélio (Araças) está funcionando e não está paralisando nem nas ASSEMBLEIAS. A categoria está de GREVE lutando para o pagamento do Piso Salarial ( Lei Federal 11.738/08 ).
Um recado aos companheiros que ainda continuam trabalhando:
_ Somos ou não somos uma categoria?
Quando participamos da luta, a vitória é de todos. Mas quando ficamos de braços cruzados é COVARDIA .
"Quem abandona a luta,
não poderá nunca saborear o gosto de uma vitória."
(Textos Judaicos)
Abraço a todos e continuaremos lutando, pois a vitória está breve.
Amanhã é dia de acender as velas para as almas e para que Deus faça justiça por nós.
Gleiferson Crow
Leia: O jornal do José Elias Issa
http://leiajeissaeemg.blogspot.com/ "
"Maria:
Euler,
Onde está o PODER JUDICIÁRIO? Este governo precisa aprender a respeitar normas e leis. Como cidadãos não é isto que deveríamos ensinar uns aos outros? Como pode um representante de estado (Governador) agir ao contrário, é assim que ele quer que o povo faça? Já pensou o que acontecerá com Minas Gerais? Este governador não tem coração, ver milhares de EDUCADORES lutando por seus direitos, querendo apenas o CUMPRIMENTO DA LEI e o governo ao invés de negociar com a CATEGORIA, ELE age como um monstro. FORÇA, GREVE ATÉ A VITÓRIA!!!"
"Maria Helena - Ipatinga:
Euler, o governo com essa atitude de contratar qualquer um para assumir as turmas dos 3º anos mostra a sua falta de respeito com os professores de Minas. (É o mesmo que dissesse:qualquer um pode ser professor, basta entrar na sala). Isso é o maior descaso que já pude presenciar de uma autoridade para com a categoria. Onde está a preocupação dele com os alunos? É muita demagogia, estou pasma, e olha que já estou no magistério há mais de 28 anos ( nunca vi nada igual). Agora mais do que nunca precisamos continuar na luta e fortalecê-la ainda mais para mostrar a esse desgoverno o nosso valor.
Espero que essa atitude do (des)governo sirva para despertar aqueles colegas que ainda dormem, como você já disse, em berço esplêndido. Lutar até a nossa vitória. Que Deus nos acompanhe nesse bom combate. (Maria Helena - Ipatinga)"
"Ashley:
Euler,
Parabéns. Você se superou. Da pra ver como esse núcleo duro esta modificando e fortalecendo. Vejo professores de cidades pequenas que morriam de medo de greve, de corte,etc hoje, a fala é: VOU ATÉ O FIM. SÓ VOLTO QUANDO ESSE GOVERNO NEGOCIAR.
Gente, isso é bonito demais...
E enquanto isso, no Pais dos contos de fadas, a mesma lenga lenga de sempre : Já pagamos 57% a mais que o piso cof cof cof...
E o dinheiro saindo pelo ladrão... 10 apadrinhados em cada SRE para o tal de PIP 2, 1340 cargos comissionados,3000 professores contratados (epa, será que vai achar, mesmo com mordomia, sem a necessidade de ser habilitado????). Tem é que pagar o Piso sr governador. O senhor foi eleito pra governar e sua função é negociar. Senão, o que esta fazendo ai?
Mais uma vez Euler, parabéns pela trabalho de conscientizar e fortalecer a luta pelos de baixo.
Você tem feito mais pelo movimento do que muita gente grande por ai.
Ashley"
"Anônimo:
No Jornal Estado de Minas saiu as fotos das estudantes de São José da Lapa. A reportagem diz que 600 professores estavam na assembléia. Quem não estava lá realmente acredita.
Abraços......"
"Diego Velasco:
A greve continua forte...
Ontem a assembleia geral, com mais de 7000 professores em Belo Horizonte, deliberou pela continuidade da greve, que segue cada vez mais forte e crescente em todo estadado. Mesmo com a forte pressão criminosa exercida pelo governador e seus comparsas, o movimento segue a caminho da vitória, pois buscamos a justiça e estamos lutando para que se cumpra a lei. Uma coisa que escuto desde pequeno do meu pai é: "se estiver errado meu filho escute calado e conserte, mas se estiver dentro do seu direito grite, brigue e lute se preciso for", e estamos lutando fundamentados na lei, ainda que o governo tente implantar uma mentira, a verdade virá a tona e se preciso for, seremos nós (professores) as boias que manterão essa verdade na superfície desse mar de mentiras que está se transformando o governo de Minas. Peço o apoio de toda comunidade brasileira que nos ajude e aprendam conosco o que é uma democracia de fato.
Em tempo, hoje acontecerá uma reunião entre o Ministério Público, o governo e sindicato, clamemos a Deus para que a justiça prevaleça. Firmes até a vitória!!!!
Diego Velasco de Paula (Resplendor leste de Minas) (diegovelascodepaula.blogspot.com)"
"Anônimo:
O governador de Minas e seus comparsas acham que professor é "burro", que não sabe o que é teto salarial e o que é piso. Sou aposentada com 5 quinquênios, trintenário e estou recebendo igual um professor que inicia hoje. Isto é mto injusto. Eles merecem sim, mas nós trabalhamos quase 30 anos e o nosso tempo de serviço evaporou."
"Gilda:
Caro Euler e colegas que sempre estão aqui nesse querido blog,
Aqui em Ipatinga, a solução para a greve saiu da reunião com o MP, conseguiram a implantação gradativa do Piso, aumento imediato de 10% para toda a categoria, além de outras reivindicações da pauta. Mas, os vereadores daqui apoiaram muito e estiveram presentes nessa reunião, além de advogado do SINDUTE, representantes da comunidade escolar, enfim, a Beatriz precisa estar muito bem acompanhada e se possível, levar pessoas pra manifestarem nas proximidades da reunião. Aqui foi assim, com muita pressão, venceram.
Um abraço a todos e espero que minhas dicas ajudem.
Gilda"
"Anônimo:
Aqui em Montes Claros os professores da rede municipal estão realizados, conseguiram o piso e ajustes almejados e com Tadeu Leite, nosso prefeito tão criticado. Quem é Anastasia para chegar aos pés de Tadeu e olha que sou da oposição. Aqui parece que os educadores do primário são super bem pagos, pois não param."
"Rita Frugoli:
Bom dia, Euler,
Estamos em greve e só voltamos com o piso.
Gostaria de indicar um blog de dois advogados sobre a questão salarial.
Abraços
Rita
http://direitodoservidor.wordpress.com/"
"Diego Velasco:
Companheira supersticiosa, te dou um conselho, deixe todos esses penduricalhos judaicos e entregue sua vida ao Deus deles e verá as coisas melhorarem. Firmes na luta, pague o piso Anástasia!!!"
"Rose:
Bom Dia Euler,
Precisamos da visita da Subsede Ibirité lá na E. Sandoval Soares de Azevedo em Ibirité. Muitos colegas do 3º ano pretendem voltar a partir de hoje depois que foi anunciado a contratação de substitutos. Eu leciono para o 3º ano e não voltarei, só volto quando a greve acabar.
Abraços
Rose"
"Anônimo:
Deveríamos ir para as escolas recepcionar os professores-tampão, TRAIDORES DA EDUCAÇÃO, e desmascará-los na frente dos alunos, pedindo-lhes a habilitação para o cargo a que se sujeitaram. Aproveitaríamos a oportunidade para falar aos alunos sobre a "importância" que os mesmos têm para o governo, ou melhor, para as estatísticas, os números nas propagandas do governo. Preocupação com o futuro dos alunos passou longe dessa medida de contratação, pois este governo não se preocupa nem com o seu próprio futuro ou sua reputação. IMPEACHMENT PARA ESTE CABRA."
"Anônimo:
Bom dia Euler.
Você sabe por que o Acórdão ainda não foi publicada?"
"Anônimo:
Não é à toa que é um DESGOVERNO!
Vejam bem, essa determinação contida na RESOLUÇÃO,caracteriza bem uma atitude DESGOVERNADA deste Senhor.Como pode, diz nos bastidores da política que não pode pagar o PISO do MAGISTÉRIO, pois infringiria a LRF, e abre os cofres públicos para essas mazelas. É bem capaz de presentear essa turma que vai fazer bico até o final do ano, com uma efetivação, porque será mais um grupo para MANOBRAR. Esse DESPERDÍCIO de DINHEIRO PÚBLICO tem que ser amplamente divulgado e questionado, essa resolução tem que ser levada ao conhecimento dos pais, alunos, sociedade para mostrar que GOVERNO é este que promove uma GASTANÇA com DINHEIRO PÚBLICO. ESSE GOVERNO, definitivamente não é SÉRIO. Não tem senso algum, é inacreditável essa FARRA DO BOI com o dinheiro do CONTRIBUINTE!"
"Ricardo / Governador Valadares:
Bom dia! Combativos colegas. Estamos juntos nessa luta contra este governo truculento e autoritário. Saio feliz desta assembléia, porque percebo que a luta agora não é só da EDUCAÇÃO, mas de TODOS. Vamos lá colega, estamos cansados, porém NÃO desanimados. Rumo a nossa VITÓRIA.
Abraços a todos. Euler mais uma vez parabéns pelo seu blog."
"Anônimo:
No estado de minas (jornal) os novos contratados receberão R$1.320,00 e a Gazola disse que há folga no orçamento, pois houve o corte do salário dos professores".
"Helcilene:
bom dia Euler...
Sei que você é muito criativo.Por isto deveria criar um recurso para esclarecer aos alunos do 3º ano Sobre a qualidade de ensino que terão com os professores tampão. Encher a escola de alunos é fácil, difícil é ensiná-los e instruí-los com sabedoria e coerência. Eles devem ser conscientizados que a maioria dos bons professores estão em greve e se não tomar cuidado com o aquilo que vão ensiná-los a prova do ENEM servirá para aumentar a divulgação das chamadas "pérolas do enem dos alunos de MG"."
"João:
Será que tem alguém acreditando que a contratação de professores substitutos é devido a preocupação do governo com o ensino que se fosse verdade ele teria negociado com a CATEGORIA. Todos sabem que é pura estratégia covarde deste DESgovernador, que prefere ignorar os educadores a CUMPRIR A LEI. Se o governo tivesse alguma preocupação com a qualidade da educação pública não teria deixado a greve nem começar, para isto bastaria PAGAR O NOSSO PISO SALARIAL! E agora vem posar de "bonzinho", pra cima de nós, não."
"Anônimo:
URGENTE (MAS NÃO LEVEM A SÉRIO):
Segundo o Ministério da Fazenda, a moeda paga aos professores não poderá ser chamada de Real(R$), pois não há coerência entre o nome e o valor recebido. Portanto, esse tipo de trabalhador ganhou uma moeda exclusiva no País e se chama Merreca(M$). O problema que além de recebermos em Merreca, temos que pagar em Real e em Juros. Vejam o exemplo:
M$ 930,00 - R$ aluguel - R$ transporte - R$ filhos - (juros)J$ empréstimos = passar fome.
Enquanto isso, o governo continua em sua corrida maluca para ver quem é o mais mentiroso:a Penélope Charmosa da SEPLAG, a Rabugento da SEE e o Dick Vigarista. Quem vai vencer?"
