NOTA DE ESCLARECIMENTO
Posição da direção do Sind-UTE/MG a respeito da Nova Política Remuneratória anunciada hoje pelo governador
Diante do anúncio feito hoje pelo governador Anastasia, o Sind-UTE/MG vem a público informar:
O Termo de Acordo assinado entre Sind-UTE/MG e Governo Estadual previa que uma comissão de trabalho apresentasse propostas de modificação dos vencimentos básicos e remuneração de todos os servidores estaduais da educação. Entretanto, sem que a comissão terminasse os trabalhos cujo prazo final era 15/06, o Governador Antônio Anastasia anunciou uma suposta “nova política remuneratória”. No entanto, o Governador informou valores absolutos, divulgando a ideia de que a nova remuneração é vantajosa. O Governo Estadual esconde que haverá também:
- aumento da jornada de trabalho do professor, uma vez que a jornada de 30 horas será compulsória;
- modificação das carreiras da educação retrocedendo na valorização dos níveis de formação e graus (promoção e progressão);
- acaba com todas as vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da vida funcional;
- não valoriza os setores administrativos que trabalham nas Superintendências Regionais de Ensino;
- muda toda a dinâmica de remuneração do estado passando a ser em forma de subsídio, sem qualquer gratificação ou vantagem de acordo com a carreira e vida funcional.
Além disso, a política remuneratória seria para março de 2011. Infelizmente, a estratégia do Governador é de iludir a categoria divulgando valores que não correspondem ao vencimento básico.
O Sind-UTE/MG reforça a convocação já feita para a assembleia estadual no dia 17 de junho, em que avaliará com a categoria, as medidas que serão tomadas.
Direção do Sind-UTE/MG
APROVEITO PARA POSTAR ( RETIRADO DO BLOG DO EULER) A ENTREVISTA QUE ANASTASIA DEU DIA 9/06 SOBRE OS SALÁRIOS DA EDUCAÇÃO EM M.G.
VANDA
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Anastasia disse que o GT pode apresentar resultados positivos
Em entrevista hoje à tarde ao jornalista Eduardo Costa, na Rádio Itatiaia, o governador Anastasia, indagado sobre a realidade da remuneração paga aos educadores em Minas, disse que reconhece os baixos salários. Disse também que já foi uma grande conquista colocar os salários em dia e pagar o décimo terceiro. E disse ainda que qualquer alteração na folha da Educação, em função do grande número de servidores, esbarra nas condições de finanças do estado. E, finalmente, disse que a comissão paritária entre sindicato e governo está fazendo um esforço para incorporar os penduricalhos ao piso e que deve apresentar resultados positivos.
Agora, os nossos comentários:
Ouvi atentamentte a entrevista e o que se percebe é que o governador passa a maior do tempo justificando o que deixou de fazer quando deveria apresentar soluções. Poderia muito bem ter dito: é, nós erramos em tratar a educação com descaso, mas vamos corrigir isso, pagando o piso dos profissioanais da Educação. Ao contrário, preferiu dizer que o problema dos baixos salários vem de décadas e que o melhoramento ocorrerá por etapas. Mas, quando, senhor governador? Daqui a cem anos?
Depois de oito anos de governo, quando a economia de Minas mais que duplicou - e o próprio governador cantava vantagem na entrevista sobre o crescimento do PIB mineiro, que seria o maior do Brasil - os educadores não viram o resultado deste crescimento. Falta de dinheiro não é, pois o governo se deu ao luxo de construir grandes obras faraônicas.
Esperamos sinceramente que amanhã, dia 10, quando será apresentada a proposta preliminar de alteração salarial - que, ao que parece limitar-se-á à incorporação de algumas gratificações - eles não tenham a ousadia de mostrar uma tabela salarial ridícula.
Uma pergunta que o jornalista Eduardo Costa jamais faria, e por isso não fez, claro - volto a dizer que Eduardo Costa foi dos poucos profissionais de imprensa que apoiaram a nossa greve e defenderam um salário mais justo para os educadores -, mas, que colocaria o governador para refletir melhor é:
- Caro governador, o senhor conseguiria sobreviver uma semana que seja com o salário que paga aos educadores de Minas?
Postado por Blog do Euler às 09:54
Ercilia disse...
Euler, ele não perguntou porque sabe a resposta:o salário de um professor não daria nem para um dia, quanto mais para uma semana.Será que esse GT vai anunciar os resultados antes ou depois do jogo? KKKKKK, diante dos fatos temos que encontrar algum motivo para rir.
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Só gostaria de saber, se o povo ou melhor dizendo os colegas da educação, os colegas que trabalham com alunos do PAV, alunos que não querem nada,que não respeitam ninguém nem mesmo a polícia, chingam os professores , batem nos colegas, não fazem nada na escola, só dão aborrecimento, infelismente. COLEGAS, se assim posso chamá-los; terão coragem de votar em um 'h'OMEM, que mente, que não tem palavra,que esconde por tráz de sua secretária,fazendo com que ela passe como mentirosa,como enganadora, fazendo com que ela leve,coitada, toda culpa.Que governo é este que teremos,que país é este em que vivemos? kkk Ser´que queremos este homenzinho,como nosso governador,como representate deste maravilhoso Estado? Quem votar nele, terá o que merece,depois não reclamem. Se não for dessa vez, adeus , nunca mais.
ResponderExcluirAcho que a escravidão ainda não acabou. Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, para libertar os escravos . Mas... em pleno século XXI aparece para nos escravizar um novo ES...CRA...VO...CRA...TA,.Só que dessa vez são escravos letrados, uns com muita leitura e outros com pouca,mas fazem aquilo que gosta, e fazer com bastante amor.Mas seremos escravos, até quando? Colegas o nosso escravocrata, chegou a ser doutor, sem precisar de um P R O F E S S O R. eLe é FAN...TÁSSS...TI...CO. A resposta será dada nas urnas. Servidor da Educação que se preze. jamais VOTARÁ em qualquer um dos TUCANOS.
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