sexta-feira, 18 de junho de 2010

ATUAÇÃO DO SIND- UTE/MG NA COMISSÃO E PROPOSTA DE SALÁRIOS PARA A EDUCAÇÃO

NOVA ASSEMBLEIA DOS EDUCADORES DE MG EM BH: 22/06 E 23/06



























NOTÍCIAS DO JORNAL "O TEMPO"
POR CAROLINA COUTINHO



Embate.
Pelo menos quatro pontos do projeto que cria nova política salarial da categoria são questionados.
Professor promete pressionar AL em votação de reajuste
Para entrar em vigor em 2011, novo piso salarial precisa virar lei até o dia 30

Os próximos seis dias serão decisivos para a definição da política salarial dos professores da rede estadual de Minas. Até a próxima quarta-feira, prazo final para votação do projeto de lei n°4.689/10, que propõe reajustes e o plano de carreira da educação, a categoria promete fazer pressão para que os deputados alterem o texto e incluam as exigências dos servidores.

Apesar do reajuste do piso que passa de R$ 935 para R$ 1.320, os professores não concordam com, pelo menos, quatro pontos das propostas enviadas ontem à Assembleia Legislativa. O aumento da carga horária, ainda que opcional, de 24 para 30 horas semanais, previsto no pacote do governo, é considerado inaceitável pela categoria, que se reuniu ontem em assembleia.

Os professores dizem que querem ganhar mais, mas sem que isso represente aumento do volume de trabalho. "Nossa greve (de 47 dias) foi por aumento de salário e não de trabalho", disse a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira. Pela proposta do governo, para receber o piso maior, de R$ 1.650, os professores terão que cumprir 30 horas semanais. Para o piso de R$ 1.320, a carga permanece de 24 horas.

Outro ponto questionado pela categoria e que deverá ser alvo de acompanhamento na votação é o que trata da incorporação de gratificações ao vencimento básico. Os professores reclamam que benefícios como o biênio e quinquênio, concedidos de acordo com o tempo de serviço, ficarão congelados, caso sejam incorporados ao valor bruto dos contracheques.

A categoria ainda alega que a forma de reajuste do piso, em parcela única (subsídio), oferecida pelo governo eliminará o pagamento de prêmios por critérios como o de produtividade, desempenho e abonos individuais.

Por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal e da data-limite para votações de leis em ano eleitoral, os parlamentares terão apenas até a próxima quarta-feira para votar o projeto nos dois turnos e, se for o caso, modificar o texto original com as reivindicações dos professores. As propostas só virarão lei em 2011 se forem sancionadas até o próximo dia 30.

"Estamos correndo contra o tempo", disse deputado Padre João (PT), líder da oposição na Casa. O líder do governo, deputado Mauri Torres (PSDB), não falou sobre o assunto ontem.





Votação
Oposição quer entendimento


Na assembleia de ontem, os professores montaram a estratégia para pressionar os deputados e marcaram para a próxima terça-feira, quando a proposta será colocada em votação em primeiro turno, um novo encontro no pátio da Assembleia. A intenção é forçar os parlamentares para que só aprovem o texto, caso ele tenha as mudanças exigidas pela categoria.

“Viremos aqui em maior quantidade no dia 22 para fazer vigília e muito barulho pela nossa causa. Temos que mostrar para o governo e os deputados a força dos professores”, disse a coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, para um público de aproximadamente 2.000 pessoas, no pátio da Assembleia.

Ontem, a assessoria de imprensa do governo informou que a proposta não muda e que qualquer alteração no projeto enviado à Assembleia deverá ser decidida pelos parlamentares. O deputado Padre João acredita em um entendimento. “Temos que votar o projeto em primeiro turno na terça-feira, em segundo na quarta e mandar o texto final para o governador na quinta. Esperamos um entendimento com a bancada do governo”.

De Varginha, o professor de física Homero da Silva, 50, participou da assembleia de ontem. Ele defende nova paralisação. “Queria mais greve, pois o governo está mentindo para a gente. Eles prometem um novo piso salarial, mas, na verdade, estão propondo um teto salarial. Mas meus alunos não podem mais ficar sem aula neste ano”, disse. (CCo)

Repercussões no Portal O TEMPO
“Na proposta do governador Antonio Anastasia só podemos pensar em uma coisa: aumento de carga horária. Que feio, hein, Anastasia”
Professor mineiro
Belo Horizonte

“O colegas precisam entender que R$ 1.320 é para início de carreira. É burrice achar que todos vão ganhar isso. Para os mais antigos, salário maior”
Sérgio
Poços de Caldas

“A única coisa que nos ajuda são as vantagens. Se forem incorporadas, acabou. Trabalhamos a vida toda e saímos com uma mão na frente e outra atrás”
Ana
Belo Horizonte

“Os professores fazem política e não querem que ninguém saiba se a proposta é boa. O que está claro é que o valor sugerido pelo governo é maior que o pedido”
Hércules
Belo Horizonte

“O profissional tem que ser valorizado. Os professores deram o sangue nas escolas e agora o governo fica tirando benefícios. É um absurdo”
Sócrates
Ipatinga

“Os professores insatisfeitos que procurem outro emprego. Nossas crianças estão sem aprender por uma greve que é política”
Regina Célia
Ipatinga
Publicado em: 18/06/2010



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EDUCADORES FARÃO NOVA ASSEMBLEIA EM BH NO DIA 22/06

17-06-2010
Trabalhadores/as em educação vão realizar nova assembléia dia 22 de junho

CEN – Central Eficaz de Notícias – Sugestão de Pauta (16/6/10)







A decisão foi tirada nesta quinta-feira (17.06) durante assembleia estadual realizada pelo Sindicato único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), no pátio da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).



A categoria avaliou a proposta apresentada pelo governo Anastasia e decidiu voltar a discutir a questão no próximo dia 22 de junho em nova nova assembleia a ser realizada, no Pátio da ALMG, às 14 h.



Até lá acontecem assembleias regionais sob organização das subsedes para discussão e análise da proposta apresentada pelo governo. Segundo a coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, há entraves, por exemplo, em relação à proposta de aumento da jornada de trabalho de 24 para 30 horas semanais, pagamento em parcela única do salário junto com as gratificações e também em relação à data de 1º de março de 2011 para que a nova política salarial entre em vigor, dentre outros itens.



Segundo a coordenadora do Sind-UTE/MG, a greve não foi realizada para aumento da jornada de trabalho, e sim para salários melhores. “O governo está mudando a estrutura da carreira de professor para pior. Não podemos chamar essa proposta de reajuste salarial. Ela acaba com todas as vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da vida funcional", explica.


Ass. de Imprensa Sind-UTE/MG: Eficaz Comunicação (31) 3047-6122 / 9968-0671

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VAMOS RELEMBRAR A PROPOSTA DO GOVERNO

Governador Antonio Anastasia apresenta proposta de modernização e aumento salarial das carreiras da Educação

Proposta prevê subsídio de R$ 1.320 para professores da Educação Básica de Nível Superior com jornada de 24 horas e cria nova opção de jornada de 30 horas, com subsídio de R$ 1.650
O governador Antonio Anastasia apresentou, nesta segunda-feira, (14/06), no Palácio da Liberdade, proposta que reestrutura, moderniza e cria nova política remuneratória em parcela única (subsídio) para as carreiras dos servidores da Educação. Segundo o governador, a nova proposta aumenta o salário inicial, incorpora todas as vantagens permanentes, reduz disparidades entre as remunerações de servidores com a mesma função e torna mais atraente a carreira do Magistério, com promoção a cada cinco anos e progressão a cada dois anos.

“Estamos apresentando uma nova proposta de remuneração para os professores do Estado, para a Educação como um todo. Na realidade, neste momento se apresenta também ao Sindicato essa mesma proposta e nós estamos criando um novo padrão de remuneração no Estado. Na realidade, estamos incorporando em um só padrão remuneratório, que se chama subsídio, todas as parcelas que hoje compõem a remuneração. Então, aqueles famosos e populares penduricalhos estão sendo todos extintos. Estão sendo todos incorporados e transformados em um só valor chamado de subsídio”, afirmou o governador, em pronunciamento à imprensa.
O ingresso na carreira do professor exigirá nível superior em curso de Licenciatura Plena. Pela proposta, o professor em início de carreira com jornada de 24 horas semanais e formação em curso superior de Licenciatura Plena passa a receber R$ 1.320,00, pago em parcela única. Haverá a possibilidade de opção para jornada de 30 horas com 20 horas em sala de aula e 10 horas de preparação. Neste caso, o subsídio em início de carreira será de R$ 1.650,00.
“Estamos criando uma nova jornada de trabalho que é facultativa. E essa jornada é de 30 horas, sendo 20 horas de aula e 10 horas de preparo. São somente mais duas horas de aula em relação ao que tem atualmente. Nesse caso, para a jornada de 30 horas, o subsídio é de R$ 1.650,00 para início de carreira. E é claro que tem as promoções, as progressões posteriores”, disse o governador.
Avanços - Os reajustes na remuneração poderão variar entre 18% e 100%, dependendo da situação de cada servidor em relação ao seu tempo de serviço. Segundo Antonio Anastasia, a implantação da nova política remuneratória só foi possível em razão de uma ação planejada do Governo de Minas nos últimos sete anos, que se converteu em vários benefícios para o servidor da educação, como a implantação do Plano de Carreira em 2005.
“Depois de muitos anos de dúvida sobre a questão dessas parcelas, de muito esforço, de estudos, conseguimos dar um passo adiante em relação àquelas tabelas salariais antigas, compostas de diversas parcelas remuneratórias, confusas, que levava a distorções. E, de fato, conseguimos equilibrar tudo em uma só remuneração padrão, em um valor que nos parece um valor extremamente positivo, um valor que dignifica o Magistério, que torna atraente a carreira do magistério”, disse ele.
As novas carreiras e salários entram em vigor a partir de 1º de março de 2011, após envio de projeto de lei para Assembleia Legislativa e deliberação sobre a proposta. “Como já havíamos falado desde o início, isso não pode ser feito neste ano em razão da vedação da Lei de Responsabilidade Fiscal”, ressaltou o governador.
O impacto dos aumentos nas diversas carreiras é da ordem de 24,5% sobre a folha total da Educação, o que representa acréscimo de R$ 1,3 bilhão anuais. O pagamento em parcela única (subsídio) já é adotado nos estados do Espírito Santo, Tocantins e Mato Grosso.