"Sebastião de Oliveira:
Caro Euler,
Gostaria de saber, se a Secretaria da Educação e o Governo não possuem o Jurídico. Pois se tem, eles não foram consultados, pois a Secretária da Educação tem demonstrado nas suas falas na TV, que não sabe como o STF julgou a ADI 4167, considerando após várias discussões entre os Ministros, que Piso é vencimento básico sem as vantagens. Ela compara o valor do Piso reconhecido pelo MEC sendo R$1.187,97 para uma jornada de 40 horas semanais e o subsídio, R$1.122,00 para 24 horas. Comparando desta forma, conclui que o subsídio é melhor que o Piso. O ouvinte que não está envolvido neste contexto, faz exatamente esta conclusão, ficando a favor do Governo.
Pelo exposto, verifico que o Governo comete um erro muito grave com esta informação enganosa (isto é crime).
Sebastião de Oliveira"
Comentário do Blog: Exatamente, combativo colega Sebastião, quando falamos das secretárias e do governador, estamos falando de pessoas que têm todo um aparato jurídico por trás deles. Logo, a fala deles é de fato uma agressão à inteligência de quem está por dentro do assunto, e uma propaganda enganosa voltada para quem não está a par das especificidades do piso. Penso que eles deveriam ser chamados às barras da Justiça para responder por este tipo de manipulação, pois sempre se considera que as autoridades devem dar exemplo de moralidade, transparência e probidade. Quando mentem descaradamente com o fito de iludir a população e jogá-la contra os educadores, cometem um crime. O que as pessoas simples do povo vão pensar quando souberem que eles foram enganados por autoridades do primeiro escalão do governo? Com que autoridade moral essas pessoas vão continuar no governo? Não basta dizer, como eles estão fazendo, que o subsídio tem valor maior do que o piso proporcional do MEC. O que eles precisam responder é se eles estão ou não pagando o piso, como manda a lei, ou seja, enquanto vencimento básico, salário inicial. E é claro que não estão, e nossos contracheques são a prova da materialidade dessa afirmação. Logo, esperamos que em algum momento a Justiça, o Ministério Público, a mídia, o Legislativo, todos estes que recebem recursos e salários altos para fiscalizar as ações do governo e defender a lei, que atuem com dignidade, e não como tem acontecido até o momento. Um forte abraço e força na luta!
"EDUCADORA:
É incrível, o DESgoverno prefere gastar milhões com a contratação ilegal de professores substitutos do que negociar com a CATEGORIA de maneira séria, responsável e por fim à greve. E depois vem com esta história de preocupação com a preparação dos alunos do 3º ano que irão prestar ENEM e vestibulares? Vai contar esta pra outro! A última coisa que o governo está preocupado é com a aprendizagem dos alunos, o que lhe interessa mesmo é acabar com as chances de melhorarmos a educação pública mineira. Parece piada, permitir a contratação de qualquer um para nos substituir e depois falar de Qualidade no Ensino! Isto só acontece na EDUCAÇÃO! Imaginem se os médicos resolverem fazer greve e as clinicas e hospitais, resolverem contratar qualquer um para ocupar as vagas? É inadmissível, a própria sociedade não aceita, afinal, nesta hora, todos reconhecem a importância de termos profissionais altamente competentes para atuar junto à sociedade. Quanto aos professores, muitos pensam que qualquer um dará conta de "passar o tempo", "serem babas" "tomar conta" dos alunos. Fico extremamente chocada com a falta de visão crítica de algumas pessoas..."
"Depoimento de uma professora: há 10 anos assistindo precariedade e arbitrariedade
Ontem, 09 de Agosto, foi publicada no Diário Oficial do Estado, resolução que contrata, em situação PRECÁRIA professores para atuarem na última série do Ensino Médio, sob o débil e demagógico argumento de que a greve está gerando “prejuízos irreparáveis e irreversíveis” aos alunos, devido à proximidade do exame do ENEM. Segundo a secretária de educação, o estudante precisa estar apto para o ENEM. Além disso, deixa claro que, não comparecendo à designação os profissionais habilitados (ou seja, que tenham feito curso de licenciatura exigido para o exercício desta função, conforme a LDB), qualquer pessoa “qualificada” (termo nada preciso), poderá assumir tais aulas, assumindo a responsabilidade de preparar nossos alunos para o referido exame que ocorre em Outubro. Pergunto: as aulas específicas de cada curso e especialmente as de didática e métodos de ensino são agora dispensáveis ao exercício do magistério?
Tal ação POLÍTICA (coloco em maiúscula, dado a sua seriedade), suscita questões diversas, das quais, tenho certeza, somente conseguirei apontar algumas:
- A educação se resume ao ENEM?
- Os estudantes da rede estadual de educação têm tido possibilidade de acesso à educação de qualidade que lhes dê oportunidade de atingirem rendimento no exame do ENEM, garantindo-lhes acesso às Universidades Públicas?
- As aulas ministradas neste período terão os recursos que constantemente solicitamos em nossos planos de ações (PIP)? De repente brotarão laboratórios para as aulas de biologia, química e física, mapas históricos e geográficos atualizados, materiais didáticos complementares e tudo o mais que os órgãos responsáveis já devem ter verificado que solicitamos todos os anos?
- Lembrar-se-ão que não estamos tendo professores habilitados (às vezes até sem habilitação mesmo) de Física, Química e Matemática?
- Neste período serão investidos 25% da arrecadação do Estado na educação?
São muitas questões....
A atitude da atual Secretária de Educação Ana Lúcia de Almeida Gazzola, juntamente com os Gerentes de Plantão aqui no estado de Minas Gerais, pode-se comparar à dos imperadores romanos em seu período de maior decadência. Jogam-nos à arena para nos digladiarmos. Estes “nós” a quem me refiro são os trabalhadores em educação, o povo, do qual fazemos parte e os estudantes, filhos deste mesmo povo. Isto revela o descaso e desrespeito com o povo que necessita (e tem direito) à educação de QUALIDADE e está em seu direito quando cobra uma solução para o impasse na greve.
É, entretanto, um verdadeiro golpe, no mínimo sujo, a ação do governo. Primeiro, porque acha mais fácil provocar tamanha celeuma ao invés de cumprir uma lei nacional, em vigor desde Julho de 2008. É mesmo muito cinismo pautar-se na constituição para nos depreciar, quando não cumpre uma lei que nem ao menos chega aos pés do que deveria ser o salário mínimo constitucional (vide cálculos do DIEESE). É “golpe baixo” tentar romper com o direito de greve, aproveitando-se do fato de existirem tantas pessoas desempregadas que, com certeza acham que vale a pena trabalhar substituindo grevistas, por pura necessidade. São os “poderosos” colocando-nos para comermos o fígado um do outro, como se fossemos “urubus na carniça”. É a mais pura degradação da nossa sociedade, sob os olhos sádicos de quem a “governa”.
Como educadora apaixonada pelo que faço, não posso deixar de expressar a minha indignação com a, se me permite, professora Ana Lúcia Gazzola, tamanha a crueldade temperada a hipocrisia, de sua ação. Não me venham dizer para mudar de profissão. É esta que escolhi, a duras penas, como a maior parte dos meus colegas, consegui concluir a graduação, paguei por uma Especialização na Universidade FEDERAL de Minas Gerais e tenho tentado alimentar o sonho de fazer Mestrado (em Universidade Pública), simplesmente, pasmem, para ser melhor profissional na própria rede estadual. O que me move é que sei que não sou a única a pensar assim. É por isso que estamos em greve.
Por fim quero dizer que as greves dos Trabalhadores em Educação, por todo o país, significam um pedido (pedido, não, grito) de socorro pela educação no Brasil. Educação esta, sempre colocada como prioridade por todos os governos em seus discursos eleitoreiros que, se cumpridos estaríamos no paraíso. Inclusive, cadê o Governo Federal nesta história?
Faço, assim, um chamado a todos os Trabalhadores em Educação que ainda estão em sala de aula: A PARTIR DE HOJE VENHAM ENGROSSAR MAIS AINDA O MOVIMENTO GREVISTA. É DEGRADANTE ACEITAR O DESRESPEITO COM QUE OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO PÚBLICA ESTÃO SENDO TRATADOS. O DITO “ESTADO DE DIREITO” É UMA FARSA!
Assinado: Liliane Morais - Professora
Integrante do MOCLATE (Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação)"
Comentário do Blog: ótimo depoimento, combativa amiga Liliane. Recomendo a todos que leiam o texto acima, pois sintetiza bem o quadro de hipocrisia e de desrespeito com o qual os governos têm tratado aos de baixo. Um forte abraço e força na luta!
"Luciano:
Caro Euler,
Quando puder, dê uma olhada no que a SEE colocou em seu site:
https://www.educacao.mg.gov.br/destaques/1908-educacao-publica
Sinceramente não sei se caio na gargalhada ou lamento a pobreza de argumentação da SEE... Até contracheques (acho que o mesmo que o SindUte usou para denunciar o não cumprimento da Lei Federal) usaram para justificar, mas só assinalaram a remuneração total e não o vencimento básico. Vergonhosa a atitude da SEE...
Agora com essas designações para "salvarem" os alunos dos 3º anos, já vi que eu e meus pares teremos trabalho, pois o que as Escolas e Inspetores Escolares vão aprontar de besteiras nessas designações não vai ser pouco e a SEE ultimamente está um bocado confusa em repassar os esclarecimentos de praxe, vira e mexe replicamos e ela acaba retificando a instrução original. Estou curioso com duas coisas: como será o controle para impedir que um professor em greve assuma uma dessas designações em escola diferente da onde está lotado ou designado?? E quem garante que essa "reposição" se dará toda dentro de 2011?? Quanto a qualidade do ensino dessas "substituições" não tenho dúvidas: será abaixo do mínimo aceitável. E se meus filhos estivessem na rede estadual(estão em rede municipal), pegaria no pé da SEE pois é discriminação com os demais alunos não dar o tratamento dispensado aos alunos do 3º ano. E para serem bem sucedidos tanto no ENEM e vestibulares ou processos seletivos não basta ter um bom 3º ano do ensino médio: o aluno há de ter uma boa base desde de seus anos iniciais do ensino fundamental. O último ano do ensino médio é a cereja em cima do bolo... Isso ainda promete!!!
Agora é ver como se dará a reunião lá no Ministério Público e rogo que o SindUte mais do que nunca honre seus representados e coloque de uma vez por todas o Governo sem saída neste encontro e faça finalmente o Ministério Público atuar, enquadrando a atual Gestão do Estado de Minas, pois essa querela já deveria ter sido resolvida há tempos!!!
Até!!
Luciano."
"Anônimo:
Euler, me explica uma coisa... se os jornais disseram que na passeata dos professores ontem havia 600 pessoas, como é que o Desgoverno precisa contratar 3000 professores só para o 3º ano?"
Comentário do Blog: 600 pessoas devia haver só naquela área da cantina da ALMG, onde eu e os meus colegas paramos para tomar um cafezinho. Aliás, aproveitando a deixa, é bom que eles coloquem uma marca melhor de café, pois não estou sentindo gosto de café. Ganho salário de fome mas tenho um paladar exigente! Deveriam também oferecer leite, para quem prefere pingado, e pão de queijo também, para os educadores. Seria um investimento minúsculo diante da gastança com coisas inúteis que eles fazem naquela Casa, que teoricamente deveria ser do povo. Fica dado o recado, direto, sem intermediários, aos deputados daquela instituição linha auxiliar do governo.
"Rômulo:
Ao companheiro Anônimo que solicitou a ida da turma de Neves na E.E. N.S. da Conceição trago-lhe um retorno. A conversa foi boa e fraterna, mas infelizmente não foi possível reverter.
