Aniversário da diretora Débora ( ao centro ) à direita da foto está a professora de L. portuguesa Cristina com seu marido Giovani.)
Os funcionários da escola estavam muito animados no churrasco de comemoração do aniversário da diretora Débora.
Foi muito divertido e desestressante.Eu estava devendo a postagenm dessas fotos para o pessoal.
NA FOTO À ESQUERDA, A PROFESSORA ANA LÚCIA E SEU NAMORADO E A PROFESSORA FÁTIMA.
AS TRÊS PROFESSORAS: ADRIANA,ADRIANA MOURA, QUE ESTÁ DE BLUSA VERMELHA E LARISSA.
As professoras ( da esquerda para a dirita) Estela,Andreia(L.Inglesa), eu,Denice( história),a Marly ( matemática ( PROETI), embaixo o namorado da Ana Lúcia( matemática),a Fátima (L. Portuguesa).
Na foto à esquerda( acima) o professor de L. Inglesa Wander( blusa azul) e atrás dele está o professor de ciências, o Paulo.
Na outra foto abaixo, o professor Marco Túlio ( filosofia), sua esposa,a Adriana, Larissa e a Eliane ( secretaria).
Na foto abaixo eu estou de óculos escuros e de blusa vermelha, junto com a professora de L. Portuguesa Estela.
sábado, 18 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010 Carreiras da Educação em Minas continuam ameaçadas de extinção
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Carreiras da Educação em Minas continuam ameaçadas de extinção
"Minas, oh Minas!...". Lembro-me de ter encontrado com o poeta da nossa revolta dos 47 dias outro dia mesmo e ele já tinha um novo poema na ponta da língua. Ouvi e apludi, mas não guardei - que pena! -, mas, ele terá a oportunidade ainda por muito tempo para continuar clamando e reclamando contra as arbitrariedades cometidas em Minas Gerais nos últimos 10 anos, pelo menos.
O governo do faraó e afilhado simplesmente bagunçou as carreiras dos educadores. Pior do que isso: ele criou uma colcha de retalhos de difícil reparo. Seguramente teremos que lutar por novos planos de carreira para os educadores, pois a tal ponto o governo criou diferentes situações para uma mesma carreira que se torna quase impossível corrigir o que se fez.
Desde que eu comecei a trabalhar no estado como professor de História, em 2003, assisti a permanentes confiscos de direitos. Não fossem os remendos feitos na lei então existente, hoje eu teria pelo menos um quinquênio e três biênios, caminhando para o quarto biênio. Mas, o faraó e afilhado criaram uma lei que cortava essas gratificações de quem ficou 300 dias fora de sala - o que aconteceu comigo em 2005, quando, ainda na condição de designado, não consegui vaga, pois o meu tempo de estado era então pequeno para concorrer com os colegas que tinham mais tempo. Lecionei na rede Municipal neste período, o qual, em outras épocas, seria averbado inclusive com direito a contagem de tempo para fins de gratificações.
Depois, a partir de 2006, já na condição de efetivo-concursado (do concurso realizado em 2005) fui enquadrado na nova carreira, já sem direito aos quinquênios e biênios, ao contrário dos colegas que entraram juntos comigo e que não ficaram fora de sala de aula durante os tais 300 dias. Portanto, dois professores com o mesmo título acadêmico e o mesmo tempo de efetivo-concursado recebiam tratamento diferente, o que demonstra a falta de isonomia dentro de uma mesma carreira.
Contudo, como os salários ficaram achatados, não fazia diferença alguma para os professores com menos de 15 anos de estado ter ou não ter gratificações como quinquênios e biênios, já que o piso era tão rebaixado que mesmo somados os penduricalhos ao vencimento básico não atingiam o teto criado pelo governo. O teto - lembram-se? -, aquele, de R$ 850,00, que este ano passou para R$ 935,00 - menos, portanto, que dois salários mínimos.
Depois, após a nossa maravilhosa revolta dos 47 dias, o governo fez aprovar novas tabelas salariais para as carreiras dos educadores, mas retirou todas as gratificações, como o pó-de-giz (20% sobre o salário-base), os quinquênios e os biênios dos servidores que haviam sido poupados em 2003. E ainda por cima, ao invés de posicionar os servidores no grau correto, considerando o tempo de serviço de cada um, o governo simplesmente fez desaparecer este tempo. Assim, os servidores serão posicionados de acordo com a somatória do salário-base mais penduricalhos, que, como os valores são muito baixos, vão jogar a grande maioria dos servidores na letra A, que corresponde ao início da carreira. Isso sem falar na redução dos percentuais da promoção - de 22 para 10% , coisa só existente nas carreiras da Educação - e na mudança de grau, de 3 para 2,5%.
Agora, às vésperas da publicação do edital do concurso público, o governo, ao que parece, não pretende valorizar o tempo de casa dos efetivados e designados, muitos dos quais estão há 20 anos ou mais prestando serviço no estado. Em alguns casos, pelo menos na minha opinião (por exemplo: para quem já possua mais de 10 anos de estado), seja como professor, auxiliar de serviço ou qualquer outra carreira da Educação, o governo deveria efetivar de fato estas pessoas e pronto. É ilegal? Sim, é ilegal; mas não é imoral, uma vez que foi o próprio estado quem criou essa situação. Foram os sucessivos governos que deixaram de cumprir a lei e não realizaram concursos periodicamente, abusando das contratações temporárias, que, segundo a lei, deveriam ser usadas apenas esporadicamente e não como regra, como acontece por toda parte. Portanto, seria, digamos, uma "ilegalidade humanitária", para corrigir outra ilegalidade praticada pelos governos e que provocou essa situação. Como lembrou a candidata ao Governo de Minas, Vanessa Portugal, não é justo jogarem na rua, sem quaisquer direitos, os servidores que doaram 20 ou 30 anos de suas vidas para o serviço público.
Mas, não acho correto efetivar quem tenha pouco tempo de casa, tolhendo assim a possibilidade de outras pessoas concorrerem aos cargos em concurso público. Mas, o governo pensou primeiro em resolver um problema de caixa da previdência do estado de Minas, que teria que transferir bilhões para o SUS caso não assumisse a aposentadoria dos contratados. E assim surgiu a Lei 100, que criou essa situação de impasse: os servidores desta lei não têm estabilidade, pois podem ser demitidos e não são contemplados pelas promoções e progressões na carreira, mas têm a vantagem de continuarem no cargo enquanto houver aulas na escola em que trabalham.
Entretanto, o governo do faraó e afilhado parece não ter usado todos os expedientes voltados para acabar com as carreiras da Educação. As ameaças de remoção (ou transferência) compulsória do meu cargo pode revelar o início de uma perseguição friamente planejada contra os manifestantes mais ativos da nossa maravilhosa revolta/greve. Passada a eleição, o governo terá muitos mecanismos para isso: remoção, avaliação de desempenho, fechamento de escolas ou de turmas, além da conhecida prática da cooptação. Quebrar o núcleo duro da greve que abalou as estruturas do estado - e conseguiu revelar durante um tempo o real sentido do governo do faraó e afilhado - deve ser a próxima meta deste governo, que é vingativo. Com isso, o que sobrará da nossa carreira, além da propaganda que aparece na mídia?
Caberá aos educadores decidirem se querem continuar sofrendo todo tipo de humilhação ou se saberão (saberemos) responder aos ataques do governo. Com a palavra, os 230 mil educadores na ativa e outros tantos aposentados. As carreiras da Educação em Minas continuam correndo o sério risco de extinção!
* * *
Eleições e o golpismo da mídia
Rapidamente, pretendo tocar no assunto que tenho falado aqui: a proximidade das eleições e o franco favoritismo da candidata Dilma Rousseff fazem com que a direita brasileira use e abuse dos costumeiros métodos golpistas. Assume papel de destaque nessa porca tarefa a grande mídia, especialmente a revista Veja - inimiga dos educadores -, a Rede Globo - igualmente - e a Folha de São Paulo - idem -, seguidas pelos lacaios regionais. A cada semana tentam envolver a candidata Dilma com alguma denúncia, um novo factóide, enquanto fazem vista grossa para práticas muito piores ou semelhantes que estão ligadas aos candidatos demotucanos de qualquer cidade ou estado do Brasil. Já imaginaram o faraó e o afilhado sofrerem 1% do ataque midiático que esses grupos fazem à candidata Dilma?
Mas, quem disse que essa mídia a serviço do atraso tem algum compromisso ético com a democracia ou com qualquer outra causa social? É preciso discutir seriamente o papel da mídia, rever essas concessões de TVs e rádios feitas pelos governos para setores privados. Os movimentos sociais ou grupos de pessoas da comunidade também deveriam ter direito a abrir TVs e rádios e receber financiamento do BNDES com juros de 5% ao ano para produzir outro tipo de programação, especialmente voltada para a produção cultural regional, enfocando as realidades sociais e os direitos dos de baixo.
Não dá para conviver a cada eleição com este golpismo descarado. Isso sem falar nesta disputa eleitoral totalmente despida de conteúdo e desigual entre as forças políticas. Tomara que a eleição da Dilma simbolize o nascimento de uma nova era. Nem tanto pelo que ela, Dilma, enquanto governante poderá fazer, por mais boa vontade que tenha; mas, pelo que nós, os de baixo, sejamos capazes de fazer acontecer, através de um forte movimento social autônomo e libertário.
Por enquanto, abaixo a mídia golpista, serviçal dos piores interesses existentes no Brasil e no mundo!
Postado por Blog do Euler às 20:45
1 comentários:
S.O.S. Educação Pública disse...
Caro Euler
Acho que as nossas autoridades, embriagadas pelos miasmas do neoliberalismo, querem que os professores vivam de bicos, estão nos empurrando para a informalidade, se continuar assim, em breve teremos o professor-flanelinha e o professor camelô: "Olha a aula, aí,por apenas 1 real, se comprar República Velha, leva grátis Revolução de 30"! Aula a 1 real!"
Resistir e lutar é preciso, abaixo a ditadura neoliberal.
Com relação a mídia golpista, hoje, na aula do vestibular comunitário, encontrei uma forma de reciclar esse lixo pestilento. Minha aula no Pré-Vestibular Comunitário foi sobre os regimes totalitários e a segunda guerra mundial, as últimas capas apocalípticas da Veja (o dragão vermelho, o polvo vermelho envolvendo o brasão do Brasil, etc.) serviram para ilustrar e mostrar aos alunos o chamado "perigo vermelho" temido pelas elites reacionárias que apoiaram Hitler e Mussolini. Com consciência crítica e criatividade até o lixo midiático tem sua serventia.
ótimo fim de semana a todos!
Graça Aguiar
Carreiras da Educação em Minas continuam ameaçadas de extinção
"Minas, oh Minas!...". Lembro-me de ter encontrado com o poeta da nossa revolta dos 47 dias outro dia mesmo e ele já tinha um novo poema na ponta da língua. Ouvi e apludi, mas não guardei - que pena! -, mas, ele terá a oportunidade ainda por muito tempo para continuar clamando e reclamando contra as arbitrariedades cometidas em Minas Gerais nos últimos 10 anos, pelo menos.
O governo do faraó e afilhado simplesmente bagunçou as carreiras dos educadores. Pior do que isso: ele criou uma colcha de retalhos de difícil reparo. Seguramente teremos que lutar por novos planos de carreira para os educadores, pois a tal ponto o governo criou diferentes situações para uma mesma carreira que se torna quase impossível corrigir o que se fez.
Desde que eu comecei a trabalhar no estado como professor de História, em 2003, assisti a permanentes confiscos de direitos. Não fossem os remendos feitos na lei então existente, hoje eu teria pelo menos um quinquênio e três biênios, caminhando para o quarto biênio. Mas, o faraó e afilhado criaram uma lei que cortava essas gratificações de quem ficou 300 dias fora de sala - o que aconteceu comigo em 2005, quando, ainda na condição de designado, não consegui vaga, pois o meu tempo de estado era então pequeno para concorrer com os colegas que tinham mais tempo. Lecionei na rede Municipal neste período, o qual, em outras épocas, seria averbado inclusive com direito a contagem de tempo para fins de gratificações.
Depois, a partir de 2006, já na condição de efetivo-concursado (do concurso realizado em 2005) fui enquadrado na nova carreira, já sem direito aos quinquênios e biênios, ao contrário dos colegas que entraram juntos comigo e que não ficaram fora de sala de aula durante os tais 300 dias. Portanto, dois professores com o mesmo título acadêmico e o mesmo tempo de efetivo-concursado recebiam tratamento diferente, o que demonstra a falta de isonomia dentro de uma mesma carreira.
Contudo, como os salários ficaram achatados, não fazia diferença alguma para os professores com menos de 15 anos de estado ter ou não ter gratificações como quinquênios e biênios, já que o piso era tão rebaixado que mesmo somados os penduricalhos ao vencimento básico não atingiam o teto criado pelo governo. O teto - lembram-se? -, aquele, de R$ 850,00, que este ano passou para R$ 935,00 - menos, portanto, que dois salários mínimos.
Depois, após a nossa maravilhosa revolta dos 47 dias, o governo fez aprovar novas tabelas salariais para as carreiras dos educadores, mas retirou todas as gratificações, como o pó-de-giz (20% sobre o salário-base), os quinquênios e os biênios dos servidores que haviam sido poupados em 2003. E ainda por cima, ao invés de posicionar os servidores no grau correto, considerando o tempo de serviço de cada um, o governo simplesmente fez desaparecer este tempo. Assim, os servidores serão posicionados de acordo com a somatória do salário-base mais penduricalhos, que, como os valores são muito baixos, vão jogar a grande maioria dos servidores na letra A, que corresponde ao início da carreira. Isso sem falar na redução dos percentuais da promoção - de 22 para 10% , coisa só existente nas carreiras da Educação - e na mudança de grau, de 3 para 2,5%.
Agora, às vésperas da publicação do edital do concurso público, o governo, ao que parece, não pretende valorizar o tempo de casa dos efetivados e designados, muitos dos quais estão há 20 anos ou mais prestando serviço no estado. Em alguns casos, pelo menos na minha opinião (por exemplo: para quem já possua mais de 10 anos de estado), seja como professor, auxiliar de serviço ou qualquer outra carreira da Educação, o governo deveria efetivar de fato estas pessoas e pronto. É ilegal? Sim, é ilegal; mas não é imoral, uma vez que foi o próprio estado quem criou essa situação. Foram os sucessivos governos que deixaram de cumprir a lei e não realizaram concursos periodicamente, abusando das contratações temporárias, que, segundo a lei, deveriam ser usadas apenas esporadicamente e não como regra, como acontece por toda parte. Portanto, seria, digamos, uma "ilegalidade humanitária", para corrigir outra ilegalidade praticada pelos governos e que provocou essa situação. Como lembrou a candidata ao Governo de Minas, Vanessa Portugal, não é justo jogarem na rua, sem quaisquer direitos, os servidores que doaram 20 ou 30 anos de suas vidas para o serviço público.
Mas, não acho correto efetivar quem tenha pouco tempo de casa, tolhendo assim a possibilidade de outras pessoas concorrerem aos cargos em concurso público. Mas, o governo pensou primeiro em resolver um problema de caixa da previdência do estado de Minas, que teria que transferir bilhões para o SUS caso não assumisse a aposentadoria dos contratados. E assim surgiu a Lei 100, que criou essa situação de impasse: os servidores desta lei não têm estabilidade, pois podem ser demitidos e não são contemplados pelas promoções e progressões na carreira, mas têm a vantagem de continuarem no cargo enquanto houver aulas na escola em que trabalham.
Entretanto, o governo do faraó e afilhado parece não ter usado todos os expedientes voltados para acabar com as carreiras da Educação. As ameaças de remoção (ou transferência) compulsória do meu cargo pode revelar o início de uma perseguição friamente planejada contra os manifestantes mais ativos da nossa maravilhosa revolta/greve. Passada a eleição, o governo terá muitos mecanismos para isso: remoção, avaliação de desempenho, fechamento de escolas ou de turmas, além da conhecida prática da cooptação. Quebrar o núcleo duro da greve que abalou as estruturas do estado - e conseguiu revelar durante um tempo o real sentido do governo do faraó e afilhado - deve ser a próxima meta deste governo, que é vingativo. Com isso, o que sobrará da nossa carreira, além da propaganda que aparece na mídia?
Caberá aos educadores decidirem se querem continuar sofrendo todo tipo de humilhação ou se saberão (saberemos) responder aos ataques do governo. Com a palavra, os 230 mil educadores na ativa e outros tantos aposentados. As carreiras da Educação em Minas continuam correndo o sério risco de extinção!
* * *
Eleições e o golpismo da mídia
Rapidamente, pretendo tocar no assunto que tenho falado aqui: a proximidade das eleições e o franco favoritismo da candidata Dilma Rousseff fazem com que a direita brasileira use e abuse dos costumeiros métodos golpistas. Assume papel de destaque nessa porca tarefa a grande mídia, especialmente a revista Veja - inimiga dos educadores -, a Rede Globo - igualmente - e a Folha de São Paulo - idem -, seguidas pelos lacaios regionais. A cada semana tentam envolver a candidata Dilma com alguma denúncia, um novo factóide, enquanto fazem vista grossa para práticas muito piores ou semelhantes que estão ligadas aos candidatos demotucanos de qualquer cidade ou estado do Brasil. Já imaginaram o faraó e o afilhado sofrerem 1% do ataque midiático que esses grupos fazem à candidata Dilma?
Mas, quem disse que essa mídia a serviço do atraso tem algum compromisso ético com a democracia ou com qualquer outra causa social? É preciso discutir seriamente o papel da mídia, rever essas concessões de TVs e rádios feitas pelos governos para setores privados. Os movimentos sociais ou grupos de pessoas da comunidade também deveriam ter direito a abrir TVs e rádios e receber financiamento do BNDES com juros de 5% ao ano para produzir outro tipo de programação, especialmente voltada para a produção cultural regional, enfocando as realidades sociais e os direitos dos de baixo.
Não dá para conviver a cada eleição com este golpismo descarado. Isso sem falar nesta disputa eleitoral totalmente despida de conteúdo e desigual entre as forças políticas. Tomara que a eleição da Dilma simbolize o nascimento de uma nova era. Nem tanto pelo que ela, Dilma, enquanto governante poderá fazer, por mais boa vontade que tenha; mas, pelo que nós, os de baixo, sejamos capazes de fazer acontecer, através de um forte movimento social autônomo e libertário.
Por enquanto, abaixo a mídia golpista, serviçal dos piores interesses existentes no Brasil e no mundo!
Postado por Blog do Euler às 20:45
1 comentários:
S.O.S. Educação Pública disse...
Caro Euler
Acho que as nossas autoridades, embriagadas pelos miasmas do neoliberalismo, querem que os professores vivam de bicos, estão nos empurrando para a informalidade, se continuar assim, em breve teremos o professor-flanelinha e o professor camelô: "Olha a aula, aí,por apenas 1 real, se comprar República Velha, leva grátis Revolução de 30"! Aula a 1 real!"
Resistir e lutar é preciso, abaixo a ditadura neoliberal.
Com relação a mídia golpista, hoje, na aula do vestibular comunitário, encontrei uma forma de reciclar esse lixo pestilento. Minha aula no Pré-Vestibular Comunitário foi sobre os regimes totalitários e a segunda guerra mundial, as últimas capas apocalípticas da Veja (o dragão vermelho, o polvo vermelho envolvendo o brasão do Brasil, etc.) serviram para ilustrar e mostrar aos alunos o chamado "perigo vermelho" temido pelas elites reacionárias que apoiaram Hitler e Mussolini. Com consciência crítica e criatividade até o lixo midiático tem sua serventia.
ótimo fim de semana a todos!
Graça Aguiar
Cartaz e convite do Encontro Metropolitano de Vespá
Cartaz e convite do Encontro Metropolitano de Vespá
O Cartaz e o Convite do Encontro Metropolitano em Vespasiano já estão prontos. O acontecimento, como falei ontem, será no próximo dia 25, na E.E. Nila Faraj, no bairro Célvia. Com início marcado para as 9h da madrugada, o encontro tem a seguinte programação:
- Avaliação da nossa revolta/greve de 47 dias.
- A lei do subsídio e as novas tabelas.
- A luta para recuperar o que o governo nos confiscou.
- A nossa organização pela base.
- Debate sobre as eleições 2010, com a participação dos candidatos ao governo de Minas.
Claro que outros temas poderão constar da programação, que poderá ser mudada parcial ou integralmente pelos educadores presentes no encontro.
Bom, daqui a pouco tem novo texto, como de costume. Ainda estou pensando se vou escrever sobre as eleições e o golpismo da mídia - Veja-Globo-Folha de São Paulo -, ou se escrevo sobre a realidade da Educação em Minas. Aguardem.
Postado por Blog do Euler às 18:25 1 c
"Minas, oh Minas!...". Lembro-me de ter encontrado com o poeta da nossa revolta dos 47 dias outro dia mesmo e ele já tinha um novo poema na ponta da língua. Ouvi e apludi, mas não guardei - que pena! -, mas, ele terá a oportunidade ainda por muito tempo para continuar clamando e reclamando contra as arbitrariedades cometidas em Minas Gerais nos últimos 10 anos, pelo menos.
O governo do faraó e afilhado simplesmente bagunçou as carreiras dos educadores. Pior do que isso: ele criou uma colcha de retalhos de difícil reparo. Seguramente teremos que lutar por novos planos de carreira para os educadores, pois a tal ponto o governo criou diferentes situações para uma mesma carreira que se torna quase impossível corrigir o que se fez.
Desde que eu comecei a trabalhar no estado como professor de História, em 2003, assisti a permanentes confiscos de direitos. Não fossem os remendos feitos na lei então existente, hoje eu teria pelo menos um quinquênio e três biênios, caminhando para o quarto biênio. Mas, o faraó e afilhado criaram uma lei que cortava essas gratificações de quem ficou 300 dias fora de sala - o que aconteceu comigo em 2005, quando, ainda na condição de designado, não consegui vaga, pois o meu tempo de estado era então pequeno para concorrer com os colegas que tinham mais tempo. Lecionei na rede Municipal neste período, o qual, em outras épocas, seria averbado inclusive com direito a contagem de tempo para fins de gratificações.
Depois, a partir de 2006, já na condição de efetivo-concursado (do concurso realizado em 2005) fui enquadrado na nova carreira, já sem direito aos quinquênios e biênios, ao contrário dos colegas que entraram juntos comigo e que não ficaram fora de sala de aula durante os tais 300 dias. Portanto, dois professores com o mesmo título acadêmico e o mesmo tempo de efetivo-concursado recebiam tratamento diferente, o que demonstra a falta de isonomia dentro de uma mesma carreira.
Contudo, como os salários ficaram achatados, não fazia diferença alguma para os professores com menos de 15 anos de estado ter ou não ter gratificações como quinquênios e biênios, já que o piso era tão rebaixado que mesmo somados os penduricalhos ao vencimento básico não atingiam o teto criado pelo governo. O teto - lembram-se? -, aquele, de R$ 850,00, que este ano passou para R$ 935,00 - menos, portanto, que dois salários mínimos.
Depois, após a nossa maravilhosa revolta dos 47 dias, o governo fez aprovar novas tabelas salariais para as carreiras dos educadores, mas retirou todas as gratificações, como o pó-de-giz (20% sobre o salário-base), os quinquênios e os biênios dos servidores que haviam sido poupados em 2003. E ainda por cima, ao invés de posicionar os servidores no grau correto, considerando o tempo de serviço de cada um, o governo simplesmente fez desaparecer este tempo. Assim, os servidores serão posicionados de acordo com a somatória do salário-base mais penduricalhos, que, como os valores são muito baixos, vão jogar a grande maioria dos servidores na letra A, que corresponde ao início da carreira. Isso sem falar na redução dos percentuais da promoção - de 22 para 10% , coisa só existente nas carreiras da Educação - e na mudança de grau, de 3 para 2,5%.
Agora, às vésperas da publicação do edital do concurso público, o governo, ao que parece, não pretende valorizar o tempo de casa dos efetivados e designados, muitos dos quais estão há 20 anos ou mais prestando serviço no estado. Em alguns casos, pelo menos na minha opinião (por exemplo: para quem já possua mais de 10 anos de estado), seja como professor, auxiliar de serviço ou qualquer outra carreira da Educação, o governo deveria efetivar de fato estas pessoas e pronto. É ilegal? Sim, é ilegal; mas não é imoral, uma vez que foi o próprio estado quem criou essa situação. Foram os sucessivos governos que deixaram de cumprir a lei e não realizaram concursos periodicamente, abusando das contratações temporárias, que, segundo a lei, deveriam ser usadas apenas esporadicamente e não como regra, como acontece por toda parte. Portanto, seria, digamos, uma "ilegalidade humanitária", para corrigir outra ilegalidade praticada pelos governos e que provocou essa situação. Como lembrou a candidata ao Governo de Minas, Vanessa Portugal, não é justo jogarem na rua, sem quaisquer direitos, os servidores que doaram 20 ou 30 anos de suas vidas para o serviço público.
Mas, não acho correto efetivar quem tenha pouco tempo de casa, tolhendo assim a possibilidade de outras pessoas concorrerem aos cargos em concurso público. Mas, o governo pensou primeiro em resolver um problema de caixa da previdência do estado de Minas, que teria que transferir bilhões para o SUS caso não assumisse a aposentadoria dos contratados. E assim surgiu a Lei 100, que criou essa situação de impasse: os servidores desta lei não têm estabilidade, pois podem ser demitidos e não são contemplados pelas promoções e progressões na carreira, mas têm a vantagem de continuarem no cargo enquanto houver aulas na escola em que trabalham.
Entretanto, o governo do faraó e afilhado parece não ter usado todos os expedientes voltados para acabar com as carreiras da Educação. As ameaças de remoção (ou transferência) compulsória do meu cargo pode revelar o início de uma perseguição friamente planejada contra os manifestantes mais ativos da nossa maravilhosa revolta/greve. Passada a eleição, o governo terá muitos mecanismos para isso: remoção, avaliação de desempenho, fechamento de escolas ou de turmas, além da conhecida prática da cooptação. Quebrar o núcleo duro da greve que abalou as estruturas do estado - e conseguiu revelar durante um tempo o real sentido do governo do faraó e afilhado - deve ser a próxima meta deste governo, que é vingativo. Com isso, o que sobrará da nossa carreira, além da propaganda que aparece na mídia?
Caberá aos educadores decidirem se querem continuar sofrendo todo tipo de humilhação ou se saberão (saberemos) responder aos ataques do governo. Com a palavra, os 230 mil educadores na ativa e outros tantos aposentados. As carreiras da Educação em Minas continuam correndo o sério risco de extinção!
* * *
Eleições e o golpismo da mídia
Rapidamente, pretendo tocar no assunto que tenho falado aqui: a proximidade das eleições e o franco favoritismo da candidata Dilma Rousseff fazem com que a direita brasileira use e abuse dos costumeiros métodos golpistas. Assume papel de destaque nessa porca tarefa a grande mídia, especialmente a revista Veja - inimiga dos educadores -, a Rede Globo - igualmente - e a Folha de São Paulo - idem -, seguidas pelos lacaios regionais. A cada semana tentam envolver a candidata Dilma com alguma denúncia, um novo factóide, enquanto fazem vista grossa para práticas muito piores ou semelhantes que estão ligadas aos candidatos demotucanos de qualquer cidade ou estado do Brasil. Já imaginaram o faraó e o afilhado sofrerem 1% do ataque midiático que esses grupos fazem à candidata Dilma?
Mas, quem disse que essa mídia a serviço do atraso tem algum compromisso ético com a democracia ou com qualquer outra causa social? É preciso discutir seriamente o papel da mídia, rever essas concessões de TVs e rádios feitas pelos governos para setores privados. Os movimentos sociais ou grupos de pessoas da comunidade também deveriam ter direito a abrir TVs e rádios e receber financiamento do BNDES com juros de 5% ao ano para produzir outro tipo de programação, especialmente voltada para a produção cultural regional, enfocando as realidades sociais e os direitos dos de baixo.
Não dá para conviver a cada eleição com este golpismo descarado. Isso sem falar nesta disputa eleitoral totalmente despida de conteúdo e desigual entre as forças políticas. Tomara que a eleição da Dilma simbolize o nascimento de uma nova era. Nem tanto pelo que ela, Dilma, enquanto governante poderá fazer, por mais boa vontade que tenha; mas, pelo que nós, os de baixo, sejamos capazes de fazer acontecer, através de um forte movimento social autônomo e libertário.
Por enquanto, abaixo a mídia golpista, serviçal dos piores interesses existentes no Brasil e no mundo!
Postado por Blog do
O Cartaz e o Convite do Encontro Metropolitano em Vespasiano já estão prontos. O acontecimento, como falei ontem, será no próximo dia 25, na E.E. Nila Faraj, no bairro Célvia. Com início marcado para as 9h da madrugada, o encontro tem a seguinte programação:
- Avaliação da nossa revolta/greve de 47 dias.
- A lei do subsídio e as novas tabelas.
- A luta para recuperar o que o governo nos confiscou.
- A nossa organização pela base.
- Debate sobre as eleições 2010, com a participação dos candidatos ao governo de Minas.
Claro que outros temas poderão constar da programação, que poderá ser mudada parcial ou integralmente pelos educadores presentes no encontro.
Bom, daqui a pouco tem novo texto, como de costume. Ainda estou pensando se vou escrever sobre as eleições e o golpismo da mídia - Veja-Globo-Folha de São Paulo -, ou se escrevo sobre a realidade da Educação em Minas. Aguardem.
Postado por Blog do Euler às 18:25 1 c
"Minas, oh Minas!...". Lembro-me de ter encontrado com o poeta da nossa revolta dos 47 dias outro dia mesmo e ele já tinha um novo poema na ponta da língua. Ouvi e apludi, mas não guardei - que pena! -, mas, ele terá a oportunidade ainda por muito tempo para continuar clamando e reclamando contra as arbitrariedades cometidas em Minas Gerais nos últimos 10 anos, pelo menos.
O governo do faraó e afilhado simplesmente bagunçou as carreiras dos educadores. Pior do que isso: ele criou uma colcha de retalhos de difícil reparo. Seguramente teremos que lutar por novos planos de carreira para os educadores, pois a tal ponto o governo criou diferentes situações para uma mesma carreira que se torna quase impossível corrigir o que se fez.
Desde que eu comecei a trabalhar no estado como professor de História, em 2003, assisti a permanentes confiscos de direitos. Não fossem os remendos feitos na lei então existente, hoje eu teria pelo menos um quinquênio e três biênios, caminhando para o quarto biênio. Mas, o faraó e afilhado criaram uma lei que cortava essas gratificações de quem ficou 300 dias fora de sala - o que aconteceu comigo em 2005, quando, ainda na condição de designado, não consegui vaga, pois o meu tempo de estado era então pequeno para concorrer com os colegas que tinham mais tempo. Lecionei na rede Municipal neste período, o qual, em outras épocas, seria averbado inclusive com direito a contagem de tempo para fins de gratificações.
Depois, a partir de 2006, já na condição de efetivo-concursado (do concurso realizado em 2005) fui enquadrado na nova carreira, já sem direito aos quinquênios e biênios, ao contrário dos colegas que entraram juntos comigo e que não ficaram fora de sala de aula durante os tais 300 dias. Portanto, dois professores com o mesmo título acadêmico e o mesmo tempo de efetivo-concursado recebiam tratamento diferente, o que demonstra a falta de isonomia dentro de uma mesma carreira.
Contudo, como os salários ficaram achatados, não fazia diferença alguma para os professores com menos de 15 anos de estado ter ou não ter gratificações como quinquênios e biênios, já que o piso era tão rebaixado que mesmo somados os penduricalhos ao vencimento básico não atingiam o teto criado pelo governo. O teto - lembram-se? -, aquele, de R$ 850,00, que este ano passou para R$ 935,00 - menos, portanto, que dois salários mínimos.
Depois, após a nossa maravilhosa revolta dos 47 dias, o governo fez aprovar novas tabelas salariais para as carreiras dos educadores, mas retirou todas as gratificações, como o pó-de-giz (20% sobre o salário-base), os quinquênios e os biênios dos servidores que haviam sido poupados em 2003. E ainda por cima, ao invés de posicionar os servidores no grau correto, considerando o tempo de serviço de cada um, o governo simplesmente fez desaparecer este tempo. Assim, os servidores serão posicionados de acordo com a somatória do salário-base mais penduricalhos, que, como os valores são muito baixos, vão jogar a grande maioria dos servidores na letra A, que corresponde ao início da carreira. Isso sem falar na redução dos percentuais da promoção - de 22 para 10% , coisa só existente nas carreiras da Educação - e na mudança de grau, de 3 para 2,5%.
Agora, às vésperas da publicação do edital do concurso público, o governo, ao que parece, não pretende valorizar o tempo de casa dos efetivados e designados, muitos dos quais estão há 20 anos ou mais prestando serviço no estado. Em alguns casos, pelo menos na minha opinião (por exemplo: para quem já possua mais de 10 anos de estado), seja como professor, auxiliar de serviço ou qualquer outra carreira da Educação, o governo deveria efetivar de fato estas pessoas e pronto. É ilegal? Sim, é ilegal; mas não é imoral, uma vez que foi o próprio estado quem criou essa situação. Foram os sucessivos governos que deixaram de cumprir a lei e não realizaram concursos periodicamente, abusando das contratações temporárias, que, segundo a lei, deveriam ser usadas apenas esporadicamente e não como regra, como acontece por toda parte. Portanto, seria, digamos, uma "ilegalidade humanitária", para corrigir outra ilegalidade praticada pelos governos e que provocou essa situação. Como lembrou a candidata ao Governo de Minas, Vanessa Portugal, não é justo jogarem na rua, sem quaisquer direitos, os servidores que doaram 20 ou 30 anos de suas vidas para o serviço público.
Mas, não acho correto efetivar quem tenha pouco tempo de casa, tolhendo assim a possibilidade de outras pessoas concorrerem aos cargos em concurso público. Mas, o governo pensou primeiro em resolver um problema de caixa da previdência do estado de Minas, que teria que transferir bilhões para o SUS caso não assumisse a aposentadoria dos contratados. E assim surgiu a Lei 100, que criou essa situação de impasse: os servidores desta lei não têm estabilidade, pois podem ser demitidos e não são contemplados pelas promoções e progressões na carreira, mas têm a vantagem de continuarem no cargo enquanto houver aulas na escola em que trabalham.
Entretanto, o governo do faraó e afilhado parece não ter usado todos os expedientes voltados para acabar com as carreiras da Educação. As ameaças de remoção (ou transferência) compulsória do meu cargo pode revelar o início de uma perseguição friamente planejada contra os manifestantes mais ativos da nossa maravilhosa revolta/greve. Passada a eleição, o governo terá muitos mecanismos para isso: remoção, avaliação de desempenho, fechamento de escolas ou de turmas, além da conhecida prática da cooptação. Quebrar o núcleo duro da greve que abalou as estruturas do estado - e conseguiu revelar durante um tempo o real sentido do governo do faraó e afilhado - deve ser a próxima meta deste governo, que é vingativo. Com isso, o que sobrará da nossa carreira, além da propaganda que aparece na mídia?
Caberá aos educadores decidirem se querem continuar sofrendo todo tipo de humilhação ou se saberão (saberemos) responder aos ataques do governo. Com a palavra, os 230 mil educadores na ativa e outros tantos aposentados. As carreiras da Educação em Minas continuam correndo o sério risco de extinção!
* * *
Eleições e o golpismo da mídia
Rapidamente, pretendo tocar no assunto que tenho falado aqui: a proximidade das eleições e o franco favoritismo da candidata Dilma Rousseff fazem com que a direita brasileira use e abuse dos costumeiros métodos golpistas. Assume papel de destaque nessa porca tarefa a grande mídia, especialmente a revista Veja - inimiga dos educadores -, a Rede Globo - igualmente - e a Folha de São Paulo - idem -, seguidas pelos lacaios regionais. A cada semana tentam envolver a candidata Dilma com alguma denúncia, um novo factóide, enquanto fazem vista grossa para práticas muito piores ou semelhantes que estão ligadas aos candidatos demotucanos de qualquer cidade ou estado do Brasil. Já imaginaram o faraó e o afilhado sofrerem 1% do ataque midiático que esses grupos fazem à candidata Dilma?
Mas, quem disse que essa mídia a serviço do atraso tem algum compromisso ético com a democracia ou com qualquer outra causa social? É preciso discutir seriamente o papel da mídia, rever essas concessões de TVs e rádios feitas pelos governos para setores privados. Os movimentos sociais ou grupos de pessoas da comunidade também deveriam ter direito a abrir TVs e rádios e receber financiamento do BNDES com juros de 5% ao ano para produzir outro tipo de programação, especialmente voltada para a produção cultural regional, enfocando as realidades sociais e os direitos dos de baixo.
Não dá para conviver a cada eleição com este golpismo descarado. Isso sem falar nesta disputa eleitoral totalmente despida de conteúdo e desigual entre as forças políticas. Tomara que a eleição da Dilma simbolize o nascimento de uma nova era. Nem tanto pelo que ela, Dilma, enquanto governante poderá fazer, por mais boa vontade que tenha; mas, pelo que nós, os de baixo, sejamos capazes de fazer acontecer, através de um forte movimento social autônomo e libertário.
Por enquanto, abaixo a mídia golpista, serviçal dos piores interesses existentes no Brasil e no mundo!
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Blog do Euler:" Encontro Metropolitano em Vespá dia 25 "
Quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Encontro Metropolitano em Vespá dia 25
A partir de hoje, ou amanhã, dia 17, sexta-feira, o blog vai dar destaque especial ao Encontro Metropolitano em Vespasiano, que acontecerá no próximo dia 25. Até o local, que tivemos dificuldade para arranjar, já se encontra agendado: será na E.E Nila Faraj, no bairro Célvia.
Boa parte dos meus ex-alunos do Machado de Assis mora no entorno da E.E. Nila Faraj. Sei que ali por perto há um ou mais grupos de congado. Se conseguirmos contactar com os seus dirigentes vamos convidá-los para uma apresentação. Além disso, a escola tem na direção e vice-direção professoras que apoiaram a nossa maravilhosa revolta dos 47 dias. Além da efetiva participação dos educadores da escola no nosso movimento, em especial a companheira Carminha, coordenadora da Subsede do Sind-UTE de Vespasiano e São José da Lapa. Este conjunto de elementos torna a mencionada escola o local ideal para a realização do nosso encontro.
Se considerarmos que o encontro de Vespá e região poderá contar com as presenças ilustres de pessoas como o nosso colega professor João Paulo, da cidade de Ressaquinha - MG; da colega professora Graça Aguiar, do Rio de Janeiro; e ainda dos professores Wladmir Coelho e outros colegas do Coração Eucarístico; mais o combativo colega professor Rômulo, diretamente do IAPI de BH com uma turma de luta de Ribeirão das Neves; o guerreiro professor Igor e uma turma igualmente de combate de Venda Nova, entre outros convidados, podemos esperar coisa boa desse encontro.
Sem falar na turma de luta de Vespá e São José e Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, que está, como todos os demais professores de Minas, super atarefada com as reposições. Mas, um encontro dessa natureza é bom inclusive para recarregar as energias, rever os amigos de luta e dialogar sobre os variados temas que nos incomodam no dia-a-dia.
O encontro seguramente vai abordar sobre a Educação pública em Minas e no Brasil: as perspectivas para os educadores, a nova lei do subsídio, as perdas e as lutas que travaremos para recuperar nossos direitos confiscados; a nossa organização pela base; a questão política e a nossa participação neste processo - haverá um tempo reservado para que os candidatos ao governo de Minas que comparecerem possam, cada qual, expor em 15 minutos mais ou menos os seus projetos, abrindo depois para um debate.
O tempo está bem corrido e fomos atropelados pelos acontecimentos na nossa escola, envolvendo as demissões dos contratados e a ameaça contra mim. Mas, nada disso poderá desviar o nosso objetivo de organizar o Encontro Metropolitano. Amanhã mesmo os companheiros de luta João Martinho e Carminha já querem passar nas escolas e enviar convites e cartazes para o encontro. Na semana que vem estarei por conta disso.
Esperamos que o encontro produza bons momentos de reflexão sobre as realidades que estamos vivendo. E que nos fortaleça para os embates que teremos que travar para arrancar os nossos direitos e barrar os ataques do governo, do atual e do próximo, seja ele quem for.
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quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Ato público mobiliza moradores de Vespasiano
Uma primeira foto que acaba de chegar: na linha de frente, os educadores Edilson, João Martinho e Euler. Ao fundo: Ramon, Márcia e Sô Geraldo. Daqui a pouco, outras fotos.
Apitaço e rua ocupada pelos manifestantes do ato
Mais alguns momentos do ato. As fotos são de autoria da colega Gracinha, mas a redução para não ficarem muito "pesadas" é por minha conta; e claro que isso provoca perda de qualidade.
O líder comunitário Seu Hugo (E) e o combativo professor Moacir.
Os professores James, Silmara, João Martinho e Alex.
Como acabo de chegar em casa, só agora vou preparar o texto sobre o nosso ato, que foi bem sucedido, atingindo o objetivo de mobilizar a comunidade contra as demissões e ameaça de remoção dos educadores na escola estadual do CESEC da Vila Esportiva, em Vespasiano, Minas Gerais. As fotos virão depois, quando meus colegas enviarem por e-mail. Foram duas horas de protesto com grande entusiasmo e vibração.
Por enquanto, vou deixá-los com a notícia publicada agora a noite no portal do jornal O Tempo e depois farei os comentários de costume. Aguardem.
* * *
Jornal o Tempo:
"Professores estaduais fazem manifestação contra demissões e remanejamentos em Vespasiano
Moradores de Vespasiano, na região Metropolitana de Belo Horizonte, fizeram uma manifestação na noite desta quarta-feira (15) em frente a uma escola no município, contra a demissão e remanejamento de professores.
De acordo com a professora da escola, Núbia Araújo, mais de cem pessoas, entre moradores, professores e alunos de Vespasiano, além de alunos e representantes da comunidade de Venda Nova, estiveram no local protestando contra a medida.
Segundo outro professor, Ramón Teixeira, que é um dos demitidos, a escola estadual Cesec Vila Esportiva atende alunos de todas as idades em ensino supletivo fundamental e médio para mais de 900 pessoas. Cerca de 90% dos funcionários teriam sido remanejados ou demitidos, segundo o professor, no dia 8 de setembro.
A maior reclamação dos protestantes, segundo os professores, é porque as demissões e remanejamentos aconteceram justamente em período eleitoral, quando a legislação proíbe este tipo de atitude.
Apesar do tumulto provocado pela manifestação, de acordo com a Polícia Militar de Vespasiano, o protesto foi pacífico.
Por causa do horário da manifestação, a assessoria de comunicação do Governo do Estado, está tentando uma posição oficial da Superintendência de Educação, mas até o momento não deu retorno sobre as manifestações e denúncias dos professores."
Fonte: O Tempo Online
* * *
Agora, sim, eis o nosso texto de hoje:
Foi uma tarde de grande vibração. O ato de protesto na entrada do bairro Vila Esportiva estava marcado para 17 horas. Quando chegamos, o equipamento de som, a cargo do Tiago, já estava quase montado. Ele colocou a música de Leci Brandão - "Professores... sofredores..." , lembram? Claro que não; esta última parte é por minha/nossa conta, rsrs - e em seguida, as pessoas começam a chegar.
O local do ato foi estrategicamente pensado, pois todos os ônibus precisam passar lentamente por lá. Outros colegas educadores e alunos e moradores foram chegando. Alguns com faixas, que foram afixadas nas paredes. Outros com apitos. Uma combativa comissão de educadores do CESEC Caieiras, composta pelos colegas Rener, Robson, Sô Geraldo, Alex, Paulina, João Martinho, Rúbia e Elma, foi destacada para participar em solidariedade ao nosso ato. Bravo, camaradas! A presença de vocês fortaleceu muito a nossa luta.
Quando já somavam algumas dezenas de pessoas, e tendo em vista que o local é de passagem de numerosos moradores e de ônibus, demos início à falação. Destacamos aqui a presença de Polícia Militar, que acompanhou as movimentações no entorno, sem qualquer tipo de intimidação, como deve ser a relação entre a força pública de segurança e manifestantes.
Tivemos a idéia de intercalar as falas, quando passavam os ônibus vindos de BH lotados de passageiros moradores dos bairros Vila Esportiva, Santa Clara, Gávea I, II e III, entre outros. Quando os ônibus apontavam na esquina nós ocupávamos toda a rua. Então, o motorista parava o ônibus bem próximo da nossa caixa de som, quando aproveitávamos para explicar os motivos daquele ato de protesto contra as demissões e ameaça de remoção e também com o risco de fechamento da escola, uma vez que do governo do faraó e do seu afilhado podemos esperar de tudo... contra os educadores.
A nossa estratégia de parar os ônibus por alguns minutos, enquanto falávamos, possibilitou que fizéssemos uma espécie de comício-relâmpago, levando a nossa mensagem, com panfletagem e tudo mais, para centenas de moradores. Foram duas horas de ato, num horário de grande movimentação de pessoas e de passagem de ônibus, pois o bairro Vila Esportiva e os da região têm um número muito expressivo de habitantes por metro quadrado.
Uma representante do Comitê da vereadora do PT Adriana Lara, a combativa Gecilma, fez-se presente em solidariedade à nossa luta. E eu, como o mais aparecido de todos, fiz a abertura do ato, passando em seguida a palavra para os colegas que quiseram usar o microfone: Silmara, João Martinho, Moacir, Alex e James. Em nome dos alunos e da comunidade falou uma destacada liderança da região, o Seu Hugo, que testemunhou sobre a importância da nossa escola para o bairro e adjacência:
- Temos que apoiar a luta contra as demissões dos professores e o fechamento da escola. Esta escola tirou muitos moradores da criminalidade e abriu caminhos para as pessoas do bairro. E espero que esteja funcionando para os meus filhos e netos".
Foi aplaudido por todos. A fala dos educadores carregou nas tintas contra o governo do afilhado. João Martinho lembrou da nossa revolta/greve dos 47 dias, destacando a insensibilidade do governo Aécio-Anastasia para com a Educação. Alex denunciou o descaso deste governo com os educadores e o absurdo das demissões dos colegas; Silmara falou sobre a importância da nossa escola e criticou o governo que quer fazer economia porca pra cima dos trabalhadores da Educação; James destacou a importância da Educação e dos educadores na vida de todos nós; Moacir lembrou que as demissões nesta época do ano são ilegais e responsabilizou o governo por prejudicar a comunidade; e eu mencionei o fato de que, enquanto o governo do afilhado do faraó demite professores, gasta rios de dinheiro com a propaganda falsa de uma Educação que só existe nos anúncios pagos.
No ato de protesto, usei a blusa verde-abacate (que não é minha preferida, já expliquei aqui antes) em homenagem aos bravos guerreiros de Vespasiano e São José da Lapa, que, juntamente com os educadores de toda Minas Gerais, tiveram participação destacada na nossa maravilhosa revolta dos 47 dias. Falamos ainda da solidariedade prestada por educadores de toda parte de Minas e do Brasil e que aquele ato era apenas o começo de uma série de outras manifestações.
Finalmente, pedimos a todos da comunidade para refletirem bem antes de votar no dia 03 de outubro, para não elegerem aqueles que são contra a Educação pública, que perseguem e demitem professores, e que portanto, são também contra a comunidade. Tanto os moradores presentes, quanto os passageiros dos ônibus manifestaram seu apoio ao movimento, que deve continuar, até a nossa vitória.
* * *
Leiam também:
- Artigo do nosso colega e amigo professor Wladmir Coelho, coordenador do Blog do COREU: "Tensão em Vespasiano. Continuam as perseguições aos líderes da greve dos professores".
- Blog S.O.S Educação Pública: "Docentes e População de Vespasiano (MG) unidos em defesa da Educação Pública".
* * *
COLÓQUIO MINEIRO DE DIREITO ECONÔMICO
O nosso colega e amigo professor Wladmir Coelho será palestrante no próximo dia 20 do Colóquio Mineiro de Direito Econômico, que será realizado na PUC Coração Eucarístico. Além de professor de História, Wladmir tem formação em Economia e Direito e é uma das grandes lideranças do movimento dos educadores de Minas. Ele leciona na E.E. Coração Eucarístico e coordena o Blog do COREU, que reúne um time de colunistas de primeira linha . Para participar do Colóquio e saber mais informações, clique aqui. Desde já o Blog do Euler parabeniza o combativo colega Wladmir e fará todo esforço para estar presente neste importante acontecimento.
* * *
Reposicionamento já tem link para consulta
O nosso combativo colega professor Moacir enviou-nos por e-mail o link do reposicionamento e nos pediu para divulgar aqui no blog. Então está atendido o pedido. Quem quiser conferir se foi "enquadrado" no reposicionamento (aquele da novela de julho), é só clicar aqui e verificar.
* * *
E não deixem de visitar também:
- Blog Proeti no Polivalente, da nossa amiga e combativa professora de São João del-Rei, terra del-faraó, mas que para mim será sempre a cidade da Vanda Sandim e do Vander. E ponto final.
- Ocupação Dandara - que merece todo o nosso apoio e solidariedade.
- Blog Em Busca do Conhecimento - "Educador não vota em Anastasia"
- Blog Cloaca News - "O debate imparcial do PIG (Partido da Imprensa Golpista)". Este vídeo é para você morrer de rir, publicado neste blog que é de um jornalista gaúcho que bate sem dó - e com estilo - na mídia vendida. Vale a pena conferir.
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terça-feira, 14 de setembro de
Postado por Blog do Euler às 17:58
5 comentários:
Luciano História disse...
João, o Aecio é cruzerense e o que isso melhorou para nós nesses 8 anos?Na verdade eles( faraó e afilhado) jogam tudo no mesmo time, o BMG( banqueiros mensalão governam).
Não escutei menhuma noticia demissão e remoção arbitrária aqui em Janaúba.Euler, estão querendo te calar amigo virtual.Mais do que nunca, força nessa luta caro amigo.
15 de setembro de 2010 19:21
prof. Erivelton disse...
Euler lecionado minha 2ª das 10 aulas que tenho hoje de História, recebi esta carta em mãos.
Achei que a política AA não chegariam a tal ponto...
Carta do Prefeito da cidade de Poço Fundo-MG em resposta ao movimento oposicionista (leia-se professores): ao Anastásia, ao Aécio e aos deputados que votaram contra os professores.
Carta:
"Amigo e amiga professor e professora poçofundense:
Estão sendo veiculados via internet, algumas notícias sobre deputados que teriam votado contra o processo educacional, sendo taxados de “inimigos da educação”. Também veicula-se notícias de que o governador e candidato a reeleição professor Anastásia, seria também contra os professores.
Em face disso que relatei acima e sem entrar no mérito das questões vamos fazer juntos algumas ponderações:
Homem público nenhum e por nenhuma razão ficaria contra o processo educacional até porque muitos deles, para não dizer a maioria, estão onde estão por terem se destacado em suas profissões, fruto de um processo educacional bem elaborado. Inclusive sendo muito deles, como por exemplo, o Anastásia, professor de carreira, é filho de professora e tem duas irmãs professoras também.
De fato, os salários da educação em Minas são ruins mas por outro lado, todos sabemos do empenho desde o primeiro mandato do governador Aécio Neves em colocar as finanças de Minas em ordem, e ele vem conseguindo, haja vista os salários hoje serem pagos em dia, o que é obrigação do Estado fazer, mas nem isso estava sendo feito.
No processo de reestruturação do estado várias etapas foram vencidas, muitas delas já com resultados concretos, mas muito ainda tem de ser feito e dentre esses feitos os salários na educação certamente ocupam uma posição central, ouvi essa preocupação diretamente do governador Anastásia, em várias oportunidades.
É consenso hoje no mundo que só se consegue o desenvolvimento via melhorias na educação como um todo, inclusive com inúmeros exemplos de países que conseguiram superar suas crises internas via investimento na educação de seus povos e todo mundo reconhece que aqui no Brasil tem de ser assim, e por óbvio, Minas também. Ninguém nega essa realidade.
Não estou aqui defendendo política salarial do estado, o que nem poderia fazê-lo e nem tendo a presunção de virar a cabeça de ninguém, estou somente na responsabilidade que me coloca o cargo de prefeito alertando sobre esses fatos veiculados sem muito fundamento. Como pessoa pública acredito que são válidas todas as manifestações das mais diversas correntes por isso mesmo assumi a responsabilidade de alertar a todos sobre os fatos, porque na verdade o que precisamos é estarmos todos juntos pela educação, cuja reestruturação depende de um trabalho árduo, bem planejado que tenho a absoluta convicção que iremos conseguir, pelo bem não somente dos professores e professoras, merecido e necessário, mas pelo bem de toda a sociedade de Poço Fundo e de Minas."
Beto Gouvêa
Prefeito Municipal
16 de setembro de 2010 12:24
Anônimo disse...
Euler,
Candidate-se a diretor na sua escola e não dê aos seus inimigos o direito de tirá-lo daí. Tenho certeza de que eleito você será ... rsrsrs
se vão te deixar tomar posse é outra história!!!
16 de setembro de 2010 13:21
João Paulo Ferreira de Assis disse...
Luciano, o que eu quis mostrar foi esse contraste. O Estado querendo mandar embora professores, que são muito mais úteis do que qualquer jogador, e os jogadores do Atlético, que GANHAM MUITO MAIS DO NÓS, E QUANDO MUITO COM O FUNDAMENTAL COMPLETO, festejarem ruidosamente a derrota para o São Paulo, e permanecerem no time. Fiz a ligação de um caso com outro, devido ao fato de Anastasia ser atleticano. Se Anastasia fosse cruzeirense, eu lembraria do pênalti que Edmundo errou de propósito num jogo contra o Vasco.
16 de setembro de 2010 15:24
João Paulo Ferreira de Assis disse...
Prezado amigo Professor Euler
Esteja atento à certificação de dirigente escolar, com inscrições pela Internet, até as 24 horas de 30 de setembro. Peça o Minas Gerais para ler com mais pormenores. Se for o caso, publique no blog. As provas serão dia 21 de novembro, no seu caso, em Belo Horizonte. No meu, se eu me decidir fazê-la, em Barbacena. Vale por quatro anos.
16 de setembro de 2010 18:44
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Ato público mobiliza moradores de Vespasiano
Blog do Euler
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Ato público mobiliza moradores de Vespasiano
Uma primeira foto que acaba de chegar: na linha de frente, os educadores Edilson, João Martinho e Euler. Ao fundo: Márcia e Ramon. Daqui a pouco, outras fotos.
http://www.blogger.com/
Como acabo de chegar em casa, só agora vou preparar o texto sobre o nosso ato, que foi bem sucedido, atingindo o objetivo de mobilizar a comunidade contra as demissões e ameaça de remoção dos educadores na escola estadual do CESEC da Vila Esportiva, em Vespasiano, Minas Gerais. As fotos virão depois, quando meus colegas enviarem por e-mail. Foram duas horas de protesto com grande entusiasmo e vibração.
Por enquanto, vou deixá-los com a notícia publicada agora a noite no portal do jornal O Tempo e depois farei os comentários de costume. Aguardem.
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Jornal o Tempo:
"Professores estaduais fazem manifestação contra demissões e remanejamentos em Vespasiano
Moradores de Vespasiano, na região Metropolitana de Belo Horizonte, fizeram uma manifestação na noite desta quarta-feira (15) em frente a uma escola no município, contra a demissão e remanejamento de professores.
De acordo com a professora da escola, Núbia Araújo, mais de cem pessoas, entre moradores, professores e alunos de Vespasiano, além de alunos e representantes da comunidade de Venda Nova, estiveram no local protestando contra a medida.
Segundo outro professor, Ramón Teixeira, que é um dos demitidos, a escola estadual Cesec Vila Esportiva atende alunos de todas as idades em ensino supletivo fundamental e médio para mais de 900 pessoas. Cerca de 90% dos funcionários teriam sido remanejados ou demitidos, segundo o professor, no dia 8 de setembro.
A maior reclamação dos protestantes, segundo os professores, é porque as demissões e remanejamentos aconteceram justamente em período eleitoral, quando a legislação proíbe este tipo de atitude.
Apesar do tumulto provocado pela manifestação, de acordo com a Polícia Militar de Vespasiano, o protesto foi pacífico.
Por causa do horário da manifestação, a assessoria de comunicação do Governo do Estado, está tentando uma posição oficial da Superintendência de Educação, mas até o momento não deu retorno sobre as manifestações e denúncias dos professores."
Fonte: O Tempo Online
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NOTÍCIAS DO EULER:"Ato público dia 15 contra as demissões e ameaça de remoção"
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Ato público dia 15 contra as demissões e ameaça de remoção
Neste dia 15, quarta-feira, a partir das 17h, acontece o ato público em protesto contra as demissões do governo do afilhado do faraó no bairro Vila Esportiva, em Vespasiano. O nosso blog havia mencionado que a SRE Metropolitana C dera uma pequena recuada em relação ao meu caso e ao de uma colega da Lei 100. Mas, o diretor da nossa escola esteve reunido hoje a tarde com a diretora-chefe da SRE Metropolitana C e duas inspetoras e elas confirmaram que serão mantidas as demissões e que a colega da Lei 100 - que está em licença médica - deverá procurar outra escola assim que voltar a trabalhar. E que no meu caso, de acordo com o diretor, as inspetoras pediram para que ele me comunicasse que eu estou "excedente" na escola - o que não corresponde à realidade -, mas que a SRE Metropolitana C vai providenciar a minha transferência compulsória.
Quanta arrogância, quanta falta de respeito para com os servidores públicos. O pior é que são incoerentes e pessoais - portanto, não republicanas -, pois mandaram o diretor me avisar, mas não passaram nada por escrito. Portanto, estou "avisado" de que a minha permanência na escola tem os dias contados. Uma ausência total de compromisso com a qualidade da Educação, com as comunidades atingidas e com o quadro de servidores de carreira da Educação. Pois, saibam as sras inspetoras - cujos nomes ainda não mencionarei aqui, mas, fá-lo-ei assim que julgar necessário - que não conquistei o meu cargo através de favores políticos e que, tal como todos os demais servidores da Educação, mereço (merecemos) ser tratado com mais respeito.
Não fosse o governo do faraó e do afilhado, que além de um fiasco em matéria de relacionamento humano, costuma dar guarida a essas práticas, especialmente na área da Educação, pessoas como muitas inspetoras e diretoras que conhecemos seriam convidadas a se retirar ou assumir outra função, jamais na área da Educação. Esta é uma área que requer sensibilidade, tolerância, respeito aos sujeitos envolvidos e acima de tudo compromisso ético com a Educação de qualidade para todos.
As práticas de demissão e remoção de professores, de forma unilateral e a partir da metade do ano, constituem um grave prejuízo para a vida dos estudantes (como bem relatou o nosso colega João Paulo no seu depoimento no post abaixo), para a vida dos servidores e para toda a população. Tudo em nome de uma economia porca, inclusive em vão, pois gastos fúteis são realizados aos montes pelo governo. Só com a mídia, para construir uma imagem daquilo que não existe, gastaram quase um bilhão em oito anos. Com a Cidade do Faraó, outros dois bilhões. E por aí vai.
As demissões no meio do ano não se justificam, pois as verbas da Educação não são reduzidas neste período do ano; pelo contrário, quem acompanha os repasses do FUNDEB verá que os últimos meses do ano geralmente são aqueles que ocorrem os maiores repasses. Além disso, quando se muda o pessoal de uma escola, não imaginam os/as especialistas distanciados do cotidiano escolar o estrago que se faz para a implementação de políticas pedagógicas.
A escola e o seu quadro de servidores são uma espécie de patrimônio cultural, material e imaterial, que está presente na vida dos moradores da comunidade, que partilham neste espaço os mais expressivos e ricos momentos de suas vidas. Quem não traz na lembrança a convivência com os mestres, como parte da memória da vida individual e coletiva? Ao manter sob pressão e ameaça de demissão e remoção os educadores, o Governo de Minas cria um quadro de insegurança e contribui para que esta carreira seja vista como a última opção para quem está de fora.
Não bastassem os péssimos salários que os dois governos do faraó e do afilhado nos legaram, além das condições de trabalho que pioram, na medida em que aumentam as cobranças e as pressões sem oferecer condições adequadas, ainda somos obrigados a conviver com essas práticas arrogantes de chefias.
Infelizmente, os poderes constituídos neste país são aqueles que criam as leis para serem cumpridas dependendo de quem se beneficiará ou será prejudicado pelas mesmas. Não há conduta republicana nos poderes do Brasil, e menos ainda em Minas Gerais, terra de coronéis e faraós. Não fosse assim e a lei que proíbe demissões e remoções de servidores em épocas de eleição seria respeitada. Mas, por aqui, pratica-se o erro já contando com a morosidade ou conivência por parte da justiça. Ou até mesmo com a dificuldade que os trabalhadores têm de contratar advogados para cobrar na justiça direitos que deveriam ser respeitados pelos governos.
Minha indignação, portanto, é perceber o quanto essas pessoas que assumem postos de chefia brincam com as nossas vidas; não nos respeitam e é por isso que a Educação pública no Brasil e em Minas em especial se encontra dessa forma. E eles sabem disso; e não estão nem aí, pois quem precisa de educação pública são as famílias de baixa renda. Cabe a nós decidirmos se vamos aceitar esta realidade, ou se vamos lutar contra ela.
O ato do dia 15, na Vila Esportiva, pode se tornar uma primeira manifestação dentre muitas outras que faremos: contra a política de perseguição e de choque aos educadores de Minas por parte do desgoverno do faraó e afilhado.
Postado por Blog do Euler às 19:43
2 comentários:
Professora do Interior disse...
Indignação;é o mínimo que posso sentir diante dessa situação. Nem adianta falar sobre os prejuízos causados aos alunos( parece que isso não tem importância mínima para os autores desse teatro).Algo que nós, professores de outra região possamos fazer, além de denúncias em sites, e-mails, e Msn?.Nossa solidariedade nesse momento é pouco.Necessário alguma ação.Sensação de estar virando as costas para colegas que estão sempre na batalha pela classe.
Torcendo muito para que a comunidade aí dê todo apoio ao ATO.
Se surgir alguma ideia de ação que possamos praticar em solidariedade e apoio, de algum colega, da parte do professor Euler...favor colocar por aqui.
FORÇA!!!!e espero que vocês contem com ajuda do Sindicato nessa hora.
Abraços fraternais.
Ivone
14 de setembro de 2010 20:23
Anônimo disse...
Euler, Bom dia!
Com certeza isto está acontecendo porque voce incomodou muito com o seu blog durante a greve, e esta foi a maneira suja encontrada pelos poderosos de fazer calar esta voz, mas não conseguirão. Eles desconhecem a força que nós educadores temos. Força sempre nesta sua jornada. Torço para que tudo se resolva. Abraços.
15 de setembro de 2010 05:42
terça-feira, 14 de setembro de 2010
FARAÓ E AFILHADO PERTURBAM SONO DO MEU AMIGO EULLER: PODE?!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
De helicóptero, Faraó e Afilhado perturbam meu sono da tarde
Foi uma segunda-feira incomum. Manhã tranquila, com os encaminhamentos para o ato de protesto contra as demissões de colegas professores na Vila Esportiva pelo Governo de Minas. Os cartazes já começam a circular pelo bairro Vila Esportiva e agora estamos aguardando a aparelhagem de som que o João Martinho e a Carminha devem providenciar. Mas, Vespasiano, nesta segunda-feira, começa a viver uma movimentação pouco comum pela manhã e mais ainda durante a tarde.
Os carros de som a serviço dos candidatos ligados ao afilhado e ao faraó circularam pela cidade anunciando que eles estariam em Vespá após as 15h. Como meu bunker fica situado em área central da pequena e quase pacata cidade, era impossível não ouvir o grande número de veículos com aparelhos de som fazendo anúncios dos candidatos, numa concorrência bestial para ver quem anunciava em tom mais elevado. Haja ouvidos!
Quando fui almoçar, e tendo recebido na casa da minha mãe a visita de uma das minhas irmãs e sobrinha, desci em seguida para o bunker, trazendo de presente um delicioso bolo (ou seria uma broa?) de fubá. Já havia recebido um pacote de pizzas que uma outra irmã me dera na semana passada, e que eu venho assando dia sim, dia não. Ganhara também no dia de hoje um liquidificador de uma pessoa muito especial, que percebera a ausência de tal aparelho em meu bunker.
Enfim, o dia correra tranquilo, cheio de presentes, apesar do meu aniversário estar marcado para uma data ainda bem distante. Quando resolvo tirar aquele pequeno cochilo pós-almoço, momento em que os guerreiros descansam para recarregar as baterias, eis que uma combinação ensurdecedora de barulhos alheios invadem a minha cidade e o meu bunker.
Não bastassem os carros e caminhões de som, em grande e milionária quantidade, ouço a chegada de um helicóptero que desce num estádio de futebol - o Vespasiano E.C. - que fica a poucos metros do meu bunker. Mais tarde soube que tal máquina vodadora trouxera o faraó, o afilhado e o governador que antecedera o faraó. Muito peso para um helicóptero só. Fato é que perturbaram o meu sagrado cochilo, e ainda por cima invadiram a minha cidade sem a devida permissão. Os deuses os castigarão por tamanha desfaçatez!
Dizem que ousaram caminhar pelas ruas centrais da minha cidade e fizeram rápido comício quase em frente a uma casa onde eu passei quase toda a minha infância. Quanta ousadia! Não serão poupados por tamanha provocação. Dos populares que os receberam, dizem as más línguas que mais da metade era formada por cabos eleitorais e seguranças contratados. Deve ser. A movimentação de uma segunda-feira à tarde em Vespá é sempre muito baixa. O prefeito da cidade é do PMDB mas, ao que parece, não faz campanha para o candidato do PMDB-PT. Já o vice dele anunciou aos quatro ventos que apóia o afilhado do faraó. A velha jogada de querer agradar a gregos e troianos e ficar bem com quem quer que se eleja.
A campanha do afilhado é uma campanha milionária, abastecida muito provavelmente pela generosidade das empreiteiras que foram agraciadas com as obras faraônicas construídas na gestão do faraó. Vide a Cidade do Faraó, que custou dois bilhões. E enquanto isso, bem perto de todo este cenário, seis colegas professores foram demitidos em nome de uma suposta "economia" de despesa. Próximo do final do ano, com salário de 900 e poucos reais, a demissão destes seis colegas deve mesmo salvar a economia mineira de um colapso. Enquanto isso, a mídia mineira agradece pelos caudalosos rios de dinheiro que drenaram para os cofres dos proprietários, editores e jornalistas da mídia que cegamente segue a cartilha imposta pela irmã do faraó.
E viva a democracia! Ainda bem que eles não ficaram muito tempo em Vespá. Com eles, foi embora a poluição sonora. Já não basta a poluição do ar provocada por uma fábrica de cimento, que aumenta ainda mais com a ausência das chuvas e com as queimadas. Mas, o meu sagrado cochilo da tarde, ah, este eles me confiscaram - mais isto! - e os deuses certamente virão à minha presença cobrar vingança. Que eles devolvam os quinquênios, os biênios, o tempo de serviço, os empregos, e o meu tempo de cochilo numa manhosa tarde de segunda-feira.
* * *
Incorporo ao texto central o comentário do nosso colega e amigo professor João Paulo:
"João Paulo Ferreira de Assis:
Prezado amigo Professor Euler
Prezados colegas Luciano História e Interior:
Se nós quisermos barrar essa onda de demissões, necessitamos fazer ver às SRES e SEE, dos prejuízos pedagógicos para os nossos alunos advinda de substituições no meio do ano. Talvez tenhamos que dar o nosso testemunho porque alguma vez na nossa vida nós passamos por isso. Eu, por exemplo, na 7ª série tive de aguentar a barra de três professores de Matemática, no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, na cidade de Lavras, onde meu irmão cursava agronomia. Dona Leia, nossa professora sempre benquista por nós, se casou naquele 27 de julho de 1974, e o marido não lhe consentiu mais trabalhar. Entrou uma professora, que além de sofrer discriminação por sua cor, tinha vergonha do próprio nome, e o manifestou no primeiro dia em que se encontrou conosco. Não demorou a perder o controle sobre nossa turma. Pediu então para sair. Veio outro professor, que deve ter ouvido uma longa história a respeito da 7ª B. Veio com toda casca para cima de nós, e a turma passou a ter antipatia do mesmo. Eu era ótimo aluno até então. Passei a ser mau aluno, e só fui aprovado pelo saldo de boas notas que eu tinha do tempo de Dona Leia. Na época estudávamos nos livros do Osvaldo Sangiorgi. No final do ano mudamos para Barbacena. Fui cursar a 8ª série na Escola de Primeiro Grau São José, e já passei em Matemática com um pouco além do mínimo, 51,5, eu que sempre fazia mais de 60. No ensino médio é que eu fui padecer pelo fato de ter tido três professores na 7ª série. Fui reprovado três vezes, tendo ficado de 1976 a 1981 no ensino médio. Em 1980, cheguei ao fundo do poço: 10,5 nos quatro bimestres, a menor nota de toda a Escola Estadual Professor Soares Ferreira. Em 1981, com uma nova professora consegui após muitas dificuldades ser aprovado. E por incrível que pareça a matéria que eu entendi melhor, foi DERIVADAS SUCESSIVAS, que ouvi dizer que agora só é ensina no 1º ano da graduação de Matemática. O meu péssimo rendimento em Matemática influiu no de Física, matéria que também exige fórmulas. Na recuperação, as professoras de Matemática e Física colocaram as matérias que eu havia aprendido. E assim eu fui aprovado.
Então fica aí o meu testemunho sobre os prejuízos pedagógicos causados pela substituição ex-abrupto de professores durante o ano letivo.
Naturalmente outros testemunhos deste jaez poderiam constar em dossiês para persuadir às autoridades a não fazerem tais substituições agora.
Virei um zero à esquerda em Matemática. Muitos bons alunos num conteúdo poderiam deixar de sê-lo caso passem por tais experiências.
Atenciosamente João Paulo Ferreira de Assis."
Leiam também:
- Blog da subsede do Sind-UTE Caxambu: Manifestações de solidariedade à luta dos professores de Caxambu; Vitória parcial: prorrogado o fechamento de turmas na Escola Polivalente de Caxambu; e Construindo um sindicato pela Base.
- Blog Anderson: o matemático: ELEIÇÕES 2010 - CUIDADO COM ESSES INIMIGOS DA EDUCAÇÃO
- Blog S.O.S. Educação Pública: Jovens não têm referências na ideologia neoliberal
OI EULER!
VC É MESMO MUITO ENGRAÇADO! É HILÁRIO! E COM QUE INTELIGÊNCIA E SENSIBILIDADE...
VC PE UMA RARIDADE. UMA PRECIOSIDADE QUE EU QUERIA PARA SER PROFESSOR DOS MEUS FILHOS.
QUANTO AOS GASTOS BILIONÁRIOS DO GOVERNO DE MG QUERO ACRESCENTAR A INJUSTIÇA, APARENTEMENTE BELA AOS OLHOS DE ALGUNS EDUCADORES,DE NOS DAR UM AUMENTO MISÉRIA EM JANEIRO NOS MANTENDO MAIS HORAS NA ESCOLA. ISSO NÃO É AUMENTO COISA NENHUMA. É MAIS UMA DESUMANIDADE, UMA "SACANAGEM" PEDAGÓGICA, EMBRULHADA DE PRESENTE. ONDE JÁ SE VIU DAR UM AUMENTOZINHO E NOS EXIGIR O FÍGADO? POIS É ELE QUE SOFRERÁ QUANDO NOSSA RAIVA EXPLODIR, QUANDO NOSSO CANSAÇO FOR INSUPORTÁVEL...PAGAREMOS CARO POR ESSE AUMENTO RIDÍCULO, MAIS UM PRESENTE DE GREGO DO QUE UM MERECIMENTO COM TEOR ÉTICO.
ABRAÇÃO
VANDA SANDIM
SÃO JOÃO DEL REI
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Datafolha 11/09/2010: Hélio Costa está na frente com 39%
Datafolha 11/09/2010: Hélio Costa está na frente com 39%
Da Folha Online
Pesquisa Datafolha mostra que o candidato do PMDB ao governo de Minas Gerais, Hélio Costa, tem 39% das intenções de voto, contra 36% de Antonio Anastasia (PSDB). Como a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados.
Os candidatos Edilson Nascimento (PT do B), Zé Fernando Aparecido (PV), Professor Luiz Carlos (PSOL), Vanessa Portugal (PSTU), e Fabinho (PCB) têm 1% cada. Pepê (PCO) aparece com 0%.
Brancos e nulos somam 5% e não sabem ou não responderam, 16%. No levantamento anterior, Costa tinha 40% e Anastasia, 35%. A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 9 de setembro, com 1.685 pessoas. Ela foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sob o nº 69732/2010.
Postado por LEVON NASCIMENTO às 18:10:00
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Da Folha Online
Pesquisa Datafolha mostra que o candidato do PMDB ao governo de Minas Gerais, Hélio Costa, tem 39% das intenções de voto, contra 36% de Antonio Anastasia (PSDB). Como a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados.
Os candidatos Edilson Nascimento (PT do B), Zé Fernando Aparecido (PV), Professor Luiz Carlos (PSOL), Vanessa Portugal (PSTU), e Fabinho (PCB) têm 1% cada. Pepê (PCO) aparece com 0%.
Brancos e nulos somam 5% e não sabem ou não responderam, 16%. No levantamento anterior, Costa tinha 40% e Anastasia, 35%. A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 9 de setembro, com 1.685 pessoas. Ela foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sob o nº 69732/2010.
Postado por LEVON NASCIMENTO às 18:10:00
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JORNAL "O TEMPO" :"Patrus volta a atacar tucanato".
Caminhada
Patrus volta a atacar tucanato
"Eles (PSDB) não têm quem trazer a Minas", ironizou o petista ontem
Publicado no Jornal OTEMPO em 14/09/2010
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PEDRO GROSSI
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"Vamos reduzir o tucanato ao seu devido lugar. Eles não podem ter a hegemonia do governo em Minas Gerais", disparou ontem o candidato a vice na chapa de Hélio Costa (PMDB), ex-ministro Patrus Ananias (PT). Segundo o petista, "não dá pra dissociar o tucanato nacional dos tucanos de Minas". Para o vice de Hélio, "eles (PSDB) querem um Brasil atrasado, conservador e que não está comprometido com as políticas sociais".
Patrus fez as críticas durante caminhada na praça da Liberdade, em Belo Horizonte, à tarde. O ex-ministro voltou a afirmar que a campanha de sua coligação está mesmo "nacionalizada". E ironizou: "é claro que eles (PSDB) não querem nacionalizar as eleições. Não têm quem trazer a Minas. Nós trazemos o Lula e a Dilma para mostrar que estamos em um projeto comum".
Lula deve voltar à região metropolitana de Belo Horizonte - área considerada estratégica no atual estágio das eleições - na próxima sexta-feira, em cidade ainda a ser definida.
Choque de gestão. Patrus Ananias respondeu às afirmações do candidato à reeleição, Antonio Anastasia (PSDB), de que o PT não sabe governar com gestão e que o partido acha que gestão eficiente e justiça social são incompatíveis. O ex-ministro lembrou suas ações à frente do ministério.
"Como ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do presidente Lula, eu tinha um orçamento de R$ 40 bilhões, que é quase o orçamento de Minas, e conseguimos melhorar a vida de 60 milhões de brasileiros. Isso é saber fazer gestão, mas priorizando aqueles que são mais pobres e mais necessitados", disse.
Hélio fala em `desvio´ na saúde
O candidato do PMDB, Hélio Costa, disse ontem que a saúde em Minas passa dificuldade e que o governo está sendo investigado por desviar dinheiro da área. "Veja o que fizeram com a saúde. Agora está aí, tendo que responder a uma ação no Ministério Público, que está dizendo que este governo desviou R$3,2 bilhões e que tinha que ir para a saúde e que mandou para a Copasa. E a Copasa disse que não recebeu dinheiro", disse.
Ao criticar seus adversários, Hélio Costa afirmou ainda que não vai ser governador virtual, que "aparece só em mensagem telefônica". (MJN)
Estratégia
Comparativo começa com educação
A recomendação do presidente Lula ao seu candidato em Minas, Hélio Costa (PMDB), para comparar o governo federal com o estadual começa a ser colocada em prática. Ontem, o peemedebista cumpriu agenda em Mutum e Aimorés, na região do Rio Doce, e voltou a falar da questão da educação ao receber apoio de professores.
Segundo o candidato, reconhecer a educação como prioridade é obrigação de qualquer cidadão, principalmente de um governador. Eu quero que vocês façam uma comparação com este governo que está aí, pedindo para votar nele e não fez nada pela educação, nada pela saúde, nada pela agricultura, afirmou em discurso. (Matheus Jasper Nangino)
Patrus volta a atacar tucanato
"Eles (PSDB) não têm quem trazer a Minas", ironizou o petista ontem
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Patrus fez as críticas durante caminhada na praça da Liberdade, em Belo Horizonte, à tarde. O ex-ministro voltou a afirmar que a campanha de sua coligação está mesmo "nacionalizada". E ironizou: "é claro que eles (PSDB) não querem nacionalizar as eleições. Não têm quem trazer a Minas. Nós trazemos o Lula e a Dilma para mostrar que estamos em um projeto comum".
Lula deve voltar à região metropolitana de Belo Horizonte - área considerada estratégica no atual estágio das eleições - na próxima sexta-feira, em cidade ainda a ser definida.
Choque de gestão. Patrus Ananias respondeu às afirmações do candidato à reeleição, Antonio Anastasia (PSDB), de que o PT não sabe governar com gestão e que o partido acha que gestão eficiente e justiça social são incompatíveis. O ex-ministro lembrou suas ações à frente do ministério.
"Como ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do presidente Lula, eu tinha um orçamento de R$ 40 bilhões, que é quase o orçamento de Minas, e conseguimos melhorar a vida de 60 milhões de brasileiros. Isso é saber fazer gestão, mas priorizando aqueles que são mais pobres e mais necessitados", disse.
Hélio fala em `desvio´ na saúde
O candidato do PMDB, Hélio Costa, disse ontem que a saúde em Minas passa dificuldade e que o governo está sendo investigado por desviar dinheiro da área. "Veja o que fizeram com a saúde. Agora está aí, tendo que responder a uma ação no Ministério Público, que está dizendo que este governo desviou R$3,2 bilhões e que tinha que ir para a saúde e que mandou para a Copasa. E a Copasa disse que não recebeu dinheiro", disse.
Ao criticar seus adversários, Hélio Costa afirmou ainda que não vai ser governador virtual, que "aparece só em mensagem telefônica". (MJN)
Estratégia
Comparativo começa com educação
A recomendação do presidente Lula ao seu candidato em Minas, Hélio Costa (PMDB), para comparar o governo federal com o estadual começa a ser colocada em prática. Ontem, o peemedebista cumpriu agenda em Mutum e Aimorés, na região do Rio Doce, e voltou a falar da questão da educação ao receber apoio de professores.
Segundo o candidato, reconhecer a educação como prioridade é obrigação de qualquer cidadão, principalmente de um governador. Eu quero que vocês façam uma comparação com este governo que está aí, pedindo para votar nele e não fez nada pela educação, nada pela saúde, nada pela agricultura, afirmou em discurso. (Matheus Jasper Nangino)
SOBRE POLÍTICA EM MG: A hora da verdade : Autor: Paulo Barcala
RECEBI ESTE E-MAIL DO MEU AMIGO, O PROFESSOR GUIDO
Derrotar este governo AÉcio/Anastasia deve ser nossa prioridade no momento. È importante divulgar ao máximo a verdade sobre estes dois falastrões que nos arrastaram para este situação ruim( de trabalho, péssimos salários, reposições e excesso de trabalho)
A hora da verdade
Autor: Paulo Barcala
A um mês das eleições, muita gente boa ainda não se deu conta do que está em jogo nas nossas Minas. A aliança com o PMDB, da qual ninguém se ressente quando o assunto é a chapa presidencial, fez aqui parte de nossa turma torcer o nariz. Eu também queria Patrus de titular, e batalhei, desde antes das prévias, nos meus modestos limites, para ajudar a viabilizar essa configuração. Só que o resultado interno e os desdobramentos foram os que todos conhecemos. Depois disso, pedir o céu quando o possível parceiro tem, em intenções de voto, 30 pontos percentuais adiante é algo que não cabe na política.
O fato é que a chapa se consolidou, e o Patrus, nossa referência ética, abraçou a causa em nome das Gerais. Se ele assim o fez, onde nós deveremos ficar? Certamente não será sobre o muro da distância, agarrados às heras do muxoxo.
Hélio Costa foi ministro de Lula por mais de cinco anos, período em que sempre praticou lealdade ao governo. Deveremos a seu trabalho a inclusão digital de milhares de escolas públicas e a bem-sucedida queda de braço com setores do capital na lida para implantar o Plano Nacional de Banda Larga, que de quebra permitiu à Telebrás ressurgir das cinzas para pilotar essa revolução.
Quero dizer a todos que estamos frente a uma agenda que ultrapassa em muito a eleição mineira de 2010. O apoio do reacionarismo mais convicto ao adversário (vide Veja) deveria bastar para comover os nossos a deixarem um inoportuno ar blasé. É hora de tomar ciência do que se passa. A se confirmarem as pesquisas para a eleição presidencial, e estamos de alma e corpo empenhados para soprar esse vento, estará vencido um capítulo, certamente vital, da história que o Brasil passou a escrever. Ainda assim, será parte de um processo com muito chão a percorrer.
Os que desejam o retrocesso escondem suas armas nos paióis dissimulados. Minas, coração do país, pode ser motor que acelera as mudanças ou trincheira de um atraso modernamente trajado. Perder aqui não significa somente condenar nossa terra a descompassar-se do Brasil no mínimo mais quatro anos, o que já seria demasiado. É também dar geleiras à frialdade que não tolera o calor do povo a cantar.
Aos que estão agora sentados sobre o próprio silêncio, tomo a liberdade de lembrar: não haverá segunda chance porque não vai haver segundo turno. Trocando em miúdos, será tarde para se arrepender da inércia se ela permitir que ao Palácio da Liberdade se reconduza quem, titereiro ou títere, a ela desserviu e desservirá.
A maioria das pesquisas indica nossa dianteira, mas espalhar a dúvida e confundir a ideia é arte da treva, própria de quem pensa poder gerir o futuro sem planejar a igualdade. Depende do esforço diuturno de cada um de nós confirmar essa tendência que os números apontam: dar à companheira Dilma inequívoca vitória em Minas e levar ao governo do estado a chapa que, integrada por Patrus, vai fazer da prioridade social seu compromisso inarredável.
Derrotar este governo AÉcio/Anastasia deve ser nossa prioridade no momento. È importante divulgar ao máximo a verdade sobre estes dois falastrões que nos arrastaram para este situação ruim( de trabalho, péssimos salários, reposições e excesso de trabalho)
A hora da verdade
Autor: Paulo Barcala
A um mês das eleições, muita gente boa ainda não se deu conta do que está em jogo nas nossas Minas. A aliança com o PMDB, da qual ninguém se ressente quando o assunto é a chapa presidencial, fez aqui parte de nossa turma torcer o nariz. Eu também queria Patrus de titular, e batalhei, desde antes das prévias, nos meus modestos limites, para ajudar a viabilizar essa configuração. Só que o resultado interno e os desdobramentos foram os que todos conhecemos. Depois disso, pedir o céu quando o possível parceiro tem, em intenções de voto, 30 pontos percentuais adiante é algo que não cabe na política.
O fato é que a chapa se consolidou, e o Patrus, nossa referência ética, abraçou a causa em nome das Gerais. Se ele assim o fez, onde nós deveremos ficar? Certamente não será sobre o muro da distância, agarrados às heras do muxoxo.
Hélio Costa foi ministro de Lula por mais de cinco anos, período em que sempre praticou lealdade ao governo. Deveremos a seu trabalho a inclusão digital de milhares de escolas públicas e a bem-sucedida queda de braço com setores do capital na lida para implantar o Plano Nacional de Banda Larga, que de quebra permitiu à Telebrás ressurgir das cinzas para pilotar essa revolução.
Quero dizer a todos que estamos frente a uma agenda que ultrapassa em muito a eleição mineira de 2010. O apoio do reacionarismo mais convicto ao adversário (vide Veja) deveria bastar para comover os nossos a deixarem um inoportuno ar blasé. É hora de tomar ciência do que se passa. A se confirmarem as pesquisas para a eleição presidencial, e estamos de alma e corpo empenhados para soprar esse vento, estará vencido um capítulo, certamente vital, da história que o Brasil passou a escrever. Ainda assim, será parte de um processo com muito chão a percorrer.
Os que desejam o retrocesso escondem suas armas nos paióis dissimulados. Minas, coração do país, pode ser motor que acelera as mudanças ou trincheira de um atraso modernamente trajado. Perder aqui não significa somente condenar nossa terra a descompassar-se do Brasil no mínimo mais quatro anos, o que já seria demasiado. É também dar geleiras à frialdade que não tolera o calor do povo a cantar.
Aos que estão agora sentados sobre o próprio silêncio, tomo a liberdade de lembrar: não haverá segunda chance porque não vai haver segundo turno. Trocando em miúdos, será tarde para se arrepender da inércia se ela permitir que ao Palácio da Liberdade se reconduza quem, titereiro ou títere, a ela desserviu e desservirá.
A maioria das pesquisas indica nossa dianteira, mas espalhar a dúvida e confundir a ideia é arte da treva, própria de quem pensa poder gerir o futuro sem planejar a igualdade. Depende do esforço diuturno de cada um de nós confirmar essa tendência que os números apontam: dar à companheira Dilma inequívoca vitória em Minas e levar ao governo do estado a chapa que, integrada por Patrus, vai fazer da prioridade social seu compromisso inarredável.
Debate, ato público e demissões em Caxambu e em Vespasiano
DEBATE ATO PÚBLICO E DEMISSÕES EM CAXAMBÚ E EM VESPASIANO
Três temas serão abordados neste final de domingo. O primeiro deles, o debate agora há pouco entre quatro candidatos à presidência, na Rede TV. Acho que o resultado não trará alteração alguma em relação ao panorama atual, de franco favoritismo da candidata Dilma. O candidato da direita demotucana, Serra, tenta desesperadamente provocar um tropeço da candidata Dilma, no que é assessorado pela candidata Marina. Mas, não teve êxito neste propósito. O candidato Plínio, embora traga uma mensagem diferenciada, já virou uma figura quase pitoresca, com todo o respeito a que faz jus.
Acho que após as eleições as esquerdas mais à esquerda precisarão repensar seus projetos se não quiserem continuar como eternos guetos, sem grande influência junto à maioria da população. É fato que a política petista de priorizar o campo eleitoral, com sucessivas conquistas de governos nas três esferas, conseguiu cooptar inúmeros militantes e lideranças dos movimentos sociais para as asas dos governos, quebrando ou dificultando a autonomia dos movimentos a que estavam ligados. Mas, as esquerdas mais à esquerda, de diversos matizes, não conseguiram criar alternativas viáveis. E um dos problemas para isso tem sido a repetição dogmática de experiências que fracassaram.
Um bom ponto de partida talvez seja a discussão de temas estruturais para a vida brasileira e em torno deles construir, pela base, um forte movimento social autônomo capaz de arrancar do Estado e do mercado conquistas sociais pelos e para os assalariados-explorados. A Educação pública, a Saúde pública, a moradia, a questão fundiária, a democratização dos meios de comunicação, a propriedade das riquezas energéticas, o controle social e autogestionário da coisa pública, a redução da jornada de trabalho e um salário mínimo decente etc, todos são temas que acabam se entrecruzando. E poderiam servir de base para a formação de um forte movimento social, não de um partido a mais, mas de um movimento social autônomo, capaz inclusive de dar sustenção a um futuro governo Dilma, caso este se proponha a avançar nas questões sociais, ou de arrancar na luta, caso seja necessário. Voltaremos a este assunto em outra oportunidade.
Ato público no bairro Vila Esportiva: no próximo dia 15, a partir das 17h, os moradores do bairro Vila Esportiva e região realizarão um ato de protesto contra as demissões de professores contratados por parte do Governo de Minas. Mesmo que a SRE Metropolitana C, responsável pelas demissões, volte atrás e respeite a lei eleitoral, anulando os atos de demissão, assim mesmo acontecerá o ato da comunidade. É fundamental manter a mobilização da comunidade e dos servidores da Educação contra quaisquer eventualidades, já que o risco de demissão e remoções podem voltar após as eleições. E a comunidade mobilizada é capaz de mudar estas atitudes, que agridem o compromisso do estado de uma Educação pública de qualidade para todos.
Este mesmo problema se aplica agora aos colegas educadores de Caxambu, que estão ameaçados de demissão em função da política de choque de gestão de economia porca em cima dos servidores. Achatam salários, cortam direitos, demitesm educadores, para quê? Para sobrar mais grana para obras faraônicas, que favorecem as empreiteiras que depois financiam as campanhas eleitorais. Não podemos aceitar que o governo submeta a Educação pública a estas práticas.
Não é possível que no meio do ano ocorram demissões com a desculpa de que tenha ocorrido evasão de alunos, pois o governo recebe recursos (repasse de impostos) do FUNDEB referentes aos alunos matriculados. E os salários dos educadores provêm integralmente destes recursos. Basta conferir os repasses mensais destes recursos para se observar que a média anual dificilmente é inferior aos valores dos três primeiros meses, período em que ocorrem as contratações. Portanto, não há justificativa do ponto de vista da economia para que haja demissões.
E do ponto de vista da Educação, essas demissões e mudanças no meio do ano em diante provocam grande prejuízo para os alunos e para os servidores. O sindicato precisa estar atento para estas coisas, e denunciar publicamente esta prática altamente lesiva para uma Educação que se deseja de qualidade.
Uma outra coisa que merece atenção diz respeito à remoção. Não podemos aceitar que um servidor concursado seja removido contra a sua vontade, pois em geral isso está ligado a perseguições, seja por parte de algum diretor que não tolera o servidor (deixo bem claro que este não é o meu caso), ou por parte de inspetoras mal humoradas, ou por parte de "ordens superiores". O servidor concursado, quando toma posse e é lotado em alguma unidade escolar, deve poder mudar quando assim solicitar e não de forma compulsória. Mesmo quando ocorrer redução de turmas, o profissional efetivo deve ter o direito de optar por uma transferência ou por permanecer na escola, seja com matérias afins ou serviços outros de forma complementar. Decorrido um certo período de tempo, não inferior a dois ou três anos, caso se confirme a necessidade de transferência - uma vez que os motivos alegados podem ser alterados neste período de tempo -, deve ser dado ao profissional a opção de escolha da nova escola, respeitando os seus critérios - e não os do governo. Em última instância, deve ser dada ao profissional inclusive a possibilidade de redução da jornada, com salário proporcional, caso este queira manter-se na escola em que se encontra lotado.
O que não podemos admitir é que haja a permanente ameaça de demissão de contratados no meio do ano, ou de remoção de educadores efetivos, pois isso cria um clima de terror e instabilidade nas escolas, entre os servidores, alunos e toda a comunidade. E é uma forma também de quebrar a unidade dos educadores, mantendo-os sempre intimidados, sem a estabilidade necessária para o desenvolvimento de um bom trabalho pedagógico. E isso nós não podemos aceitar.
No imediato é preciso que o sindicato chame o governo para uma conversa franca em torno destas questões à luz da legislação eleitoral e do acordo assinado com o governo. Não aceitamos nenhuma demissão ou remoção até 31 de dezembro de 2010! Não deve ser descartada a possibilidade de uma greve geral no final do ano caso o governo insista em provocar a categoria com ameaças de demissões e remoções, entre outras. Só a luta pode fazer a diferença.
domingo, 12 de setembro de 2010
MAIS UM CAPÍTULO DA CRÔNICA DA VELHA MÍDIA: AS 21 EDIÇÕES PERFEITAS DO JORNAL NACIONAL
Recebi um e- mail do meu amigo professor vander e achei por bem postá-lo aqui:
MAIS UM CAPÍTULO DA CRÔNICA DA VELHA MÍDIA: AS 21 EDIÇÕES PERFEITAS DO JORNAL NACIONAL
Vi o mundo (Blog do Azenha)
Da Agência Educação Política
Quem tem estômago e uma boa dose de paciência para acompanhar as edições do Jornal Nacional já percebeu que há um claro favorecimento do candidato tucano-conservador José Serra, em detrimento da candidata petista Dilma Rousseff.
As matérias são minuciosamente calculadas. O tempo da acusação por parte dos tucanos é bem maior que o tempo da defesa por parte dos petistas. O conteúdo das entrevistas ou sonoras, como se chama em televisão, também é detalhadamente estudado para que as melhores falas acusatórias ou “magoadas” de Serra sejam exibidas, enquanto que à Dilma são reservadas apenas as declarações que a colocam na defensiva.
Marina Silva é colocada fora do conflito, falando apenas sobre questões que interessam aos brasileiros e, quem sabe, podendo levar a eleição para o segundo turno. Essa é a estratégia da Rede Globo, trata-se de uma bem feita edição do conteúdo televisivo de modo que o que se vê em nada se parece com aquilo que realmente acontece.
Só está difícil fazer o tucano voar!
Um velho e sórdido truque utilizado para enganar o telespectador no qual não se mente, pelo contrário, são ditas várias verdades que combinadas compõem a mentira fabricada pela Rede Globo. Os fragmentos são de fato peças da realidade, assim, a emissora se justifica dizendo que não inventa nada, no entanto, a forma como esses fragmentos são montados e encaixados, a imagem escolhida, o tempo disponível para cada uma, o tom de voz, o conteúdo selecionado para ser exibido, todas essas escolhas intrínsecas à televisão, conseguem transmitir uma outra imagem do real.
E aí reside o grande poder da televisão: de fato, ela não inventa, mas reconstrói a realidade e essa reconstrução se dá por meio de um conhecido processo de edição em que é possível dizer um monte de mentiras, contando apenas a verdade.
Mais 21 edições “perfeitas” de Ali Kamel no JN
Luiz Carlos Azenha / Vi o mundo
Teremos mais três semanas de edições “perfeitas” do Ali Kamel no Jornal Nacional.
As notícias boas para o Brasil, especialmente na economia, serão surradas diariamente pela quebra do sigilo fiscal dos tucanos. O PT vai sempre aparecer na defensiva. Nessas reportagens, o tempo dedicado às acusações é sempre bem maior que o da defesa. Em seguida, quando quiser, José Serra aparecerá replicando as acusações da longa reportagem. Dilma será mostrada, igualmente, na defensiva. E Marina Silva? Mesmo que fale a respeito, Marina Silva será “editada” falando de temas que interessam aos eleitores. Como já aconteceu nos últimos dias.
Não foi opção dela, Marina. Foi a escolha de Kamel, atendendo aos patrões. Assim, enquanto PT e PSDB se pegam, Marina pode atrair a maior parte dos indecisos, quem sabe até roubando um pontinho ou outro dos adversários.
MAIS UM CAPÍTULO DA CRÔNICA DA VELHA MÍDIA: AS 21 EDIÇÕES PERFEITAS DO JORNAL NACIONAL
Vi o mundo (Blog do Azenha)
Da Agência Educação Política
Quem tem estômago e uma boa dose de paciência para acompanhar as edições do Jornal Nacional já percebeu que há um claro favorecimento do candidato tucano-conservador José Serra, em detrimento da candidata petista Dilma Rousseff.
As matérias são minuciosamente calculadas. O tempo da acusação por parte dos tucanos é bem maior que o tempo da defesa por parte dos petistas. O conteúdo das entrevistas ou sonoras, como se chama em televisão, também é detalhadamente estudado para que as melhores falas acusatórias ou “magoadas” de Serra sejam exibidas, enquanto que à Dilma são reservadas apenas as declarações que a colocam na defensiva.
Marina Silva é colocada fora do conflito, falando apenas sobre questões que interessam aos brasileiros e, quem sabe, podendo levar a eleição para o segundo turno. Essa é a estratégia da Rede Globo, trata-se de uma bem feita edição do conteúdo televisivo de modo que o que se vê em nada se parece com aquilo que realmente acontece.
Só está difícil fazer o tucano voar!
Um velho e sórdido truque utilizado para enganar o telespectador no qual não se mente, pelo contrário, são ditas várias verdades que combinadas compõem a mentira fabricada pela Rede Globo. Os fragmentos são de fato peças da realidade, assim, a emissora se justifica dizendo que não inventa nada, no entanto, a forma como esses fragmentos são montados e encaixados, a imagem escolhida, o tempo disponível para cada uma, o tom de voz, o conteúdo selecionado para ser exibido, todas essas escolhas intrínsecas à televisão, conseguem transmitir uma outra imagem do real.
E aí reside o grande poder da televisão: de fato, ela não inventa, mas reconstrói a realidade e essa reconstrução se dá por meio de um conhecido processo de edição em que é possível dizer um monte de mentiras, contando apenas a verdade.
Mais 21 edições “perfeitas” de Ali Kamel no JN
Luiz Carlos Azenha / Vi o mundo
Teremos mais três semanas de edições “perfeitas” do Ali Kamel no Jornal Nacional.
As notícias boas para o Brasil, especialmente na economia, serão surradas diariamente pela quebra do sigilo fiscal dos tucanos. O PT vai sempre aparecer na defensiva. Nessas reportagens, o tempo dedicado às acusações é sempre bem maior que o da defesa. Em seguida, quando quiser, José Serra aparecerá replicando as acusações da longa reportagem. Dilma será mostrada, igualmente, na defensiva. E Marina Silva? Mesmo que fale a respeito, Marina Silva será “editada” falando de temas que interessam aos eleitores. Como já aconteceu nos últimos dias.
Não foi opção dela, Marina. Foi a escolha de Kamel, atendendo aos patrões. Assim, enquanto PT e PSDB se pegam, Marina pode atrair a maior parte dos indecisos, quem sabe até roubando um pontinho ou outro dos adversários.
REVISTA INIMIGA DOS PROFESSORES ATACA DILMA NOVAMENTE
sábado, 11 de setembro de 2010
Revista inimiga dos professores ataca Dilma novamente
A revista que virou sinônimo de golpismo no Brasil, e que periodicamene lança matérias incriminando os professores, voltou a atacar a candidata Dilma Rousseff neste final de semana. A revista, como demonstra o blog NaMariaNews, recebe, já de longa data, generosas verbas da prefeitura e do governo de São Paulo, ambos sob o controle demotucano. Estes governos pagam milhões de reais pela compra de assinaturas da Editora Abril - da revista Veja - em troca da permanente promoção de figuras do ninho demotucano e de ataque ao governo Lula e à candidatura Dilma.
Um pouco antes da descoberta do mensalão do Arruda, do demo de Brasília, a Veja chegou a realizar entrevista considerando o governo Arruda como exemplo de eficiência e de boa administração. Ele era cotado para ser o vice de Serra, até ser pego com a mão na massa - ou nos pacotes de dinheiro das comissões da "eficiente" administração.
Agora, o trio Veja-Folha de São Paulo-Rede Globo tenta de toda forma criar um escândalo que impeça a vitória de Dilma no primeiro turno. Primeiro foi o caso da filha de Serra, ocorrido em setembro do ano passado, quando Serra estava em disputa não com a Dilma, mas com o faraó aqui de Minas, pela indicação da candidatura à presidência pelo PSDB. E jogou baixo inclusive contra o faraó, usando jornalistas "amigos" de São Paulo para atacá-lo. Venceu a batalha interna no ninho tucano (o que para nós, mineiros, foi uma pena, pois seria muito bom ver a Dilma derrotando o faraó no primeiro turno, kkkk). Mas, uma coisa foi ganhar a convenção tucana. Outra coisa é vencer as eleições no cenário nacional.
Todos sabemos que o contexto político no campo eleitoral nunca é o ideal para as forças de esquerda, libertárias e revolucionárias. É um campo minado e preparado para que as elites continuem dominando e reproduzindo o seu poder. Vez ou outra, diante do acirramento dos conflitos sociais, esta hegemonia burguesa nas eleições pode ser quebrada, desde que haja uma combinação com as lutas de movimentos sociais autônomos. Não é o que se verifica hoje no Brasil. Mas, neste cenário limitado e polarizado entre a candidatura demotucana e a candidatura Dilma, não resta dúvida que a vitória desta afasta o risco tenebroso de um retorno da turma de FHC com tudo o que representa o projeto demotucano no Brasil: perseguição e criminalização dos movimentos sociais, arrocho salarial, flexibilização das leis trabalhistas, corte de direitos dos servidores, privatização do patrimônio público, etc.
A revista Veja é o porrete oficial da direita demotucana. A ela é atribuído o papel mais baixo, mais vil, mais sem princípio, uma espécie de reencarnação da antiga UDN que matou Vargas, derrubou João Goulart, tentou golpear Brizola em 1982 com a farsa do Proconsult orquestrada pela Globo, garantiu a vitória de Collor e tentou impedir a reeleição de Lula em 2006. É a turma do infeliz grupo "Cansei!", que nasceu cansado e por isso não conseguiu reunir mais que poucas dezenas de simpatizantes, e que reúne a nata da direita empresarial e intelectuais orgânicos, como os comentaristas da Globo, da Veja e da Folha.
Essa turma teme que Dilma transcenda os limites impostos a Lula e avance nos investimentos sociais. Teme também que haja o fortalecimento dos movimentos sociais, como os sem-terra e os sem-teto; teme, ainda, que Dilma não seja tão conciliadora como Lula e bata de frente com a grande mídia, no que teria total apoio da maioria da população. Ainda mais se ela for vitoriosa no primeiro turno - o que tudo indica que acontecerá. Em desespero, a revista Veja consegue a proeza de baixar ainda mais o nível, numa campanha sórdida com acusações sem qualquer ligação direta com a candidata Dilma. Mas, criar factóides - uma espécie de inverdade transformada em fato só existente na reportagem produzida pela revista -, é a tarefa dessa mídia golpista. Podem aguardar mais chumbo grosso nos próximos dias, sempre com a mesma estratégia: a Veja dá o pontapé inicial, depois a Folha repercute e a Rede Globo transforma o factóide em escândalo nacional. E para complear, o candidato da direita explora a notícia criada pela mídia no horário gratuito.
Felizmente, estas manobras rasteiras têm data certa para terminar: 03 de outubro de 2010, quando a população deve dar um NÃO rotundo - parodiando o ex-governador Brizola - contra Serra e sua mídia golpista. Claro que após esta data, o embate continua. Mas, aí já são outros quinhentos. Dilma pode não ser tão benevolente quanto Lula em relação a estes setores que julgam que o país é deles e que por isso se acham no direito de ditar o que é certo ou errado, enquanto se apropriam dos recursos que deveriam ser distribuídos para todos os assalariados-explorados, em forma de melhores salários, Educação e saúde pública de qualidade, etc.
Abaixo a mídia golpista! Pela democratização dos meios de comunicação no Brasil!
* * *
Clique aqui e leia as investigações feitas pelo blog NaMariaNews sobre as generosas doações dos governos demotucanos à mídia golpista.
* * *
"Notícias de Aécio Neves: ele e Anastasia visitaram São João Del Rei
(do Blog Proeti no Polivlente, coordenado pela nossa colega e amiga professora Vanda Sandim, de São João Del Rei)
Hoje, 11/09/10, houve carreata de Aécio e Anastasia aqui em S.J.del Rei. Eu os vi através da janela (fechada). Não apenas o vidro nos separava: os valores de vida. Desta que passa, ora se arrasta, mas que, na verdade, vôa feito ave veloz e apaga tantos valores, uns verdadeiros, uns falsos. Apaga todos nós, e a história permanece. Às vezes em versão verdadeira, na maioria das vezes em falsa versão. Pode levar anos para que os enganos sejam ressuscitados a verdade apareça, ou nunca. A história, muitas vezes, tem o foco do vencedor. Creio que ainda hoje seja assim. Mesmo com a mídia um pouco mais acessível, como é o caso da internet (dos blogueiros que ainda se manifestam de forma mais justa, buscando uma ótica do povo oprimido); ainda assim sabemos que quem manda é quem tem dinheiro. Quem compra a mídia pode mais e esse trabalho deles é intenso, incansável e diário.
Hoje o homem apareceu. Cheio de sorrisos e de aliados, sempre pessoas da hight society ou pessoas que desejam se fazer na manobra do momento político. Carro de polícia para proteger, foguetório e buzinas, num desfile de busca de votos, onde, do alto do carro, eles acenavam com ares amigáveis. Eles mesmos (os da carreata) deliravam no frenesi do desfile. Penso que se houvesse condições, os seus aliados teriam mandado desenrolar um tapete vermelho em homenagem aos ilustres candidatos; ou eles mesmos teriam pagado tal aberração, já que são os donos do dinheiro. Creio que eles tentam compartilhar do momento do povo simples, dos que estão nas ruas, assistindo ao espetáculo, faz parte do show acenar, fazer gestos sugerindo amizade e cumplicidade. Tem gente que até vota porque o candidato mandou um beijo ou acenou com a mão... Imagina se não se sentem parte daquele jogo que enaltece e engrandece um conterrâneo... Sim, os menos avisados sentem assim. E há os que já foram pescados pela rede e armadilha da mídia.
E assim vai... O homem apareceu, passou pelas ruas, arrastou simpatizantes, gentes que ainda acreditam (ou precisam) de heróis. E eu, solitária, olhando a rua, fazendo história (todos fazemos história, muitas vezes mais belas que as de Robinson Cruzoé, não é Drummond?... ), observando que mais que o vidro me separa desses homens públicos: minha aparente insignificância e a grandeza dos meus valores".
Leiam também:
- Blog Sind-UTE Caxambu: Professores se mobilizam contra fechamento de turmas em Caxambu
Comentário do Blog: Os colegas têm total solidariedade deste blog contra este tipo de economia porca, que na verdade representa um ataque à escola pública. Esta estória de remanejamento e fechamento de turmas precisa ser discutida, pois o estado recebe verba do FUNDEB referente às matrículas feitas anteriormente e não consta que ele devolve recursos à União pelas evasões que ocorrem durante o ano. Por isso, não justifica que haja demissões no meio do ano. Força na luta e muita mobilização social contra os ataques à Educação Pública de qualidade!
- Blog Biscoito Fino e a massa: A Veja nossa de cada dia
- Blog Escrevinhador: Jango e a imprensa golpista em 1964; Lula e o bombardeio midiático em 2010
- Blog Vi o mundo: Leandro Fortes: Verônica Serra expôs 60 milhões de brasileiros
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