sexta-feira, 28 de maio de 2010
UMA AULA SOBRE O PISO SALARIAL EM MG
LEREUMABELEZA.BLOGSPOT.COM
Uma aula sobre o piso salarial em MG
Recebi por e-mail o seguinte texto abaixo e achei importante publicar. Bastante esclarecedor para aqueles que "engolem" as propagandas enganosas do governo mineiro e estarrecedor para os profissionais protagonistas dessa história. Leia até o final!
O Governo Aécio-Anastasia nos deu uma boa oportunidade de realizar uma aula interdisciplinar de Português, Matemática, História, Geografia, Filosofia e Biologia
Tema da aula: Há mais coisas entre o piso e o teto do que supõe a nossa vã filosofia.
A notícia - O governo de Minas informa, através das secretárias Vanessa Guimarães e Renata Vilhena, que já paga até mais do que o piso salarial dos professores. "Em Minas, disseram, pagamos o piso no valor de R$ 935,00 quando a lei estabelece um piso de R$ 614,00 pela jornada de 24 horas".
O sindicato da categoria, o Sind-UTE contesta a informação, dizendo que o que se paga em Minas não é o piso, mas o teto de R$ 935,00 e que o piso para um professor com curso superior será de R$ 550,00 após o reajuste de 10%.
Entre piso e teto obviamente há diferenças para além dos conceitos. O piso de uma casa pode virar teto, ou o inverso, se esta casa virar 180º. Graças a força gravitacional, desde que não haja uma tragédia natural, teto será teto, aquilo que fica por cima da nossa cabeça, e piso será piso, aquilo que fica no chão, onde, digamos... pisamos, daí o nome: piso.
Mas, o aluno Joãozinho, sem entender bulufas dessa complexa equação entre piso e teto que resulta num volumoso salário de R$ 935,00, resolveu investigar os permenores desse complicado teorema. Para isso, Joãozinho chamou sua colega Maria para ajudá-lo e os dois começaram a pesquisar vários livros. Concluíram que deveriam pedir a ajuda aos mestres, pois isoladamente não chegariam a bom termo.
Do professor de Biologia pediram explicação sobre as consequências fisiológicas e psíquicas para um ser humano que recebe um salário piso-teto de R$ 935,00. A professora disse: ora, meninos, o cara simplesmente vira um ser famélico-maluco, sobrevivendo apenas com a ajuda de parentes ou fazendo vários bicos por fora. Pois, completou a professora, este valor traduzido em alimentos e outras fontes energéticas não consegue suprir as necessidades básicas de uma família média de 04 pessoas. Logo, ou o cara pira ou se vira com dois ou três empregos.
Do professor de História, os garotos quiseram saber sobre as lutas por salários mais justos. E eles ouviram uma história longa, que vem da Revolução Industrial, do trabalho quase escravo dos operários que moviam os moínhos diabólicos das nascentes minas e indústrias têxteis da Inglaterra. Os alunos chegaram à conclusão de que, com mais um pouco, ou aliás, com menos um pouco, os professores de Minas estarão vivendo os primórdios do proletariado super explorado da nascente indústria na Inglaterra do séc. XVIII e no Brasil do séc.XX.
Do professor de Geografia, os alunos ouviram que as diferenças salariais de uma cidade para outra, ou de um estado para outro, nem sempre é decorrente das condições climáticas e econômicas destes estados ou cidades. Minas Gerais, disse o professor, é o segundo ou terceiro estado mais rico da União, mas paga o oitavo pior salário do Brasil, atrás de estados muito mais pobres que o nosso. Não temos praia, mas temos montanhas e muito minério, disse o professor. Só que essa riqueza extraída não vem parar no bolso dos professores. Para onde está indo então? - indagou o professor
Do professor de Filosofia, os garotos ouviram que nem sempre se deve levar a sério aquilo que é dito, pois, nem tudo é aquilo que parece ser. Um valor determinado de salário, por exemplo, pode ter uma aparência de piso, mas no fundo pode ser um teto. Por isso, recomendou o professor: desconfiem, garotos, desconfiem de tudo, principalmente da nossa mídia, e até da Justiça!