Conheça o Plano de Valorização dos Servidores da Educação e entenda as tabelas de remuneração das carreiras
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

quinta-feira, 17 de junho de 2010

RESULTADO DA ASSEMBLEIA DOS EDUCADORES DE MG DO DIA 17/06/2010

NA ASSEMBLEIA DE HOJE; 17/06/2010 M B.H/MG OS EDUCADORES RESOLVERAM ESTUDAR MAIS A PROPOSTA DO GOVERNO DE MG E TENTAR MODIFICAR ALGUNS DETALHES IMPORTANTES CONSIDERADOS ENTRAVES PARA A CATEGORIA.

OS PROFESSORES FARÃO REUNIÕES REGIONAIS PARA ESTUDAR MAIS PROFUNDAMENTE A PROPOSTA E REUNIRÃO EM NOVA ASSEMBLEIA EM B.H/MG NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA, DIA 22/06/2010, QUANDO APRESENTARÃO AS MODIFICAÇÕES DOS PONTOS CONSIDERADOS INACEITÁVEIS E TENTARÃO ACORDO PARA O DESFECHO DESSA QUESTÃO DE GREVE.

HÁ PONTOS CONSIDERADOS INVIÁVEIS E INACEITÁVEIS PELA CATEGORIA COMO O FIM DAS VANTAGENS, O AUMENTO DA CARGA HORÁRIA( AINDA QUE OPCIONAL) E A DATA DE VIGÊNCIA PARA MARÇO DE 2011.

POR ENQUANTO A GREVE CONTINUA SUSPENSA E AS AULAS CONTINUAM NORMALMENTE.
O QUE SERÁ QUE SERÁ É ALGO QUE CONTINUA EM MISTÉRIO!...
VANDA

MDFNOTICIAS: PROFESSOR NÃO ACEITA REAJUSTE E AMEAÇA COM NOVA GREVE EM MG

quarta-feira, 16 de junho de 2010
Professor não aceita reajuste e ameaça com nova greve em MG
Fonte: Novo Jornal

Estudantes da rede estadual em Minas Gerais correm o risco de terem o ano letivo comprometido mais uma vez

O calendário escolar mal começou a ser reposto após 47 dias de greve - entre o início de abril e final de maio passado - e os estudantes da rede estadual em Minas correm o risco de terem o ano letivo comprometido mais uma vez. A proposta de uma nova greve geral será avaliada amanhã pelos professores. Às 14h, eles se reúnem em assembleia para decidir se aprovam ou não a nova política salarial da categoria anunciada pelo governo, anteontem. Entre as propostas, que deverão entrar em vigor no ano que vem, está a que altera o piso de R$ 935 para R$ 1.320 para uma jornada de 24 horas semanais.

"Todas as possibilidades existem, inclusive de uma nova greve. Vamos avaliar o que for mais estratégico e interessante para os professores. Mas também existe a esperança de dialogarmos com o governo e revermos essa proposta salarial, que desse jeito é inaceitável", disse a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira.

Segundo a sindicalista, o trabalho da comissão, criada após o fim da greve para elaborar a nova estrutura salarial para a categoria, não foi levado em consideração pelo governo.

Beatriz Cerqueira aponta três entraves na proposta: o aumento da jornada de trabalho de 24 para 30 horas semanais, o pagamento em parcela única do salário junto com as gratificações e a data de 1º de março de 2011 para a nova política salarial entrar em vigor.

"Não fizemos a greve para aumentarem nossa jornada, mas sim para termos um salário melhor. O governo está mudando a estrutura da carreira de professor para pior. Hoje, temos níveis de carreira. Quanto mais a pessoa estuda, mais tem que ser valorizado. Essa é a lógica da carreira, que o governo quer mudar. Não podemos chamar essa proposta de reajuste salarial. Ela muda a forma de remuneração, não oferecendo vantagens nem gratificações ao servidor".

O secretário-adjunto de Estado de Educação, João Filocre, que falou em nome do governo, disse que a proposta foi discutida com o sindicato nas seis reuniões da comissão. Filocre integrou o grupo de negociação. "Está tudo registrado em ata e não acreditamos em uma nova paralisação das aulas. Estamos tranquilos, pois as mudanças só vão beneficiar os professores e eles sabem disso. Não é obrigatório o aumento de horas de trabalho. Quem trabalhar mais ganhará mais". As informações são do jornal O TEMPO.
Postado por Noticias e Entretenimento às 10:40 0 comentários
Marcadores: Anastasia, Aécio, Greve Professores MG, PSDB, Serra

CAROLINA COUTINHO NO JORNAL "O TEMPO"

últimas notícias

Dia D
Professores têm dúvidas sobre proposta de reajuste
Governo garante ganho real e diz que benefícios serão incorporados
Publicado no Jornal O TEMPO em 17/06/2010
Carolina Coutinho





Greve. Professores do Estado cruzaram os braços por 47 dias; paralisação foi marcada por manifestações

Depois de reivindicar piso salarial de R$ 1.312,85 e receber a proposta no valor de R$ 1.320 - R$ 7,25 a mais que o pedido -, professores da rede estadual de ensino ainda demonstram resistência em aceitar o aumento oferecido pelo governo de Minas. O medo, dizem, é o de perder gratificações adquiridas ao longo do tempo de serviço.

A categoria, que atualmente tem piso de R$ 935 mensais, se reúne em assembleia hoje, às 14h, no pátio da Assembleia Legislativa, no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul da capital, para discutir a proposta do governo e se posicionar sobre ela. Por causa da reunião, as aulas estão suspensas em diversas escolas estaduais.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG) diz ser contrário à oferta, sob o argumento de perda de gratificações dos servidores. Por outro lado, muitos professores afirmam não ter entendido ainda a mudança na forma como os salários serão pagos. A dúvida mais frequente é em relação ao formato de remuneração em parcela única, o subsídio.

"Esperava maior clareza do governo de como vai funcionar esse subsídio. Ouvi dizer que vamos perder as gratificações, mas não sei ao certo. O que sei é que para o professor que está ingressando agora o ganho é certo. Eu já fiz os cálculos e vi que também vou ter aumento real", disse o professor de matemática da Escola Estadual Cezário Alvim, Tiago Dias.

O subsecretário da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, Frederico Melo, explicou que, com a mudança, as gratificações serão incorporadas ao vencimento básico e acrescidas ainda do aumento real. Isso quer dizer que nenhum servidor ficará sem receber aumento real e nem deixar de ter as gratificações somadas ao vencimento básico.

"Hoje o servidor tem um vencimento básico e uma série de gratificações que incidem sobre esse vencimento. As gratificações são pagas até que o salário do professor alcance R$ 935. Criando essa tabela nova de subsídio, o vencimento básico é acrescido das gratificações, mais o percentual de aumento, que individualmente será dado para cada servidor", explicou.

Greve é uma das opções da categoria

Alunos, pais, parte dos professores e o governo de Minas temem que o desfecho da assembleia de hoje seja o anúncio de uma nova greve. A coordenadora geral do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, afirmou que não está satisfeita com a proposta e que pode mobilizar a categoria para uma medida mais radical.