Na volta para casa, por curiosidade (meu pedido foi protocolado dia 03/05) resolvi passar na Avenida Portugal na porta da SRE - Metropolitana C. A Fila estava gigante!
Estou otimista e arrisco dizer o número de 150 mil servidores! (calma Rômulo, calma!..rsss).
Ao companheiro anônimo que pediu uma força da turma de Sabará na EE Carvalho de Brito, se não me engano a escola faz parte de BH (divisa com Sabará), mas sei também que a companheirada de Sabará já foi no "Carvalho de Brito" ajudar. Como tenho contato com as companheiras da subsede vou repassar o pedido.
Rômulo"
"Idinei Corrêa de Ipatinga:
Olá Euler, mesmo com toda pressão conseguimos a adesão de uma escola que atende 1800 alunos na cidade de Santana do Paraíso. E.E.Herbet. Escola onde a Feliciana é lotada.
Usamos o argumento da solidariedade com aqueles que estão 64 dias de greve e com pagamento cortado. tchau. e com muita luta venceremos.
Idinei Corrêa de Ipatinga"
"Idinei Corrêa de Ipatinga:
Olá Maria Helena de Ipatinga, gostaria de contar com você no grupo de professores que estão fazendo visitas em escolas. Amanhã faltando 15 minutos para sete da manhã estaremos na escola do bairro Ideal.As visitas estão dando certo. Precisamos ajudar a aumentar a adesão nesse momento de extrema importância do movimento. é agora que começamos a incomodar.
saudações
Idinei Corrêa de Ipatinga"
"Roberto:
Boa Tarde a todos
Como é interessante a vida...
Quando estudava o ensino médio, (isso já faz uns 20 anos), estudava em uma escola pública e lembro me perfeitamente que, quando algum professor ia tirar uma licença, às vezes ficávamos até quinze dias sem termos aulas. E isso não era por que não havia professores na cidade ( pelo contrário, pois naquela época HAVIA uma excelente faculdade de licenciatura em minha cidade), mas pelo fato de, muitos professores recém formados não terem coragem de enfrentar as turmas daquela escola , pois éramos conhecidos como uma excelente escola, onde os alunos , sobretudo os do 3º ano , eram questionadores , preparados e não seria qualquer professor que queria correr o risco de iniciar e terminar sua carreira ali por falta de habilidades para ministrar aulas PARA AS QUAIS FORAM PREPARADOS. Quanta diferença para os dias de hoje , não? Só para registro: Meu nome é Roberto e a escola é Escola Estadual Bolivar de Freitas. Fica no centro da cidade de Curvelo."
"Anônimo:
Vejam este depoimento de uma mãe no JORNAL O TEMPO!
Parabéns! É uma mãe ciente da importância da educação para seus filhos.
10/08/2011 - 11h39
Lina
Belo Horizonte
Sou mãe de 3 alunos da escola pública e vejo essa medida do governo com muita perplexidade, primeiro porque tenho 1 filho no 3º ano e dois ainda fundamental. Como fica 1 indo para a escola e os dois sem aula. Essa medida não é correta, quero muito que meu filho estude,mas a medida não pode atender somente aos que estão no 3º ano. E mais, meu filho e eu estamos preocupados, pois os professores que têm são profissionais excelentes, agora o governo contrata qualquer um para estar na sala de aula ministrando os conteúdos, isso é falta de respeito. Não vou mandar meu filho para fazer número na escola, nós, os pais, devemos ir junto com os filhos para a escola e ver como essas contratações serão feitas. Nossos filhos têm que ser respeitados. Agora coloca qualquer um por lá."
"Anônimo:
Professores de MINAS GERAIS. Não deixem o governador escolher como quer te pagar.
Piso é Lei. Façam valer sua opção. Saiam do subsídio.
Esta semana e decisiva, pois temos os esclarecimentos junto ao MINISTERIO PUBLICO, O STF convocou o governo também a prestar esclarecimentos sobre o subsidio.
Não cumprir a LEI da nisto ai. Ainda esta a tempo de acabar com o subsidio e fazer valer a LEI DO PISO.
Fácil compreender:
PISO = Vencimento básico + gratificações conseguidas ao longo de décadas e direitos adquiridos.
SUBSIDIO = TETO - as gratificações.
Com o PISO, seremos valorizados, aumento anual, pois a lei nos garante aumento assim que tiver atualizado o valor aluno-ano."
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Piso dos educadores não se restringe aos limites do orçamento estadual
Piso dos educadores não se restringe aos limites do orçamento estadual
O governo de Minas tenta criar uma situação-limite para não pagar o piso, dizendo que o orçamento de Minas não comporta tais investimentos. Este argumento, que tem sido murmurado meio nas entrelinhas pelo governador e pelas secretárias envolvidas - da Seplag e da Educação - é contraditório com o discurso dirigido ao público dizendo que o governo já paga até mais do que o piso.
Ora, o governo precisa definir para a opinião pública se ele de fato já paga até mais do que o piso através do subsídio (que é teto), ou se, ao contrário, ele não paga o piso porque não tem dinheiro em caixa para tal.
A primeira hipótese, a do subsídio, já demonstramos aqui inúmeras vezes que se trata de uma premissa falsa. Subsídio é teto salarial, é sinônimo da ADI 4167 que foi rejeitada pelo STF (que pena que o advogado da CNTE que entrou com a ADI contra o subsídio não tenha lido nosso blog antes para usar este argumento, que é fortíssimo). Ou seja, o subsídio é somatória do vencimento básico antes da aplicação do piso com as gratificações, resultando numa totalização de salário abaixo do que deveria ser pago. Em outros termos, subsídio é confisco, na melhor das hipóteses. Na pior, pode ser considerado também um calote, ou, em termos atuais da política do governo para a Educação, um piso-tampão.
Mas, se a segunda hipótese, a da falta de dinheiro em caixa, for a verdadeira, a situação requer uma outra abordagem. A primeira coisa que precisamos deixar claro, logo de início, é que o piso salarial dos educadores, criado por lei federal, não se restringe aos orçamentos regionais. Embora o piso tenha que ser pago pelas redes de ensino regionais (estaduais e municipais), sua aplicação plena vem garantida pela cooperação entre as três esferas de poder - Federal, Estaduais e Municipais.
Não havendo dinheiro em caixa para pagar o piso, caberá ao ente federado (estado ou município) apresentar as contas da Educação detalhadamente, comprovando a impossibilidade de pagar o piso, e com isso solicitar a devida complementação por parte do Governo Federal. O MEC, órgão federal que o governo mineiro reconhece como aquele que define o valor do piso - e o indica para a comunidade -, estabelece, igualmente, as condições para que os governos estaduais e municipais solicitem a ajuda da União. Entre essas condições está a correta aplicação dos 25% da receita dos estados e municípios, como manda a nossa Carta Magna.
Ora, os governos podem até se recusarem a pagar o valor integral do piso reivindicado pelo sindicato - R$ 1.597,00 para a jornada de 24 para o profissional do ensino médio -, mas não podem, de maneira alguma, deixar de aplicar aquela porção mínima reconhecida pelos próprios governos, incluindo o governo de Minas. Ou seja, o governo de Minas tem a obrigação constitucional de pagar pelo menos o piso proporcional do MEC, aplicado ao vencimento básico, sobre o qual devem incidir todas as gratificações e vantagens.
Infelizmente, é preciso reconhecer que o sindicato, com o respaldo da assembleia da categoria, acabou por fixar o valor do piso indicado pela CNTE como sendo aquele valor absoluto, citado inclusive em todos os textos, incluindo as ações que foram apresentadas na Justiça e no Ministério Público. O nosso blog havia alertado para este erro de avaliação inicial, embora, a posteriori, tendo sido matéria já aprovada pela assembleia da categoria, disséssemos que isso não impediria a luta pelo piso, mesmo sendo o do MEC. E que mais tarde faríamos a pressão em Brasília, para que o MEC corrigisse o valor do piso.
O governo pode até recusar-se a pagar o valor cobrado pela categoria, mas não pode fugir da obrigação constitucional de pagar, no mínimo, o piso proporcional do MEC, ou seja, os R$ 712,20 de vencimento básico (fora as gratificações) para o profissional com ensino médio (PEBI A), os R$ 1.060,00 para o profissional com ensino superior (PEB3 A) + as gratificações, e assim por diante, de acordo com a tabela salarial do antigo sistema remuneratório.
O argumento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), como já dissemos aqui anteriormente, não pode ser utilizado para deixar de pagar o piso. Primeiro porque este se trata de uma lei federal que não apresenta qualquer artigo com essa restrição específica. Pelo contrário: a Lei do Piso impõe que se pague o valor do piso enquanto salário inicial, abaixo do qual nenhum profissional do magistério poderá deixar de recebê-lo. Como elucidou um parecer do TCE de Pernambuco, a LRF e a Lei do Piso têm características diferentes, mas não conflitantes. Cabe aos governos em primeiro lugar aplicar o piso; caso ultrapasse os limites da LRF, cabe ao estado proceder aos ajustes necessários para atingir os tais limites, nos próximos dois quadrimestres. E estes ajustes devem começar pelos salários e cargos de confiança da turma de cima, não do pessoal da Educação, que ganha salário de fome.
Como se isso não bastasse, é preciso levar em conta que o piso salarial nacional foi arquitetado com a premissa de que os recursos do FUNDEB, complementados pelos investimentos da União, seriam suficientes para bancar tais investimentos. Trata-se de um sistema nacional cooperado, que não pode se submeter às limitações regionais, pois do contrário perderia completamente o seu conteúdo e o sentido para o qual foi criado. Se cada ente federado apresentar a sua desculpa para não pagar o piso, ocorre aí a quebra da isonomia, pois os educadores de uma dada região teriam acesso ao piso, enquanto que os outros não, contrariando com isso a determinação constitucional de assegurar uma Educação pública de qualidade para todos os brasileiros.
O governo de Minas pode estar quebrado, mas ele recolhe mensalmente os impostos do ICMS (que vem crescendo mais do que na China, lembram-se?) e outros, e os repassa automaticamente, em percentual de 20% do total, para o FUNDEB. Esta receita, juntamente com a complementação da União, devem garantir o pagamento do piso. Além disso, os 25% da receita da Educação são maiores do que a receita do FUNDEB.
A questão do piso salarial é uma questão particular dos educadores, uma conquista nacional dos educadores, e não pode ser comparada aos problemas de reajustes salariais de outras categorias. Digo isso porque um jornal regional - o Hoje em Dia - estampou uma matéria dizendo que o estado só dispõe de R$ 10,00 por servidor para aplicar algum reajuste salarial. O piso do magistério não está subordinado a estas limitações quantitativas, que são abordadas sem investigar as diferenças e as realidades de cada categoria. A PM, por exemplo, terá 100% de reajuste, mesmo não tendo uma lei federal aprovada.
Os governos estaduais e municipais, ao invés de aplicarem o calote nos educadores, como vêm fazendo, deveriam estar articulando entre si e com o governo federal a retirada da folha de pagamento do pessoal da Educação dos limites da famigerada LRF. Ou até mesmo a federalização, nos moldes que já apontamos aqui no blog. Mas, de qualquer forma, têm que pagar o piso.
Nada menos do que isso pode ser aceito pela categoria. Não queremos subsídio, que representa a destruição da nossa carreira e o descolamento da Lei do Piso, tão dura e demoradamente conquistada.