Do professor de Matemática, os alunos ouviram uma explicação aparentemente simples para a questão. De um dado valor, se você descontar uma importância X e acrescentar um valor Y resultará numa soma total a que daremos o nome de teto. Como Matemática é sempre mais complicado, os alunos pediram para o professor explicar com calma e citando exemplos. O professor então detalhou: se eu recebo R$ 550 e mais outros valores (VTI, PCR, pó-de-giz) que resultem numa soma total de R$ 935, logo, este é o teto. Aí os alunos indagaram: uai, professor, e onde entra o desconto? Ah é, disse o professor. Com os descontos o valor final cairia para R$ 830,00. Logo, do teto se conclui que se trata de um valor composto, do qual se extrai um valor líquido resultante, que é aquele que realmente importa. "Se a pergunta cair na prova, meus filhos, marquem o resultante como a resposta correta", disse o professor.
Do professor de Português, outra matéria pra lá de complicada, os alunos ouviram o seguinte conselho: primeiramente, procurem o dicionário e tentem entender o significado das palavras "piso" e "teto". Estudem a morfologia das palavras. Quando encontrarem a resposta vocês entenderão que piso é piso e teto é teto. Mas, é preciso contextualizar estes termos para não ficarmos presos a conceitos isolados.
Os alunos estudaram bem todas as explicações que receberam dos mestres e chegaram às seguintes conclusões:
1) o salário dos professores, seja ele teto ou piso, não cabe em qualquer teorema, uma vez que a cesta de gastos e de alimentos necessários para a sobrevivência de uma família humana média é incompatível com o valor pago pelo governo,
2) a polêmica entre piso e teto está mais próximo do inferno e do céu, do que do chão e do telhado. Lembra mais a profecia atribuída a Antonio Conselheiro (de Canudos, lembram?) de que o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão,
3) Para o piso salarial virar teto, ele precisa deixar de ser piso. Mas, quando isso acontece, em Minas, apenas, ele imediatamente se transforma em piso. Logo, o teto, que era piso, continua teto, só alternando os elementos secundários.
4) exemplificando: se o básico é R$ 550 e sobre ele recaem outros valores e percentuais até atingir o valor máximo de R$ 935,00, logo, este valor composto não pode ser o piso, mas o teto. Por outro lado, se todo professor, independentemente de sua formação acadêmica e tempo de serviço recebe este > teto, logo, ele se consubstancia em piso.
5) Portanto, em Minas nós temos um caso sui generis de remuneração do serviço público aplicado aos educadores: um dado valor de salário único é ao mesmo tempo piso e teto.
Conclusão: os engenheiros tecno-sociais Aécio-Anastasia- Vanessa-Renata descobriram a volta do estamento social, típico do período feudal, quando não havia mobilidade social. Quem nascesse numa dada condição viveria e morreria naquela condição. A engenharia tecno-social citada faz com que não haja mobilidade na carreira dos professores: quem ingressar agora na carreira com formação de ensino médio receberá tanto quanto aquele que tiver curso superior ou mestrado e já tiver 5 ou 10 anos de carreira.
Ao que os alunos concluíram: a questão essencial não é se é teto ou piso, mas que isso que fizeram foi acabar com a carreira do magistério. Tanto pelo valor ridículo do piso/teto, quanto também pela ausência de possibilidade de evolução.
Com essa delicada equação, concluíram os alunos, só fazendo greve mesmo!
Certamente os integrantes do governo mineiro faltaram a esta e muitas outras aulas. Aliás, eles devem ter detestado a Escola em que estudaram porque o que mais gostam de fazer não se aprende lá.
NOTA PÚBLICA AOS EDUCADORES E À SOCIEDADE MINEIRA
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Secretaria de Educação de Minas Gerais publica nota leviana sobre Piso Salarial do Magistério
A CNTE repudia a Nota à Comunidade, veiculada no sítio eletrônico da Secretaria de Educação de Minas Gerais, a qual afirma, de forma MENTIROSA, que o Estado cumpre a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério (PSPN).