O professor Adilson dos Santos, da Escola Estadual Sebastião Ribeiro de Brito, em Caeté, disse que participará da assembleia para entender a proposta, mas não quer a greve. (CCo)

Comentários
17/06/2010 - 14h31
hercules
BH
Parece-me que os professores não sabem nada da proposta e os petistas estão fazendo política partidária e não querem que ninguém saiba se a proposta é boa ou ruim. O que está claro para a população é que o valor sugerido pelo governo é maior que o pedido pelos professores.
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17/06/2010 - 13h46
Professor
Vale do aço
E o professor que tem dois cargos no estado? Com o aumento da carga horária ele pode levar uma barraca para escola. Não houve aumento de salário a proposta real foi aumento de carga horária, e então, é proporcional e lógico.Trabalho mais e ganho mais uma pouco na ajuda de custo, trabalho menos e ganho menos. Já pensou se a moda pega e chega também aos políticos?
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17/06/2010 - 13h32
educação
Belo Horizonte
E brincadeira viu anastasia nao sabe calcular nem o imposto de renda dele ainda mais o salario nosso.
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17/06/2010 - 13h25
ALBERICO MARQUES GARCIA
Passos
BOA TARDE EDUCADORES MINEIROS. INCRÍVEL, COMO AGORA, TODOS QUEREM ENGROSSAR A FILA DOS "CONTRA A EDUCAÇÃO". COM TODO RESPEITO,ESTE JORNAL TEM NOS DADO ESPAÇO, PORÉM CONTINUA A AFIRMAR EM TEXTO JORNALÍSTICO QUE TEMOS PISO DE R$935,00 E QUE O GOVERNO AJUSTOU O NOSSO SALÁRIO DE R$1312,00 PARA R$1320,00. CAROS SENHORES JORNALISTAS, DE ONDE SAIU ESTA INFORMAÇÃO? ISTO ME FAZ PENSAR QUE O ANASTASIA REALMENTE ESTÁ "CRESCENDO" NO ESTADO, INCLUSIVE NA IMPRENSA. PIOR, COM RESPEITO, TEM COLEGAS FAZENDO CONTA SE É MELHOR TER AUMENTO DE R$50,00 OU R$60,00? MEUS COLEGAS OS SENHORES SÃO MESMO PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO?
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17/06/2010 - 13h14
Professora Minas
Minas Gerais
Seria bom usar essa matemática para fazer o mesmo com o salário dos políticos, dos nossos deputados... Aíás com a proposta nem temos muito que preocupar porque ela é para 2011. Quem estará no governo em 2011? Precisamos de aumento hoje. A proposta do Anastasia é absurda.
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17/06/2010 - 13h09
Maria
Ipatinga
O que esse Anastasia pensa? Que somos o quê? Ora, mentir desta forma, só mesmo uma pessoa sem condições de governar. Quem recebe um piso de R$935 reais?. Ele quer dizer então que errou nos nossos contra-cheques? Infelizmente, a vida real é bem mais cara e os contra-cheques mostram que o salário de um professor pós-graduado é de um piso de R$660,00. Quem fala a verdade? Quem será? Ou então os contra-cheques são fantasmas. Espere outubro de 2010, Sr ANASTASIA. Aí a surpresa será para você, que se faz de bonzinho para o povo mineiro. Mas o povo não é bobo. Nem nossos alunos que estão do nosso lado e sabem que a culpa da greve é do governo de Minas, que sucateia a Educação e mente descaradamente.
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17/06/2010 - 13h07
Professora Minas
Minas Gerais
É Anastasia, pensou que os números fosse nos surpreender. Se a proposta fosse tão boa, você teria mostrado para o sindicato primeiro. Ninguém acredita nisso. Se tirar nossas vantagens vai congelar nossos salários e aí sim, estamos na rua da amargura.
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17/06/2010 - 12h45
Professor Mineiro
BH
Na proposta de Anastasia só podemos acreditar em uma coisa: o aumento da carga horária. QUE FEIO HEIN ANASTASIA!
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17/06/2010 - 12h41
Ana
BH
Não podemos aceitar proposta rídicula. Ninguém sabe o que passamos na escola. Somos pais, irmãos, professores, amigos, psicólogos, padres (ouvimos confissão), psiquiatra, policiais (separamos brigas), "apagamos incêndio" (confusão), constantemente, e isso só vê quem passa o dia todo na escola. É muito fácil sentar atrás de uma mesa, trabalhar com dados, gráficos, trabalhar em cima de resultados e ditar as normas e salários. Tem sala de aula que só os professores mesmo para entrar lá e dar conta do recado. Contudo, ainda somos incentivados pelos alunos para abandonar a profissão. Uma aluna me disse: "_ É fessora se a senhora for trabalhar de garçonete a senhora ganha mais. Eu ganho R$ 80,00 por noite, em um evento que às vezes acaba até cedo. A senhora é doida de suportar tudo isso para ganhar esse salário."
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17/06/2010 - 12h27
Professor Mineiro
BH
Quando Anastasia fizer qualquer propaganda em relação á educação todos dirão: ISTO É INACREDITÁVEL..., pois na verdade não cumpriu com nenhuma até hoje.
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17/06/2010 - 12h10
Professor Mineiro
BH
O que este Anastasia faz é covardia. Ele quer é arrebentar com os servidores. Não podemos aceitar estas coisas. ISTO É IMPERDOÁVEL. Ele está se revelando a cada dia mais. Está ficando mais conhecido da pior forma, pelas atrocidades que vem fazendo e propondo as servidroes públicos e principalmente aos da educação. Temos que protestar e votar contra este ditador, que não negocia, não conversa, apenas impõem e ainda faz propagandas enganosas, tentando enganar à classe de servidores e à sociedade. Vamos jogar as máscaras deste Anastasia por terra. Anastasia está na verdade é pedindo voto para Hélio Costa.
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Professora Minas
Minas
É professor, com essas atitudes o governo está mesmo é pedindo voto para o Hélio Costa, e pedindo a muito professores, amigos e parentes de professores, pais e alunos de uma só vez.
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17/06/2010 - 14h15
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17/06/2010 - 12h04
Professor Mineiro
BH
Na verdade Anastasia está apenas revelando o que ele pretende fazer com o servidor público com uma eventual reeleição. O aumento fictício é apenas uma forma de enganar o eleitor, pois na verdade o que ele quer é aumentar a carga horária de trabalho do professor e ainda tirar os direitos adquiridos, os biênios e quinquênios. Isto não é favor, é lei, é direito adquirido. Ele já está fraudando a lei por não pagar o piso que é lei nacional. Mais uma vez ele quer buralr a lei tirando os direitos dos servidores. Parece que ele quer mesmo é acabar com aeducação. O aumento que ele propõe é contraditório, pois 24,5% sobre R$550,00 só pode elevar o salário para R$685,00 e não para R$1320,00 como dizem as enganosas propagandas de Anastasia que já estão causando azia.
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Professora Ipatinga
Ipatinga
Professor Mineiro, É por essas e outras que você disse que quanto mais o Anastasia é conhecido mais ele cai nas pesquisas. A situação dele era melhor quando ele não era conhecido. A proposta dele é absurda. Sua matemática é ótima. Gosto de ver seu raciocínio. Vai para o governo, professor, dê uma mão lá. Mas não se esqueça de nós. OK!
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17/06/2010 - 12h52
Professor Mineiro
BH
Olha professora de Ipatinga esta é a matemática que aprendi até o ensino médio e Anastasia não sabe fazer esta conta mesmo sendo DESgovernador é por isso que ele é mesmo PéSsimoDB.
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17/06/2010 - 13h10
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17/06/2010 - 12h02
Paulo Eduardo Silva
Espera Feliz
Senhor professor, quando esse governo escreve parcela única e subsídio deveriamos procurar no dicionário o que isso significa, pois, muitos ainda não conseguem definir essas palavras.
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17/06/2010 - 11h49
Ana
BH
Queridos colegas, a única coisa que nos ajuda um pouco são as vantagens. Se o governo incorporá-las,acabou. Quem garante que ele será o futuro governador? Espero que seja outro.E quem garante que ele corrigirá nosso salário? Nós não temos nada, não temos fundo de garantia, nada. Trabalhamos a vida toda e saimos com uma mão na frente e outra atrás. Pense bem, pessoal! A proposta é eleitoreira. Quando a oferta é demais você pode desconfiar do santo. Ainda mais quando o santo é político. Como disse a internauta Silvana , ele está dando uma rasteira legal.
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Professor Mineiro
BH
Ana na verdade ele quer é aumentar a carga horária do professor sem dar nenhum aumento para a classe. ISTO É ILEGAL. Se a proposta fosse boa pelos oito anos que eles estão lá já teria divulgado a muito tempo e já teria dado o aumento, pois isto sim dar voto. Oferecer aumento para 2011 e ainda de forma tão confusa é promessa eleitoreira e um verdadeiro faz de conta. Penso que estamos em um momento em que ou a sociedade toda proteste junto com a categoria ou a educação vai acabar de vez e todos nós (sociedade em geral) sofrerão as duras onsequências deste DITADOR DESGOVERNO que se instalou em minas. Os tucanos são bons de promessas e PéSimosDB em cumprir. Como ficam oito anos e ainda tem a coragem de oferecer aumento para depois do pelito. Esta é uma forma ARCAICA de fazer campanha, já saímos do coronelismo e portanto não podemos aceitar estas políticas demagógicas.
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17/06/2010 - 12h20
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MARLY GRIBEL: GREVE EM MG: VÉSPERA DA ASSEMBLEIA ESTADUAL

