LIÇÃO 5: O fim da procrastinação
Até agora você recebeu várias dicas que serão de grande ajuda que te auxiliarão no efetivo gerenciamento da sala de aula. O objetivo destas lições é ensinar-lhe como desenvolver uma abordagem proativa na sala de aula.
Entretanto, mesmo que você esteja usando todas as dicas, mesmo que você faça uso das estratégias “registrar” e “ compartilhar”, mesmo que você esteja usando vídeo ou curtas, esteja fazendo mais perguntas que instiguem a reflexão e crítica, esteja criando conexões entre o ensino e os interesses dos alunos, mesmo que você esteja deixando claro o seu roteiro de aula, esteja checando periodicamente o entendimento dos alunos, e mesmo que você esteja dando instruções bem específicas.....ainda assim os problemas vão aparecer.
A questão é, não importa o quão proativa você seja ou quantos truques você tenha na manga para deixar os alunos envolvidos na aula, o fato é, alguns alunos ainda não renderão nada, eles simplesmente vão procrastinar o quanto eles puderem.
Não me leve a mal, estes alunos são muito capazes, mas eles simplesmente vão sempre arranjar desculpas. Eles são aqueles que sempre dizem “ não entendi a matéria” , como desculpa para não realizarem o que foi solicitado.
O truque para resolver este problema frustrante, é “monitorar” a sala após ter dado as instruções para a tarefa. Primeiramente, você precisa compreender que ensinar hoje em dia não é mais ficar sentada na mesa do professor, ou em pé em um determinado local da sala. Um professor que coloca em prática o efetivo gerenciamento da sala de aula está constantemente se movendo pela sala. Que outra forma você conseguiria monitorar todos se não estivesse ao lado de cada um deles ?
Agora aqui vai um alerta. Existe a tendência dos professores irem primeiro na direção daqueles alunos que apresentam dificuldades. Isto é natural, entretanto é também um erro. Se você for primeiro, ajudar os alunos em dificuldades, que requerem mais do seu tempo, os alunos que procrastinam simplesmente terão mais tempo para procrastinar. Por outro lado, se você for primeiro até os procrastinadores vai deixá-los sem justificativas.
Aqui estão algumas dicas para lidar com os procrastinadores:
Primeiro, dê as instruções bem específicas para todos os alunos. Depois, vá imediatamente ao aluno que procrastina e diga-lhe, “Voltarei em 30 segundos (estipule o tempo que você achar melhor), e quero ver a pergunta no. 1 respondida.
Após o tempo estipulado retorne e verifique a atividade, dê novas instruções tais como: “ Muito bem João, agora responda as próximas três perguntas, voltarei em 1 minuto e meio”, e continue assim até que ele tenha executado toda a tarefa.
Saiba que a procrastinação é intencional e planejada. Assim, manter os alunos na crtarefa não requer muito esforço, apenas muita persistência.
Use esta estratégia algumas vezes e você verá que os procrastinadores vão parar de procrastinar com as tarefas. O fato é que eles preferirão fazer as tarefas do que ver você a todo instante “pegando no pé “ deles .
Colocando os procrastinadores na linha, mantendo-os envolvidos nas tarefas, fará com que eles não desperdicem mais o tempo da aula se ocupando com coisas que distraem os demais alunos. Além do mais você terá mais tempo com os alunos que realmente precisam de ajuda.
Eu realmente espero que você tenha apreciado as 5 lições do nosso curso de gerenciamento da sala de aula.
Lembre-se, conhecimento sem uso é apenas informação sem valor. Por isso coloque-as em prática já.
Roseli Brito
Pedagoga, Psicopedagoga, Neuroeducadora e Coach
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Curso por email sobre Gerenciamento da Sala de Aula.
Nossa meta, neste ano, é ajudar 50.000 Educadores a transformar a sala de aula.
Inscrição gratuita no site http://www.sosprofessor.com.br
Pessoal, em tempo:
Procrastinação: O Hábito Do Adiamento
Publicado em: 05/05/2009 |Comentário: 0 | Acessos: 830 |
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PROCRASTINAR é adiar uma tarefa ou compromisso importante. Acontece com todo mundo, mas para algumas pessoas é tão frequente que se tornou um hábito.
São diversas as razões que levam as pessoas a procrastinarem, as mais comuns são: preguiça, insegurança (acreditar não ser capaz de fazer o que deve ser feito) e não saber aproveitar o tempo.
Embora sejam várias as razões, as justificativas são sempre as mesmas: não tenho tempo! Como posso fazer o que é necessário com tanta gente me pedindo um monte de coisas a toda hora?
As frases mais comuns que se ouve são: “Amanhã eu faço”, ou “assim que tiver um tempinho eu termino”, ou “ainda faltam algumas coisas para que eu possa iniciar esse trabalho”.
As pessoas que adquiriram o hábito de procrastinar são vitimas dele. Sofrem e ficam atormentadas com as tarefas e compromissos cujos prazos estão terminando e que acreditam não serem capazes de cumprir.
Para pessoas assim, só há uma saída: acreditar que a melhor forma de se livrar desse hábito é gerenciando melhor o tempo.
O primeiro passo para vencer a imobilidade temporal ou procrastinação é ter a clara noção de que os eventos estão todos interligados e que quando prorrogamos alguma coisa, estamos utilizando esse tempo com outras coisas. Conclusão: só é viável prorrogar uma tarefa, quando iremos utilizar o tempo para a execução de outra mais importante.
Parece fácil, mas somente com determinação e disciplina, o habito de procrastinar será eliminado.
Algumas práticas que ajudam a superar a procrastinação:
1. Conscientizar-se de que a pessoa mais prejudicada com o adiamento é quem adia. Portanto, quanto antes realizarmos a tarefa e nos livrarmos dela, mais cedo desfrutaremos da sensação de alívio e do prazer do sentimento de dever cumprido e de realização.
2. Identificar as razões do adiamento, que podem ser:
• Medo de falhar;
• Medo do desconhecido;
• Falta de motivação;
• Preguiça;
• Perfeccionismo.
Identificando as razões, você não terá dificuldade de encontrar a solução.
3. Dividir tarefas complexas em partes. Isso facilitará a execução dos trabalhos.
4. Elaborar um planejamento e um cronograma de atividades para cada tarefa.
5. Monitorar o andamento das atividades, comparar com o planejamento e fazer os ajustes necessários para garantir o progresso.
sábado, 9 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
PISO SALARIAL EM MG:"Piso já pode ter novo valor, é o que nos revela entidade inimiga da Educação pública de qualidade,"Diz Euler
Piso já pode ter novo valor, é o que nos revela entidade inimiga da Educação pública de qualidade
[Atenção: cliquem aqui e vejam o abaixo-assinado que estamos encaminhando para os ministros do STF. Vamos formar uma grande corrente pela aprovação integral do piso - pelo piso enquanto piso (já aprovado!) e pelo terço de tempo extraclasse (que ainda será julgado). Repasse para sua rede de contatos e vamos fortalecer este movimento pela valorização dos profissionais da Educação e por uma Educação de qualidade.](FAVOR ENTRAR NO BLOG DO EULER CONRADO PARA ASSINAR O ABAIXO-ASSINADO).
Esta informação quentíssima eu colhi não foi no site da CNTE, nem do Sind-UTE ou do MEC, mas no site da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), entidade claramente inimiga dos professores e patrocinadora da famigerada ADI 4167, contra o nosso piso, portanto. E qual é a informação? A de que o valor do piso para este ano, de acordo com a recomendação da Advocacia geral da União, não é os R$ 1.187,00 do MEC, mas R$ 1.239,27.
Vejam o que diz o site da CNM, na sua choradeira sobre os impactos do piso-piso sobre as contas dos municípios:
"Os cálculos da CNM foram estimados a partir da atualização do piso em 2011, com base nos valores efetivos do Fundeb, conforme recomenda a Advocacia Geral da União (AGU). O valor do Fundeb de 2010 divulgado nesta nesta quinta-feira, 7 de abril, pelo Diário Oficial (DOU), serviu como base para estimar o valor do piso, que será de R$ 1.239,27 para a jornada de 40/horas semanais."
A ser verdadeira essa informação - que agradecemos à entidade inimiga da Educação, que na ânsia de mostrar que os municípios serão sacrificados, acabou nos entregando este "presente" -, os cálculos que fiz inicialmente nos posts abaixo devem ser alterados. E para melhor.
E uma outra informação importante que essa entidade nos forneceu em seu site - claro que sempre tentando mostrar que o piso-piso causará um desastre para toda a humanidade - é que a derrota da ADI significa que os governos poderão ter que pagar retroativamente os valores do piso enquanto piso. Ou seja, tem muita coisa em jogo e devemos estar atentos, pois a pressão sobre o STF continua. Principalmente porque o item sobre o terço de tempo extraclasse ainda será julgado, pois recebeu cinco votos a favor (seriam necessários seis), dois claramente contrários - entre os quais o de Gilmar Mendes, reconhecido inimigo dos movimentos sociais e defensor de banqueiros - e mais dois aparentemente contrários ou em dúvida, das ministras Carmen Lucia (outra decepção que assisto com esta senhora, que é de Minas), e Ellen Gracie. O STF aguarda o retorno e o voto do ministro Peluso, em viagem a Itália, para definir a votação do terço de tempo extraclasse.
Mas, se o valor do piso for de fato alterado para R$ 1.239,27, a tabela do magistério no antigo plano de carreira de Minas Gerais ficará assim, aplicando-se a proporcionalidade da nossa jornada de 24 horas:
- PEB1 - R$743,56 (piso básico, para professor com ensino médio); PEB 2 - R$ 907,14 (licenciatura curta); PEB3 1.106,71 (licenciatura plena); PEB 4 - R$ 1.350,19 (especialização ou mestrado).
Sobre estes valores devem incidir as gratificações - pó-de-giz, biênios, quinquênios, além das progressões na carreira. Assim, um PEB 3 com 20 anos de casa, com pó-de-giz, 10 quinquênios e 4 biênios, teria direito a R$ 2.324,00 para um cargo de 24 horas. Valor este que aumentaria se o prezado colega professor tiver alcançado progressões (mudanças de letras) nos últimos anos.
Já um professor efetivo em início de carreira, que tenha concluído o estágio probatório - PEB 3 B - com uma progressão mais pó-de-giz de 20%, teria direito a um salário de R$ 1.367,89.
Para um professor PEB 4 com 25 anos de carreira, por exemplo, com 5 quinquênios e 10 biênios, mais pó-de-giz, o salário teria que passar para R$ 2.970,41 - isso para um cargo de 24 horas. Se este colega tiver alcançado progressões na carreira, o valor obviamente será ainda maior.
Enfim, devemos estar atentos a essas realidades que tenho colocado. No âmbito nacional, estejamos atentos à votação final da ADI 4167, pois enquanto não encerrarem definitivamente a votação de todos itens questionados, não devemos cantar vitória final. Desconfio de tudo no Brasil, especialmente daqueles que ganham mais de R$ 30 mil reais por mes, ocupam cargos nas altas esferas do poder, e frequentam as rodas das elites. Quando era mais jovem, havia uma música que dizia: "Não confio em ninguém com mais de 30 anos...". [A rebelde juventude dos anos 60 tinha dessas coisas, rsrs]. No meu caso, a desconfiança se mede em cifrões...
Aqui em Minas, além de exigir a aplicação integral do piso, que finalmente virou piso, devemos exigir também que todas as conquistas anteriores sejam estendidas aos novatos e aos colegas efetivados e contratados. Uma só carreira exige tratamento comum, não com corte de direitos, como disse aqui um colega em comentário no post anterior, mas com a ampliação destes direitos para todos.