Na impossibilidade de provar por meios próprios o efetivo cumprimento da Lei 11.738, a Secretaria cita dados coletados pela CNTE para o Dia de Paralisação Nacional em Defesa do Piso (16 de março), a fim de fazer crer, a partir de leitura incompleta e leviana do documento, que Minas Gerais paga o Piso do Magistério. O que é falso!
Na tabela de salários veiculada no endereço www.cnte.org.br, claro está, nas notas explicativas, que nenhum ente federado – com parcial exceção do Distrito Federal – cumpre a Lei 11.738, por duas razões: ou o valor do vencimento (salário-base) está aquém de R$ 1.312,85 (embora a intenção do levantamento fosse destacar os entes federados que sequer cumprem o valor sugerido pelo MEC, ao qual a CNTE discorda), ou a jornada padrão não foi definida no plano de carreira. A Lei Federal estabelece 40 horas como limite máximo, podendo o Piso ser aplicado sobre jornadas inferiores, principalmente nos locais em que essa situação já vigora ou é exclusiva.
Em Minas Gerais, o vencimento inicial de carreira para efeito do Piso Nacional é de R$ 369,89, bem abaixo do Salário Mínimo. Agregando-se os penduricalhos (gratificações), o valor, a partir de maio de 2010, não ultrapassa R$ 935,00 para jornada de 24 horas semanais. Por isso, é falácia dizer que Minas cumpre a Lei do Piso. Isso exigiria estabelecer vencimento inicial de carreira em R$ 1.312,85, observado um terço da jornada definida no edital de concurso público para as horas-atividades dos professores. Ademais, é uma vergonha um Estado como Minas Gerais vangloriar-se em remunerar seus professores em início de carreira ao valor de R$ 935,00!
A CNTE, entidade à qual o SIND-UTE é filiado, não tem dúvida que a nota da Secretaria de Educação tem a clara intenção de desmobilizar a greve dos educadores mineiros que reivindicam, legitimamente, melhores condições salariais e de trabalho.
Por fim, seria cômico, se não fosse lamentável, que o Estado de Minas, juntamente com São Paulo, Rio Grande do Sul e outros que articularam a Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei 11.738, agora queira arvorar-se de defensor dos direitos da categoria dos trabalhadores em educação. Contudo, ficaríamos satisfeitos, ao lado da população mineira, se a pauta de reivindicação do SIND-UTE fosse acatada pelo Governo Estadual, uma vez que nenhum ente federado está impedido de implantar a Lei 11.738 integralmente.
Roberto Franklin de Leão
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Ed
SOBRE FIM DE 13 SALÁRIO.
O DIAP informa que são mentirosos. DIVULGUEM.
2 de Junho de 2010 - 15h13
Parlamentares voltam a alertar para e-mail falso sobre fim do 13°
O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) alertou, em informação publicada em seu site, para a volta de divulgação pela Internet de e-mails apócrifos dando conta de que a Câmara dos Deputados tenha aprovado o fim do 13º salário. "Mais uma vez volta a circular na Internet uma 'informação' que desinforma e desorganiza o debate no movimento sindical.
Trata-se de mensagem eletrônica que diz que foi aprovado na Câmara dos Deputados o fim do 13º salário. A mensagem é falsa e veiculada em períodos pré-eleitorais, a fim de desmoralizar o Congresso", diz o texto. No final de março de 2006, notícia semelhantes foi amplamente divulgada pela Internet.
O DIAP esclareceu que a proposição que mais se aproximou do tema foi o PL 5.483/01, enviado ao Congresso pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e que tinha por finalidade alterar a CLT, mediante modificação no artigo 618, para permitir a prevalência do negociado sobre o legislado. Ou seja, o projeto autorizava que a negociação coletiva pudesse reduzir ou eliminar direitos trabalhistas. Mas o PL, que havia sido aprovado na Câmara e aguardava votação conclusiva no Senado, foi retirado de tramitação pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva logo no primeiro ano do primeiro mandato, portanto em 2003.