GOSTEI DO TEXTO DA MARLY, A OPINIÃO DELA DESCREVE OS SENTIMENTOS DE MUITOS EDUCADORES DE MG

POLÍTICA
greve em MG : véspera da Assembléia estadual

MINEIROS::alunos, pais, educadores, estamos às vésperas de uma Nova Assembléia Estadual, com uma proposta de aumento salarial para março de 2011. Aguardamos durante 20 dias com muita ansiedade o desfecho da comissão formada após a suspensão da greve e fomos surpreendidos mais uma vez pela postura ditatorial do governo que desrespeitando todas as regras do pacto pré-estabelecido anuncia no Palácio da Liberdade o projeto de reestruturação dos salários e carreiras na Educação, sem ao menos consultar a parte mais interessada do pacto: os educadores mineiros. Na última hora valeu o Despotismo. A diretora do Sind-UTE soube da proposta, pelo repórter Benny, enquanto aguardava na ante sala do gabinete da secretaria de Educação. Oculto no seu castelo, o imperador Anastasia anuncia na mídia o seu pacotinho de surpresas ( o presente de grego) e ao mesmo tempo, numa jogada de mestre, disponibiliza na Televisão nota com os informes sobre a nova política salarial e na internet , o contracheque( folha suplementar) com o restolho arrancado dos nossos míseros salários , mas ainda bem guardados nos cofres do governo, nunca dinâmica que mais parece um jogo de xadrez. O imperador prepara-se para dar o xeque-mate. Lamentável, confiamos mais uma vez as nossas vidas, as nossas carreiras, o destino da educação mineira nestes 20 dias nas mãos de dois falastrões excêntricos - Aécio/Anastasia. Já dizia Jesus: não se pode confiar pérolas aos porcos... Encastelados na faraônica cidade administrativa eles mais uma vez desrespeitaram normas simples de convivência, comprovando que desconhecem a súmula máxima característica dos mineiros: a lisura ao pactuar. Fechados ao diálogo, arrogantes, agiram como se não estivessem a serviço da coisa e da causa pública. Esqueceram da Constituição: querendo ou não eles estão inseridos na República: do latim, Res publica, ”coisa pública”, forma de organização do poder definida pelos romanos após a exclusão dos reis. Na República democrática a ordem política nasce de baixo, mesmo em meio de dissessões. Infelizmente o que estamos presenciando em Minas é exatamente o contrário, tem partido de cima para baixo, ou seja, o povo não é o partícipe principal dos poderes do Estado . Esqueceram que estão no poder por um certo tempo; espero que por muito pouco tempo. Após o governo mineiro propor comissão paritária para negociar com os educadores e aparentemente se reunir com os representantes dos servidores, na última hora surpreendeu a categoria com uma proposta governamental que não passou pela comissão. Educadores mineiros estamos a um passo do xeque-mate, mas ainda nos resta um último lance: a resposta nas urnas.

Autor:

marly gribel gribel

BLOG DO EULER: ELE SOMENTE APOIA A PROPOSTA SALARIAL DO GOVERNO SE...

quarta-feira, 16 de junho de 2010
Assembléia do dia 17 de junho discutirá rumos da nossa luta


A assembléia estadual de amanhã, dia 17, às 14h, no pátio da ALMG discutirá os rumos da luta dos educadores de Minas. Na pauta da discussão, a proposta do governo de reestruturação das carreiras com novas tabelas salariais.

A apresentação da proposta, pelo governo, passou por cima dos trabalhos que a comissão paritária sind-UTE / Governo vinha realizando há 20 dias, conforme acordado entre as partes como condição para suspensão da histórica greve de 47 dias dos educadores de Minas Gerais.

Faltando um dia para o encerramento dos trabalhos do grupo de trabalho governo / sindicato, o governador de estado anunciou através da mídia a nova proposta do governo, sem ter submetido tal proposta à discussão e aprovação da comissão de negociação.

Em face dessa realidade, o sind-UTE divulgou nota de protesto e criticou partes do conteúdo da proposta do governo. De acordo com as declarações da coordenadora do sindicato, Beatriz Cerqueira, a proposta do governo põe fim às gratificações conquistadas ao longo dos anos, retrocede na mudança de nível e de grau, aumenta a jornada de trabalho para 30 horas e prevê o pagamento das novas tabelas somente em março de 2011, o que é inadmissível, segundo Beatriz.

A proposta do governo pretende substituir a política remuneratória atual, baseada em vencimento básico e gratificações, por um subsídio único, livre de gratificações.

Várias análises de colegas da educação argumentam que a proposta é boa para os novos servidores, mas ao cortar direitos adquiridos pelos antigos servidores estará provocando perdas salariais ao longo dos anos.

O governo, por sua vez, diz que a proposta procura eliminar as distorções existentes nas carreiras, especialmente na dos professores, em função dos diferentes tipos de gratificações para os servidores antigos e novos. Argumenta ainda o governo que todas as gratificações foram incorporadas nas novas tabelas.

O nosso blog defende as seguintes alterações:

1) implantação de novas tabelas salariais para no máximo em setembro deste ano de 2010, para que sejam pagas no quinto dia útil de outubro, garantindo assim a sua manutenção no próximo governo e diminuindo as perdas dos últimos 10 anos;

2) aumento do percentual de mudança de nível de 10% para 15% e de 2,5% para 3% para a mudança de grau (a cada dois anos). Isso preservará o mesmo percentual da troca de quinquenio/biênio pelos mecanismos de evolução na nova carreira. Na mudança de nível, concluído o tempo necessário, todo servidor terá direito a um (ou mais de um, até atingir resultado satisfatório) exame de certificação para conquistar um nível acima, tenha ou não a titulação requerida;

3) nenhuma perda salarial pode ser admitida. Além de assegurar o posicionamento dos servidores de acordo com o tempo de serviço, independentemente dos interstícios, devem ser mantidos pelo menos os quinquênios dos servidores. Assim, a título de exemplo, um professor com 20 anos de casa e quatro quinquênios, que tiver licenciatura plena, para uma jornada de 24 horas, seria posicionado no Nível IJ e receberia R$ 1.648,00 + 40% dos quinquênios = R$ 2.307,00 por um cargo. Se optar por 30 horas: R$ 2.060,00 + 40% = R$ 2.884,00 para um cargo. E assim sucessivamente.

4) garantia em lei de reajuste salarial anual com o maior índice de correção inflacionária do mercado, afim de manter o poder de compra dos salários;

5) aplicar a mesma regra do item 3 para os profissionais aposentados, considerando o tempo de trabalho prestado, a habilitação e outras gratificações que por ventura conquistaram ao longo dos anos de trabalho;

6) o posicionamento dos novos servidores deve levar em conta o tempo de efetivo serviço prestado, incluindo o estágio probatório e o tempo de designação, caso exista, independentemente de qualquer interstício;

7) as tabelas salariais, implantadas e pagas ainda este ano, conforme prevê o item 1, serão reajustadas em janeiro de 2011, e anualmente no mês de janeiro, de acordo com o item 4;

8) a jornada de trabalho de 30 horas (20 h.a e 10 horas extraclasse) será opcional, sem qualquer prioridade de extensão de aulas;

Com estas alterações, o blog apóia a proposta do governo. O que vocês acharam?

quarta-feira, 16 de junho de 2010

"O QUE SERÁ QUE SERÁ?"APÓS PROPOSTA DO GOVERNO DE MG EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO, ASSEMBLEIA DISCUTIRÁ A QUESTÃO

"O QUE SERÁ QUE SERÁ?"
O QUE ACONTECERÁ AMANHÃ EM B.H, NA ASSEMBLEIA???
É TENSA A SITUAÇÃO.
COMO O SIND-UTE/MG CONDUZIRÁ A ASSEMBLEIA?
QUAIS SERÃO AS PROPOSTAS?
COMO A CLASSE REAGIRÁ?
VALERÁ À PENA UM RETROCESSO E FAZER GREVE NOVAMENTE?
CASO A CLASSE VOTE PELA GREVE,SERÁ GREVE ATÉ INÍCIO DE JUNHO?
VALERÁ FAZER GREVE MAIS ALGUNS DIAS APENAS?
CASO HAJA NOVA GREVE NÃO SERIA MELHOR FAZÊ-LA ATÉ DEZEMBRO?
"O QUE SERÁ QUE SERÁ?"

O QUE É:
CATEGORIA ENGANADA.
SINDI-UTE/MG DESRESPEITADO.
PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DESVALORIZADOS EM TODOS OS SEUS ANOS DEDICADOS À EDUCAÇÃO, PERDENDO (COM A NOVA PROPOSTA)TUDO O QUE SE CONQUISTOU, TODAS AS VANTAGENS POR TEMPO DE SERVIÇO.
SIND-UTE E CATEGORIA UMA VEZ MAIS DECEPCIONADOS COM ATITUDE DESLEAL DO GOVERNO DE M.G.
"O QUE SERÁ QUE SERÁ" DA EDUCAÇÃO???
VANDA



Professores discutem proposta do governo em assembleia

Luana Cruz - Estado de Minas

Rogéria Rocha - TV Alterosa

Publicação: 16/06/2010 15:44 Atualização: 16/06/2010 16:16
Depois que o governo anunciou a proposta de reestruturação para as carreiras dos servidores da educação, os professores discutem nesta quinta-feira, dia 17 de junho, as proposições e avaliam a possibilidade de uma nova greve. Eles se reúnem na Praça da Assembleia, às 14h, para decidir se aprovam ou não a nova política salarial da categoria anunciada pelo estado na última segunda-feira.

Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte), o trabalho da comissão, criada após o fim da greve para elaborar a nova estrutura salarial para a categoria, não foi levada em consideração pelo governo.

Os sindicalistas apontam alguns entraves na proposta como o aumento da jornada de trabalho de 24 para 30 horas semanais, o fim das vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da carreira, e a data de 1º de março de 2011 para a nova política salarial entrar em vigor. Além disso, os professores alegam que as condições oferecidas pelo governo modificam as carreiras da educação retrocedendo a valorização dos níveis de formação e graus que permitem progressão ou promoção.