Fiquem também aqui com o risível site da CNM, que, a despeito do cinismo e do terrorismo psicológico, de querer mostrar que os municípios e estados vão quebrar, serviu pelo menos para nos revelar sobre os pontos que informamos no início do texto. Uma perguntinha simples: quando é que esses caras vão respeitar a inteligência alheia, heim? Ora, se há impactos mirabolantes nas contas dos governos, que provem que não podem pagar o piso e cobrem do governo federal a diferença, tal como está escrito na lei. O resto é papo furado de inimigos da Educação e de quem seguramente não quer, ou não pode, provar nada, sem que cheguem a possíveis falcatruas que alguns maus governantes andam aprontando com as verbas da Educação pública. Paguem o piso - ou até mais - e deixem de conversa fiada!
P.S.1: Uma terceira e igualmente muito boa revelação feita pelo site da CNM: caso o terço de tempo extraclasse seja aprovado no STF, isso vai gerar pelo menos mais 180 mil novas vagas para professores. Ora, a meta de todos os governos não é a geração de mais empregos para fazer o país - ou estado, ou município - crescer? Então, deixem de conversa fiada e vamos todos lutar para que o STF preste este serviço para o bem do país e da Educação pública de qualidade.
"Anônimo:
EULER ,VOCÊ JA OUVIU A QUELE DITADO QUE QUEM TEM C... TEM MEDO, É ISSO AI AMIGO A LEI VAI JUDIAR DOS INIMIGOS DA EDUCAÇÃO.
Governo estima impacto de R$ 15 milhões em SC
Valor corresponde a 12% da folha salarial do magistério do Estado, onde 34,2 mil professores recebem abaixo do estipulado.
O governo de Santa Catarina começou a se mobilizar para rever o salário-base dos professores da rede estadual, que hoje é de R$ 609. Ontem, um dia após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou constitucional o piso nacional de R$ 1.187, a Secretaria de Educação formou uma comissão para estudar o assunto. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) quer receber a proposta até o dia 11 de maio.
Para o secretário de Educação, Marco Tebaldi, não haverá grande impacto:
– Só influencia no salário dos professores com curso de magistério. A maioria tem nível superior – diz Tebaldi.
A realidade não é bem essa: o piso de quem tem graduação, como a licenciatura plena, é de R$ 993, enquanto o nacional é de R$ 1.187. Dos 63.710 servidores, 34.253 têm remuneração básica abaixo do piso. O reajuste deverá aumentar em R$ 15 milhões a folha de pagamento.
Ainda não foram feitos os cálculos para verificar se poderá haver um estouro do orçamento, ultrapassando a lei de responsabilidade fiscal.
– Vamos aplicar o piso para fazer cumprir a legislação sem gerar impacto na folha de pagamento. Existe a opção de incorporar as gratificações – afirma a diretora de Desenvolvimento Humano da Secretaria de Educação, Elizete Mello.
Os impactos da decisão do STF não param nos R$ 15 milhões mensais incorporados à folha. Na manhã de ontem, o governador Raimundo Colombo (DEM) disse que não é contra a decisão, mas que é necessário analisar o caixa do Estado. A maior preocupação do governador é com outro item da ação: a regra de que um terço da carga horária do professor deverá ser reservado para atividades extraclasse. Ela não foi votada na quarta por falta de quórum.
– Não é uma decisão negativa (o piso salarial nacional), mas nós temos que ver as condições que o Estado tem. Acho a outra decisão pior, a da hora-atividade, pois teremos que chamar mais ACTs (professores admitidos em caráter temporário) e aí complica. O piso eu, sinceramente, acho que tem que ser. É justo – pondera Raimundo Colombo.
roberta.kremer@diario.com.br
ROBERTA KREMER "
Comentário do Blog: são governantes inimigos dos trabalhadores e da Educação, que vêm fazendo chantagem com os parlamentares e o STF, dizendo que não podem pagar. Agora já admitem que o problema não é o valor do piso enquanto piso. Ora, então por que ingressaram com a ADI sobre este ponto? Deveriam ir direto para a cadeia, por prática de irresponsabilidade social. Além de canalhice, cinismo e hipocrisia. Agora fazem a mesma chantagem em relação ao terço de tempo extraclasse. Está na hora das entidades sindicais - sobretudo a CNTE e suas afiliadas - investirem o nosso dinheiro explicando para a comunidade, em TV e rádio e jornais - que o piso é lei, e que o governante que não o pagar, tendo em vista a possibilidade de pedir auxílio ao governo federal, é porque está escondendo alguma coisa da população. E mostrando mau-caratismo!.
"Anônimo:
EULER, SEI QUE VOCÊ NÃO É ADVOGADO! MAS ME DIGA UMA COISA, OS GOVERNANTES NÃO TEM QUE CUMPRIR A LEI IMEDIATAMENTE? SE FOR ASSIM COMO QUER O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL VAI VIRAR UMA LEI INÓCUA QUE SE APLICA QUANDO QUISER, NÃO ACHA?
Seduc aprova decisão do STF e garante o piso em quatro anos.
O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, na quarta-feira (6), por oito votos a um, a constitucionalidade da lei federal no 11.738/2008 que institui o piso nacional do magistério. A partir de então fica estipulado o valor de R$ 1.187,14 como vencimento básico da categoria para 40 horas semanais. O secretário de Estado da Educação, Prof. Dr. Jose Clovis de Azevedo ficou satisfeito com a decisão. “O Governo Tarso sempre foi a favor do piso como vencimento básico e não como remuneração, tanto que seu primeiro ato foi a retirada da Ação de Inconstitucionalidade (ADIN) que contestava a lei. O implantação do piso é um compromisso de Governo, e vamos honrá-lo, gradativamente num prazo de quatro anos”, disse.
A proposta do Governo gaúcho é alcançar o piso no decorrer dos próximos quatro anos. Hoje o vencimento para 40 horas no Estado é de R$ 713,26. O primeiro reajuste oferecido ao magistério é de 10.91%, o que significa um avanço para conseguir a integralização do valor. Atualmente seria necessário um reajuste de 66% para a efetivação do piso, com os 10.91% esse percentual passa para 50%.
Segundo o secretário a decisão do STF fortalece a convicção de que o Estado vai pagar ao piso para os professores da rede estadual. Azevedo também ressalta que o Governo fez um esforço para iniciar a implantação do piso, já que em menos de cem dias de gestão apresentou uma proposta superior do que as apresentadas nas últimas gestões, especialmente nos últimos quatro anos. Lembrou também que o Governo está trabalhando com um orçamento que não previa nenhum acréscimo nos vencimentos do magistério.
A expectativa é de que o percentual oferecido seja aprovado na assembleia do Cpers/Sindicato na sexta-feira (8). O impacto no orçamento do Estado é de aproximadamente R$ 250 milhões ao ano. "
Comentário do Blog: São muito caras de pau estes governantes, como tenho dito aqui. E logo um governo do PT, que deveria dar o bom exemplo, e que posou de bonzinho, pedindo para retirar a assinatura da ADI 4167 - da qual era signatário o governo do RS durante a gestão tucana de Yeda Cruz-Credo. Não tem esse papo de pagar em quatro anos, não! Se não têm dinheiro em caixa, provem que não podem pagar e peçam a complementação do governo federal. É a lei. Quero ver se a CNTE e o sindicato dos professores do RS vão chamar uma greve geral por tempo indeterminado para pagar o piso, como fizemos aqui Minas - e como faremos novamente, se necessário for.
"Luciano História:
Quando é que o governo mineiro vai começar a pagar o piso?Se eu optar pela antiga carreira ficarei quanto tempo recebendo o valor abaixo do subsídio?Serei restituído?O pó de giz pode ser incorporado ao salário base?Essa é a grande duvida que eu escutei de alguns colegas. Se for para quem não possui biênios e quinquênios compensa ficar na antiga carreira? Quando é que teremos alguma resposta da SEE ou do sindicato? "
"Marcos:
Têm alguma coisa com cheiro de podre no ar. Foi uma luta do Sind-UTE para que o governo repassasse a contribuição sindical obrigatória de todo Profissional da Educação para a entidade. Este ano, além do governo mineiro rapassar, se ainda não víram, no contracheque vem descontado como contribuição para o Sind-UTE.
Ao mesmo tempo, o Sind-UTE ainda não se pronunciou em relação à improcedência a ADI 4167 e, como consequência não se falou em exigir do governo de MG o cumprimento do piso nacional.
Em prova realizada pelo governo do estado, colocaram uma charge que coloca o Lula como chefe do mensalão. Qual a postura do Sind-UTE que se diz petista e, se alia a governo tucano, em relação a este fato?
Existem muitas coisas "inexplicáveis" acontecendo. "
"Anônimo:
Euler , é impressionante como todo mundo era de acordo com a lei do piso ! como piso né.
Nota da Undime sobre Lei do Piso
Autor: Undime
Data: 7/4/2011
A Undime sempre se posicionou favoravelmente à constitucionalidade da Lei. Essa posição é coerente com a luta da entidade para que os profissionais do magistério sejam valorizados em nosso país. São mais de 800 mil docentes trabalhando nas redes municipais e estes profissionais são imprescindíveis para o projeto de melhoria de qualidade da educação.
A Undime considera positiva a decisão do Supremo Tribunal Federal e aguarda a conclusão do processo de julgamento da ADI.
Contudo, mesmo apoiando a plena vigência da lei, aproveitamos para alertar acerca dos efeitos financeiros desta decisão. Ao ser o piso calculado sobre o salário-base dos professores o impacto do seu cumprimento aumentará as despesas municipais, especialmente devido à incidência deste procedimento nas carreiras do magistério.
Certamente aumentará o número de municípios solicitantes de apoio do Ministério da Educação para poder honrar com este importante dispositivo legal. A expectativa da Undime é que as novas regras de concessão de auxílio financeiro garantam o real atendimento destas demandas.
Por fim, mas não menos importante, destaca que a valorização do magistério é um dos temas estratégicos do debate sobre o novo plano nacional de educação e sua consolidação depende de uma rediscussão do regime de colaboração entre os entes federados e uma nova formatação da política de financiamento da educação básica. Com esta decisão se torna ainda mais imprescindível a aprovação de um investimento público de 10% do Produto Interno Bruto em educação e o Custo Aluno-Qualidade (CAQi), que estabelece os parâmetros mínimos de investimento mínimo para garantir uma boa educação. Com a aprovação do CAQi, todos os estudantes do país terão escola igualmente adequadas à aprendizagem. "
"Anônimo:
Caro Euler:
Hoje na minha escola coloquei a tabela com os vencimentos de acordo com o Piso que vc postou e o prazo para retornar a carreira antiga.
A dúvida é a mesma feita pelo Luciano, esse valor será pago imediatamente, e até retroativo, ou se retornarmos agora ainda receberemos o valor antigo, e até quando?
Tem um professor advogado na escola ele disse que provavelmente o STF, no seu julgamento irá colocar esse prazo. Precisamos de uma resposta para essa dúvida.
Queríamos também que algum representante do sindute se manifeste em seu blog e nos esclareça, quem sabe até a Beatriz?
São muitos professores na expectativa dessas respostas pelo seu blog.
Um abraço! "
"Anônimo:
EULER , O SINDUTE NÃO DEVERIA VIR A PUBLICO NOS ORIENTAR, DIGO, OS FUNCIONARIOS QUE TEM MAIS TEMPO DE SERVIÇO, SOBRE O RETORNO AO SISTEMA ANTIGO DE PAGAMENTO OU NÃO ? "
Comentário do Blog: Concordo com vocês que a assessoria técnica do Sind-UTE e da CNTE está sempre um ou dois ou três passos atrás, no que concerte à necessidade de nos orientar.