Então, que o governo mineiro deixe de fazer jogo de cena para a população, pare de prejudicar os alunos e pague aquilo que é direito líquido e certo dos educadores, ou seja, o piso (mesmo que seja o proporcional do MEC) e as gratificações e vantagens incluídas no nosso plano de carreira.
Não aceitaremos nada diferente disso, pois estamos cobrando o que é legal e o que é legítimo, inclusive já com grande atraso, graças à procrastinação dos governos regionais, do STF e dos ministérios públicos. Já estamos sendo castigados covardemente por um governo que age através de métodos despóticos, cortando e reduzindo ilegalmente nossos vencimentos salariais. Não aceitaremos ficar sem o piso.
Por isso, colegas, o nosso chamamento para que se mantenham firmes na luta, firmes na greve, ampliando a nossa mobilização e pressão direta, tanto sobre o governo de Minas, quanto sobre o governo federal e demais governos e poderes constituídos, para que respeitem os educadores e a Educação pública no estado mineiro e no Brasil.
Sem o piso, não pisamos na escola!
Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!
***
"Anônimo:
Olá, pessoas queridas,
Mais de 1 hora da manhã... Essa greve e suas complicações estão me tirando o sono, apesar de estarmos na reta final. Resolvi escrever um pouco sobre o comportamento de alguns colegas (por favor, me desculpem se não forem os professores), que não têm poupado o uso de palavras de baixo calão. Devemos ser elegantes, mesmo por detrás dessa telinha. O jeito como escrevemos diz muito de nós. O Euler já deve estar cansado, e, por isso, talvez, deixe escapar vez ou outra alguma mensagem com essas características. Até ofendido ele já foi... Fiquei muito chateada. Detesto aquela gargalhada virtual!!! É puro deboche e ele não mereceu aquelas colocações a respeito de uma possível candidatura. Aplaudi sua resposta, Euler: séria, coerente, certeira. Tivesse eu escrito aquelas bobagens em relação a você, estaria morta de vergonha e de arrependimento.
Está certo, o Blog nos oferece um espaço democrático, mas não exageremos. Sejamos dignos de sermos chamados de educadores. Podemos nos indignar, sim, mas nunca perder a compostura.
Confesso que não tenho lido os posts escritos todos com letra maiúscula. Tenho a impressão de que a pessoa está gritando comigo, além de dificultar a leitura. Muitas vezes, um ou outro internauta, foge do assunto, do foco – tudo bem, não vejo problema nisso. Um pouco de alegria e descontração não fazem mal a ninguém. Mas devemos evitar a grosseria gratuita e a falta de bom senso.
Não fiquem zangados comigo, por favor, mas eu não poderia deixar de enviar essa mensagem. Alguns vão dizer que me escondo no anonimato – não tem importância. Sou o que sou. Aqui, na Internet, na minha sala de aula, em qualquer lugar. Ninguém nunca vai ofender a memória de minha mãe, chamando-me de mal-educada e malcriada.
Desejo a todos uma terça-feira proveitosa, um dia a mais para a gente ter esperança.
Paz!!!
Com carinho / Eu."
"Luciano História:
Amigo Euler, mudei de ideia, eu aceito o subsídio, sim, não estou ficando louco,aceito sim o novo, o moderno, o simbolo do Minas avança
aceito um subsídio de 2500,00( olha que esse valor ainda é baixo) num cargo de 24 horas ,o governo posicionando todo mundo em sua letrinha mesmo com progressões de apenas 2,5% um profissional no final de carreira iria receber mais ou menos 3525,00, além do mais com a garantia que esse subsídio iria dobrar daqui 4 anos ficaria feliz da vida recebendo através do subsídio, já pensou quem tem dois cargos, vai dá até pra viajar nas ferias.
Professor reclama demais, recebemos da mesma forma(subsídio) que os deputados recebem,valorizar o tempo?Bobagem, o senador Sarney que tem anos de senado não entra em greve só pelo fato do novato Aécio receber o mesmo valor dele.
Fixar o nosso salário ao piso é besteira, temos que fixar nosso subsídio ao salário do senado, o piso sobe entre 15% à 25% ao ano, o subsídio dos senadores sobe 60%.
No aumento do valor do piso ano que vem com certeza eles vão utilizar a desculpa da crise assim como fizeram em 2009 para não ser de acordo com custo aluno.
nós de Minas , o Estado moderno,a China das Américas,recebendo um subsídio de 2500,00 que vai dobrar o daqui 4 anos não vamos está nem aí para o tal piso do governo federal."
"maria:
Pra começar, o desgoverno e suas secretarias não estão nem analisando mais o que falam. em algumas divulgações dizem que já paga até mais que o PISO NACIONAL através do tal subsídio. E em outras divulgações, dizem que o orçamento de Minas não comporta para pagar o PISO NACIONAL dos servidores da educação que é algo por lei. Na verdade, pensa que com isto consegue nos enganar. Se o orçamento de Minas não é suficiente, busque recursos no governo federal, todos sabem que a complementação foi oferecida, basta ter competência e cumprir com as exigências para solicitá-la. É, pensando bem, vai ser algo muito compricado de cumprir com tais exigências senão, como farão os desvios de dim, dim para as inúmeras propagadas enganosas e uma infinidade de coisas que acontece no mundo desses enganadores...
Pra finalizar, só desejo muita sorte p/ todos nós."
"Ana:
Euler, bom dia!
A greve municipal de Ipatinga acabou ontem. Eles conseguiram o piso? Qual foi a negociação, vc sabe?
Aguardo resposta.
Ana"
"Priscila Stuart:
Olá, guerreiros! Gostaria de lembrar aos que assim como eu estão passando o perrengue de ter o salário confiscado, que na folha do mês que vem será creditado o pis/pasep para quem tem direito (só mais uma prova de que recebemos menos que 2 salários mínimos) e no mês de outubro teremos o 14º, ou seja, dá pra levar essa greve por no mínimo mais 2 meses se o nosso desgovernador assim desejar. E àqueles que não aderiram à greve ainda, por favor, vcs só terão corte no pagamento no mês de novembro, portanto, estão esperando o que para engrossar a nossa luta? Vamos lá, pessoal, está na hora de nos unirmos.... agora mais do que nunca!!!! FORÇA NA LUTA!"
"Anônimo:
bom dia a todos.
prezada colega que se sente ofendida com a escrita em maiúscula. estou respondendo por mim.escrever em maiúsculo facilita para quem não tem tanta habilidade com as teclas.faço o que for preciso no computador mas digitar ainda sou um pouco lenta. como sou apressada prefiro fazer assim.
com relação a postura, às vezes e preciso deixar a mordaça cair sem atingir o chão.
PAZ E BEM.
BOM DIA .
SUCESSO."
"Biobira:
Euler, me ajude!
Postei esta dúvida no blog da Beatriz e esta ainda não me respondeu.
Estou em greve desde 08 de junho e comecei esta greve preparado para suportá-la, já esperava inclusive o corte de salário. Minha dúvida é o seguinte: Sou obrigado a repor as aulas? Não faço questão que o governo reponha meu salário, posso dizer futuramente na escola que trabalho que não quero repor e que eles então designem um substituto? Queria saber se tenho o direito legal em optar por não repor visto as circunstâncias."
"Anônimo:
Euller,
MG tem é muito dinheiro sim.
Aumento de vários cargos comissionados nas SRE, SEEMG (1340 cargos com salarios altíssimos) para apadrinhados, 10 professores para o PIP 2 em cada SRE com salario de 2200,00 mais vantagens isso X 46 SRE mais SEEMG, fora passagens e diárias. Façam as contas porque assim é difícil pagar o piso.
Leia Contagem"
"Ruy Aguiar:
Caro Euler e amigos de luta,
Certamente o governo não tem o dinheiro, por isso faz este jogo de cena, tentando ganhar tempo e convencer a opinião pública de que é um governo sério. Mas e o tal choque de gestão? Não era para ajustar as contas e sobrar dinheiro? E o déficit zero? A dívida do estado passou de 14 bilhões para 67 bilhões e ainda falam em déficit zero? Que eficiência é essa? A secretária disse que a greve é para "causar constrangimento" ao governo. Ora, quem não faz nada errado não pode se sentir constrangido, só se sentem assim porque os educadores estão denunciando suas mazelas e sandices, desnudando os desmandos, a verdade sobre as contas apresentadas de forma maquiada para dar a impressão de eficiência. De acordo com especialistas paulistas Minas cresce menos que o Brasil e não como a China como vem alardeando as propagandas do governo. Isto é triste, pois sabemos que o governo federal pode complementar nossos salários, mas o governo mineiro não quer abrir as contas para não revelar tais manobras, que gasta de forma tresloucada o dinheiro da Educação em outras empreitadas.
Ruy Aguiar"
"Anônimo:
Que feio!!
Mais uma da mídia , totalmente, vendida!
Anuncia que os professores pedem esmola na frente de um BANCO no centro da CAPITAL B.H e nem mais um comentário? Nenhum manifesto quanto a isso?
Essa é a mídia que boicota qualquer denúncia por parte dos professores.
Lógico , quando a denúncia é contra o governinho que hora está instalado em MINAS. AZIA! argh!
Muito bem SR. EDUARDO COSTA ( jornalista)!
Em determinados momentos abre a boca para "apoiar", e hoje, claramente, EMUDECEU diante de um chamado dos professores para a grave situação na qual estamos inseridos.
Quanto mais fico atento ao nosso movimento, muito mais conheço a mídia, colegas(pelegos), etc. etc.. MAIS TENHO NOJO!!
greve, GREVE, E GREVE!
Convoco, convido os pais e alunos para estarem junto com aqueles que todos os dias enfrentam mil dificuldades para oferecerem o melhor dentro das salas de aula.
Não esqueçam: não pedimos aumento de salário.
Estamos solicitando o cumprimento de uma lei.
Salário em julho de 2011- 550,00
19 ANOS NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO
3 CURSOS DE PÓS GRADUAÇÃO!
Um abraço aos que estão nessa justa luta!"
"Luciano História:
Euler, no blog da Beatriz ela disse que nós que entramos depois da reforma administrativa temos direito a biênio, quando eu entro na minha vida funcional diz que não existe registro de biênios, no meu contracheque vem escrito gratificação por docência (pó de giz) e a PCRM mais a VTI, desculpe minha ignorância mais PCRM ou VTI virou biênio ou foi um erro da Beatriz?"
Comentário do Blog: Deve ter sido alguma confusão, pois biênios e quinquênios foram cortados de quem ingressou na carreira após a reforma (confisco) de 2003. Mesmo daqueles que já estavam antes da reforma, mas ficou 300 dias fora de sala também perdeu tais gratificações. As demais gratificações - pó-de-giz, gratificação por pós-graduação - continuam.
"LEIA: o Jornal do José Elias Issa:
Caro Euler e companheiros de luta
"Sem o PISO, não pisamos na ESCOLA."
======= . . .
"Quem abandona a luta,
não poderá nunca saborear o gosto de uma vitória."
Textos Judaicos
. . . ========
"Primeiro eles te ignoram, depois riem de você,
depois brigam, e então você vence."
(Mahatma Gandhi)
Abraços a todos os companheiros e até a VITÓRIA.