Os professores da rede estadual colocaram, no dia 25 de maio, um ponto final na greve que já durava 48 dias A decisão foi tomada depois de uma assembleia geral realizada na Praça Carlos Chagas, em frente à Assembleia Legislativa. Porém, o Sind-UTE/MG deixou claro que o fim da paralisação estava condicionado à assinatura da proposta acordada entre representantes do governo e do sindicato. Caso o documento não fosse assinado pelo governador Antonio Anastasia, a categoria prometeu retomar a greve.

terça-feira, 15 de junho de 2010

COMISSÃO PARITÁRIA ( A PARTE QUE REPRESENTA O SIND-UTE/MG) SENTE-SE ENGANADA PELO GOVERNADOR ANASTASIA

É UMA VERGONHA MESMO!
O QUE O GOVERNADOR FEZ SERVE PARA NOS MOSTRAR COMO POLÍTICO, EM SUA MAIORIA, ENGANA E PASSA POR CIMA DE QUALQUER CLASSE, DE QUALQUER LEI, DE QUALQUER COMISSÃO, DE QUALQUER ACORDO PARA FAZER VALER SEUS INTERESSES.
SABÍAMOS QUE AS NEGOCIAÇÕES NÃO SERIAM FÁCEIS MESMO, MAS NÃO ESPERÁVAMOS QUE FOSSE TÃO DESLEAL, TÃO ... NEM TENHO PALAVRAS!...
O GOVERNADOR ESTÁ FAZENDO DO NOSSO SALÁRIO, MOEDA PARA COMPRAR VOTO, OU SEJA,SE ELE GANHAR AS ELEIÇÕES PARA GOVERNADOR, ENTÃO ELE PAGA O PISO EM 2011!!!
É UM ABSURDO, É ILÁRIO, É...!
E TEM GENTE CONTRA NÓS PROFESSORES GREVISTAS...FRANCAMENTE!
SE ESSE CANDIDATO GANHAR... É CAPAZ DE NÃO PAGAR NEM SALÁRIO MÍNIMO COMO TETO!
VAMOS LHE RESPONDER NAS URNAS E, É CLARO, PARTICIPANDO JUNTO COM O SINDICATO.
ABRAÇOS PESSOAL
VANDA





Terça-feira, 15 de junho de 2010 12:02 pm
Comissão da Educação está reunida agora em clima tenso







A Comissão que estuda os salários e carreiras dos servidores da Educação está reunida neste momento. É a última reunião prevista no cronograma de trabalho.



O clima da reunião é tenso.



Tal como o de ontem, que ocorreu ao mesmo tempo em que o Governador Antônio Anastasia anunciava no Palácio da Liberdade o projeto de reestruturação dos salários e carreiras na Educação.



Uma situação constrangedora.



Os integrantes da Comissão que representam a categoria profissional não sabiam do pronunciamento. Foram comunicados por este blog, que ligou para saber o que achavam do anúncio.



A presidente do Sind-Ute, Beatriz Cerqueira, ficou perplexa. Ao telefone, depois de alguns segundos muda, disse ao blogueiro que estava na antesala do gabinete da secretaria de Educação e não fazia a menor idéia do que o governador iria tratar.



A sensação predominante entre os representantes de servidores e professores é de que houve uma quebra na relação de confiança. O sindicato interpreta como falta de respeito e perda de tempo. A comissão passou esses dias todos se reunindo e trabalhando, para ser surpreendida por uma proposta governamental que não passou pela Comissão.



Ou seja, ficou parecendo que trabalharam à toa, que jogaram tempo fora.



Em nota, o Sind-Ute criticou o fato.



Leia a íntegra.



O Termo de Acordo assinado entre Sind-UTE/MG e Governo Estadual previa que uma comissão de trabalho apresentasse propostas de modificação dos vencimentos básicos e remuneração de todos os servidores estaduais da educação. Entretanto, sem que a comissão terminasse os trabalhos cujo prazo final era 15/06, o Governador Antônio Anastasia anunciou uma suposta “nova política remuneratória”. No entanto, o Governador informou valores absolutos, divulgando a ideia de que a nova remuneração é vantajosa. O Governo Estadual esconde que haverá também:



- aumento da jornada de trabalho do professor, uma vez que a jornada de 30 horas será compulsória;

- modificação das carreiras da educação retrocedendo na valorização dos níveis de formação e graus (promoção e progressão);

- acaba com todas as vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da vida funcional;

- não valoriza os setores administrativos que trabalham nas Superintendências Regionais de Ensino;

- muda toda a dinâmica de remuneração do estado passando a ser em forma de subsídio, sem qualquer gratificação ou vantagem de acordo com a carreira e vida funcional.



Além disso, a política remuneratória seria para março de 2011. Infelizmente, a estratégia do Governador é de iludir a categoria divulgando valores que não correspondem ao vencimento básico.



O Sind-UTE/MG reforça a convocação já feita para a assembleia estadual no dia 17 de junho, em que avaliará com a categoria, as medidas que serão tomadas.



Este blog acredita que o governo deve explicações à sociedade civil. Sem questionar se o projeto apresentado é bom ou não, ficou estranho o Governador anunciar o projeto sem que o trabalho da Comissão tivesse findado.



E VOCÊ, O QUE ACHA? PARTICIPE AGORA, MANDE SUA OPINIÃO E LEMBRE-SE DE QUE COMENTÁRIOS COM OFENSAS NÃO SERÃO PUBLICADOS.




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Tags: Comissão salários carreira Educação governador Antonio Anastasia Sind-Ute Beatriz Cerqueira

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Segunda-feira, 14 de junho de 2010 12:02 pm
Novo Plano de carreiras e salários para a Educação custa 1,3 bi de reais por ano



O governador Antonio Anastasia acaba de apresentar a proposta de uma nova política remuneratória em parcela única (subsídio) para as carreiras dos servidores da Educação, que aumenta em 24,5% a folha total da Educação e representa acréscimo de R$ 1,3 bilhão anuais.



A nova proposta aumenta o salário inicial, incorpora as vantagens permanentes e, segundo o governo, "reduz disparidades entre as remunerações de servidores com a mesma função e torna mais atraente a carreira do Magistério, com promoção a cada cinco anos e progressão a cada dois anos".



As novas carreiras e salários entram em vigor a partir de 1º de março de 2011, após envio de projeto de lei para Assembléia Legislativa e deliberação sobre a proposta.



O ingresso na carreira do professor exigirá nível superior em curso de Licenciatura Plena. Pela proposta, o professor em início de carreira com jornada de 24 horas semanais e formação em curso superior de Licenciatura Plena passa a receber R$ 1.320,00, pagos em parcela única. Haverá a possibilidade de opção para jornada de 30 horas com 20 horas em sala de aula e 10 horas de preparação. Neste caso, o subsídio em início de carreira será de R$ 1.650,00.



O pagamento em parcela única (subsídio) já é adotado nos estados do Espírito Santo, Tocantins e Mato Grosso.





Novas tabelas

Professor da Educação Básica com nível superior - Jornada de 24h:

Escolaridade


Nível/Grau


Remuneração mínima em parcela única

Licenciatura Plena


IA


R$ 1.320.00

Especialização


IIA


R$ 1.452,00

Certificação


IIIA


R$ 1.597,20

Mestrado


IVA


R$ 1.756,92

Doutorado


VA


R$ 1.932,61





Professor da Educação Básica com nível superior - Jornada de 30h:

Escolaridade


Nível/Grau


Remuneração mínima em parcela única

Licenciatura Plena


IA


R$ 1.650,00

Especialização


IIA


R$ 1.815,00

Certificação


IIIA


R$ 1.996,50

Mestrado


IVA


R$ 2.196,15

Doutorado


VA


R$ 2.415,77





Inspetor Escolar – Jornada de 40h (dedicação exclusiva):

Escolaridade


Nível


Remuneração mínima em parcela única

Superior


I


R$ 3.300,00

Especial


II


R$ 3.630,00

Mestrado


III


R$ 3.993,00

Doutorado


IV


R$ 4.392,30



Comparação entre situação atual e a nova
posição com a proposta do Governo



FUNÇÃO


Tempo de serviço


Jornada


Percentual de aumento

Serviços Gerais


20 ANOS


30h semanais


50%

Professor


Nível I


24h


18,2%

30h


47,8%

Nivel II


24h


63,5%

30h


104,4%

Nivel III


24h


38,9%

30h


73,5%

Servidor administrativo


15 anos


30h


21,4%



E VOCÊ, O QUE ACHOU DA PROPOSTA DO GOVERNO? SE VOCÊ É PROFESSOR, ACREDITA QUE HOUVE IMPACTO POSITIVO NO SEU SALÁRIO? ESSA PROPOSTA É CAPAZ DE BOTAR FIM À GREVE DOS PROFESSORES, SUSPENSA NO DIA 25 DO MÊS PASSADO?
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Segunda-feira, 14 de junho de 2010 12:02 pm
GOVERNADOR VAI FAZER PRONUNCIAMENTO SOBRE EDUCAÇÃO AGORA



O governador Antônio Augusto Anastasia vai fazer um pronunciamento sobre a Educação daqui a pouco, às 15h.



O conteúdo não foi revelado, mas uma fonte deste blog disse que "pode ser uma proposta de modernização do plano de carreiras e salários dos servidores da Educação".



Estranho.



Este blog falou agora com a presidente do Sind-Ute, Beatriz Cerqueira. Ela não sabia do pronunciamento, não tem a menor idéia do que ele irá anunciar.