Mas, há elementos legais que devem nos orientar, e isso o nosso blog pode oferecer para todos os colegas de Minas Gerais, de graça (rsrs):
1) os efetivos, tanto os novatos quanto os antigos, podem voltar para a carreira antiga, e têm até o dia 06 de maio (ou 7, ou 8 - quem vai correr o risco?) para fazê-lo;
2) o nosso blog recomenda que façam tal opção no dia 29 de abril, data em que eu, Euler, também farei tal opção;
3) no mês de maio receberemos ainda o valor do subsídio, referente a abril de 2011. Teremos até o quinto dia útil de junho para saber qual será o novo salário a ser pago na antiga carreira. Até lá, muita água vai rolar e muitas manifestações podem acontecer, a depender de nós mesmos;
4) quem não fizer tal opção, legalmente estará impossibilitado de fazê-lo após a data indicada e terá que viver e morrer com o regime de subsídio. Por outro lado, uma vez tendo optado pela antiga carreira, terá ainda a possibilidade de se arrepender e voltar ao regime do subsídio, uma única vez e para sempre, amém;
5) em se tratando de Brasil, e de Minas Gerais, não dá para garantir, peremptoriamente (este blog gosta de gastar linguagem, fala sério?) que as coisas acontecerão assim ou assado. Pela lei, o governo já deveria ter chamado o sindicato para acertar as novas tabelas, pelo menos em relação à carreira antiga. E vice-versa, ou seja, o sindicato já deveria estar com uma pastinha debaixo do braço com os acórdãos do julgamento da ADI na porta da SEPLAG e da Secretaria da Educação. Mas, governo e sindicato estão esperando... Não se sabe o quê, mas estão;
6) infelizmente, os colegas efetivados e contratados não podem, ainda, legalmente, optar pela carreira antiga. Resta-lhes somar força com a nossa luta pelo tratamento isonômico na carreira: direitos e regras iguais para todos, no que tange aos salários e evolução na carreira;
7) teoricamente, o governo de Minas e os demais deveriam pagar inclusive os valores retroativos, a partir de janeiro de 2010, data em que todos os governos municipais e estaduais estariam, pela lei, obrigados a pagar integralmente o piso;
8) portanto, mesmo que haja no mês de junho alguma perda salarial em relação ao subsídio, podemos cobrar a reparação desta perda no salário seguinte - ou no outro - com a aplicação do piso-piso, que agora é lei e não há como contestar judicialmente.
"Anônimo:
CHARGE DE PROVA EM MINAS LIGA LULA A MENSALÃO
EULER , O ANASTASIA APRONTA MAIS UMA.
Ilustração mostra ex-presidente dando dinheiro a políticos; deputados consideraram fato ''agressão''
Marcelo Portela - O Estado de S.Paulo
Partidos do bloco de oposição ao governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), e parlamentares do Estado que integram a base de apoio ao governo federal organizaram um protesto pedindo explicações ao Executivo mineiro sobre uma prova aplicada a alunos da rede estadual de ensino.
Em uma das questões da prova de código 326580, do Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece entregando dinheiro a políticos.
Os estudantes deveriam interpretar a charge e escolher uma das quatro possíveis respostas da questão. A correta, pelo gabarito do exame, seria a letra "D", segundo a qual o desenho "sugere, ironicamente, uma relação entre os movimentos sindicais do início da década de 1980 e o mensalão, refletindo sobre o processo histórico que levou os mesmos personagens de uma luta pela valorização do trabalhador à corrupção política".
O líder da minoria na Assembleia, deputado Antônio Júlio (PMDB), classificou o exame como uma "forma de agressão, sem precedentes na história, de um presidente do nosso País". "É, no mínimo, uma falta de respeito enorme", disse. E ressaltou que outras questões também tinham "direcionamento político para beneficiar o PSDB".
O parlamentar deu como exemplo uma questão que falava sobre as privatizações promovidas durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. "A resposta correta era que as privatizações reduziram o déficit público para permitir ao governo direcionar recursos para áreas sociais. É um claro direcionamento para a proposta neoliberal, favorecendo o governo Fernando Henrique", criticou.
Cópia da prova foi apresentada pelo deputado Rogério Correia (PT), líder do bloco de oposição na Assembleia, aos representantes mineiros na Câmara e no Senado. Por meio de nota, o bloco protestou contra o exame e afirmou que o caso é de "gravidade tripla" por usar recursos públicos para fazer "luta partidária", se tratar de "conduta caluniosa" e por "impor uma versão unilateral" em um caso em que não há "sequer acusação formal a Lula".
A Secretaria de Estado da EDUCAÇÃO classificou a prova como equivocada e assumiu a responsabilidade pelo caso. Segundo a secretaria, as provas do Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar são geradas automaticamente, com base em um banco de dados com 57 mil itens.
Ainda de acordo com a secretaria, cerca de 35 mil questões ainda não foram revisadas e foram retiradas do banco de dados por ordem da secretária Ana Lúcia Gazzola. A secretaria vai apurar quais alunos fizeram a prova.
Fonte: O Estado de São Paulo (SP) "
[Atenção: cliquem aqui e vejam o abaixo-assinado que estamos encaminhando para os ministros do STF. Vamos formar uma grande corrente pela aprovação integral do piso - pelo piso enquanto piso (já aprovado!) e pelo terço de tempo extraclasse (que ainda será julgado). Repasse para sua rede de contatos e vamos fortalecer este movimento pela valorização dos profissionais da Educação e por uma Educação de qualidade.](FAVOR ENTRAR NO BLOG DO EULER CONRADO PARA ASSINAR O ABAIXO-ASSINADO).
Esta informação quentíssima eu colhi não foi no site da CNTE, nem do Sind-UTE ou do MEC, mas no site da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), entidade claramente inimiga dos professores e patrocinadora da famigerada ADI 4167, contra o nosso piso, portanto. E qual é a informação? A de que o valor do piso para este ano, de acordo com a recomendação da Advocacia geral da União, não é os R$ 1.187,00 do MEC, mas R$ 1.239,27.
Vejam o que diz o site da CNM, na sua choradeira sobre os impactos do piso-piso sobre as contas dos municípios:
"Os cálculos da CNM foram estimados a partir da atualização do piso em 2011, com base nos valores efetivos do Fundeb, conforme recomenda a Advocacia Geral da União (AGU). O valor do Fundeb de 2010 divulgado nesta nesta quinta-feira, 7 de abril, pelo Diário Oficial (DOU), serviu como base para estimar o valor do piso, que será de R$ 1.239,27 para a jornada de 40/horas semanais."
A ser verdadeira essa informação - que agradecemos à entidade inimiga da Educação, que na ânsia de mostrar que os municípios serão sacrificados, acabou nos entregando este "presente" -, os cálculos que fiz inicialmente nos posts abaixo devem ser alterados. E para melhor.
E uma outra informação importante que essa entidade nos forneceu em seu site - claro que sempre tentando mostrar que o piso-piso causará um desastre para toda a humanidade - é que a derrota da ADI significa que os governos poderão ter que pagar retroativamente os valores do piso enquanto piso. Ou seja, tem muita coisa em jogo e devemos estar atentos, pois a pressão sobre o STF continua. Principalmente porque o item sobre o terço de tempo extraclasse ainda será julgado, pois recebeu cinco votos a favor (seriam necessários seis), dois claramente contrários - entre os quais o de Gilmar Mendes, reconhecido inimigo dos movimentos sociais e defensor de banqueiros - e mais dois aparentemente contrários ou em dúvida, das ministras Carmen Lucia (outra decepção que assisto com esta senhora, que é de Minas), e Ellen Gracie. O STF aguarda o retorno e o voto do ministro Peluso, em viagem a Itália, para definir a votação do terço de tempo extraclasse.
Mas, se o valor do piso for de fato alterado para R$ 1.239,27, a tabela do magistério no antigo plano de carreira de Minas Gerais ficará assim, aplicando-se a proporcionalidade da nossa jornada de 24 horas:
- PEB1 - R$743,56 (piso básico, para professor com ensino médio); PEB 2 - R$ 907,14 (licenciatura curta); PEB3 1.106,71 (licenciatura plena); PEB 4 - R$ 1.350,19 (especialização ou mestrado).
Sobre estes valores devem incidir as gratificações - pó-de-giz, biênios, quinquênios, além das progressões na carreira. Assim, um PEB 3 com 20 anos de casa, com pó-de-giz, 10 quinquênios e 4 biênios, teria direito a R$ 2.324,00 para um cargo de 24 horas. Valor este que aumentaria se o prezado colega professor tiver alcançado progressões (mudanças de letras) nos últimos anos.
Já um professor efetivo em início de carreira, que tenha concluído o estágio probatório - PEB 3 B - com uma progressão mais pó-de-giz de 20%, teria direito a um salário de R$ 1.367,89.
Para um professor PEB 4 com 25 anos de carreira, por exemplo, com 5 quinquênios e 10 biênios, mais pó-de-giz, o salário teria que passar para R$ 2.970,41 - isso para um cargo de 24 horas. Se este colega tiver alcançado progressões na carreira, o valor obviamente será ainda maior.
Enfim, devemos estar atentos a essas realidades que tenho colocado. No âmbito nacional, estejamos atentos à votação final da ADI 4167, pois enquanto não encerrarem definitivamente a votação de todos itens questionados, não devemos cantar vitória final. Desconfio de tudo no Brasil, especialmente daqueles que ganham mais de R$ 30 mil reais por mes, ocupam cargos nas altas esferas do poder, e frequentam as rodas das elites. Quando era mais jovem, havia uma música que dizia: "Não confio em ninguém com mais de 30 anos...". [A rebelde juventude dos anos 60 tinha dessas coisas, rsrs]. No meu caso, a desconfiança se mede em cifrões...
Aqui em Minas, além de exigir a aplicação integral do piso, que finalmente virou piso, devemos exigir também que todas as conquistas anteriores sejam estendidas aos novatos e aos colegas efetivados e contratados. Uma só carreira exige tratamento comum, não com corte de direitos, como disse aqui um colega em comentário no post anterior, mas com a ampliação destes direitos para todos.
Fiquem também aqui com o risível site da CNM, que, a despeito do cinismo e do terrorismo psicológico, de querer mostrar que os municípios e estados vão quebrar, serviu pelo menos para nos revelar sobre os pontos que informamos no início do texto. Uma perguntinha simples: quando é que esses caras vão respeitar a inteligência alheia, heim? Ora, se há impactos mirabolantes nas contas dos governos, que provem que não podem pagar o piso e cobrem do governo federal a diferença, tal como está escrito na lei. O resto é papo furado de inimigos da Educação e de quem seguramente não quer, ou não pode, provar nada, sem que cheguem a possíveis falcatruas que alguns maus governantes andam aprontando com as verbas da Educação pública. Paguem o piso - ou até mais - e deixem de conversa fiada!
P.S.1: Uma terceira e igualmente muito boa revelação feita pelo site da CNM: caso o terço de tempo extraclasse seja aprovado no STF, isso vai gerar pelo menos mais 180 mil novas vagas para professores. Ora, a meta de todos os governos não é a geração de mais empregos para fazer o país - ou estado, ou município - crescer? Então, deixem de conversa fiada e vamos todos lutar para que o STF preste este serviço para o bem do país e da Educação pública de qualidade.
"Anônimo:
EULER ,VOCÊ JA OUVIU A QUELE DITADO QUE QUEM TEM C... TEM MEDO, É ISSO AI AMIGO A LEI VAI JUDIAR DOS INIMIGOS DA EDUCAÇÃO.
Governo estima impacto de R$ 15 milhões em SC
Valor corresponde a 12% da folha salarial do magistério do Estado, onde 34,2 mil professores recebem abaixo do estipulado.
O governo de Santa Catarina começou a se mobilizar para rever o salário-base dos professores da rede estadual, que hoje é de R$ 609. Ontem, um dia após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou constitucional o piso nacional de R$ 1.187, a Secretaria de Educação formou uma comissão para estudar o assunto. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) quer receber a proposta até o dia 11 de maio.
Para o secretário de Educação, Marco Tebaldi, não haverá grande impacto:
– Só influencia no salário dos professores com curso de magistério. A maioria tem nível superior – diz Tebaldi.
