NÃO SEI HÁ QUANTO TEMPO ESSE E-MAIL ANDA NA INTERNETE, MAS VALE À PENA LÊ-LO.
VANDA
Fica sempre um pouco de perfume nas mãos de quem oferece rosas.
Leia com atenção
Estranho caso clínico
O parto foi através de cesariana, pois até a data prevista 31/3 não houve
sinais, então optamos pela cirurgia.
Pedro nasceu muito bem. Chorou logo e teve nota 9 de Apgar.
Nasceu com 48 cm e pesou 3,430kg.
Seu primeiro ano de vida foi ótimo, com desenvolvimento perfeito e nenhuma
doença.
Sentou com cinco meses, andou com 11 meses, disse as primeiras palavras com
7 meses e antes disso já emitia sons naturais de um bebê.
Com um ano e dois meses, certa tarde durante o sono, Pedro acordou
assustado como estivesse se engasgando.
Isso se repetiu por mais alguns dias até que fomos ao médico.
Este viu uma crise, suspeitou de refluxo-gastresofágico e solicitou alguns
exames.
Nesta época, estas crises aconteciam mais ou menos 10 vezes ao dia e
duravam aproximadamente 15 segundos.
Como os exames não acusaram nada, por indicação do médico, procuramos um
neurologista infantil que disse tratar-se de crises convulsivas.
Fizemos um primeiro eletro encefalograma que foi normal.
Procuramos o Dr.Salomão Schwartzmam, que o avaliou e considerou-o logicamente perfeito.
Nesse período, as crises aumentavam em quantidade e intensidade.
Assim, em agosto de 90 ele foi internado na UTI pela primeira vez com aproximadamente uma crise a cada 3 minutos.
Ficou no Hospital 20 dias e saiu com as crises mais controladas. Fez uma Tomografia Computadorizada que foi normal.
O segundo eletro acusou foco irritadiço do lado direito cérebro.
Apesar de tudo isso, seu desenvolvimento continuava normal, porém mostrava-se mais sonolento.
As crises continuavam; eram crises mistas.
Em outubro de 90, percebemos que ele estava sorrindo menos, chorando menos e que quando sorria, o lado esquerdo de seu rosto parecia paralisado.
Em novembro de 90, percebi que ele usava menos o braço esquerdo. Os médicos chamaram de seqüelas. Em dezembro de 90, fizemos uma ressonância magnética de crânio, um exame de Fundo de Olho alguns exames para detectar erros inatos do metabolismo. Todos os exames foram normais.
Nessa época, ele já apresentava dificuldade para caminhar e falava menos. Mantinha uma média de mais ou menos 20 crises por dia.
No decorrer de sete meses mudamos de médicos por diversas vezes vários anticonvulsivantes foram testados.
Porém o efeito nunca era totalmente satisfatório.
E esteve internado mais duas vezes para controlar crises mais frequêntes Em janeiro de 91, Pedro foi internado mais uma vez e saiu do hospital sem andar, sentar ou falar.
Em fevereiro, novamente foi internado com crises muito fortes, ficou 20 dias no Hospital.
As crises já duravam 1 min, manifestando-se a cada 10 min.
Nessa ocasião, foi medicado com cortisona e fez vários exames de Metabolismo, porém nada foi encontrado...
A habilidade motora dele ficou debilitada.
Quando teve alta, não segurava a cabeça, não sentava sozinho e parecia não reconhecer ninguém, além de não fixar o olhar em nada.
O tempo foi passando, e com seções de fisioterapia e muito carinho Pedro foi conseguindo alguns pequenos progressos.
Continuávamos nossa maratona em médicos e exames, porém nada acontecia.
Suas crises ficaram um pouco mais controladas, manifestando-se somente durante o sono, aproximadamente 8 episódios por noite, com duração de cerca de 1 min.
No final de 95, ele ficou alguns dias consecutivos sem apresentar crises.
Nestes últimos anos, repetiu alguns exames, porém nada de novo foi encontrado.
Teve complicações pulmonares e tomou muito antibiótico. Nos últimos meses de 95, Pedro readquiriu o controle da cabeça e ganhou maior firmeza no tronco.
Passou a fixar o olhar nas pessoas e objetos, porém ainda não manifestando desejo de pegá-los.
Seu rosto ficou mais expressivo, apesar de ainda não rir ou chorar.