Resistência
O projeto, elaborado na gestão do ex-ministro do Trabalho e Emprego, ex-deputado e atual senador Francisco Dornelles (PP-RJ), apesar da grande resistência do movimento sindical e da luta do então deputado e atual senador Paulo Paim (PT-RS), foi aprovado na Câmara e enviado para apreciação do Senado. Nesta Casa, a matéria ainda chegou a tramitar sob o número de PLC 134/01.
A resistência e combate ao projeto na Comissão de Trabalho da Câmara foram grandes e a matéria não foi aprovada na comissão, o que obrigou o presidente da Câmara à época, deputado Aécio Neves (PSDB-MG), a avocar [chamar para si] o projeto para votação diretamente no plenário da Casa.
Entretanto, o presidente Lula, que havia assumido o compromisso de sustar a tramitação do projeto, enviou a Mensagem 78/03, pedindo o arquivamento do PLC 134. Assim, em sessão do dia 10 de abril de 2003, a mensagem foi lida e aprovada pelo plenário do Senado e o projeto definitivamente arquivado. "A "notícia", portanto, é falsa!", reafirma o Diap.
O vice-líder do governo no Congresso, Gilmar Machado (PT-MG), lembrou que ao contrário das notícias falsas o Governo Lula tem ampliado os direitos dos trabalhadores. "Estamos recuperando o salário mínimo, reafirmando direitos trabalhistas. Essa é a pauta, não a retirada de direitos. Essa fase de precarização de direitos foi derrotada com o neoliberalismo e com a era tucana", disse.
O deputado Paulo Rocha (PT-PA) reforçou a conquista dos direitos. "Não existe nada de retirada de direitos, não há nenhuma proposta de reforma trabalhista nem no governo nem na Câmara. Ao contrário, o país está crescendo e a visão do nosso governo é que o crescimento traga ganhos para o trabalhador em vez de retirada de direitos", disse.
O deputado Vicentinho (PT-SP) destacou que "se, de fato, houvesse alguma verdade nessa afirmação nós seríamos os primeiros a denunciar, porque somos os defensores dos trabalhadores. Essa é uma tentativa de informação negativa e sem cabimento. Quem está bem informado sabe que não é verdade", disse.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
ÍNTEGRA DO DOCUMENTO ASSINADO PELO GOVERNO COM O SINDICATO PARA QUE FORMALIZASSE O FIM DA GREVE DOS EDUCADORES DE MG
Termo de Acordo assinado pelo Governo
GREVE DOS EDUCADORES DE MG: "LIBERTAS QUE SERA TAMEN"
" SE NÃO HOUVER FRUTOS, VALEU A BELEZA DAS FLORES; SE NÃO HOUVER FLORES, VALEU A BELEZA DAS FOLHAS, SE NÃO HOUVER FOLHAS, VALEU A INTENÇÃO DA SEMENTE."
HENFIL
"HÁ HOMENS QUE LUTAM UM DIA, E SÃO BONS;
HÁ HOMENS QUE LUTAM UM ANO, E SÃO MELHORES;
HÁ AQUELES QUE LUTAM MUITOS ANOS, E SÃO MUITO BONS;
PORÉM HÁ OS QUE LUTAM TODA A VIDA.
ESTES SÃO IMPRESCINDÍVEIS."
BERTOLD BRECHT
PRAÇA MAIS VAZIA ANTES DE COMEÇAR A ASSEMBLEIA E PRAÇA CHEIA.
FAIXA NA ASSEMBLEIA DE B.H. ( 25/06) DIZ TUDO: "GREVE: NECESSIDADE DA CLASSE, LUTA DE POUCOS, OMISSÃO DE ALGUNS, VITÓRIA DE TODOS!"
PROFESSORES FAZEM REFLEXÃO ATRAVÉS DE FAIXA.
NESSE GRUPO DE PESSOAS HÁ SANJOANENSES.
BEATRIZ CERQUEIRA FALA PARA UM PÚBLICO ESTIMADO EM 15.000 PPESSOAS.
PROFESSORA ESTELA, EU, SUPERVISORA LURDINHA E PROFESSORA ROSANA.