A realidade não é bem essa: o piso de quem tem graduação, como a licenciatura plena, é de R$ 993, enquanto o nacional é de R$ 1.187. Dos 63.710 servidores, 34.253 têm remuneração básica abaixo do piso. O reajuste deverá aumentar em R$ 15 milhões a folha de pagamento.
Ainda não foram feitos os cálculos para verificar se poderá haver um estouro do orçamento, ultrapassando a lei de responsabilidade fiscal.
– Vamos aplicar o piso para fazer cumprir a legislação sem gerar impacto na folha de pagamento. Existe a opção de incorporar as gratificações – afirma a diretora de Desenvolvimento Humano da Secretaria de Educação, Elizete Mello.
Os impactos da decisão do STF não param nos R$ 15 milhões mensais incorporados à folha. Na manhã de ontem, o governador Raimundo Colombo (DEM) disse que não é contra a decisão, mas que é necessário analisar o caixa do Estado. A maior preocupação do governador é com outro item da ação: a regra de que um terço da carga horária do professor deverá ser reservado para atividades extraclasse. Ela não foi votada na quarta por falta de quórum.
– Não é uma decisão negativa (o piso salarial nacional), mas nós temos que ver as condições que o Estado tem. Acho a outra decisão pior, a da hora-atividade, pois teremos que chamar mais ACTs (professores admitidos em caráter temporário) e aí complica. O piso eu, sinceramente, acho que tem que ser. É justo – pondera Raimundo Colombo.
roberta.kremer@diario.com.br
ROBERTA KREMER "
Comentário do Blog: são governantes inimigos dos trabalhadores e da Educação, que vêm fazendo chantagem com os parlamentares e o STF, dizendo que não podem pagar. Agora já admitem que o problema não é o valor do piso enquanto piso. Ora, então por que ingressaram com a ADI sobre este ponto? Deveriam ir direto para a cadeia, por prática de irresponsabilidade social. Além de canalhice, cinismo e hipocrisia. Agora fazem a mesma chantagem em relação ao terço de tempo extraclasse. Está na hora das entidades sindicais - sobretudo a CNTE e suas afiliadas - investirem o nosso dinheiro explicando para a comunidade, em TV e rádio e jornais - que o piso é lei, e que o governante que não o pagar, tendo em vista a possibilidade de pedir auxílio ao governo federal, é porque está escondendo alguma coisa da população. E mostrando mau-caratismo!.
"Anônimo:
EULER, SEI QUE VOCÊ NÃO É ADVOGADO! MAS ME DIGA UMA COISA, OS GOVERNANTES NÃO TEM QUE CUMPRIR A LEI IMEDIATAMENTE? SE FOR ASSIM COMO QUER O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL VAI VIRAR UMA LEI INÓCUA QUE SE APLICA QUANDO QUISER, NÃO ACHA?
Seduc aprova decisão do STF e garante o piso em quatro anos.
O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, na quarta-feira (6), por oito votos a um, a constitucionalidade da lei federal no 11.738/2008 que institui o piso nacional do magistério. A partir de então fica estipulado o valor de R$ 1.187,14 como vencimento básico da categoria para 40 horas semanais. O secretário de Estado da Educação, Prof. Dr. Jose Clovis de Azevedo ficou satisfeito com a decisão. “O Governo Tarso sempre foi a favor do piso como vencimento básico e não como remuneração, tanto que seu primeiro ato foi a retirada da Ação de Inconstitucionalidade (ADIN) que contestava a lei. O implantação do piso é um compromisso de Governo, e vamos honrá-lo, gradativamente num prazo de quatro anos”, disse.
A proposta do Governo gaúcho é alcançar o piso no decorrer dos próximos quatro anos. Hoje o vencimento para 40 horas no Estado é de R$ 713,26. O primeiro reajuste oferecido ao magistério é de 10.91%, o que significa um avanço para conseguir a integralização do valor. Atualmente seria necessário um reajuste de 66% para a efetivação do piso, com os 10.91% esse percentual passa para 50%.
Segundo o secretário a decisão do STF fortalece a convicção de que o Estado vai pagar ao piso para os professores da rede estadual. Azevedo também ressalta que o Governo fez um esforço para iniciar a implantação do piso, já que em menos de cem dias de gestão apresentou uma proposta superior do que as apresentadas nas últimas gestões, especialmente nos últimos quatro anos. Lembrou também que o Governo está trabalhando com um orçamento que não previa nenhum acréscimo nos vencimentos do magistério.
A expectativa é de que o percentual oferecido seja aprovado na assembleia do Cpers/Sindicato na sexta-feira (8). O impacto no orçamento do Estado é de aproximadamente R$ 250 milhões ao ano. "
Comentário do Blog: São muito caras de pau estes governantes, como tenho dito aqui. E logo um governo do PT, que deveria dar o bom exemplo, e que posou de bonzinho, pedindo para retirar a assinatura da ADI 4167 - da qual era signatário o governo do RS durante a gestão tucana de Yeda Cruz-Credo. Não tem esse papo de pagar em quatro anos, não! Se não têm dinheiro em caixa, provem que não podem pagar e peçam a complementação do governo federal. É a lei. Quero ver se a CNTE e o sindicato dos professores do RS vão chamar uma greve geral por tempo indeterminado para pagar o piso, como fizemos aqui Minas - e como faremos novamente, se necessário for.
"Luciano História:
Quando é que o governo mineiro vai começar a pagar o piso?Se eu optar pela antiga carreira ficarei quanto tempo recebendo o valor abaixo do subsídio?Serei restituído?O pó de giz pode ser incorporado ao salário base?Essa é a grande duvida que eu escutei de alguns colegas. Se for para quem não possui biênios e quinquênios compensa ficar na antiga carreira? Quando é que teremos alguma resposta da SEE ou do sindicato? "
"Marcos:
Têm alguma coisa com cheiro de podre no ar. Foi uma luta do Sind-UTE para que o governo repassasse a contribuição sindical obrigatória de todo Profissional da Educação para a entidade. Este ano, além do governo mineiro rapassar, se ainda não víram, no contracheque vem descontado como contribuição para o Sind-UTE.
Ao mesmo tempo, o Sind-UTE ainda não se pronunciou em relação à improcedência a ADI 4167 e, como consequência não se falou em exigir do governo de MG o cumprimento do piso nacional.
Em prova realizada pelo governo do estado, colocaram uma charge que coloca o Lula como chefe do mensalão. Qual a postura do Sind-UTE que se diz petista e, se alia a governo tucano, em relação a este fato?
Existem muitas coisas "inexplicáveis" acontecendo. "
"Anônimo:
Euler , é impressionante como todo mundo era de acordo com a lei do piso ! como piso né.
Nota da Undime sobre Lei do Piso
Autor: Undime
Data: 7/4/2011
A Undime sempre se posicionou favoravelmente à constitucionalidade da Lei. Essa posição é coerente com a luta da entidade para que os profissionais do magistério sejam valorizados em nosso país. São mais de 800 mil docentes trabalhando nas redes municipais e estes profissionais são imprescindíveis para o projeto de melhoria de qualidade da educação.
A Undime considera positiva a decisão do Supremo Tribunal Federal e aguarda a conclusão do processo de julgamento da ADI.
Contudo, mesmo apoiando a plena vigência da lei, aproveitamos para alertar acerca dos efeitos financeiros desta decisão. Ao ser o piso calculado sobre o salário-base dos professores o impacto do seu cumprimento aumentará as despesas municipais, especialmente devido à incidência deste procedimento nas carreiras do magistério.
Certamente aumentará o número de municípios solicitantes de apoio do Ministério da Educação para poder honrar com este importante dispositivo legal. A expectativa da Undime é que as novas regras de concessão de auxílio financeiro garantam o real atendimento destas demandas.
Por fim, mas não menos importante, destaca que a valorização do magistério é um dos temas estratégicos do debate sobre o novo plano nacional de educação e sua consolidação depende de uma rediscussão do regime de colaboração entre os entes federados e uma nova formatação da política de financiamento da educação básica. Com esta decisão se torna ainda mais imprescindível a aprovação de um investimento público de 10% do Produto Interno Bruto em educação e o Custo Aluno-Qualidade (CAQi), que estabelece os parâmetros mínimos de investimento mínimo para garantir uma boa educação. Com a aprovação do CAQi, todos os estudantes do país terão escola igualmente adequadas à aprendizagem. "
"Anônimo:
Caro Euler:
Hoje na minha escola coloquei a tabela com os vencimentos de acordo com o Piso que vc postou e o prazo para retornar a carreira antiga.
A dúvida é a mesma feita pelo Luciano, esse valor será pago imediatamente, e até retroativo, ou se retornarmos agora ainda receberemos o valor antigo, e até quando?
Tem um professor advogado na escola ele disse que provavelmente o STF, no seu julgamento irá colocar esse prazo. Precisamos de uma resposta para essa dúvida.
Queríamos também que algum representante do sindute se manifeste em seu blog e nos esclareça, quem sabe até a Beatriz?
São muitos professores na expectativa dessas respostas pelo seu blog.
Um abraço! "
"Anônimo:
EULER , O SINDUTE NÃO DEVERIA VIR A PUBLICO NOS ORIENTAR, DIGO, OS FUNCIONARIOS QUE TEM MAIS TEMPO DE SERVIÇO, SOBRE O RETORNO AO SISTEMA ANTIGO DE PAGAMENTO OU NÃO ? "
Comentário do Blog: Concordo com vocês que a assessoria técnica do Sind-UTE e da CNTE está sempre um ou dois ou três passos atrás, no que concerte à necessidade de nos orientar.
Mas, há elementos legais que devem nos orientar, e isso o nosso blog pode oferecer para todos os colegas de Minas Gerais, de graça (rsrs):
1) os efetivos, tanto os novatos quanto os antigos, podem voltar para a carreira antiga, e têm até o dia 06 de maio (ou 7, ou 8 - quem vai correr o risco?) para fazê-lo;
2) o nosso blog recomenda que façam tal opção no dia 29 de abril, data em que eu, Euler, também farei tal opção;
3) no mês de maio receberemos ainda o valor do subsídio, referente a abril de 2011. Teremos até o quinto dia útil de junho para saber qual será o novo salário a ser pago na antiga carreira. Até lá, muita água vai rolar e muitas manifestações podem acontecer, a depender de nós mesmos;
4) quem não fizer tal opção, legalmente estará impossibilitado de fazê-lo após a data indicada e terá que viver e morrer com o regime de subsídio. Por outro lado, uma vez tendo optado pela antiga carreira, terá ainda a possibilidade de se arrepender e voltar ao regime do subsídio, uma única vez e para sempre, amém;
5) em se tratando de Brasil, e de Minas Gerais, não dá para garantir, peremptoriamente (este blog gosta de gastar linguagem, fala sério?) que as coisas acontecerão assim ou assado. Pela lei, o governo já deveria ter chamado o sindicato para acertar as novas tabelas, pelo menos em relação à carreira antiga. E vice-versa, ou seja, o sindicato já deveria estar com uma pastinha debaixo do braço com os acórdãos do julgamento da ADI na porta da SEPLAG e da Secretaria da Educação. Mas, governo e sindicato estão esperando... Não se sabe o quê, mas estão;
6) infelizmente, os colegas efetivados e contratados não podem, ainda, legalmente, optar pela carreira antiga. Resta-lhes somar força com a nossa luta pelo tratamento isonômico na carreira: direitos e regras iguais para todos, no que tange aos salários e evolução na carreira;
7) teoricamente, o governo de Minas e os demais deveriam pagar inclusive os valores retroativos, a partir de janeiro de 2010, data em que todos os governos municipais e estaduais estariam, pela lei, obrigados a pagar integralmente o piso;
8) portanto, mesmo que haja no mês de junho alguma perda salarial em relação ao subsídio, podemos cobrar a reparação desta perda no salário seguinte - ou no outro - com a aplicação do piso-piso, que agora é lei e não há como contestar judicialmente.