Gleiferson Crow
LEIA: o Jornal do José Elias Issa http://leiajeissaeemg.blogspot.com/"
"Anônimo:
SE DE FATO OS PAIS DE ALUNOS CONSEGUIREM TAL FEITO, VAI SER UM PRATO FEITO PARA DESMASCARARMOS O AECINHO PRÍNCIPE DAS GERAIS NACIONALMENTE E, MOSTRAR QUE MINAS GERAIS É UMA VERDADEIRA FARSA MONTADA PELO ANASTASIA E , RENATA VILHENA ! SOBRE SUA COORDENAÇÃO, DIGA NÃO AÉCIO EM 2014.
http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/2011/08/09/internas_educacao,244077/associacao-de-pais-de-alunos-aciona-justica-para-adiar-as-provas-do-enem.shtml"
"Anônimo:
É incrível perceber como este (subsídio) é desmoralizante! O edital do concurso deixa claro o valor inicial de R$ 1.320,00. Tenho 10 anos de efetivo no estado e recebo por isso (no subsídio) os mesmos R$ 1.320,00. Para onde foi a valorização do professor com esse subsídio? Quero meu piso, agora mais do que nunca...."
"GRAÇA:
Bom dia Prof. Euler,
Voce estava certo e eu tb, mesmo reconhecendo o valor irrisório do piso oficial do MEC, ao insistir no valor do piso de 1.597,00 o Sindute continua dando munição ao governo. É aconselhável aceitar o piso oficial e depois lutar por sua correção. A rede Globo melhorou um pouco para divulgar o movimento, veja:
Atualizado em 09/08/2011 09h58
Greve entra pelo segundo semestre letivo em Minas Gerais
Governo e categoria não se acertam sobre valor do piso.
Greve atinge 18% das escolas, diz secretaria; sindicato estima adesão de 50%.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, a paralisação atinge 18% das 3.777 escolas públicas estaduais: 2% estão totalmente paradas e outros 16% em paralisação parcial. Para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a adesão é maior e atinge 50% das escolas.
O Sind-UTE/MG reivindica um piso salarial de R$ 1.597,87 para jornada de 24 horas e Ensino Médio de escolaridade. O valor defendido pelo sindicato segue cálculo feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE).
No dia 6 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a lei que criou o piso nacional de salário do professor, fixado em R$ 1.187,97 para este ano. A decisão considerou como piso a remuneração básica, sem acréscimos pagos de forma diversa pelos estados. O Sind-UTE alega que o cálculo do Ministério da Educação está defasado.
Remuneração em Minas
A forma de pagamento adotada pelo governo de Minas Gerais em janeiro deste ano é chamada de subsídio e incorpora todas as gratificações, vantagens, abonos e adicionais recebidos pelos servidores numa parcela única. Servidores puderam solicitar a transferência para o modelo anterior, chamado de vencimento básico. O prazo vence nesta quarta-feira (10). Para estimular a categoria a optar pela remuneração na forma de vencimento básico, o sindicato realizada assembleia estadual nesta terça-feira (9) e participa de mobilização nacional em Brasília na quarta-feira (10). O sindicato critica que o subsidio é remuneração total e não vencimento básico e, portanto, não seria piso.
No sistema anterior, a remuneração é composta de: salário-base (ou piso) e gratificações, abonos, adicionais etc. O salário-base de um professor com formação de nível médio em início de carreira é de R$ 369,89 para uma jornada de 24 horas semanais. Com adicionais, o valor chega a R$ 935, segundo o sindicato. Se esse professor quiser permanecer no subsídio, ganhará R$ 1.122, sem outros adicionais. Ainda de acordo com a secretaria, com a adoção do novo sistema em parcela única, a partir de janeiro deste ano, todos os servidores da educação tiveram ganhos reais em seus salários. No caso dos professores, segundo levantamento feito pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), cerca de 23% dos professores de educação básica de Minas Gerais tiveram aumento de mais de 40% nos salários. Outros 41% tiveram reajuste entre 10% e 40%. E para 36%, o aumento foi de até 10%.
artigo na integra aqui:http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/08/greve-entra-pelo-segundo-semestre-letivo-em-minas-gerais.html"
"Educadora Mineira:
Prof. Euler, parabéns pela informação e pela qualidade dessa informação. Seus textos são sempre muito precisos e claros.
Nós, os leitores deste blog, agradecemos a sua extrema colaboração nesse processo. As informações que obtemos são por intermédio deste blog.
Muito obrigada!
Abraços!
Educadora Mineira"
"Educadora Mineira:
CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES PARA O 3º ano
Os professores do 3º ano já estão sendo informados da contratação para os seus lugares, a partir de amanhã. Os Diretores já estão comunicando reunião com o Corpo Docente, hoje, nas escolas.
Educadora Mineira"
"marcia:
O governo autoriza contratar professores para substituir grevistas. Mas não é contra Lei, ah, esqueci que ele não as cumpre.
Professor com P maiúscula não deverá cair nessa.
É importante ressaltar que é a última cartada e forma de pressão. Fiquem atentos.
è preciso que os professores que tenham um mínimo de dignidade não vá substituir colegas que estão lutando pelo bem de todos."
"Anônimo:
Alguém tem alguma informação sobre o fim da greve em Ipatinga?(rede municipal)"
Comentário do Blog: Eis a nota retirada do blog do Sind-UTE de Ipatinga:
"REDE MUNICIPAL - Acordo entre Sind-UTE e PMI encerra greve dos professores
Em assembleia da categoria, realizada na noite de segunda-feira (8), os professores da Rede Municipal de ensino decidiram encerrar a greve, iniciada em 8 de junho. “Finalmente, o prefeito nos apresentou uma proposta que contempla nossas principais reivindicações e que nos permite retornar às aulas com a consciência do dever cumprido. A negociação somente foi possível após intensa mobilização da categoria e abertura de diálogo com vários atores sociais: comunidade escolar, Câmara de Vereadores, Conselho Consultivo, que, juntamente com a direção do sindicato, não mediu esforços para colaborar”, declara Feliciana Saldanha, Coordenadora Geral da Subsede do Sind-UTE de Ipatinga.
Dentre as principais reivindicações dos professores, estavam: o cumprimento da Lei do Piso Salarial, garantia da extensão da jornada, manutenção do regime geral de previdência. Segundo o Sind-UTE, direitos que estavam ameaçados pela Administração Municipal.
“Conseguimos assegurar pontos importantes de nossa pauta. Por isso avaliamos que é uma vitória da categoria, que se mobilizou, ocupou as ruas, denunciando para a sociedade os problemas que a educação vem enfrentando, como o descumprimento de acordos por parte da Administração Municipal. Fundamental também foi o apoio recebido de toda a comunidade, sobremaneira dos pais e mães, que compartilharam conosco a preocupação com a educação, não mediram esforços para garantir reabertura e continuidade das negociações, assim como da Câmara de Vereadores”, declara Feliciana Saldanha, coordenadora do Sind-UTE/MG, subsede de Ipatinga.
Para Feliciana Saldanha, o país tem uma dívida histórica com a educação e seus profissionais. “É uma categoria que vem sofrendo, ao longo dos anos, com a desvalorização e desprestígio por parte dos governos e, consequentemente, da sociedade. É mais que hora de resgatar isso e obter o reconhecimento social a que nossa categoria faz jus, pelo trabalho que realiza, formando cidadãos e contribuindo para a construção de uma nação mais justa e mais próspera para as próximas gerações. Por isso que, em todo o Brasil, os trabalhadores em educação estão mobilizados pelo cumprimento da Lei do Piso. Ela é um instrumento de valorização profissional e de melhoria na qualidade da educação pública, além de corrigir distorções salariais entre os educadores do país”, frisa Feliciana Saldanha.
O Sind-UTE/MG avalia positivamente o movimento grevista: “Voltamos às nossas atividades com a consciência do dever cumprido. Infelizmente, não depende somente dos educadores para que a comunidade tenha educação de qualidade. Cada um tem de assumir sua parte e, quando um não cumpre, o resultado não é bom. Agora é manter alerta para que o acordo seja cumprido e não tenhamos que realizar nova greve para isso. De nossa parte, a lição é ‘lutar sempre, sem desistir jamais’”, finaliza Feliciana Saldanha." (Fonte: http://sinduteipa.ning.com/)"
Comentário do Blog: Parabéns aos combativos colegas educadores da rede municipal de Ipatinga, pela corajosa luta que travaram contra o desgoverno municipal de Ipatinga, e pela conquista do piso.
"Anônimo:
Isso é simples de resolver: Professores do 3º voltem para a escola deem um dia de aula e entrem em greve novamente."
"Anônimo:
Contratação de professores!!!
Isso! Deve ter um número expressivo de professores experientes e desempregados.
Vamos ver até onde esse governo pretende ir?
Cumpra a lei do PISO e terá os EDUCADORES de volta.
Não cumpra a lei, reserve, continue saqueando o que é nosso POR DIREITO e não apenas os MESTRES irão sofrer as consequências desse descaso.
As consequências já estão aí para quem quiser ver. GREVE de mais de 60 dias.
Ano passado - 47 dias de revolta.
O que mais vem pela frente?
Acorda sociedade mineira!
GREVE! greve! greve! GREVE!!!!"
Comentário geral do Blog: Pessoal da luta, saio agora para o almoço e depois para a assembleia geral da categoria, no pátio da ALMG. Volto à noite para o nosso relatório de costume. Um forte abraço e força na luta! Até a nossa vitória, com o piso implantado no vencimento básico mais as gratificações!
De volta ao bunker:
Pessoal do combate, acabo de chegar no bunker (20h20m). Tenho 20 comentários para postar. E depois vou tomar um banho, tomar um chá com biscoito, descansar em seguida uns 20 ou 30 minutos, e mais tarde faço o relatório de praxe.
De imediato quero adiantar alguns pontos: 1) a greve continua! A assembleia, com mais ou menos 7 mil educadores votou por quase unanimidade pela continuidade da greve; 2) percebe-se que a turma está animada e disposta a manter a greve até a vitória final; 3) conversei com muita gente de todas as regiões de Minas. A greve está presente em todo o estado, mesmo parcialmente em muitas escolas. Mas, as pessoas estão firmes, dispostas a continuar em greve. Sem o piso, disseram-me, não voltam para a escola; 4) amanhã haverá uma reunião no Ministério Público entre o sindicato e o governo; 5) amanhã também é o último dia para opção de retorno ao antigo sistema remuneratório. Quem puder, entre em contato com os colegas que ainda não fizeram tal opção, na ativa ou aposentados; 6) a próxima assembleia será no dia 16, terça que vem, data da paralisação nacional dos educadores pelo piso salarial nacional; 7) percebe-se que o governo já não tem mais nada para fazer para tentar nos intimidar. Venceremos.
Um forte abraço e até mais tarde!
"Marilene:
Boa noite, professor Euler, quero ti parabenizar pelo maravilhoso informante blog e dizer sou leitora assídua. Vi a publicação feita pelo AZIA sobre a contratação de cerca de 3mil professores para substituir os grevistas. E também informar que aqui na cidade onde eu moro (Cataguases) e na escola que eu trabalho somente 3 professores paralisaram sua atividades. Diante dos acompanhamentos que venho tendo de seu blog estamos reunindo para também fazermos nossa greve. Eu, particularmente estava de férias prêmio,e quando retornei já estava com essa ideia. Mas diante do quadro que encontramos é vergonhoso continuar esperar que mais gente tome a decisão inicial. Amanhã já não irei dar aula. E tenho informação que mais professores já estão se reunindo para entrar em greve. Portanto muitos agora estão acordando e aderindo.