Detalhe: ela está na antesala da secretária de Educação, Vanessa Guimarães, para mais uma reunião da Comissão que estuda a questão de carreiras e salários dos servidores da Educação.



Beatriz Cerqueira informa que, de quinta-feira pra cá, quando efetivamente começou a negociação, não houve evolução.



Deu pra entender? Eu ainda não consegui. A Comissão ainda não terminou o trabalho, ainda não houve acordo e o governador vai fazer um pronunciamento sobre a Educação?



Eu, hein.



VOCÊ, O QUE ACHA? O TRABALHO DA COMISSÃO VAI DAR RESULTADO? O QUE PODE SER O ANÚNCIO DO GOVERNADOR? QUAL DEVE SER A DECISÃO DA ASSEMBLEIA DA CATEGORIA, MARCADA PRA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA? PARTICIPE, MANDE SEU COMENTÁRIO E LEMBRE-SE DE QUE OFENSAS NÃO SERÃO PUBLICADAS.
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Tags: governador antonio anastasia servidores educação sind-ute beatriz

SER FELIZ

SER FELIZ


"Existe uma idade para a gente ser feliz, uma época na vida de cada

pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante

para realizá-las a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo, nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida, a nossa própria
imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos

os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite

à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO,

de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se

PRESENTE e tem a duração do instante que passa."

(RECEBI ESTE E-MAIL E QUERIA QUE MAIS PESSOAS LESSEM)

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO SIND UTE/MG DIANTE DA NOVA POLÍTICA REMUNERATÓRIA ANUNCIADA HOJE PELO GOVERNADOR

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Posição da direção do Sind-UTE/MG a respeito da Nova Política Remuneratória anunciada hoje pelo governador



Diante do anúncio feito hoje pelo governador Anastasia, o Sind-UTE/MG vem a público informar:



O Termo de Acordo assinado entre Sind-UTE/MG e Governo Estadual previa que uma comissão de trabalho apresentasse propostas de modificação dos vencimentos básicos e remuneração de todos os servidores estaduais da educação. Entretanto, sem que a comissão terminasse os trabalhos cujo prazo final era 15/06, o Governador Antônio Anastasia anunciou uma suposta “nova política remuneratória”. No entanto, o Governador informou valores absolutos, divulgando a ideia de que a nova remuneração é vantajosa. O Governo Estadual esconde que haverá também:



- aumento da jornada de trabalho do professor, uma vez que a jornada de 30 horas será compulsória;

- modificação das carreiras da educação retrocedendo na valorização dos níveis de formação e graus (promoção e progressão);

- acaba com todas as vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da vida funcional;

- não valoriza os setores administrativos que trabalham nas Superintendências Regionais de Ensino;

- muda toda a dinâmica de remuneração do estado passando a ser em forma de subsídio, sem qualquer gratificação ou vantagem de acordo com a carreira e vida funcional.



Além disso, a política remuneratória seria para março de 2011. Infelizmente, a estratégia do Governador é de iludir a categoria divulgando valores que não correspondem ao vencimento básico.



O Sind-UTE/MG reforça a convocação já feita para a assembleia estadual no dia 17 de junho, em que avaliará com a categoria, as medidas que serão tomadas.



Direção do Sind-UTE/MG




APROVEITO PARA POSTAR ( RETIRADO DO BLOG DO EULER) A ENTREVISTA QUE ANASTASIA DEU DIA 9/06 SOBRE OS SALÁRIOS DA EDUCAÇÃO EM M.G.
VANDA




quarta-feira, 9 de junho de 2010
Anastasia disse que o GT pode apresentar resultados positivos

Em entrevista hoje à tarde ao jornalista Eduardo Costa, na Rádio Itatiaia, o governador Anastasia, indagado sobre a realidade da remuneração paga aos educadores em Minas, disse que reconhece os baixos salários. Disse também que já foi uma grande conquista colocar os salários em dia e pagar o décimo terceiro. E disse ainda que qualquer alteração na folha da Educação, em função do grande número de servidores, esbarra nas condições de finanças do estado. E, finalmente, disse que a comissão paritária entre sindicato e governo está fazendo um esforço para incorporar os penduricalhos ao piso e que deve apresentar resultados positivos.

Agora, os nossos comentários:

Ouvi atentamentte a entrevista e o que se percebe é que o governador passa a maior do tempo justificando o que deixou de fazer quando deveria apresentar soluções. Poderia muito bem ter dito: é, nós erramos em tratar a educação com descaso, mas vamos corrigir isso, pagando o piso dos profissioanais da Educação. Ao contrário, preferiu dizer que o problema dos baixos salários vem de décadas e que o melhoramento ocorrerá por etapas. Mas, quando, senhor governador? Daqui a cem anos?

Depois de oito anos de governo, quando a economia de Minas mais que duplicou - e o próprio governador cantava vantagem na entrevista sobre o crescimento do PIB mineiro, que seria o maior do Brasil - os educadores não viram o resultado deste crescimento. Falta de dinheiro não é, pois o governo se deu ao luxo de construir grandes obras faraônicas.

Esperamos sinceramente que amanhã, dia 10, quando será apresentada a proposta preliminar de alteração salarial - que, ao que parece limitar-se-á à incorporação de algumas gratificações - eles não tenham a ousadia de mostrar uma tabela salarial ridícula.

Uma pergunta que o jornalista Eduardo Costa jamais faria, e por isso não fez, claro - volto a dizer que Eduardo Costa foi dos poucos profissionais de imprensa que apoiaram a nossa greve e defenderam um salário mais justo para os educadores -, mas, que colocaria o governador para refletir melhor é:

- Caro governador, o senhor conseguiria sobreviver uma semana que seja com o salário que paga aos educadores de Minas?

Postado por Blog do Euler às 09:54


Ercilia disse...

Euler, ele não perguntou porque sabe a resposta:o salário de um professor não daria nem para um dia, quanto mais para uma semana.Será que esse GT vai anunciar os resultados antes ou depois do jogo? KKKKKK, diante dos fatos temos que encontrar algum motivo para rir.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

ASSEMBLEIA DA REDE ESTADUAL DE SJDR E REGIÃO

Sind-UTE - Assembleia da Rede Estadual de SJDR e Região‏
De: Sind-UTE Subsede de SJDR (subsind@yahoo.com.br)
Enviada: segunda-feira, 14 de junho de 2010 17:31:43
Para:

CONVOCATÓRIA

REDE ESTADUAL





O Sind-UTE - Subsede de São João del-Rei e Região; convoca todos os Trabalhadores em Educação da Rede Estadual para uma ASSEMBLEIA com a seguinte pauta:

ð Informes sobre a GREVE.

ð Caravana para Belo Horizonte, dia 17 de junho (quinta-feira). Os interessados devem enviar nome, identidade, MASP e telefone até o dia 16 de junho (quarta-feira) às 11 horas da manhã, para o Sind-UTE, pelo telefone (32) 3371-7023.



Local: Teatro do Conservatório de Música

Data: 18 de junho (sexta-feira)

Horário: 15 horas e 30 minutos



Saudações Sindicais!





Subsede de São João del-Rei e Região.

domingo, 13 de junho de 2010

DIA 15/O6 TEM RESPOSTA DAS NEGOCIAÇÕES DO SIND-UTE E GOVERNO E ...

FOTO DA ÚLTIMA ASSEMBLEIA EM B.H
EU ( SEGUNDA, DE BLUSA BRANCA)E MINHAS AMIGAS EDUCADORAS DAQUI DE SÃO JOÃO DEL REI

















DIA 15/06 SERÁ COMPLICADO!
SABEREMOS( TOMARA QUE SIM!)SOBRE AS RESOLUÇÕES DA COMISSÃO PARITÁRIA ENTRE SIND-UTE/MG E GOVERNO E AINDA TERÁ O JOGO DO BRASIL CONTRA A CORÉIA DO NORTE NA COPA DO MUNDO.
E O QUE ME PREOCUPA É QUE NÃO PODEMOS PERDER O FOCO, PERDER A CAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO, REFLEXÃO E DECISÃO.
NA ASSEMBLEIA DO DIA 17/06 DEVEREMOS NOS MANTER UNIDOS E CUIDADOSOS EM NOSSAS AVALIAÇÕES.

MUITOS FATOS NEGATIVOS, DECISÕES ERRADAS E MALDADES ACOMETERAM O POVO BRASILEIRO EM ÉPOCA DE COPA DO MUNDO; BASTA NOS LEMBRAR DA COPA DE 1970,ONDE TANTAS ATROCIDADES FORAM FEITAS PELO GOVERNO CONTRA ESTUDANTES E EDUCADORES. A MESMA HISTÓRIA NÃO PODE SE REPETIR PORQUE O CONTEXTO DO NOSSO SÉCULO É OUTRO. MAS MUITAS VEZES VEMOS QUE COISAS SUTIS ACONTECEM, COMO POR EXEMPLO A NÃO LIBERDADE DE IMPRENSA, CAÇA À PESSOAS QUE INCOMODAM ( QUEIMAS DE ARQUIVO...).
O IMPORTANTE É NÃO DEIXARMOS QUE NOS CALEM, APROVEITANDO QUE A IMPRENSA, JÁ TÃO COMPRADA EM NOSSO ESTADO,FIQUE DE VEZ ENVOLVIDA SOMENTE COM AS QUESTÕES DA COPA DO MUNDO.