"Anônimo:
CHARGE DE PROVA EM MINAS LIGA LULA A MENSALÃO
EULER , O ANASTASIA APRONTA MAIS UMA.
Ilustração mostra ex-presidente dando dinheiro a políticos; deputados consideraram fato ''agressão''
Marcelo Portela - O Estado de S.Paulo
Partidos do bloco de oposição ao governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), e parlamentares do Estado que integram a base de apoio ao governo federal organizaram um protesto pedindo explicações ao Executivo mineiro sobre uma prova aplicada a alunos da rede estadual de ensino.
Em uma das questões da prova de código 326580, do Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece entregando dinheiro a políticos.
Os estudantes deveriam interpretar a charge e escolher uma das quatro possíveis respostas da questão. A correta, pelo gabarito do exame, seria a letra "D", segundo a qual o desenho "sugere, ironicamente, uma relação entre os movimentos sindicais do início da década de 1980 e o mensalão, refletindo sobre o processo histórico que levou os mesmos personagens de uma luta pela valorização do trabalhador à corrupção política".
O líder da minoria na Assembleia, deputado Antônio Júlio (PMDB), classificou o exame como uma "forma de agressão, sem precedentes na história, de um presidente do nosso País". "É, no mínimo, uma falta de respeito enorme", disse. E ressaltou que outras questões também tinham "direcionamento político para beneficiar o PSDB".
O parlamentar deu como exemplo uma questão que falava sobre as privatizações promovidas durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. "A resposta correta era que as privatizações reduziram o déficit público para permitir ao governo direcionar recursos para áreas sociais. É um claro direcionamento para a proposta neoliberal, favorecendo o governo Fernando Henrique", criticou.
Cópia da prova foi apresentada pelo deputado Rogério Correia (PT), líder do bloco de oposição na Assembleia, aos representantes mineiros na Câmara e no Senado. Por meio de nota, o bloco protestou contra o exame e afirmou que o caso é de "gravidade tripla" por usar recursos públicos para fazer "luta partidária", se tratar de "conduta caluniosa" e por "impor uma versão unilateral" em um caso em que não há "sequer acusação formal a Lula".
A Secretaria de Estado da EDUCAÇÃO classificou a prova como equivocada e assumiu a responsabilidade pelo caso. Segundo a secretaria, as provas do Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar são geradas automaticamente, com base em um banco de dados com 57 mil itens.
Ainda de acordo com a secretaria, cerca de 35 mil questões ainda não foram revisadas e foram retiradas do banco de dados por ordem da secretária Ana Lúcia Gazzola. A secretaria vai apurar quais alunos fizeram a prova.
Fonte: O Estado de São Paulo (SP) "
quinta-feira, 7 de abril de 2011
BLOG DO EULER:"Como ficará a realidade dos professores de Minas após a aprovação pelo STF do piso enquanto piso?"
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Como ficará a realidade dos professores de Minas após a aprovação pelo STF do piso enquanto piso?
Uma coisa é certa: só agora o piso nacional do magistério entrará em vigor. Foi preciso muito desgaste e enrolação, por parte das três esferas de poder, para que a lei aprovada em 2008 passasse a valer de verdade. Pelo menos é assim que foi definido pelo STF no julgamento do dia 06: piso agora é piso mesmo. E é lei nacional, para ser aplicada em todos os estados e municípios. Infelizmente, o STF adiou o julgamento do mérito acerca do terço de tempo extraclasse, outro ponto importantíssimo, um dos pilares da lei do piso.
Mas, à luz do novo conceito de piso, vamos analisar como ficam as realidades dos professores de Minas, cujos profissionais foram profundamente prejudicados ao longo das últimas décadas, especialmente após a longa gestão do faraó, que criou várias realidades para o magistério mineiro. Existem pelo menos três situações que precisam ser analisadas aqui: a dos professores efetivos que possuem gratificações como biênios e quinquênios; a dos professores efetivos que ingressaram na carreira após 2003 e perderam as gratificações mencionadas; e a dos professores efetivados e contratados, que estão compulsoriamente enquadrados na nova lei do subsídio.
Ao final desta análise bem abreviada de cada uma dessas três realidades (claro que existem outras, mas vou me ater a estas), vamos apresentar uma proposta de conjunto, um esboço de proposta, contribuindo assim para que a categoria discuta o que fazer, e como fazer.
A melhor situação, após a definição do piso enquanto piso, é a dos efetivos que possuem gratificações, pois o governo terá que atualizar o vencimento básico de acordo com a tabela do antigo plano de carreira e sobre esta atualização incidirão as gratificações. Vamos pegar dois exemplos: alguém que possua 10 anos de casa e outro com 20 anos, ambos com curso superior. Nos dois casos, o vencimento básico seria de R$ 1.060,00. Sobre este valor, acrescentar-se-iam dois quinquenios e 5 biênios no primeiro caso, e 4 quinquenios e 10 biênios no segundo caso, mais o pó-de-giz para ambos. A remuneração total, no primeiro exemplo, iria para R$ 1.749,00. Mas, como é bem provável que o professor em questão tenha conseguido alguma progressão na carreira, mudando de letra, este valor seria ainda maior. Já no segundo caso, o do professor com 20 anos de casa, a remuneração total iria para R$ 2.226,00. Se igualmente o professor do segundo exemplo tiver alcançado progressões e promoções, a soma vai para outro valor, bem mais elevado. Note que estamos tratando aqui de um cargo apenas, de 24 horas.
Agora vamos para a situação dos professores efetivos que tiveram cortadas as gratificações na gestão do faraó. Neste caso, ao piso básico acrescentam-se apenas as progressões alcançadas e o pó-de-giz de 20%. Em se tratando de um professor em início de carreira, a remuneração seria de R$ R$ 1.272,00. Se tiver realizado o estágio probatório, seria de R$ 1.310,00. E se tiver alcançado mais uma progressão, seria de R$ 1.349,46. Como, pelo plano de carreira vigente, a primeira promoção (mudança de nível) a gente até esquece - pois são oito anos após a nomeação e posse -, estes profissionais teriam que aguardar um bom tempo para sentir uma pequena alteração na remuneração total percebida.
A terceira situação, a dos professores efetivados e contratados, que estão compulsoriamente presos à lei do subsídio, não haveria alteração, uma vez que as tabelas do subsídio não permitem gratificações e os valores dessas tabelas são até maiores do que o rebaixado valor do piso do MEC proporcional à jornada de trabalho praticada em Minas Gerais.
Agora vamos ao esboço do que seria uma proposta global de tabelas para os professores de Minas - e vinculadas a elas, as demais carreiras dos educadores.
Não há dúvida que a existência de realidades diferentes numa mesma categoria fere ao princípio da isonomia e tudo se deve fazer para que o tratamento diferente seja abolido. É importante que hajam critérios comuns numa mesma carreira, de ingresso e evolução, para que não se crie a realidade instalada em Minas, onde alguns possuem algumas gratificações e outros, não. Para resolver essa situação, sem cortar direitos, o governo deve tomar a realidade dos mais antigos como referência para estabelecer as novas tabelas, inclusive para os novatos. O governo poderia, por exemplo, incorporar as gratificações ao vencimento básico - como tentou fazer erroneamente com o subsídio - posicionando cada um de acordo com o tempo de trabalho. E explico a metodologia que considero mais adequada.
Como seriam elaboradas as novas tabelas? Tomemos como critério a média salarial entre os antigos e os novatos: R$ 2.200,00 ( oexemplo que citei acima, mas poderia ser outro com valor maior) + R$ 1.300 (do novato em início de carreira) = R$ 1.750,00. Este valor seria, por exemplo, o piso inicial na carreira de todos os professores com curso superior (aos demais níveis, para cima ou para baixo, se aplicariam os percentuais previstos na tabela antiga). Assim, quem tem 20 anos de casa estaria posicionado na letra J (jota) e receberia a remuneração total de R$ 2.283,35, que é o equivalente ao piso de R$ 1.750 mais 9 progressões de 3% cada, de forma acumulada. O valor encontrado está próximo, para maior, do valor que este professor receberia com o vencimento básico mais as gratificações a que faz jus. Da mesma forma, os novatos teriam como piso inicial não os R$ 1.060 mais pó-de-giz, mas este novo valor, de R$ 1.750,00.
Com isso o governo mineiro resolveria o velho dilema dos penduricalhos, que faziam sentido quando o vencimento básico era irrisório. Mas, ao mesmo tempo preservaria os valores a que os servidores antigos fazem jus, mantendo igualmente para todos, os mesmos critérios de evolução na carreira: 22% para mudança de nível e 3% para progressão. Devemos ainda cobrar do governo a redução do tempo para a primeira promoção, previsto em oito longos anos.
As mesmas regras valeriam para efetivos, efetivados e contratados, obedecidos os tempos e os níveis a que cada um fizer jus. Quem estiver, por exemplo, no nível 4 (PEB 4 da antiga tabela), e tiver 20 anos de casa, receberia como remuneração R$ 2.785,69 por um cargo de 24 horas. Um salário ainda muito abaixo do que se paga no mercado e no estado para profissionais com a mesma formação acadêmica e o mesmo tempo de serviço. Mas, bem melhor do que o atual teto de R$ 1.320,00 ou algo próximo desse valor.
E claro que todas as demais carreiras da Educação receberiam reajustes com percentuais proporcionais aos que apresentamos, e com os mesmos critérios de evolução na carreira.
Em suma, e de forma apressada até, apresento este breve esboço, para a apreciação e crítica dos colegas. Um esforço voltado para construir a unidade da categoria contra a divisão imposta pelos governos através da criação de diferentes realidades para uma mesma categoria.
Uma coisa é certa, camaradas: a nossa luta, nunca é em vão.
P.S. Num outro post, vamos tratar da luta nacional pelo reajuste do piso, pela redução da jornada de trabalho, pelo terço de tempo extraclasse e pelo plano de carreira para todos os estados e muncípios.
"Bê:
Euler,
Não podemos abrir mão dos penduricalhos, pois, ao longo da carreira profissional é o que nos dará sempre uma melhoria no salário. se há um piso que será anualmente atualizado, os penduricalhos só veem a somar de acordo com o tempo de cada um. Precisamos é lutar por um piso melhor. Caso contrário, a incorporação de benefícios ao salário só servirá ao governo. Para a categoria será um paleativo para os iniciantes, mas e daqui há 20 anos, estarão satisfeitos? "
Comentário do Blog: De fato, a lei do piso prevê reajuste anual, que deve ser aplicado por todos os entes federados. Não vejo problema em se manterem as gratificações. Mas, neste caso teremos que exigi-las para os novatos, também, pelo critério de tempo de serviço. O que não é justo é que alguns tenham tais gratificações e outros não. No último caso teremos que conviver com dois ou mais regimes de remuneração: os antigos com o básico mais as gratificações e os novatos somente com o básico, porém acrecscido de um percentual que compense as perdas impostas pelo faraó com o corte das gratificações. Isso também não seria problema, se no final, a luta por um reajuste anual fosse comum.
De qualquer modo, teremos que rediscutir em assembléia a nossa pauta de reinvindicações no que diz respeito ao salário. Pois antes trabalhávamos praticamente com o cenário da lei do subsídio, já que o piso era interpretado como teto (somatória de vencimento básico mais penduricalhos) Agora temos outra realidade e o governo terá que sentar-se à mesa para uma negociação com base nesta outra realidade. E um dado importante é que provavelmente em torno de 60% ou mais dos educadores de Minas praticamente não seriam beneficiados com o novo piso-piso, já que o governo cortou os direitos dos efetivados, dos efetivos que ingressaram a partir de 2003 e dos contratados.