PROFESSORA ILDA HELENA, VÂNIA ( DIRETORIA SIND UTE SÃO JOÃO DEL REI), ESTELA E EU.
PROFESSORA UMBELINA, ADRIANA MOURA E EU.
PROFESSORES: ADRIANA,REGINALDO ,ROSANA E VINÍCIUS, DE SÃO JOÃO DEL REI.
terça-feira, 25 de maio de 2010
ASSEMBLEIA EM SÃO JOÃO DEL REI DIA 26/05
REDE ESTADUAL
O Sind-UTE - Subsede de São João del-Rei e Região; convoca todos os Trabalhadores em Educação da Rede Estadual para uma ASSEMBLEIA com a seguinte pauta:
Informes sobre a GREVE.
Local: Escola Municipal Maria Teresa
Data: 26 de maio (quarta-feira)
Horário: 17 horas e 30 minutos
Saudações Sindicais!
Subsede de São João del-Rei e Região.
A GREVE ESTÁ ANASTASIADA
ALGUÉM TINHA QUE CEDER E FOMOS NÓS, OS PROFESSORES QUE CEDEMOS. CEDEMOS MAS NÃO PERDEMOS. COMEÇAMOS UM CANAL DE NEGOCIAÇÃO COM O GOVERNO E LHE DEMOS UM PRAZO DE 20 DIAS PARA CUMPRIR COM AS PROMESSAS E NOS FAVORECER COM ALGUMA COISA MAIS PALPÁVEL. COM CERTEZA NÃO VIRÁ TUDO QUE PLEITEAMOS, MAS ALGUNS GANHOS TEREMOS. CASO HAJA A INCORPORAÇÃO DOS GANHOS DE CADA PROFISSIONAL NO PISO SALARIAL DA CATEGORIA JÁ PENSO QUE SEJA MELHOR QUE NADA.
NÃO É HORA DE RADICALISMOS. VAMOS ESPERAR EM ESTADO DE ANASTASIA QUE É UMA MISTURA DE ANESTESIA COM ANASTASIA, COM UM CERTO AVANÇO ( POIS O GOVERNO NÃO NEGOCIAVA COM SINDICATO EM GREVE E NEGOCIOU E VAI CONTINUAR NEGOCIANDO) E COM GREVE EM SUSPENSÃO, O QUE NÃO QUER DIZER
FINAL DE NADA, APENAS CONTINUIDADE, NOVA ETAPA, NOVO MOMENTO.
NÃO HAVERÁ RETALIAÇÕES, O GOVERNO, A MEU VER, RECUOU EM SUAS DECISÕES E CONVERSA COM A CLASSE DE EDUCADORES EM GREVE , DE FORMA MAIS RESPEITOSA : HAVERÁ UMA FOLHA DE PAGAMENTO PARA O DIA 20/06 NO INTUITO DE COBRIR CORTE DE PAGAMENTO.NÃO HAVERÁ DEMISSÃO, QUEM FEZ GREVE NÃO PODERÁ TER AVALIAÇÃO DESEMPENHO PREJUDICADA.
E QUANTO AO PISO, A INCORPORAÇÃO DOS GANHOS NO PISO; ENFIM, E SOBRE O FATOR NÚMERO UM DA GREVE QUE FOI E CONTINUA SENDO A QUESTÃO SALARIAL?
VAMOS PAGAR PARA VER SE HAVERÁ UMA MELHORA SIGNIFICATIVA NESTE PONTO ,PELO MENOS O GOVERNO NÃO PODERÁ NOS DESMERECER NA MÍDIA, DIZENDO QUE NÃO ACEITAMOS NENHUM ACORDO COM ELE.
NA HISTÓRIA DE MINAS FICARÁ ESSE GANHO DE NEGOCIAÇÃO DIRETA ENTRE GOVERNO E SINDICATO.
NA HISTÓRIA DA MINHA VIDA FICARÁ O GANHO DE PAZ COMIGO MESMA POR TER ADERIDO A UMA LUTA, POR TER TENTADO E NÃO TER DEIXADO QUE BATALHASSEM POR MIM ENQUANTO EU CRUZAVA OS BRAÇOS. MAS CADA UM É UM E PENSA COMO QUER.