Abraço a todos que Deus nos abençoe nesta luta.
Marilene"
"EDUCADORA:
Euler,
Já que com este governo não tem conversa, porque ele nos ignora, deveríamos acionar a instância Federal. Chega de humilhação! Ter que ficar implorando por algo que é nosso de direito, e pior, uma miséria! Estamos desgastados, tem que haver um jeito, um caminho mais rápido de tudo se resolver. Não dá pra ficar "chovendo no molhado", com ditador não há diálogo muito menos negociação. Não desisto nunca de lutar e ficarei em GREVE até o PAGAMENTO DO NOSSO PISO SALARIAL! Só penso que deveríamos trilhar outros caminhos... Quando a nossa Greve repercutir nacionalmente, aí tomarão as providências cabíveis, seremos atendidos, terão que PAGAR O PISO!"
"EDUCADORA:
Servidores da educação, precisamos derrotar este governo e salvar a Educação Pública Mineira das mãos deste ditador. Amanhã, dia 10/08, é o último dia para retornar à CARREIRA ANTIGA. Caso você ainda não optou, corra, vá a SRE e faça já a sua escolha, senão estarás se curvando para sempre ao opressor. Ah! Outro recado: GREVE ATÉ O PAGAMENTO DO NOSSO PISO SALARIAL! AnastAZIA precisa compreender que a "ERA" agora é outra, ele está congelado no tempo."
"Anônimo:
LEI DE GREVE
(Art.7. Lei 7783/89) parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalhadores durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos.
Ninguém é obrigado a cumprir ordem que sejam contra a Lei. Atenção diretores e inspetores.
Se isso acontecer chamem a policia."
"EDUCADORA:
Euler,
Ninguém mais quer cursar faculdades na área de educação, exatamente pela realidade vergonhosa que se encontra a educação no país e em Minas. Quando algum professor se afasta por algum motivo, sua vaga fica afixada dias, semanas, meses e ninguém aparece para pegar. Os alunos, por sua vez, ficam dias ou meses sem aulas de determinadas disciplinas porque não acha professor habilitado. Para o governador conseguir professores para nos substituir terá que sair distribuindo diplomas falsos por aí, para qualquer um, com custo zero e ainda assim corre-se o risco de não encontrar candidatos interessados. Portanto, deixa de besteira governador, qualquer "coisa" ou serviço dá mais dinheiro do que ser professor. Para de querer bancar o "poderoso chefão" e vai exercer a sua função, PAGA O NOSSO PISO SALARIAL e tudo se resolverá. GREVE ATÉ O PISO!"
"Solange:
Euler, tenho ficado aqui quieta só lendo seus Posts, lendo as notícias no ESTADO DE MINAS e numa revolta de dar gosto... agora não falta mais nada, o "Anesteazia" vai contratar 3000 substitutos... parabéns!
Dentro da Lei de greve pode haver contratação (mesmo que temporária) de substitutos? Acho que é mais uma falta gravíssima desse Desgoverno e suas "Miquinhas amestradas". Companheiro, está difícil, mas não impossível nem inatingível, só resta ter paciência e manter o "bom humor". Meu fraterno abraço e, até a vitória. Solange"
"EDUCADORA:
Euler,
Do jeito que este governador é um FORA DA LEI, é bem capaz de aceitar qualquer um para nos substituir, creio que o critério será: sabe ler e escrever algumas palavras, diferencia letra de número, faz algumas continhas? Está apto, pode contratar. Sem falar que para pessoas com este perfil, o salário de 369,89 estará excelente, não acha? Com professores deste nível, imaginem como os nossos alunos sairão realmente bem preparados para o ENEM e os vestibulares! É capaz deles não conseguirem fazer nem aquela Provinha Brasil, que é ridícula de tão fácil! Depois o governador irá para a mídia fazer propaganda enganosa sobre a qualidade na educação pública mineira! Eles acreditaram!... Governador, a sociedade já sabe que para formarmos alunos competentes precisamos de PROFESSORES COMPETENTES e isto não se consegue da noite para o dia! Governador, PAGA O NOSSO PISO e ACABA COM ESTA PALHAÇADA, escola não é picadeiro!"
"Ana:
Com que dinheiro o governo irá pagar os profissionais substitutos? Ele deveria parar de intransigências e negociar com a CATEGORIA, isto seria atitude de um governo sério que respeita o trabalhador e zela pela educação pública de qualidade, o que não é o caso do nosso. O governo nem aparece para negociar com a CATEGORIA, não manda representantes e depois tem a cara de pau de ir para as rádios e TVs dizer que está aberto à negociações. Quanta MENTIRA! O que ele quer é impor a todos as suas ideias e propostas, não sabe ouvir e dialogar. Está na hora de termos atitudes mais radicais contra este governo que não respeita os educadores e a sociedade de um modo geral. Pessoas como ele não merecem o PODER..."
"EDUCADORA:
Euler,
Espero que nenhum professor do 3º ano retorne às salas de aulas, amanhã ou qualquer outro dia, só por causa deste jogo baixo do governo em contratar professores substitutos. Este Desgovernador está mais uma vez infringindo a Lei que garante ao trabalhador o direito à greve. Temos que continuar firmes e unidos, a vitória chegará! Greve até o PAGAMENTO DO NOSSO PISO SALARIAL!"
"Diego Velasco:
Avante na luta companheiros! Gostaria de pedir o apoio dos colegas da escola estadual em ITUETA, que têm recebido os alunos da nossa escola em nossa saudosa cidade irmã, vos conclamo a entrarem na luta mesmo que de forma tardia para que juntos possamos colher o fruto da luta que toda categoria vai alcançar, vamos nos unir para enfrentar o momento tão difícil e constrangedor, lembrem-se "...e o cordão de três dobras não se rompe tão facilmente" Eclesiastes 4:12"
"Anônimo:
Vamos continuar twittando, ate a nossa vitoria, mostrando sempre a verdade.
GREVE EM MINAS.Quer a correção do piso salarial, cobra valor apenas ao vencimento básico, sem incluir as gratificações. http://www.youtube.com/watch?v=x4irp3l7jxg"
"Anônimo:
GOVERNO DE MINAS GERAIS ANASTASIA MOSTRA SUA INCAPACIDADE DE NEGOCIAR COM OS GREVISTAS E ANUNCIA CONTRATAÇÃO DE CERCA DE 3 MIL PROFESSORES."
"Aparecida:
Euler,
A área de Educação é tão fundamental para o desenvolvimento de uma nação que não pode continuar sendo ignorada por um governo. Anastasia está destruindo a educação pública. A atitude de ignorar os educadores demonstra a fraqueza, o desespero e a irresponsabilidade do seu governo. FORÇA PROFESSORES, vocês são mais fortes! GREVE, GREVE E GREVE..."
"Anônimo:
Pessoal,
Esta de contratar professores para nos substituir é mais uma das estratégias covarde e cruel deste DESgoverno, que ao invés de negociar com a CATEGORIA prefere dar golpes baixos. Não caiam nesta. Jamais encontrará, em número suficiente, pessoas habilitadas para nos substituir! Ele está desesperado e disposto a fazer de tudo para nos pressionar. Será que teremos que provocar uma revolução?"
"jrddias:
Em resposta a reportagem, (http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/09/professores-de-minas-gerais-decidem-continuar-greve.jhtm#comentarios)
postei o seguinte comentario:
O Governo de Minas não paga o Piso Salarial. Mas articula uma estratégia de confundir a sociedade, nos desmoralizar e, com isso, não realiza a negociação do cumprimento da Lei Federal 11.738/08.
A melhor prova de que o governo não paga o Piso Salarial é o contracheque de cada trabalhador. Este meio com argumentos para nos intimidar, veio com corte salarial, tirando o dinheiro do bolso do professor, tirando o pao da mesa.
Outra questão, foi criada uma lei estadual estabelecendo o subsidio, em resposta a ADI 4167, alegando no STF que o piso nacional seria o teto. So que a lei nos possibilita receber pelo sistema remuneratorio que tinhamos em dezembro, que inclui o vencimento básico, acrescido das vantagens, quinquênios (10%), biênios (5%) e gratificação de pós graduação (10%). Cerca de 80 mil servidores, preferem receber o salario nesta forma, a secretária de educação disse que está em extinção este sistema, a lei garante o direito. Piso e lei.
jrddias"
"Anônimo:
Oi Euler
Já descansou?
Dê uma passadinha no site da see. La gorgonzollona afirma reconhecer o direito à greve but, preocupa-se com a acessibilidade dos alunos do terceiro ano às universidades. currupaco... currupaco..."
"Anônimo:
Entre mesmo caros tampões, e no primeiro contracheque estaremos juntos na greve cobrando o piso Federal "
"Cruzília-MG:
Euler, gostaria que se possível vc como maior Informante de nossa campanha salarial, que se fosse possível vc me respondesse essa questão. O piso que lutamos em 2011, não vai atingir toda a classe dos educadores e sim apenas os professores graduados, assim eu entendi o que esta na lei, eu posso pensar assim, pois na minha escola, os ATBs forão e são empenhados na nossa luta, e sempre me questionam sobre isso, e eu estou sem saber o que responder. Desde de já aguardo e agradeço pela resposta."
"Anônimo:
Gasolinha meu lugar no terceirão está a disposição, espero que não seja pra vc, pois, meus alunos não merecem uma incompetente como a Vossa Senhoria.
O avanço de nossos alunos nada se deve a você e a esse Timóteo de brogodó, e sim a esses bravos colegas que os desafiam, embasados em Lei quando cobra o piso nacional sonegados por esse governo que nunca é alcançado pelos rigores da lei devido às sua tramoias."
"Anônimo:
Vamos twittar:
Professores de Minas Gerais decidem continuar greve
http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/09/professores-de-minas-gerais-decidem-continuar-greve.jhtm#comentarios
Governador Anastasia do PSDB, cumpra Lei Federal 11.738/08. Lei.
Vamos a luta continua, nosso piso, valorização do professor esta próximo, estou confiante."
"Giovane Diniz (Pipoca):
ADIN contra o Subsídio.
Vejam o andamento no STF.
O subsídio está com os dias contados.
Anastasia e o Presidente da assembléia Diniz Pinheiro, terão que dar esclarecimentos ao STF conforme consta no acompanhamento processual.
Segue o Link.
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=4631&classe=ADI&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M. "
"Anônimo:
Ola pessoal, reclamei como assinante do uol que so falavam da greve do Rio, porque nao mencionavam Minas tambem, hj eles fizeram a divulgação tb da nossa greve, a fala do sindicato foi pouca, mas com certeza, demonstra e divulga a situação da nossa GREVE, sem falar no album de fotos muito positivo. Segue o link.
http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/09/professores-de-minas-gerais-decidem-continuar-greve.jhtm
E agora governador, a GREVE vai tomar espaço no Brasil, acorda, cumpra a lei do PISO, ainda ha tempo de ficar bem na fita, provar que e capaz de sobreviver a sua resistência.
LEI é LEI, deve ser cumprida."
"Maria:
ALERTA À CATEGORIA!
Quem ficar no subsídio não terá direito ao PAGAMENTO DO PISO SALARIAL, portanto se você ainda não optou pela CARREIRA ANTIGA, opte. Ao contrário ficarás sem o seu PISO! Só receberá O PISO SALARIAL o servidor que optar pelo ANTIGO SISTEMA REMUNERATÓRIO, ou seja, quem retornar à carreira antiga."