P.S.1: Uma das desvantagens do antigo sistema de remuneração, que ouço sempre as pessoas comentando, é que quando os servidores aposentam, ou entram em ajuste funcional por problema de saúde, elas perdem o pó-de-giz, que representa 20% sobre o básico. No sistema com remuneração única, desde que haja garantia de reajuste anual, não aconteceria essa perda.
"Gê:
Caro Euler!!!
Você fez uma analise boa das situações.
Vou divulga-las em minha escola citando o seu blog como fonte.
Creio que vai concordar. Um grande abraço
Visitante assuiduo "
"Denise:
Euler,
O Pinóquio (art 171, que está no senado e que ontem colocou as garras para fora- falou até na palavra "Choque"), criou o Adicional por Desempenho - ADE, substituto do quinquênio.
O percentual também é 10%, e estaria atrelado a avaliação de desempenho para sua aquisição. essa lei nunca foi regulamentada.
Através de colegas que trabalham em outras secretarias e que ingressaram na administração pública em 2003. Afirmam que o cálculo para ter direito aos 10% era muito complexo e que dificilmente algum servidor teria os 10% integralmente. Esse seria um dos motivos que a lei não foi regulamentada; e para os servidores da educação foi revogada com a Lei de Subsídio.
Bom, eu quero dizer:
- Se a Lei de subsidio perder de fato o seu efeito, os novos servidores teriam direito ao ADE. O Sindute tem que trabalhar com a possibilidade de que todos os servidores da educação de MG sejam regidos pela Lei nº 15 293 Plano de carreira e com os direitos estabelecidos no Estatuto do Servidor, Lei 869/52.
Acredito ser um bom começo. "
"Márcio Paulo:
Boa tarde companheiros e companheiras. Estou com algumas dúvidas em relação a seu cálculo. Como você chegou ao valor de R$ 1.060? O segundo ponto é considerarmos o critério para se chegar ao valor do piso não o que a AGU, com a veiculação do MEC estabelece, mas o que a lei determina.
Não podemos abrir mão do reajuste anual vinculado à variação do custo-aluno, pois esta variação esta atrelada ao FUNDEB, e consequentemente a arrecadação dos entes federativos e quando necessário à suplementação da União.
Os penduricalhos a que você se refere, como biênio e qüinqüênio são direitos adquiridos para quem ingressou na carreira antes de 2003. Não creio que a unidade esteja exclusivamente na tabela salarial, mas na forma de ingresso na carreira através de concurso público e valorização profissional.
A isonomia na carreira precisa ser feita por cima, valorizando o tempo de serviço, a formação do servidor e desempenho. Quanto a este último precisamos vinculá-lo a progressão e promoção na carreira, e discutirmos o que entendemos por avaliação, desempenho e qualidade.
Ou seja a isonomia na carreira precisa de ações que a objetividade da vida necessita, mas não podemos abrir mão de um projeto de longo prazo, pois as distorções criadas pelo Estado, geraram perdas de direitos. Direitos não se perdem, se ampliam. "
Comentário do Blog: respondendo à sua dúvida sobre o valor de R$ 1.060,00. O piso nacional é de R$ 1.187,00 para uma jornada de 40 horas para o professor com curso médio. Aqui em Minas, isso equivale a R$ 712,20 para o professor PEB 1 na antiga carreira. Já para o professor PEB2 (com licenciatura curta), o piso inicial seria de R$ 868,88 (o valor de 712,20 mais 22% de mudança de nível); já para o PEB3 (professor com licenciatura plena) o básico seria de R$ 1.060,00; para o PEB4 seria de R$ 1.293,24 e assim por diante. Sobre estes valores incidem as gratificações.
"Luciano História:
Amigo Euler, baseado nos seus valores tenho uma proposta que visa novatos e veteranos:
-1187,00 valor do piso com pó de giz já incorporado para ensino médio
-1187,0 + 22% para licenciatura curta = 1448,00
-1448 + 22% para ensino superior = 1766,50
-1766,50 + 10% da pós graduação = 1943,00
-1943,00 + 22% do mestrado = 2370,00
-2370,00 + 22 % do doutorado = 2892,00
-A cada dois anos progressão de 3%, uma pessoa com 30 anos teria 14 progressões obtendo um salário em torno de 51% a mais que um novato
-Exemplo: 1766,50 início de carreira, 2682,50 final da carreira."
"Luciano História:
Pessoal, ou se visa o bem da categoria como um todo ou seremos derrotados pelo governo, alguém acha que algum professor que entrou depois de 2003 entraria numa greve se caso o governo quisesse realizar uma nova reforma administrativa para cortar ou reduzir valores de benefícios que eles não possuem? Se hoje possuímos duas carreiras e estamos indo para a terceira é pelo fato de muitos colegas terem pensado em apenas garantir o seu e esquecer dos que viriam. Temos que exigir um plano de carreira comum pois a luta seria uniforme, quem entrou antes de 2003 não é melhor do que quem entrou depois, estamos no mesmo barco e a carreira tem que ser igual para todos. "
Comentário do Blog: Uma pequena pausa sobre o piso para falar do ato de violência que acaba de ocorrer contra estudantes no Rio de Janeiro. Um ex-aluno invadiu a escola, atirou nas crianças e matou 10 estudantes. É o que sabemos até o momento. É o quadro da violência que vivemos hoje nas escolas, em parte como reflexo da sociedade desigual e sem perspectivas para a juventude, com valores egoísticos, que precisa ser repensada. É um tema que merece a nossa reflexão coletiva.
"Clayton Coelho:
Caro colega Euler, como historiador você da pra um belo matemático. KKKK (Brincadeirinha).
Tendo como base o valor do PISO NACIONAL e comparando-os aos valores da tabela do subsídio, veja que são bem próximos um do outro. O que na verdade se confirma mais uma vez que a lei 11.738/2008, tratou-se de uma PISADA. Digo isso considerando a realidade dos trabalhadores efetivos pós 2003 (sem direitos a qüinqüênio e biênio). Por outro lado, para os trabalhadores anteriores a 2003, (que já tinham adquirido tais benefícios) a tabela antiga fica sendo favorável à implantação do PISO NACIONAL como vencimento básico.
O que eu quero dizer com essa análise, é que o governo de Minas já previa o julgamento favorável à adoção do piso como vencimento básico e se antecipou, adotando a tabela do subsídio. Num só ato, o governo “resolveu” o problema salarial dos trabalhadores efetivos pós 2003, e, sob a política do choque de gestão, incluiu os demais trabalhadores que já tinham adquirido algum tipo de benefício na carreira a compartilharem com os mesmos valores, porém sem direitos a tais benefícios. Mesmo sendo, num primeiro momento, valores um pouco maiores, o estado ganharia em arrecadação, pois não teria que arcar no tempo com os custos do aumento propiciado pelo PISO, que iria incidir em cascata sob o vencimento básico dos trabalhadores com direito ao benefício.
Portanto, minha conclusão é a de que os trabalhadores que possuam algum direito adquirido (pré-2003) devam voltar para a tabela antiga; sendo que para os efetivos (pós-2003), ainda não vejo vantagem pelo PISO, pois o valor é muito insignificante ou senão igual ao PISO, e com o prejuízo de que ao sair de licença ou quando da aposentadoria haverá que arcar com uma perda de pelo menos 20% do vencimento básico (pó de giz).
Para o indicativo de greve que se aponta no horizonte, penso que a categoria, inclusive os mais antigos de carreira no estado (pois eles serão os mais beneficiados) tenham a obrigação de cruzar os braços e exigir do governo a alterar os valores da tabela, bem como a realidade da nossa carreira conforme bem apresentada em sua análise, do contrário, será mais uma lei pra inglês ver.
Vamos à luta.
Clayton Coelho. "
"Anônimo:
Olá Euler:
Sábado em Uberlândia, teremos um seminário sobre a "nova carreira", com o jurídico de BH e a Advogada Maria José daqui, que já tinha me falado sobre o julgamento do Piso e as possíveis perdas diante dessa nova realidade que não se considera o tempo dedicado e as gratificações.
Euler, o que precisaria de imediato esclarecer aos professores pelo sindute, é o valor do Piso para a licenciatura plena e qual o prazo para retornar ao plano antigo. E moblizar a categoria para negociações com essa nova realidade nacional.
Seu site como sempre é a nossa referência.
Um grande abraço! A Uberlendesse que sempre lhe acompanha. "
Comentário do Blog: obrigado pela visita, combativa colega de Uberlândia. Quanto ao prazo para retornar ao antigo plano é de 90 dias após o quinto dia útil de fevereiro - data do pagamento referente ao salário de janeiro de 2011. Ou seja, temos até o dia 06 de maio de 2011 (o dia certo é 7 ou 8 de maio, mas como esses dias caem num final de semana, é bom não arriscar). Portanto, temos mais somente 30 dias pela frente. Pessoalmente, já decidi que vou fazer opção pelo plano antigo no dia 29 de abril, pois assim ainda recebo o vencimento atual em maio e ganho tempo para lutar por novos valores. Acho que todos os colegas que podem optar pela carreira antiga - novatos e antigos - devem seguir esta opção. Por dois motivos básicos: a perda, se houver, será pequena; segundo, caso se arrependa, poderá voltar para o plano do subsídio. Mas, de qualquer forma, a melhor solução ainda terá que ser construída - especialmente para os novatos e para os efetivados e contratados -, na luta, nas negociações com o governo, considerando as três realidades que citei, e finalmente, através de uma grande greve, caso o governo não negocie conosco.
Como ficará a realidade dos professores de Minas após a aprovação pelo STF do piso enquanto piso?
Uma coisa é certa: só agora o piso nacional do magistério entrará em vigor. Foi preciso muito desgaste e enrolação, por parte das três esferas de poder, para que a lei aprovada em 2008 passasse a valer de verdade. Pelo menos é assim que foi definido pelo STF no julgamento do dia 06: piso agora é piso mesmo. E é lei nacional, para ser aplicada em todos os estados e municípios. Infelizmente, o STF adiou o julgamento do mérito acerca do terço de tempo extraclasse, outro ponto importantíssimo, um dos pilares da lei do piso.
Mas, à luz do novo conceito de piso, vamos analisar como ficam as realidades dos professores de Minas, cujos profissionais foram profundamente prejudicados ao longo das últimas décadas, especialmente após a longa gestão do faraó, que criou várias realidades para o magistério mineiro. Existem pelo menos três situações que precisam ser analisadas aqui: a dos professores efetivos que possuem gratificações como biênios e quinquênios; a dos professores efetivos que ingressaram na carreira após 2003 e perderam as gratificações mencionadas; e a dos professores efetivados e contratados, que estão compulsoriamente enquadrados na nova lei do subsídio.
Ao final desta análise bem abreviada de cada uma dessas três realidades (claro que existem outras, mas vou me ater a estas), vamos apresentar uma proposta de conjunto, um esboço de proposta, contribuindo assim para que a categoria discuta o que fazer, e como fazer.
A melhor situação, após a definição do piso enquanto piso, é a dos efetivos que possuem gratificações, pois o governo terá que atualizar o vencimento básico de acordo com a tabela do antigo plano de carreira e sobre esta atualização incidirão as gratificações. Vamos pegar dois exemplos: alguém que possua 10 anos de casa e outro com 20 anos, ambos com curso superior. Nos dois casos, o vencimento básico seria de R$ 1.060,00. Sobre este valor, acrescentar-se-iam dois quinquenios e 5 biênios no primeiro caso, e 4 quinquenios e 10 biênios no segundo caso, mais o pó-de-giz para ambos. A remuneração total, no primeiro exemplo, iria para R$ 1.749,00. Mas, como é bem provável que o professor em questão tenha conseguido alguma progressão na carreira, mudando de letra, este valor seria ainda maior. Já no segundo caso, o do professor com 20 anos de casa, a remuneração total iria para R$ 2.226,00. Se igualmente o professor do segundo exemplo tiver alcançado progressões e promoções, a soma vai para outro valor, bem mais elevado. Note que estamos tratando aqui de um cargo apenas, de 24 horas.