FUI PARA ASSEMBLEIA E EU QUERIA A CONTINUIDADE DA GREVE, O QUE REPERCUTIRIA EM COISAS NEGATIVAS TAMBÉM. ACEITO O ESTADO DE ANESTESIA POR ENQUANTO, TORCENDO MUITO PARA QUE "NÃO NOS AFASTEMOS MUITO".
NÃO ME SINTO MANIPULADA E NEM ME ARREPENDO DE NADA.
ACRESCENTO QUE ME TORNEI FÃ DA BEATRIZ CERQUEIRA, QUE CONDUZ AS ASSSEMBLEIAS E O SINDICATO COM SERIEDADE E RESPONBSABILIDADE.
NOSSOS OLHOS ESTÃO ATENTOS E NOSSAS MENTES EM ESTADO DE VIGÍLIA.
ABRAÇÃO
VANDA SANDIM
BLOG DO BENNY:GREVE SUSPENSA: VITÓRIA OU DERROTA DOS PROFESSORES?
Perfil:
Benny
* Benny
* Jornalista, Editor de Mídias Convergentes da TV Alterosa/Portal Uai
Terça-feira, 25 de maio de 2010 09:34 pm
GREVE SUSPENSA: VITÓRIA OU DERROTA DOS PROFESSORES?
Afinal, os professores saem vitoriosos ou derrotados?
Difícil saber. Há várias respostas, dependendo do ponto de vista – pais, alunos e professores estão divididos.
Basta olhar os comentários de internautas que começam a chegar tanto neste blog quanto na reportagem do Portal Uai.
Alguns acham que foi uma derrota.
Como a Marly: “Amigos,não vamos voltar às aulas de cabeça baixa, fizemos o nosso papel, fomos um exemplo de cidadania. Mais vale as lágrimas de uma derrota, do que a vergonha de não ter participado da luta.”
Diz a Luzia: “Acho que os professores saíram da greve como entraram sem nada. Perderam tempo, prejudicaram os alunos e não tiveram peito de continuar a em greve até que o governo lhes concedessem o que era pleitiado ou seja o salário que é lei. A hora era agora, espero que nunca mais tentem fazer greve novamente, se não tem coragem de ir até o fim.
E o João Bernardo: “É triste, botam o rabo entre as pernas e saem da greve sem nenhum avanço”.
Um está muito decepcionado. O Rockson Valdez: “O sindicato pelego afinou mais uma vez. Depois de inventar essa proposta traidora de piso irrisório traiu a categoria outra vez.”
Há os que encaram a derrota com desejo de vingança. “Sou professor com orgulho, volto indignado e não me dou por vencido. Na eleição eu do o troco”, afirma Cristiano Leal.
E tem a turma do “zero a zero”.
Caso do Rogério Oliveira: “Esta greve não adiantou de nada, vai continuar na mesma.”
Outros, que aparentemente, não são professores, desdenham do resultado.
Caso do Renato Sampaio: “Alguém poderia me responder quanto em gaita (dindin) os professores ganharam nesta greve” ALGUEM PODERIA ME RESPONDER QUANTO EM GAITA (DINDIN) OS PROFESSORES GANHARAM NESTA GREVE.
Uma parte da opinião pública viu mais um movimento de caráter meramente político do que uma luta por melhores salários.
Henrique Itabirano é enfático: “A greve foi deflagrada para dois motivos: eleições e ampliação da contribuição sindical. Educação tem que ser discutida de forma séria em período pós eleitoral e deve ser um programa de Estado. Não é coisa de partidos, sindicatos ou idéarios ideológicos.”
O Eduardo Almeida critica: “Como são alienados esses "professores" , fazer trabalho sujo pra um partido político,prejudicando nossas crianças e toda a sociedade honesta.” E cita o que houve na assembleia de hoje: “enforcamento de tucano,bandeiras do PT etc...mais um show patético de um sindicato-partido tendo como atores "professores"manipulados é uma vergonha!! Deus nos proteja dessa corja do PT!!”