"Divino-MG:
Euler,
vamos conclamar a população mineira, ou melhor a nação, para fazer manifestações como no Chile (só que sem usar de violência).
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/08/estudante-voltam-ruas-no-chile-com-forte-presenca-policial.html
(JN do dia 09/08/2011)
http://g1.globo.com/jornal-nacional/ "
"GRAÇA:
Boa Noite Prof Euler,
Estou emocionada com a Assembléia de hoje, preocupada com os rumos da negociação e das medidas terroristas do governo, mas, orgulhosa pela firmeza e coragem de nossos colegas! Agora sim! A mídia não só publicou mas deu destaque, exceção, é claro, para o portal UAI, que divulga da continuidade da greve no RJ e detaca a ação do governo de contratar professor tampão.O TEMPO divulgou mas para variar segue a linha do governo.Enquanto espero por suas valioas informações, percorri a Net e a melhor reportagem sobre a Assembléia de hoje encontrei no UOL com 38 fotos excelentes.Não consegui copiar as fotos, mando o link para que todos possam ver, muito bom mesmo! EDUCADORES MINEIROS E CARIOCAS DANDO EXEMPLO PARA O PAÍS! Confira:
UOL Educação - 09/08/2011 - 18h56
Professores de Minas Gerais decidem continuar greve
http://educacao.uol.com.br/album/982011_greve_mg_album.jhtm
NO RIO - PORTAL O GLOBO
Luta na Alerj
Professores e funcionários da rede estadual decidem manter greve, que já dura mais de dois meses
Plantão | Publicada em 09/08/2011 às 18h09m
RIO - Em assembleia realizada nesta terça-feira à tarde nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), os professores e funcionários da rede estadual de ensino decidiram pela continuidade da greve, que já dura mais de dois meses. De acordo com o coordenador do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-RJ), Danilo Serafim, a expectativa agora é pela votação da proposta enviada pelo governador Sérgio Cabral na Alerj. O movimento apoia três emendas ao texto original: a que aumenta o reajuste de 3,5% para 26%, a que prevê o pagamento integral das gratificações do Nova Escola e a que descongela o plano de cargos e salários dos funcionários. A votação deve ocorrer nesta quarta ou quinta. Na sexta-feira haverá uma nova assembleia, às 14h, para discutir os rumos do movimento. Segundo cálculos do gabinete do deputado estadual Comte Bittencourt, a inflação medida nos últimos trezes anos foi de 133%, mas os professores só foram reajustados em 60,06%. Há agora, portanto, uma perda real de mais de 70%. O aumento de 26%, defendido pelo Sepe-RJ, cobre apenas as perdas de 2007 até este ano.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/08/09/professores-funcionarios-da-rede-estadual-decidem-manter-greve-que-ja-dura-mais-de-dois-meses-925100679.asp#ixzz1UZw2eUs8"
"AMMY WINEHOUSE:
Acho que o governo tentará nos vencer pelo cansaço. Será que teremos fôlego para manter essa queda de braços com ele? Tomara que sim...
Bem, acontece que, na minha opinião, o movimento está desorganizado; sem boas estratégias definidas. Qual a programação para manter o movimento coeso e mais fortalecido. Vejo alguns colegas, infelizmente, dando sinais de enfraquecimento. Parece que o Sindicato não sabe ou conseguiu achar uma forma de fortalecer a categoria na luta. Afinal, depois de 60 dias já era para ter aumentado o número de escolas paralisadas. Se isso não acontecer essa semana... corremos o risco de um retrocesso. E vai ser uma pena, pois vai ser triste morrer na praia. Tomara que haja mais adesão!"
Comentário do Blog: Em qual país você está vivendo, colega? Aqui em Minas a greve está fortalecendo sim, a cada dia que passa.
"Maria:
Profissionais da Educação,
Se queres o PISO SALARIAL, saia do subsídio, amanhã é o último dia para a opção de retorno ao ANTIGO REGIME REMUNERATÓRIO, não se esqueçam!!! Venham se juntar à maioria da CATEGORIA! Juntos até a vitória pelo PISO SALARIAL! Enquanto aguardamos, fazemos GREVE!"
"Gilson Vieira Soares:
Ter ou não ter professores habilitados para contratar é um problema, não é "o problema". No estado já existem profissionais não habilitados efetivados pela lei 100 em greve. Só não vê quem não quer e quem se encontra nessa situação. Acho até que existem os tais 3000 profissionais habilitados sim!
O negócio é intensificar a greve e orientar os tais contratados a não entrar nesse jogo sujo dog overno.
O problema é que com essa atitude o governo mostra claramente que não quer pagar o piso salarial. Se o pagamento estivesse por vir não haveria a necessidade dessa atitude absurda do governo. Além do que, tais contratações seriam injustas com os grevistas.
O negócio é orientar tais profissionais a não entrar nesse jogo sujo do governo."
"Anônimo:
EULER E AMIGOS DO BLOG, PEÇO A VOCÊS QUE ENTREM NESTE LINK ABAIXO E, DEIXEM UM PROTESTO DIRIGIDO A ESTA ENTIDADE QUE SE DIZ APOIAR A EDUCAÇÃO MAS QUE NA VERDADE ESTA A SERVIÇO DO GOVERNO DO PSDB, PRINCIPALMENTE VOCÊ PROFESSOR EULER QUE ESCREVE TÃO BEM,UM FORTE ABRAÇO A TODOS E NÃO DEIXEM DE ACESSAR E PROTESTAR.
http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/educacao-na-midia/17986/editorial-oportunismo-e-inverdades/"
"Giovane Diniz (Pipoca):
VITÓRIA!!!!!!!!
Hoje, dia 09/08, conseguimos mais uma vitória.
O MP intimou o Governo e o Sindicato para uma audiência.
Quem disse que "eles" não negociariam com grevistas?
Mesmo assim, acredito que a nossa maior vitória já foi conquistada.
Mesmo diante do corte no nosso salário, a nossa categoria não arredou o pé e se manteve forte.
O DES (governo) não contava com isto, tenham certeza.
Agora com esta contratação de professores para o 3º ano, acabou por dar um tiro no próprio pé.
Primeiro porque a real situação irá aparecer: Provavelmente não conseguirão "professores" para tal feito ante os baixos salárioa oferecidos.
Segundo porque o descaso com os demais estudantes ficou eminente.
Pergunto à sociedade: Será que os demias alunos do 2º ano do ensino médio até os do 1º ano dos anos iniciais do ensino fundamental, não têm importância para este governo?
Será que o fato de os filhos terem que ficar em casa sozinhos sem aula, enquanto seus pais trabalham não preocupa o governo?
O que os Pais pensam a este respeito? Seria Justo?
Terceiro e mais grave: Temos a certeza de que não serão pessoas qualificadas que estarão preparando estes alunos para o ENEM ou qualquer outra prova, ou seja, antes os alunos ficarem em casa estudando por conta própria a perder seu tempo com gente que não tem nem idéia por onde passa uma Educação de qualidade.
Se conseguirem contratar este "professores" teremos mais uma vitória, pois ao verificar a incapcidade de lecionar, inerente a estes, os alunos se manifestarão em uma semana e aí é que eu quero ver.
O chão de Minas já está tremendo DES (governador), assuma a derrota e elvante a bandeira branca enquanto é tempo!
E se lembre: daqui pra frente tudo vai ser diferente, você vai aprender a ser gente...
Força na luta e parabéns pela nossa vitória rumo ao PISO.
Como dizia o próprio Slogan de campanha deste Ditador "Juntos somos mais"."
"Anônimo:
O DESGOVERNO E SUAS ATITUDES DESGOVERNADAS
Fiquei sabendo que a resolução encaminhada para a Escola, hoje, instruindo a contratação de professores, menciona que se não houver professor habilitado, pode contratar os não habilitados mesmo. Veja só, que incoerência desse DESGOVERNO, diz-se preocupado com os alunos e propõe uma bandalheira dessa. Os pais dos alunos e os alunos, ambos conscientes, estão preocupados com o que virá pela frente. Há escolas em que alunos chegaram a procurar o diretor pedindo que não contrate qualquer um, porque continuarão prejudicados. E o Diretor, disse não poder fazer infelizmente nada, quem chegar chegou!
Muito bem, esse é esse o governo extremamente sério e comprometido com o social, apregoado em discursos empolados em frente as câmeras de televisão no ano passado?. Que discurso enfático fez na época da campanha para enganar a sociedade. Milhões de "bobos" estão indignados agora, mas a vida é assim mesmo ! Aprende pelo AMOR ou pela DOR! Quem sabe tudo isso não servirá de atenção para muitos daqui a alguns anos! Assim esperamos!"
"Claucir Araújo:
Caro Euler! Força na luta.
Quando fui Diretor de Escola, algo semelhante ocorreu durante uma greve. Recebemos a instrução para darmos faltas nos professores grevistas. O lançamento de faltas e contatações são de responsabilidade dos Diretores. Eu e outro Diretor nos recusamos a fazê-lo. Fomos chamados às falas na nossa SRE. Elaboramos uma Exposição de Motivos para justificar a nossa insubordinação. Nos baseamos na Lei de Greve e sugerimos que o Governo editasse uma Resolução para nos dar amparo legal e assim dividirmos as responsabilidades por aquele ato ilegal. Argumentamos ainda que se algum professor se sentisse prejudicado poderia nos acionar na justiça. Como éramos a parte mais frágil no processo estávamos nos resguardando de possíveis retaliações. A tal Resolução nunca foi editada, os professores não levaram faltas, a greve terminou e as aulas foram repostas sem maiores prejuízos. Espero que este relato contribua para alertar os colegas e os Diretores que tentam dificultar o nosso movimento que é legal. Ilegal é o Governo.
Estou ansioso pela reunião com o Ministério Público. Espero que o Sind UTE não fique agarrado àquele Piso que não tem amparo legal.
Um abraço a todos e firmes na luta."
"Anônimo:
Olá Professor Euler e colegas,
Bom dia!
REFLEXÃO!
"Tome um sorriso E doe-o a quem Nunca o recebeu. Tome um raio de sol E faça com que atinja Lá onde reina a noite. Descubra uma fonte para banhar Quem vive no barro. Derrame uma lágrima Para colocá-la no rosto De quem nunca chorou. Tome sua coragem E coloque-a no espírito De quem não sabe lutar. Descubra a vida E narre-a a quem Não consegue entendê-la. Pegue a esperança E viva na sua luz. Retome a bondade E doe-a a quem Não sabe doar. Descubra o amor E faça o mundo conhecê-lo."
Autor: ( Gandhi )
ISTO É "SOLIDARIEDADE""
"Anônimo:
OI EULER, GOOD MORNING!
ESTOU TREINANDO. PODE SER QUE DONA DIRETORA DOS ESTEITES VENHA À MINHA ESCOLA...
EULER QUERIDO, ME ESCLAREÇA UMA COISA: ESTE POVO TODO VAI TER QUE FAZER CAT PARA SER DESIGNADO OU ESTA NECESSIDADE DE ANÁLISE DO CURRICULUM DO PRETENDENTE TB FOI ABOLIDA?
IIIIIIIGENTE? EU SÓ TÔ QUERENDO APRENDER MAIS!"
"Anônimo:
Oi Euler,
Bom dia!
"O contracheque divulgado, recentemente, pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) demonstra que a servidora tem claro prejuízo ao optar por permanecer no antigo sistema de remuneração".