Agora vamos para a situação dos professores efetivos que tiveram cortadas as gratificações na gestão do faraó. Neste caso, ao piso básico acrescentam-se apenas as progressões alcançadas e o pó-de-giz de 20%. Em se tratando de um professor em início de carreira, a remuneração seria de R$ R$ 1.272,00. Se tiver realizado o estágio probatório, seria de R$ 1.310,00. E se tiver alcançado mais uma progressão, seria de R$ 1.349,46. Como, pelo plano de carreira vigente, a primeira promoção (mudança de nível) a gente até esquece - pois são oito anos após a nomeação e posse -, estes profissionais teriam que aguardar um bom tempo para sentir uma pequena alteração na remuneração total percebida.
A terceira situação, a dos professores efetivados e contratados, que estão compulsoriamente presos à lei do subsídio, não haveria alteração, uma vez que as tabelas do subsídio não permitem gratificações e os valores dessas tabelas são até maiores do que o rebaixado valor do piso do MEC proporcional à jornada de trabalho praticada em Minas Gerais.
Agora vamos ao esboço do que seria uma proposta global de tabelas para os professores de Minas - e vinculadas a elas, as demais carreiras dos educadores.
Não há dúvida que a existência de realidades diferentes numa mesma categoria fere ao princípio da isonomia e tudo se deve fazer para que o tratamento diferente seja abolido. É importante que hajam critérios comuns numa mesma carreira, de ingresso e evolução, para que não se crie a realidade instalada em Minas, onde alguns possuem algumas gratificações e outros, não. Para resolver essa situação, sem cortar direitos, o governo deve tomar a realidade dos mais antigos como referência para estabelecer as novas tabelas, inclusive para os novatos. O governo poderia, por exemplo, incorporar as gratificações ao vencimento básico - como tentou fazer erroneamente com o subsídio - posicionando cada um de acordo com o tempo de trabalho. E explico a metodologia que considero mais adequada.
Como seriam elaboradas as novas tabelas? Tomemos como critério a média salarial entre os antigos e os novatos: R$ 2.200,00 ( oexemplo que citei acima, mas poderia ser outro com valor maior) + R$ 1.300 (do novato em início de carreira) = R$ 1.750,00. Este valor seria, por exemplo, o piso inicial na carreira de todos os professores com curso superior (aos demais níveis, para cima ou para baixo, se aplicariam os percentuais previstos na tabela antiga). Assim, quem tem 20 anos de casa estaria posicionado na letra J (jota) e receberia a remuneração total de R$ 2.283,35, que é o equivalente ao piso de R$ 1.750 mais 9 progressões de 3% cada, de forma acumulada. O valor encontrado está próximo, para maior, do valor que este professor receberia com o vencimento básico mais as gratificações a que faz jus. Da mesma forma, os novatos teriam como piso inicial não os R$ 1.060 mais pó-de-giz, mas este novo valor, de R$ 1.750,00.
Com isso o governo mineiro resolveria o velho dilema dos penduricalhos, que faziam sentido quando o vencimento básico era irrisório. Mas, ao mesmo tempo preservaria os valores a que os servidores antigos fazem jus, mantendo igualmente para todos, os mesmos critérios de evolução na carreira: 22% para mudança de nível e 3% para progressão. Devemos ainda cobrar do governo a redução do tempo para a primeira promoção, previsto em oito longos anos.
As mesmas regras valeriam para efetivos, efetivados e contratados, obedecidos os tempos e os níveis a que cada um fizer jus. Quem estiver, por exemplo, no nível 4 (PEB 4 da antiga tabela), e tiver 20 anos de casa, receberia como remuneração R$ 2.785,69 por um cargo de 24 horas. Um salário ainda muito abaixo do que se paga no mercado e no estado para profissionais com a mesma formação acadêmica e o mesmo tempo de serviço. Mas, bem melhor do que o atual teto de R$ 1.320,00 ou algo próximo desse valor.
E claro que todas as demais carreiras da Educação receberiam reajustes com percentuais proporcionais aos que apresentamos, e com os mesmos critérios de evolução na carreira.
Em suma, e de forma apressada até, apresento este breve esboço, para a apreciação e crítica dos colegas. Um esforço voltado para construir a unidade da categoria contra a divisão imposta pelos governos através da criação de diferentes realidades para uma mesma categoria.
Uma coisa é certa, camaradas: a nossa luta, nunca é em vão.
P.S. Num outro post, vamos tratar da luta nacional pelo reajuste do piso, pela redução da jornada de trabalho, pelo terço de tempo extraclasse e pelo plano de carreira para todos os estados e muncípios.
"Bê:
Euler,
Não podemos abrir mão dos penduricalhos, pois, ao longo da carreira profissional é o que nos dará sempre uma melhoria no salário. se há um piso que será anualmente atualizado, os penduricalhos só veem a somar de acordo com o tempo de cada um. Precisamos é lutar por um piso melhor. Caso contrário, a incorporação de benefícios ao salário só servirá ao governo. Para a categoria será um paleativo para os iniciantes, mas e daqui há 20 anos, estarão satisfeitos? "
Comentário do Blog: De fato, a lei do piso prevê reajuste anual, que deve ser aplicado por todos os entes federados. Não vejo problema em se manterem as gratificações. Mas, neste caso teremos que exigi-las para os novatos, também, pelo critério de tempo de serviço. O que não é justo é que alguns tenham tais gratificações e outros não. No último caso teremos que conviver com dois ou mais regimes de remuneração: os antigos com o básico mais as gratificações e os novatos somente com o básico, porém acrecscido de um percentual que compense as perdas impostas pelo faraó com o corte das gratificações. Isso também não seria problema, se no final, a luta por um reajuste anual fosse comum.
De qualquer modo, teremos que rediscutir em assembléia a nossa pauta de reinvindicações no que diz respeito ao salário. Pois antes trabalhávamos praticamente com o cenário da lei do subsídio, já que o piso era interpretado como teto (somatória de vencimento básico mais penduricalhos) Agora temos outra realidade e o governo terá que sentar-se à mesa para uma negociação com base nesta outra realidade. E um dado importante é que provavelmente em torno de 60% ou mais dos educadores de Minas praticamente não seriam beneficiados com o novo piso-piso, já que o governo cortou os direitos dos efetivados, dos efetivos que ingressaram a partir de 2003 e dos contratados.
P.S.1: Uma das desvantagens do antigo sistema de remuneração, que ouço sempre as pessoas comentando, é que quando os servidores aposentam, ou entram em ajuste funcional por problema de saúde, elas perdem o pó-de-giz, que representa 20% sobre o básico. No sistema com remuneração única, desde que haja garantia de reajuste anual, não aconteceria essa perda.
"Gê:
Caro Euler!!!
Você fez uma analise boa das situações.
Vou divulga-las em minha escola citando o seu blog como fonte.
Creio que vai concordar. Um grande abraço
Visitante assuiduo "
"Denise:
Euler,
O Pinóquio (art 171, que está no senado e que ontem colocou as garras para fora- falou até na palavra "Choque"), criou o Adicional por Desempenho - ADE, substituto do quinquênio.
O percentual também é 10%, e estaria atrelado a avaliação de desempenho para sua aquisição. essa lei nunca foi regulamentada.
Através de colegas que trabalham em outras secretarias e que ingressaram na administração pública em 2003. Afirmam que o cálculo para ter direito aos 10% era muito complexo e que dificilmente algum servidor teria os 10% integralmente. Esse seria um dos motivos que a lei não foi regulamentada; e para os servidores da educação foi revogada com a Lei de Subsídio.
Bom, eu quero dizer:
- Se a Lei de subsidio perder de fato o seu efeito, os novos servidores teriam direito ao ADE. O Sindute tem que trabalhar com a possibilidade de que todos os servidores da educação de MG sejam regidos pela Lei nº 15 293 Plano de carreira e com os direitos estabelecidos no Estatuto do Servidor, Lei 869/52.
Acredito ser um bom começo. "
"Márcio Paulo:
Boa tarde companheiros e companheiras. Estou com algumas dúvidas em relação a seu cálculo. Como você chegou ao valor de R$ 1.060? O segundo ponto é considerarmos o critério para se chegar ao valor do piso não o que a AGU, com a veiculação do MEC estabelece, mas o que a lei determina.
Não podemos abrir mão do reajuste anual vinculado à variação do custo-aluno, pois esta variação esta atrelada ao FUNDEB, e consequentemente a arrecadação dos entes federativos e quando necessário à suplementação da União.
Os penduricalhos a que você se refere, como biênio e qüinqüênio são direitos adquiridos para quem ingressou na carreira antes de 2003. Não creio que a unidade esteja exclusivamente na tabela salarial, mas na forma de ingresso na carreira através de concurso público e valorização profissional.
A isonomia na carreira precisa ser feita por cima, valorizando o tempo de serviço, a formação do servidor e desempenho. Quanto a este último precisamos vinculá-lo a progressão e promoção na carreira, e discutirmos o que entendemos por avaliação, desempenho e qualidade.
Ou seja a isonomia na carreira precisa de ações que a objetividade da vida necessita, mas não podemos abrir mão de um projeto de longo prazo, pois as distorções criadas pelo Estado, geraram perdas de direitos. Direitos não se perdem, se ampliam. "
Comentário do Blog: respondendo à sua dúvida sobre o valor de R$ 1.060,00. O piso nacional é de R$ 1.187,00 para uma jornada de 40 horas para o professor com curso médio. Aqui em Minas, isso equivale a R$ 712,20 para o professor PEB 1 na antiga carreira. Já para o professor PEB2 (com licenciatura curta), o piso inicial seria de R$ 868,88 (o valor de 712,20 mais 22% de mudança de nível); já para o PEB3 (professor com licenciatura plena) o básico seria de R$ 1.060,00; para o PEB4 seria de R$ 1.293,24 e assim por diante. Sobre estes valores incidem as gratificações.
"Luciano História:
Amigo Euler, baseado nos seus valores tenho uma proposta que visa novatos e veteranos:
-1187,00 valor do piso com pó de giz já incorporado para ensino médio
-1187,0 + 22% para licenciatura curta = 1448,00
-1448 + 22% para ensino superior = 1766,50
-1766,50 + 10% da pós graduação = 1943,00
-1943,00 + 22% do mestrado = 2370,00
-2370,00 + 22 % do doutorado = 2892,00
-A cada dois anos progressão de 3%, uma pessoa com 30 anos teria 14 progressões obtendo um salário em torno de 51% a mais que um novato
-Exemplo: 1766,50 início de carreira, 2682,50 final da carreira."
"Luciano História:
Pessoal, ou se visa o bem da categoria como um todo ou seremos derrotados pelo governo, alguém acha que algum professor que entrou depois de 2003 entraria numa greve se caso o governo quisesse realizar uma nova reforma administrativa para cortar ou reduzir valores de benefícios que eles não possuem? Se hoje possuímos duas carreiras e estamos indo para a terceira é pelo fato de muitos colegas terem pensado em apenas garantir o seu e esquecer dos que viriam. Temos que exigir um plano de carreira comum pois a luta seria uniforme, quem entrou antes de 2003 não é melhor do que quem entrou depois, estamos no mesmo barco e a carreira tem que ser igual para todos. "
Comentário do Blog: Uma pequena pausa sobre o piso para falar do ato de violência que acaba de ocorrer contra estudantes no Rio de Janeiro. Um ex-aluno invadiu a escola, atirou nas crianças e matou 10 estudantes. É o que sabemos até o momento. É o quadro da violência que vivemos hoje nas escolas, em parte como reflexo da sociedade desigual e sem perspectivas para a juventude, com valores egoísticos, que precisa ser repensada. É um tema que merece a nossa reflexão coletiva.