É IMPORTANTE TORCERMOS PARA O BRASIL, MAS NÃO PODEMOS DESVIAR NOSSOS OBJETIVOS DE LUTA PELA MELHORA DO NOSSO SALÁRIO.
VAMOS BUSCAR INFORMAÇÕES E NÃO DESVIAR DE NOSSOS OBJETIVOS.
REFORÇO QUE ADMIRO A BEATRIZ CERQUEIRA, QUE TEM CONDUZIDO COM SERIEDADE NOSSOS INTERESSES, MAS TANTO QUANTO O EULLER( BLOG DO EULLER) TAMBÉM ESTRANHEI TANTO SILÊNCIO DO SINDICATO NESSES DIAS. MESMO QUE FOSSE PARA DIVULGAR NADA NOVO, PENSO QUE DEVERÍAMOS SABER O ANDAMENTO DOS ESTUDOS DA COMISSÃO PARITÁRIA.A NOSSA ANSIEDADE DIMINUIRIA BASTANTE E MUITAS PESSOAS NÃO ESFRIARIAM SEUS INTERESSES EM RELAÇÃO A TODO ESSE PROCESSO.

UM GRANDE ABRAÇO!
VANDA SANDIM

EM SEU BLOG, EULLER QUESTIONA O SILÊNCIO DO SIND-UTE/MG . BEATRIZ E EULLER DIALOGAM ON-LINE

Por que o governo não divulgou uma tabela salarial? E o silêncio do sindicato?

Há razões óbvias que explicam o gesto de omissão do governo ao não querer apresentar a tabela salarial aos educadores de Minas. E infelizmente o sindicato está caindo neste jogo ao não denunciar a jogada e lançar tudo para uma assembléia que corre o risco de ser esvaziada ou ficar lotada com uma ajudazinha do governo.

A primeira razão é o fato de que o governo não tem a intenção de oferecer aquilo que reivindicamos: o piso de R$1.312,00 para a jornada de 24 horas. Por isso tergiversa. Fala que pagará o piso de acordo com a lei, mas durante a greve nós vimos qual foi a interpretação legal que o governo deu ao piso. De acordo com o governo, ele já paga até mais do que o piso.

Portanto, incluir a frase solta de que pagará o piso do magistério sem definir o valor, a jornada de trabalho e o conceito de piso (aquela história de piso-teto), o que temos é um jogo de palavras, uma carta de intenções oca.

A simples mudança de nomenclatura, de níveis, com o anúncio fanfarrão de que acarbar-se-á em Minas o professor com curso médio - o que aliás é ilegal, do ponto de vista da legislação federal vigente, enquanto Minas mantiver escolas com os cinco primeiros anos do ensino fundamental - não muda a essência da miserabilidade dos salários pagos.

Por aqui, os profissionais com curso superior recebem salários vergonhosos, piso de um salário mínimo e teto salarial menor que dois salários. Na Minas onde se constroem castelos, viadutos, rodovias e que ostenta crescimentos do PIB maiores do que em outros estados, não há recursos para pagar um salário decente aos educadores.

Por isso o governo mostra gráficos que só comprovam o quanto ganhamos mal. E mostra mais um dado importante: no governo Aécio-Anastasia procurou-se reduzir as diferenças salariais existentes na Educação através do empobrecimento generalizado. Não houve um esforço para elevar os de baixo até as faixas salariais um pouco mais altas, mas de estabelecer um teto único, abaixo de dois salários mínimos para toda a categoria. Mais uma gestão e o governo Aécio-Anastasia teria conseguido criar um salário único para todos: o salário mínimo!

Agora, passados 18 dias desde a suspensão da greve, que ocorreu no dia 25, com o compromisso de que em 20 dias uma comissão paritária governo e sindicato apresentaria uma proposta de alteração salarial para todos os educadores, o que temos em mãos? Um conjunto de gráficos denominados "perfil remuneratório dos educadores de Minas" e uma proposta de mudança de carreira que prevê aumento da jornada de trabalho e a extinção dos níveis um e dois do plano de carreira dos professores. Só. Nada mais. E a tabela de salários? Nada.

Como disse uma colega de trabalho e de luta que visita o nosso blog: não estamos preocupados com a nomenclatura de carreiras, mas com SALÁRIO!

Se o governo apresentar um salário base de R$ 1.020,00, por exemplo, dizendo que dobrou o piso básico dos professores com ensino superior e cumpriu a lei do piso, mas excluir todas as gratificações, incluindo o pó-de-giz, na prática vai trocar seis por meia dúzia. Continuaremos ganhando salário de fome. E o pior será se, além deste presente de grego, nós tivermos que cumprir 30 horas de jornada semanal para recebê-lo.

Por isso o governo enrola, tenta mostrar que a folha salarial dos educadores é muita alta, tenta impressionar com tabelas, sem apresentar o quadro completo comparativo entre a educação e as demais carreiras do estado, incluindo as do judiciário, do TCE, do Ministério Público, da PM e do Legislativo.

E o sindicato parece estar embarcando nesta jogada, pois até agora não convocou a categoria para a luta. Não deu nenhum sinal de alerta, apenas chamou para uma assembléia homologatória daquilo que for decidido entre os representantes do governo e do sindicato.

Nós, da base, assistimos a tudo nos sentindo marionetes deste jogo de cartas marcadas. O governo possui os meios de comunicação para iludir e manipular à vontade. O sindicato sequer consegue atualizar o seu site. De certa forma todos nós somos culpados, quando aprovamos, numa assembléia com 20 mil trabalhadores em greve, a transferência das negociações do palco dos embates de rua com a participação de todos, para o palco de uma comissão paritária, guardando as nossas bandeiras e transferindo nosso poder de decisão para um pequeno grupo distante do calor e da pressão dos de baixo. É preciso que se diga: quase a metade dos presentes foi contra o fim da greve. E uma boa parte se arrependeu um dia depois, quando a secretária do Seplag declarou que para este ano não haveria qualquer reajuste salarial.

Mas, enfim, talvez isso sirva de aprendizado para todos nós. E apesar de termos votado na assembléia contra o fim da greve, passamos a trabalhar a mesma expectativa da maioria de que a comissão do sindicato negociaria melhorias salariais para toda a categoria, e a manteria informada e mobilizada de cada passo dado. A três dias do final dos trabalhos com o governo, a comissão de negociação do sindicato não soltou uma única nota avaliando o processo de discussão com o governo. Por que será?

E quanto ao governo... bom, não é preciso dizer nada, né gente? Até agora apresentou gráficos e tratado de intenções sem mostrar uma única proposta de tabela salarial. Se o fizer, por exemplo, na segunda-feira, dia 14, para votar o relatório no dia 15 demonstra falta de respeito, que aliás ele nunca teve com a categoria. E por que o sindicato não denunciou este fato?

Agora, se o governo já apresentou a tabela salarial e a direção do sindute mantém silêncio sobre os dados da mesma, ao invés de divulgá-la amplamente para a categoria, de duas uma: ou a proposta é muito boa - o que eu duvido - e a direção quer fazer um showzinho no dia da assembléia; ou a proposta é muito fraca, e a direção sindical quer empurrá-la ou rejeitá-la sem grande estardalhaço, apenas tirando proveito político da situação. Qualquer destas possibilidades enfraquece esta direção junto à categoria, que lutou bravamente durante 47 dias, colocou o pescoço na forca, arriscou-se a tudo, para não ser tratada com o devido respeito, nem pelo governo (o que não é novidade) e nem pela direção sindical.

Que toda a categoria reflita sobre isso, não com o intuito de abandonar a luta, desanimar-se ou coisa do gênero. Isso é coisa de covardes, coisa que não somos e já provamos isso. Pelo contrário, com o intuito de aprendizado: nós precisamos aprender com as derrotas, a nos organizar melhor, a saber em quem confiar, a saber com quem contamos e como construir um movimento de base blindado dos golpismos e das manipulações a que temos sido vítimas ao longo dos últimos 10 anos, pelo menos.

E para concluir: eu não sei se vou à assembléia do dia 17, porque não sou massa de manobra da direção sindical. Estou pronto para lutar, para reiniciar a greve hoje mesmo, se necessário for, mas ao lado de gente em quem eu confio. A direção sindical tem poucas horas para tentar nos convencer de que ainda merece o nosso respeito. Quanto ao governo do faraó, quero que ele vá para o inferno, para dizer o mínimo.
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sexta-feira, 11 de junho de 2010
O sind-UTE precisa prestar esclarecimentos antes da assembléia

Até a noite deste dia 11, nada. Nem uma linha sequer sobre propostas de tabela salarial. Será que o governo vai ficar naquele tratado de intenções apenas? Já dizia o ditado popular: de boas intenções...

E estranha-nos, também, o silêncio da direção do Sind-UTE. Tudo bem que a comissão negociadora precisa se reunir com a direção e discutir as propostas e os encaminhamentos. Mas, nós, da base, não somos sujeitos passivos, nem precisamos de tutores para dizer o tipo de informação que deve ou não ser repassada para a categoria.

O mínimo que a direção sindical tem que fazer é tornar transparente todo tipo de proposta e encaminhamento feito nas negociações com o governo. E estas informações não podem ser lançadas no dia da assembléia, como ocorreu com os termos de acordo de suspensão da greve. E provocou grande desgaste junto da base que está unida em torno de objetivos bem definidos.