A justificativa acima demonstra que o governo tá mesmo perdido,sem rumo e falando asneiras.
Ou eu estou enlouquecendo???????
PS; Acabei de ligar para minha escola. Já chegaram as determinações.Contratar secretárias, serviçais,supervisores...
Contrate o que precisar.
O mais asqueroso nisto tudo é que nossas coleguinhas serviçais passam um aperto danado para manter a escola limpa.O número é insuficiente para a demanda.E agora pode tudo. Vai contratando aí!"
"Anônimo:
Olá Euler e professores de Minas Gerais,
Bom dia a todos.
REFLEXÃO!
"As coisas que nos unem superam todas aquelas que nos separam. Compartilhamos o mesmo planeta, a mesma terra, o mesmo céu e as mesmas esperanças e visões. Ao ver as virtudes nos outros sou capaz de acender seus corações com a chama do amor e apagar todos os traços de incompreensão. Assim cresce a solidariedade interpessoal."
Autor: (Brahma Kumaris )
A TODOS PROFESSORES DE MINAS GERAIS, PRECISAMOS DE UNIÃO.
NOSSA CAUSA É JUSTA.
ESTAMOS LUTANDO POR TODOS NÓS.
FAÇAM SUA PARTE."
"Anônimo:
Governo diz que vai contratar profs no lugar de grevistas, kkkkkkk, que piada até parece que tem profs de sobra, KKKKK, mesmo que tivesse não há trouxa, todos sabem que esse contrato não é coisa séria, a greve acaba eles perdem o contrato e com certeza não receberam, kkkk, paque logo o piso deixa de besteira ,seja homem , seja esperto, imagina quantos votos ganhará no futuro se ajudar os profs, ainda há tempo de corrigir as besteiras."
"O COMBATENTE:
Vale à pena ver esse texto em meu BLOG da Colunista Andréa Costa.
Ele certamente vai ser para dar mais força e reflexão nessa luta. http://jornalocombatente.blogspot.com/2011/08/colunista-andrea-costa-apresenta-o.html"
"Anônimo:
Cidadão atento
Gostaria de participar desse momento singular e fazer algumas considerações:
Antes, porém, caro Euler tenho que pedir, com muita empolgação, que seu blog tenha vindo para ficar. Num estado onde há falta de uma análise séria sobre o governo, seu blog tem o mérito de fazer isso com muita propriedade. Faço votos que você extrapole para além do área educacional.
1 – pode até parecer bobagem o que estou dizendo, mas se uma coisa se chama subsídio, não pode ser piso também. São coisas diferentes e tem nomes diferentes exatamente para distingui-las umas das outras.
2 – para aqueles que acreditam no subsídio eu só posso acreditar que ou são ingênuos e tolos ou não estão nem aí para o tipo de sistema pela qual o governo nos paga. É só ver a vida pregressa do governo que aí está. Desde o começo foi só corte de qualquer tipo de vantagem que ajudava um pouco no mísero salário do servidor. Fora muitas outras maldades como Cidade Administrativa, aumentos minúsculos e cada vez mais longínquos no tempo. Não dá pra acreditar que o governo iria criar o tal subsídio se de fato ele fosse bom mesmo para o servidor. Ademais é aquela questão levantada por muitos: por que ele não implantou isso na PM? Os contextos são parecidos, um soldado que entra hoje ganha o mesmo que outro que está há anos na PM? O risco não é o mesmo? Acho até que a categoria deveria alertar servidores de outras áreas, pois hoje é a educação, amanhã é subsídio para todo mundo.
3 – é preciso conseguir impor alguma espécie de derrota a este governo que se acha acima de tudo e de todos. Acho que esse é o momento. E são os professores que tem nas mãos as “armas” para isso. É só não abrir mão da dignidade e da capacidade de lutar. Já não temos muito mesmo a perder, considerando as coisas como estão. Sabemos que esse governo é uma farsa e essa é a oportunidade de desmascará-lo.
4 – Diz o desgovernador que o sistema antigo mascarava a realidade. Curioso né, que alguém que já foi secretário de planejamento, vice-governador durante um período de 6, 7 anos, só agora, às vesperas do piso, chegou à essa conclusão. É muita má fé, é muita cara de pau. Porque não mudou antes, então? Ahhhh, não tinha o piso pra pagar. Ou ele é muito demagogo ou é muito incompetente. Eu acho que é as duas coisa juntas.
5 – Se o governo de minas fosse tudo isso que ele diz ser, não seria razoável que ele pagasse dignamente a seus servidores?
6 - acho que é pertinente colocar para os jovens estudantes que eles poderão vir a ser os servidores (e os grevistas) de amanhã. Ou será que eles pensam que só há mercado de trabalho na iniciativa privada? Buscar contatos com eles através de redes sociais, da forma que estão mais habituados,seria uma das formas de aproximá-los da situação. Depender só da mídia governista não é muito prudente.
Então pessoal, por enquanto, é isso que tenho a colocar. Embora longa a exposição, espero que seja útil."
"Anônimo:
EULER, CASO O SERVIDOR FAÇA A OPÇÃO PELO SUBSÍDIO E NA DECISÃO FINAL DO MOVIMENTO O PISO SEJA DEFINIDO, TODOS OS SERVIDORES RECEBERÃO O PISO OU SOMENTE OS QUE FIZERAM A OPÇÃO PELO ANTIGO?"
"Anônimo:
Caro Euler, lembra quando o Aécio andava lado a lado com o Márcio Lacerda, farinha do mesmo saco, somente a imprensa mineira encobre os podres deste senhor e seus cupinchas. Greve até a vitória."
"Anônimo:
Avante Guerreiros do Brasil!
Avante até a Vitória!
Substituto não virá,
pois Professores ociosos não há,
essa o PSDB não ganhará!
PSDB é igual a gafanhoto,
por onde passam
tudo devoram,
tentam mais uma vez
levar sonhos embora.
Vamos sem temor
vencer o opressor,
que nos priva de nossos direitos,
Nos calarmos jamais,
avante Guerreiros de Minas Gerais,
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Pela Liberdade de Minas Gerais,
pela Dignidade de meus Professores,
pela Educação de Qualidade que nuca foi preocupação do desgoverno de Minas,
venho dar força para aqueles que constroem o futuro do Brasil!
Avante meus Professores!
Não desistam!
Estamos juntos até o fim!
Aluno do 3 ano do Ensino Médio"
"Professor Paulo Miquéias - Blog da Geografia:
Fala Euler;
Olha o Antônio Roberto já está com inveja do seu blog, você já está resolvendo até assuntos do coração. kkkk
Agora eu sei porque o STF não publicou o acórdão. É que eles estavam ocupados tentando reaver o cargo do PINDUCA, "u das abulâcias". Agora parece que o MP acordou, será que vamos conseguir algo?"
"Anônimo:
Oi EEEEEEEEEuler
LA GORGONZOLLONA VAI SOZINHA CONVERSAR COM O PESSOAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO? PERGUNTO PORQUE ESTOU ACHANDO LA VILHENA UM TANTO SUMIDA. QUE MALDADE ESTARÁ PREPARANDO AGORA?"
"Anônimo:
Professor Euler e colegas,
Boa tarde!
O QUE SERÁ DECIDIDO HOJE NA REUNIÃO ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO, GOVERNO DO ESTADO E Sind UTE MG?
FIRMES NA LUTA, COMPANHEIRAS(OS)."
"Anônimo:
OiEuler!
Viu que beleza! MÁRCIO LACERDA PAI do Presidente do Comitê Executivo Organizador da Copa do Mundo em BH, TIAGO LACERDA,aquele prefeito que na greve do ano passado declarou na tv que poria quatro soldados cada um pegando nos braços e pernas dos professores que atrapalhavam o trânsito em BH,GASTOU NOVECENTOS MIL PARA VIAGENS QUANDO PODERIA TER GASTO SEIS POR CENTO DESTE MONTANTE.EM UMA DESTAS VIAGENS VOOU PARA BRASÍLIA. FOI PARTICIPAR DE UMA FESTA RELACIONADA A UM JORNAL...
A FARRA É BOA.
ENQUANTO ISSO A CARAVANA PASSA E OS CÃES LADRAM.
QUE DESÂNIMO."
"Anônimo:
Espero que o ministério público faça cumprir as leis neste momento de tensão, seja imparcial mostrando que ainda há lei nesta terra das Minas Gerais. O governo não pode mentir tanto e ficar por isso mesmo, PISO SALARIAL é Lei Federal. Isso não é brincadeira, Piso é salário base e não um pacote denominado subsídio onde o governo paga o salário base + gratificações do plano de carreira como se pagasse o piso, PISO NÃO É TETO como ocorre em Minas.
A educação em Minas é uma farsa, primeiro o governo efetiva um bando de gente sem curso para lecionar e agora quer contratar mais pessoas despreparadas para "tampar buracos", gente onde está a lei? e a mídia? aqui está parecendo Brogodó no reinado do Timotinho Cabral, O MP e o STF precisam agir."
"Rosevania:
O blog Oposição Sindical que tem como objetivo expor e divulgar as posições e propostas da Oposição Sindical do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, para toda a categoria. Publicou a seguinte nota:
"Nota de solidariedade à greve dos trabalhadores da educação
A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas vem prestar seu apoio e solidariedade aos trabalhadores da educação de Minas Gerais, em greve há mais de 2 meses. Ao decidirem manter a greve a categoria deu mostras do vigor e coesão do movimento que luta por salários dignos e melhores condições de trabalho.
Os grevistas resistem não só em Minas, mas também no Rio de Janeiro, onde a os trabalhadores da educação estão acampados em frente à Secretaria de Educação enfrentando duras condições de luta. Vale lembrar as lições dos bombeiros e tantos outros trabalhadores que demonstraram que a greve continua viva.
Também é preciso denunciarmos urgentemente a forma como o movimento é tratado pelos governos. Em Minas, a novidade de agora é uma campanha publicitária centrada em alunos e pais pedindo o fim da greve. Ação de uma crueldade sem tamanho que começou a veicular na mídia mineira e avança com o anúncio do Governo do Estado de contratar de 3 mil professores substitutos (fura-greves), mostrando que o importante não é orçamento destinado à educação, mas a manutenção do nível de exploração sob os trabalhadores. Gasta-se em contratação e não se aumenta o salário. Por isso a importância de se reafirmar a greve.
A todos os trabalhadores, nossa lágrima de esperança. A Oposição dos Jornalistas de Minas vos aplaude de pé. Pois somos uma categoria mal remunerada e sentimos na pele a dor de vocês.
AUMENTO SALARIAL JÁ! ""
"João Pedro. Venda Nova:
Euler,
sabe me dizer se o sind-rede BH vai chamar a paralisação nacional?
Seria uma vergonha se não chamassem... Afinal pedem a unificação o tempo todo.
João Pedro. Venda Nova"
"Anônimo:
Entrem pessoal e protestem!
TODOS PELA EDUCAÇÃO!!
Já o fiz!!
O link está neste post e um colega solicita que após fazer leitura deixemos lá nosso repúdio. Somos chamados de MASSA DE MANOBRA!
Vamos lá?"
"Anônimo:
Euler seu blog, muito tem contribuído para o sucesso desta greve. Nunca vi uma luta tão acirrada contra um sistema remuneratório. Parabéns."
Postado por Blog do Euler às 00:07 80 comentários
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