E diz o Marcos: “tava passando da hora de voltarem. Vejam nas bandeiras da foto: bandeiras vermelhas de baderneiros, PT, PCdo B, ETC, ETC, a greve era política sim”.
Parte dos internautas está desconfiada. Como a greve foi suspensa a rigor sem conquistas concretas, tem gente que pede atenção daqui em diante e mostra o temor.
Como a Mirtes Pinheiro: “Esperemos que o governo cumpra a parte dele no concernente a honrar os compromissos assumidos.”
E o Maurício Rocha: “Vamos dar uma chance aos representantes do executivo, do judiciário e do legislativo desse Estado de Minas Gerais, demonstrarem que ainda resta-lhes o mínimo de decência.”
E a Ivete: “Vamos aguardar a postura do governo em relação ao que propõe em relação à carreira e aos salários daqui para frente!”
Mas muitos, muitos mesmo, consideram que, embora não tenha havido a conquista nem do piso salarial, a greve foi uma vitória.
Afirma o Wender: “Parabéns aos professores de Minas, Começaram o movimento unidos e terminaram mais unidos ainda, (...) o movimento de cabeça erguida, unida e com laços de amizade reforçados entre a classe.”
O Jorge prevê: “Nosso movimento vai ficar para história e servir como uma aula de cidadania.”
O Marcus Pereira classifica: “greve legítima e fortalecedora”.
E a Patrícia Souza cumprimenta: “Parabenizo a classe de educadores pela postura tomada durante estes 48 dias de greve. Nâo existe nenhum progresso sem luta.”
Como se vê, há interpretações para todos os gostos.
E a minha opinião, vão perguntar os internautas. Bem, acho que todos estão certos. Houve vitória, houve derrota, houve evolução, houve uso político.
Mas um passo foi dado. A situação é diferente hoje do que em relação ao primeiro dia. Fala-se mais nos salários dos professores, o assunto ocupou, em certa proporção, as rodas de conversas.
O salário dos professores é ruim. Não há dúvida sobre isso.
E nem é preciso ficar comparando com outros Estados ou categorias profissionais. Em valores absolutos, a remuneração é baixa para uma das categorias mais importantes da sociedade, responsável por educar nossas crianças e, por extensão, proporcionar a este país um futuro melhor.
E há também a desvalorização do salário ao longo do tempo. Há dias, recebi email de um professor mostrando o que aconteceu com o salário dele em oito anos.
“No início de 2002, o salário mínimo era de R$ 180,00 e eu recebia líquido R$623,47, ou seja, 3,46 salários mínimos.
Hoje o salário mínimo é R$ 510,00 e eu recebo líquido R$ 832,39 com 3 biênios (15%), 1 quinquênio (10%) e gratificação por ser vice-diretor (25%), ou seja, 1,63 salário mínimo.
Pasmem!!! Recebo 50% a mais de gratificações e recebo praticamente a metade do que recebia comparando com o salário mínimo!
Em 2002 recebia R$ 37,80 de auxilio transporte quando a passagem em Belo Horizonte era R$ 1,30.
Hoje, recebo R$ 36,00 de auxilio transporte e a passagem é de R$ 2,30.
Eram descontados R$ 52,80 para o IPSEMG e hoje são descontados R$ 106,23, ou seja mais que o dobro, sendo que meu salário está longe de ser dobrado.”
De novo, quero deixar aqui a minha esperança de que, ao fim desse ciclo, um outro seja inaugurado. Quero ver um grande pacto pela Educação, que mobilize a sociedade civil, envolva os atores direta e indiretamente ligados e alcance a rede estadual, mas também as municipais e a privada.
O Brasil precisa ser mais educado.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
GOVERNO DÁ ULTIMATO EM RELAÇÃO À GREVE
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Como forma de pressionar pelo fim da greve dos professores, que completa hoje 46 dias, o governo de Minas estabeleceu um prazo máximo para iniciar a contratação de substitutos. De acordo com a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, se na próxima assembleia, marcada para amanhã, a categoria decidir por continuar a paralisação, novos profissionais vão começar a trabalhar no lugar dos grevistas. Mas isso não implicará demissões, segundo ela.