Queremos informações previamente para discutir tudo com os nossos colegas. Até mesmo a informação de que o governo não passou nada, não aceitou nada, não ofereceu nada, está enrolando, tudo, todas as informações são importantes para a nossa avaliação.

O site do Sind-UTE demora quase um ano para atualizar as informações. Até o blog da secretaria da Educação consegue ser mais ágil. O nosso blog então, nem se fala, é notícia instantânea: chegou aqui, nós repassamos imediatamente. E voluntariamente, pois não temos funcionários para fazer este trabalho, ao contrário do sindicato, que tem assessoria técnica, tem departamento jurídico, tem profissionais liberados com tempo disponível para encaminhar essas informações.

Portanto, fica aqui a nossa cobrança construtiva à direção sindical: ajam com transparência, dêem as informações se possível em tempo real para os trabalhadores da base porque somos nós que vamos decidir o que se fará e como se fará.

Não estamos gostando desse silêncio, marcado pela simples reprodução dos panfletos do governo, que mostram gráficos, dados estatísticos, mas não trazem nenhuma proposta de salário.

Até agora, a quatro dias do relatório final para aprovação da tal proposta de alteração no salário base das carreiras da Educação não temos conhecimento de nenhuma proposta concreta de tabela salarial. E o governo, claro, já tem uma proposta, ou talvez mais de uma. Ou até mesmo nenhuma, tamanha a falta de respeito com que costuma nos tratar.

Não queremos ser informados durante a assembléia. Para mim isso constitui falta de respeito com os trabalhadores. Se não houvessem mecanismos ágeis de comunicação, tal postura se justificaria. Não é o caso hoje. Ou a intenção do sindicato é levar para a assembléia uma massa de pessoas para aprovar aquilo que lhe convém a toque de caixa? Esperamos que não. E queremos ser tratados como adultos capazes de pensar e decidir com autonomia.

Estaremos aqui aguardando informes objetivos e esclarecedores sobre os andamentos das negociações. Até agora, os gráficos do tal perfil remuneratório dos servidores da Educação e a proposta do governo de tratado de intenções sem tabela salarial não nos atendem. O governo está enrolando o sindicato e toda a categoria da Educação. Não vamos aceitar este jogo!


DIÁLOGO ENTRE EULLER E BEATRIZ CERQUEIRA


sábado, 12 de junho de 2010
Dialogando com a coordenadora do Sind-UTE


Colega Beatriz,

Agora que estou de volta posso manter este diálogo fraterno com você. Também eu tenho grande respeito por você e pelo trabalho que realizou na liderança da greve durante todos os 47 dias. Ninguém pode negar que você deu enorme contribuição na organização do nosso movimento, e ainda terá muito a contribuir, agindo com firmeza, sinceridade e abertura para ouvir as críticas. Isso eu respeito e jamais você leu aqui neste blog uma crítica pessoal ou política à sua postura durante a greve. Mesmo divergindo de alguns posicionamentos, como foi o caso da suspensão da greve - tanto da decisão quanto da forma como foi encaminhada -, mesmo assim, jamais deixei de considerar que a decisão foi tomada em assembléia pela maioria, de forma consciente.

Contudo, estranhou-me o silêncio do sindicato em relação às negociações que deveriam se realizar nas última semanas. E a sua mensagem em boa hora confirma aquilo que suspeitávamos: o governo sequer apresentou uma tabela de salários. Mas, como vocês não haviam se manifestado a respeito, poderíamos supor que tudo corria às mil maravilhas. Esta informação - a de que o governo não ofereceu até agora nenhuma proposta concreta - é de grande importância para que possamos discutir as nossas estratégias de resistência junto dos colegas da base.

É importante que o governo saiba que toda a categoria está acompanhando a par e passo cada atitude que ele toma e que não deixaremos sem resposta o que ele vier a fazer. Se não oferecer nada em termos salariais, seguramente receberá uma resposta adequada da categoria. Se apresentar uma proposta ridícula, da mesma forma, saberemos como tratá-lo. O governo precisa entender que por trás das quatro representantes do sindicato que negociam com ele existem mais de 200 mil trabalhadores esperando impacientemente uma solução para a realidade de penúria na qual nós, os educadores, estamos submetidos.

Por isso, companheira Beatriz, esta é a razão da nossa indignação, o que por vezes pode até levar a excessos na forma de expressar. Mas, são sentimentos sinceros, que, se de um lado possam ter beirado a exageros verbais, por outro lado representam a nossa ânsia em querer saber o que se passa nas negociações com o governo. E representam também o nosso verdadeiro compromisso com a luta pela qual travamos durante os 47 dias de greve e também o nosso compromisso com os trabalhadores da Educação - e de resto, com todos os assalariados-explorados do mundo.

Estarei acompanhando as informações como de costume e publicando aqui, neste blog. E agora, já com a decisão de participar da assembléia do dia 17 e com o compromisso de mobilizar todos os colegas para este dia, com o sentimento de que, se nada for feito pelo governo em matéria de alteração da realidade salarial dos educadores de Minas, que ele nos aguarde.

Nossas espadas estão sendo desembainhadas e afiadas. Nossa luta não acabou e o governo Aécio-Anastasia vai sentir novamente a força de multidões nas ruas a contagiar toda a população mineira para a realidade da Educação em Minas.

As horas que ofereço agora não são mais para o sindicato, mas para o governo. Ele tem pouco, muito pouco tempo mesmo para conter a grande revolta latente que está para explodir nos próximos dias em Minas por parte de milhares de educadores, que não vão aceitar viver e sobreviver com essa ajuda de custo que temos recebido. Nem a Copa do Mundo será capaz de impedir a nossa disposição de mobilizar os alunos, os pais de alunos, e os colegas educadores para que retomemos as praças e as ruas convocando a comunidade para um sonoro e profundo gesto de repúdio a este governo, que não respeita a Educação pública e os educadores.

Um abraço fraterno,

Euler

P.S.: Quando acabei de redigir a resposta, recebi a msg da companheira Marilda, integrante da Comissão de Negociação do Sind-UTE, a quem extendo a resposta-diálogo que elaborei.


Leiam também o Boletim Nº 12 do Blog do Coreu clicando aqui
Postado por Blog do Euler às 20:09 7 comentários
Coordenadora do Sind-UTE Beatriz Cerqueira responde ao blog

A companheira Beatriz Cerqueira, coordenadora geral do Sind-UTE, enviou uma mensagem ao blog respondendo algumas das questões que colocamos no post abaixo. Considero esta atitude democrática da parte dela. Vou até repensar a minha decisão de não ir à assembléia do dia 17. A mensagem da Beatriz é importante também para esclarecer a todos os que visitam este blog sobre o cenário das negociações. Outras considerações farei depois, pois terei que sair neste momento. Um forte abraço a Beatriz e a todos os colegas de luta que visitam o nosso blog. (Euler)


Olá Euler, tenho um grande respeito por você e pelo trabalho que faz através do blog. Por isso tomei a liberdade de postar este comentário.Acho importante te dizer que não pretendemos fazer nenhum "showzinho" no dia da assembleia, mas encaminhá-la como fizemos em todos os momentos de 2010: com respeito, informando todas as questões e não nos furtando em fazer as avaliações necessárias.

Quanto a suspensão da greve, respeito a sua avaliação. Não atuamos para "tirar proveito político da situação" de nenhuma assembleia. Ninguem manobrou ninguém no dia 25, cada trabalhador em educação votou de acordo com o que pensava. Gostaria de lhe dizer também que a direção estadual não fará nenhuma votação para "tirar proveito político" e da mesma forma ninguém que participa da nossa assembleia estadual é "massa de manobra". É uma pena quem ainda não tenha percebido isso da nossa atuação.

Quanto as questões da comissão, concordo com você: sem tabela salarial não há discussão!E é isso que queremos do governo para apresentá-la à categoria. Não é o Governo que vai estabelecer de onde começar. Para ele é preciso "estruturar a carreira", para a categoria é preciso salário. Começar a manifestar sobre o que o governo colocou no site dele, antes de termos as tabelas, é na minnha opinião mudar o foco do salário para a carreira. Estamos cobrando uma tabela de todos os cargos da educação. Será a partir dela que avaliaremos as questões relacionadas a carreira. Temos controle em relação a nossa estratégia, e o governo faz a dele. A divulgação da apresentação da proposta de mudança de carreira sem tabela fez parte de uma reunião que o governo fez com a APPMG, Sind-Publicos, etc.

Por fim, discordo da sua avaliação do dia 17/06. Convocamos a assembleia como instrumento de luta, da mesma maneira que convocamos as demais assembleias deste ano. É fundamental uma grande participação. Em se tratando do atual governo, o risco permanente é o de perder direitos e uma assembleia esvasiada é a oportunidade do governo para isso.

O governo já ouviu em reunião a posição do Sind-UTE - a mesma de todo o período da greve - : sem salário não tem discussão. Não vamos aceitar qualquer discussão de modificação de carreira, sem que haja primeiro a discussão de salário. Agora se o Governo quer tentar convencer a categoria divulgando propostas de carreira, reafirmo o que disse anteriormente: a categoria tem capacidade de avaliar se quer ou não embarcar na estratégia do Governo. O sindicato não cairá nesta.

Fraternalmente.

Um grande abraço,

Beatriz Cerqueira