"Clayton Coelho:
Caro colega Euler, como historiador você da pra um belo matemático. KKKK (Brincadeirinha).
Tendo como base o valor do PISO NACIONAL e comparando-os aos valores da tabela do subsídio, veja que são bem próximos um do outro. O que na verdade se confirma mais uma vez que a lei 11.738/2008, tratou-se de uma PISADA. Digo isso considerando a realidade dos trabalhadores efetivos pós 2003 (sem direitos a qüinqüênio e biênio). Por outro lado, para os trabalhadores anteriores a 2003, (que já tinham adquirido tais benefícios) a tabela antiga fica sendo favorável à implantação do PISO NACIONAL como vencimento básico.
O que eu quero dizer com essa análise, é que o governo de Minas já previa o julgamento favorável à adoção do piso como vencimento básico e se antecipou, adotando a tabela do subsídio. Num só ato, o governo “resolveu” o problema salarial dos trabalhadores efetivos pós 2003, e, sob a política do choque de gestão, incluiu os demais trabalhadores que já tinham adquirido algum tipo de benefício na carreira a compartilharem com os mesmos valores, porém sem direitos a tais benefícios. Mesmo sendo, num primeiro momento, valores um pouco maiores, o estado ganharia em arrecadação, pois não teria que arcar no tempo com os custos do aumento propiciado pelo PISO, que iria incidir em cascata sob o vencimento básico dos trabalhadores com direito ao benefício.
Portanto, minha conclusão é a de que os trabalhadores que possuam algum direito adquirido (pré-2003) devam voltar para a tabela antiga; sendo que para os efetivos (pós-2003), ainda não vejo vantagem pelo PISO, pois o valor é muito insignificante ou senão igual ao PISO, e com o prejuízo de que ao sair de licença ou quando da aposentadoria haverá que arcar com uma perda de pelo menos 20% do vencimento básico (pó de giz).
Para o indicativo de greve que se aponta no horizonte, penso que a categoria, inclusive os mais antigos de carreira no estado (pois eles serão os mais beneficiados) tenham a obrigação de cruzar os braços e exigir do governo a alterar os valores da tabela, bem como a realidade da nossa carreira conforme bem apresentada em sua análise, do contrário, será mais uma lei pra inglês ver.
Vamos à luta.
Clayton Coelho. "
"Anônimo:
Olá Euler:
Sábado em Uberlândia, teremos um seminário sobre a "nova carreira", com o jurídico de BH e a Advogada Maria José daqui, que já tinha me falado sobre o julgamento do Piso e as possíveis perdas diante dessa nova realidade que não se considera o tempo dedicado e as gratificações.
Euler, o que precisaria de imediato esclarecer aos professores pelo sindute, é o valor do Piso para a licenciatura plena e qual o prazo para retornar ao plano antigo. E moblizar a categoria para negociações com essa nova realidade nacional.
Seu site como sempre é a nossa referência.
Um grande abraço! A Uberlendesse que sempre lhe acompanha. "
Comentário do Blog: obrigado pela visita, combativa colega de Uberlândia. Quanto ao prazo para retornar ao antigo plano é de 90 dias após o quinto dia útil de fevereiro - data do pagamento referente ao salário de janeiro de 2011. Ou seja, temos até o dia 06 de maio de 2011 (o dia certo é 7 ou 8 de maio, mas como esses dias caem num final de semana, é bom não arriscar). Portanto, temos mais somente 30 dias pela frente. Pessoalmente, já decidi que vou fazer opção pelo plano antigo no dia 29 de abril, pois assim ainda recebo o vencimento atual em maio e ganho tempo para lutar por novos valores. Acho que todos os colegas que podem optar pela carreira antiga - novatos e antigos - devem seguir esta opção. Por dois motivos básicos: a perda, se houver, será pequena; segundo, caso se arrependa, poderá voltar para o plano do subsídio. Mas, de qualquer forma, a melhor solução ainda terá que ser construída - especialmente para os novatos e para os efetivados e contratados -, na luta, nas negociações com o governo, considerando as três realidades que citei, e finalmente, através de uma grande greve, caso o governo não negocie conosco.
terça-feira, 5 de abril de 2011
LIÇÃO 4 DA PEDAGOGA ROSELI BRITO
LIÇÃO 4: Seja Específica
Em uma das lições salientei a conexão que há entre a confusão do aluno e o efetivo gerenciamento da sala de aula. Uma outra forma que os professores podem reduzir a confusão do aluno está em “ ser específico “ com as orientações que der.
Por exemplo, há uma grande diferença entre estas duas orientações: -
- Darei alguns minutos para que vocês respondam estas questões
e
- Darei 3 minutos para que escrevam as respostas das questões 1 até a 5.
Você vê a diferença ? Reparou que estipulei um tempo preciso como limite para a conclusão da tarefa? Isto é muito importante. Por isso, sempre que você solicitar uma tarefa aos alunos, estabeleça o tempo exato que a mesma deve ser finalizada. Fazendo assim, além de gerenciar melhor a sala, você já está ensinando gerenciamento de tempo a todos eles.
Agora, claro, o próximo passo é fazer a checagem do entendimento das instruções que os alunos receberam. Assim, peça para que um diga, quanto tempo foi dado para responder as questões, peça a outro que repita quais questões foram solicitadas.
Se a tarefa será realizada em grupo, defina a quantidade de participantes por grupo e o sistema de seleção de cada participante. Uma maneira é distribuir fichas coloridas e todos que tiverem a mesma cor de ficha formarão um grupo. Desta forma controla quem estará no grupo de quem e evita os habituais tumultos quando esta questão é deixada para que os alunos resolvam.
---------------------------------------------------------
A sua última lição chegará nos próximos dias. Reservei o melhor para o final.
Diga-me uma coisa: seus alunos vivem procrastinando ?
Na lição no. V mostrarei uma estratégia que acabará com a procrastinação dos alunos.
Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Coach
======================================================
Curso por email sobre Gerenciamento da Sala de Aula.
Nossa meta, neste ano, é ajudar 50.000 Educadores a transformar a sala de aula.
Inscrição gratuita no site http://www.sosprofessor.com.br
LIÇÃO 4
Em uma das lições salientei a conexão que há entre a confusão do aluno e o efetivo gerenciamento da sala de aula. Uma outra forma que os professores podem reduzir a confusão do aluno está em “ ser específico “ com as orientações que der.
Por exemplo, há uma grande diferença entre estas duas orientações: -
- Darei alguns minutos para que vocês respondam estas questões
e
- Darei 3 minutos para que escrevam as respostas das questões 1 até a 5.
Você vê a diferença ? Reparou que estipulei um tempo preciso como limite para a conclusão da tarefa? Isto é muito importante. Por isso, sempre que você solicitar uma tarefa aos alunos, estabeleça o tempo exato que a mesma deve ser finalizada. Fazendo assim, além de gerenciar melhor a sala, você já está ensinando gerenciamento de tempo a todos eles.
Agora, claro, o próximo passo é fazer a checagem do entendimento das instruções que os alunos receberam. Assim, peça para que um diga, quanto tempo foi dado para responder as questões, peça a outro que repita quais questões foram solicitadas.
Se a tarefa será realizada em grupo, defina a quantidade de participantes por grupo e o sistema de seleção de cada participante. Uma maneira é distribuir fichas coloridas e todos que tiverem a mesma cor de ficha formarão um grupo. Desta forma controla quem estará no grupo de quem e evita os habituais tumultos quando esta questão é deixada para que os alunos resolvam.
---------------------------------------------------------
A sua última lição chegará nos próximos dias. Reservei o melhor para o final.
Diga-me uma coisa: seus alunos vivem procrastinando ?
Na lição no. V mostrarei uma estratégia que acabará com a procrastinação dos alunos.
Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Coach
======================================================
Curso por email sobre Gerenciamento da Sala de Aula.
Nossa meta, neste ano, é ajudar 50.000 Educadores a transformar a sala de aula.
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LIÇÃO 4
domingo, 3 de abril de 2011
RECEITA DE REPELENTE PARA QUE O MOSQUITO DA DENGUE NÃO SE PROLIFERE
: ENC: Repelente barato, cheiroso e eficaz!...
REPASSANDO
Repelente barato, cheiroso e eficaz!
Leiam, não é só para o mosquito da dengue.
Estou repassando, por entender tratar-se de uma solução fácil para um problema que vem se arrastando e adoecendo tantas pessoas.
> Se for possível, repassem!!!
Senhores, volto a insistir, com tanta chuva, está sendo impossível controlar poças d ' agua e criadouros, como sabem.
Estou fazendo um trabalho de formiguinha e está dando certo.
Este repelente caseiro, ingredientes de grande disponibilidade, fácil de preparar em casa, de agradável aroma, econômico.
Em contato com pessoas, tenho notado que não se protegem, estão reclamando que crianças estão cheias de picadas.
Tenho distribuído frascos como amostra, todos estão aderindo.
Já distribuí 500 frascos e continuo.
Mas, sou sozinha, trabalhando com recursos próprios, devido ao grande número de casos de dengue, não consigo abranger.
Gostaria que a SUCEN sugerisse aos municípios distribuir este repelente (numa emergência) nos bairros carentes com focos da dengue, ensinando o povo para futuramente preparar e usar diariamente, como se usa sabonete, pasta de dente.
Protegeria as pessoas e ao mesmo tempo, diminuiria a fonte de proteína do sangue humano para o aedes maturar seus ovos, atrapalhando assim, a proliferação.
Não acham que qualquer ação que venha a somar nesta luta deveria ser bem vinda?
> DENGUE I:
FAÇA O REPELENTE DOS PESCADORES EM CASA:
1/2 litro de álcool;- 1 pacote de cravo da Índia (10 gr);- 1 vidro de óleo de nenê (100ml)
Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e de tarde;
Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera).
Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo. O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a proliferação. A comunidade toda tem de usar, como num mutirão. Não forneça sangue para o aedes aegypti!
> Ioshiko Nobukuni (Sobrevivente da dengue hemorrágica.)
REPASSANDO
Repelente barato, cheiroso e eficaz!
Leiam, não é só para o mosquito da dengue.
Estou repassando, por entender tratar-se de uma solução fácil para um problema que vem se arrastando e adoecendo tantas pessoas.
> Se for possível, repassem!!!
Senhores, volto a insistir, com tanta chuva, está sendo impossível controlar poças d ' agua e criadouros, como sabem.
Estou fazendo um trabalho de formiguinha e está dando certo.
Este repelente caseiro, ingredientes de grande disponibilidade, fácil de preparar em casa, de agradável aroma, econômico.
Em contato com pessoas, tenho notado que não se protegem, estão reclamando que crianças estão cheias de picadas.
Tenho distribuído frascos como amostra, todos estão aderindo.
Já distribuí 500 frascos e continuo.
Mas, sou sozinha, trabalhando com recursos próprios, devido ao grande número de casos de dengue, não consigo abranger.
Gostaria que a SUCEN sugerisse aos municípios distribuir este repelente (numa emergência) nos bairros carentes com focos da dengue, ensinando o povo para futuramente preparar e usar diariamente, como se usa sabonete, pasta de dente.
Protegeria as pessoas e ao mesmo tempo, diminuiria a fonte de proteína do sangue humano para o aedes maturar seus ovos, atrapalhando assim, a proliferação.
Não acham que qualquer ação que venha a somar nesta luta deveria ser bem vinda?
> DENGUE I:
FAÇA O REPELENTE DOS PESCADORES EM CASA:
1/2 litro de álcool;- 1 pacote de cravo da Índia (10 gr);- 1 vidro de óleo de nenê (100ml)
Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e de tarde;
Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera).
Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo. O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a proliferação. A comunidade toda tem de usar, como num mutirão. Não forneça sangue para o aedes aegypti!
> Ioshiko Nobukuni (Sobrevivente da dengue hemorrágica.)
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