"Minha expectativa é que a decisão seja pelo fim do movimento, mas, se a greve não acabar, o governo não pode ficar de braços cruzados. Vamos contratar profissionais para que as escolas possam voltar ao funcionamento normal. Os nossos alunos não podem continuar sendo prejudicados", disse ontem a secretária.
Renata enfatizou que as demissões continuam fora dos planos do governo. Ela explicou que as substituições, se forem concretizadas, vão auxiliar na reposição das aulas.
As negociações foram retomadas depois que Renata Vilhena se reuniu com representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) na última sexta-feira. Uma nova reunião entre as partes foi marcada para hoje à noite, na tentativa de acertar todos os detalhes da proposta do governo, que será apresentada aos professores na assembleia de terça-feira.
Impasses marcaram a última votação da categoria, ocorrida no dia 18 de maio. O governo acusou o Sind-UTE/MG de não ter apresentado aos professores que participaram da assembleia a proposta que atendia parte das reivindicações. Já o sindicato afirmou que a primeira proposta, encaminhada pouco antes das 13h, foi, sim, votada - mas que não atendia às reivindicações e, por isso, foi reprovada. Segundo Beatriz Cerqueira, coordenadora do Sind-UTE/MG, um segundo documento foi enviado para o sindicato às 17h, mas não deu tempo de ser apreciado.
NOVA PROPOSTA. Segundo Renata Vilhena, a proposta que será apresentada ao sindicato na reunião de hoje só difere em um item da que tinha sido enviada na tarde do dia 18.
"A questão salarial não muda porque o governo não tem a menor condição de pagar um vencimento básico de R$ 1.312,85 (reivindicado pelo sindicato). Cedemos em relação ao prazo de entrega dos trabalhos da comissão que será criada para estudar a revisão dos planos de carreira. O sindicato pediu 20 dias e nós concordamos que isso é possível, mesmo sendo um prazo curto", afirmou a secretária.
Ontem, nenhum representante do Sind-UTE/MG foi localizado para comentar a nova proposta.
Repercussão no site de O TEMPO
"Em 2002, eu recebia o equivalente a três salários mínimos. Hoje, recebo R$500,48, menos que um salário. Minas Avança?Júlia Leite
Belo Horizonte
PROTESTO DE ESTUDANTES DE CONTAGEM CONTRA GREVE DOS PROFESSORES
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Alunos da Escola Estadual Helena Guerra, em Contagem, na Grande Belo Horizonte, fizeram um protesto na manhã desta segunda-feira (24) pedindo o fim da greve dos professores que completa 46 dias. Com apitos e levantando os braços, os estudantes gritaram pela volta às aulas. O grupo tomou parte da rua da escola, no bairro Eldorado, mas não comprometeu o trânsito, segundo a Transcon.
Uma nova assembleia para definir os rumos do movimento grevista será realizada nesta terça-feira, e se a categoria decidir por continuar a paralisação, novos profissionais vão começar a trabalhar no lugar dos grevistas, segundo a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. Renata enfatizou, porém, que as demissões continuam fora dos planos do governo. Ela explicou que as substituições, se forem concretizadas, vão auxiliar na reposição das aulas.
domingo, 23 de maio de 2010
PAIS E ALUNOS SE REVOLTAM CONTRA A GREVE DE PROFESSORES DE MG
Greve de professores estaduais de
Minas Gerais revolta pais de alunos
Escolas estaduais estão com atividades paralisadas há cerca de 40 dias
A greve dos professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais, que já dura cerca de 40 dias, está provocando a revolta entre os pais de alunos.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação, 10% das escolas da rede estadual em Minas Gerais estão com as atividades completamente paralisadas. Já o sindicato da categoria diz que 60% das instituições da rede estadual de ensino aderiram à greve.
No meio do impasse entre professores e o governo, estão aos pais dos alunos. Insatisfeitos, eles exigem um acordo urgente para que os filhos não tenham o ano letivo prejudicado.
Assista ao vídeo: