domingo, 12 de setembro de 2010

MAIS UM CAPÍTULO DA CRÔNICA DA VELHA MÍDIA: AS 21 EDIÇÕES PERFEITAS DO JORNAL NACIONAL

Recebi um e- mail do meu amigo professor vander e achei por bem postá-lo aqui:

MAIS UM CAPÍTULO DA CRÔNICA DA VELHA MÍDIA: AS 21 EDIÇÕES PERFEITAS DO JORNAL NACIONAL
Vi o mundo (Blog do Azenha)
Da Agência Educação Política
Quem tem estômago e uma boa dose de paciência para acompanhar as edições do Jornal Nacional já percebeu que há um claro favorecimento do candidato tucano-conservador José Serra, em detrimento da candidata petista Dilma Rousseff.
As matérias são minuciosamente calculadas. O tempo da acusação por parte dos tucanos é bem maior que o tempo da defesa por parte dos petistas. O conteúdo das entrevistas ou sonoras, como se chama em televisão, também é detalhadamente estudado para que as melhores falas acusatórias ou “magoadas” de Serra sejam exibidas, enquanto que à Dilma são reservadas apenas as declarações que a colocam na defensiva.
Marina Silva é colocada fora do conflito, falando apenas sobre questões que interessam aos brasileiros e, quem sabe, podendo levar a eleição para o segundo turno. Essa é a estratégia da Rede Globo, trata-se de uma bem feita edição do conteúdo televisivo de modo que o que se vê em nada se parece com aquilo que realmente acontece.

Só está difícil fazer o tucano voar!
Um velho e sórdido truque utilizado para enganar o telespectador no qual não se mente, pelo contrário, são ditas várias verdades que combinadas compõem a mentira fabricada pela Rede Globo. Os fragmentos são de fato peças da realidade, assim, a emissora se justifica dizendo que não inventa nada, no entanto, a forma como esses fragmentos são montados e encaixados, a imagem escolhida, o tempo disponível para cada uma, o tom de voz, o conteúdo selecionado para ser exibido, todas essas escolhas intrínsecas à televisão, conseguem transmitir uma outra imagem do real.
E aí reside o grande poder da televisão: de fato, ela não inventa, mas reconstrói a realidade e essa reconstrução se dá por meio de um conhecido processo de edição em que é possível dizer um monte de mentiras, contando apenas a verdade.
Mais 21 edições “perfeitas” de Ali Kamel no JN
Luiz Carlos Azenha / Vi o mundo
Teremos mais três semanas de edições “perfeitas” do Ali Kamel no Jornal Nacional.
As notícias boas para o Brasil, especialmente na economia, serão surradas diariamente pela quebra do sigilo fiscal dos tucanos. O PT vai sempre aparecer na defensiva. Nessas reportagens, o tempo dedicado às acusações é sempre bem maior que o da defesa. Em seguida, quando quiser, José Serra aparecerá replicando as acusações da longa reportagem. Dilma será mostrada, igualmente, na defensiva. E Marina Silva? Mesmo que fale a respeito, Marina Silva será “editada” falando de temas que interessam aos eleitores. Como já aconteceu nos últimos dias.
Não foi opção dela, Marina. Foi a escolha de Kamel, atendendo aos patrões. Assim, enquanto PT e PSDB se pegam, Marina pode atrair a maior parte dos indecisos, quem sabe até roubando um pontinho ou outro dos adversários.

Nenhum comentário :

Postar um comentário