segunda-feira, 13 de setembro de 2010

SOBRE POLÍTICA EM MG: A hora da verdade : Autor: Paulo Barcala

RECEBI ESTE E-MAIL DO MEU AMIGO, O PROFESSOR GUIDO
Derrotar este governo AÉcio/Anastasia deve ser nossa prioridade no momento. È importante divulgar ao máximo a verdade sobre estes dois falastrões que nos arrastaram para este situação ruim( de trabalho, péssimos salários, reposições e excesso de trabalho)





A hora da verdade
Autor: Paulo Barcala

A um mês das eleições, muita gente boa ainda não se deu conta do que está em jogo nas nossas Minas. A aliança com o PMDB, da qual ninguém se ressente quando o assunto é a chapa presidencial, fez aqui parte de nossa turma torcer o nariz. Eu também queria Patrus de titular, e batalhei, desde antes das prévias, nos meus modestos limites, para ajudar a viabilizar essa configuração. Só que o resultado interno e os desdobramentos foram os que todos conhecemos. Depois disso, pedir o céu quando o possível parceiro tem, em intenções de voto, 30 pontos percentuais adiante é algo que não cabe na política.

O fato é que a chapa se consolidou, e o Patrus, nossa referência ética, abraçou a causa em nome das Gerais. Se ele assim o fez, onde nós deveremos ficar? Certamente não será sobre o muro da distância, agarrados às heras do muxoxo.

Hélio Costa foi ministro de Lula por mais de cinco anos, período em que sempre praticou lealdade ao governo. Deveremos a seu trabalho a inclusão digital de milhares de escolas públicas e a bem-sucedida queda de braço com setores do capital na lida para implantar o Plano Nacional de Banda Larga, que de quebra permitiu à Telebrás ressurgir das cinzas para pilotar essa revolução.

Quero dizer a todos que estamos frente a uma agenda que ultrapassa em muito a eleição mineira de 2010. O apoio do reacionarismo mais convicto ao adversário (vide Veja) deveria bastar para comover os nossos a deixarem um inoportuno ar blasé. É hora de tomar ciência do que se passa. A se confirmarem as pesquisas para a eleição presidencial, e estamos de alma e corpo empenhados para soprar esse vento, estará vencido um capítulo, certamente vital, da história que o Brasil passou a escrever. Ainda assim, será parte de um processo com muito chão a percorrer.

Os que desejam o retrocesso escondem suas armas nos paióis dissimulados. Minas, coração do país, pode ser motor que acelera as mudanças ou trincheira de um atraso modernamente trajado. Perder aqui não significa somente condenar nossa terra a descompassar-se do Brasil no mínimo mais quatro anos, o que já seria demasiado. É também dar geleiras à frialdade que não tolera o calor do povo a cantar.

Aos que estão agora sentados sobre o próprio silêncio, tomo a liberdade de lembrar: não haverá segunda chance porque não vai haver segundo turno. Trocando em miúdos, será tarde para se arrepender da inércia se ela permitir que ao Palácio da Liberdade se reconduza quem, titereiro ou títere, a ela desserviu e desservirá.

A maioria das pesquisas indica nossa dianteira, mas espalhar a dúvida e confundir a ideia é arte da treva, própria de quem pensa poder gerir o futuro sem planejar a igualdade. Depende do esforço diuturno de cada um de nós confirmar essa tendência que os números apontam: dar à companheira Dilma inequívoca vitória em Minas e levar ao governo do estado a chapa que, integrada por Patrus, vai fazer da prioridade social seu compromisso inarredável.

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