Em janeiro de 96, repetimos a Ressonância Magnética que se apresentou tal e qual a anterior, segundo o médico que assinou o laudo.
O Dr. Fernando Arita, seu médico atual, diagnosticou que Pedro tem um cérebro um pouco menos denso do que uma criança de 7 anos.
Repetimos também o eletro encefalograma, que se apresentou bem melhor que o anterior, com crises mais localizadas. Fizemos também, um estudo
de Cariótipo (pai, mãe e filho) com a Dra.Rita de Cássia Stoco e nada foi encontrado.
Disse suspeitar de Doenças Mitocondriais e sugeriu que fizéssemos um estudo de DNA. Foi feita também, uma dosagem de aminoácidos no sangue e
cromatografia de açúcares na urina.
Atualmente, Pedro mantém cerca de 4 crises convulsivas durante o sono, principalmente a partir das horas da madrugada. Em suas crises estica
braços e pernas, gira a cabeça para a esquerda e chora..
Duram cerca de 45 segundos. Sua atenção continua fixa nas pessoas e objetos, porém não se movimenta espontaneamente.
Readquiriu razoável controle de tronco, porém não senta, não fica em pé, não fala, não sorri ou chora.
De dois anos para cá, desenvolveu uma escoliose bastante preocupante. Está medicado com Rivotril, Valpakine e Tryleptal.
Pedro, atualmente, está com 15 anos. Durante todos estes anos, não encontramos uma resposta para o que acontece com Pedro, e, também nunca
encontramos alguém com problema semelhante para trocar experiências.
Se você puder ajudar, se for médico ou já conheceu alguma criança com o mesmo problema, por favor, nos escreva.
Se não, passe essa mensagem para frente para que encontre o destino certo.
Muito Obrigado,
Liane e Manoel.
Nosso endereço: Rua Conselheiro Brotero, 1559 apto 134 CEP 01232-011 São
Paulo - SP - BRASIL
Fone: (11) 3662.4826
PS: O simples fato de repassar esta mensagem, já é por si só, um ato de solidariedade. Peço a todas as pessoas que receberam esta mensagem que, por favor, tentem se conscientizar da necessidade que nós, seres
humanos,temos de receber a ajuda um do outro.
Enviem essa mensagem para todas as pessoas da sua lista, desde aquela que você escreve todos os dias, até a pessoa que você não escreve há muito tempo...
Assim poderemos, quem sabe, ajudar essa família...
'Fica sempre um
pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas (...)
sábado, 19 de março de 2011
BLOG DO EULER:"2011 Piso dos professores: uma história de enganação contra os educadores."
sexta-feira, 18 de março de 2011
Piso dos professores: uma história de enganação contra os educadores
A vergonhosa realidade salarial dos professores e demais educadores do Brasil vem de longa data. Disso sabemos. A luta por um piso salarial, que pudesse corrigir essa lamentável injustiça, também não é nova. Durante os anos de triste memória do desgoverno FHC já se falava em piso do magistério, que jamais saiu do discurso. Durante todo o governo Lula, igualmente, falou-se muito no piso, chegando a criar grande expectativa junto aos professores. Ainda no primeiro mandato do governo Lula falava-se em pagar um piso de R$ 1.000,00 para os professores. Isso quando o salário de um cargo em Minas, com vencimento básico e penduricalhos, esbarrava nos R$ 660,00 herdado de outro desgoverno, o de Itamar Franco.
O governo Lula acabou, o desgoverno do faráo mineiro cortou vários direitos adquiridos dos educadores, e o que se conseguiu aprovar foi uma lei vergonhosa - e o pior que a lei aprovada era melhor do que a original, encaminhada pelo MEC do ministro Haddad. A lei do piso previa, em 2008, pagamento de R$ 950,00 para o professor com ensino médio para uma jornada de trabalho de até 40 horas semanais. Aí começa a novela de se saber se piso era o equivalente ao vencimento básico ou se incluiria os penduricalhos, descaracterizando-o. Cinco desgovernadores impetraram ação no STF questionando este ponto da lei do piso - não o valor de R$ 950,00, sabidamente ridículo -, e mais a questão do terço de tempo extraclasse, fundamental para o trabalho do magistério.
O STF, que é ágil quando se trata de votar questões que interessam a elite brasileira - rapidamente concedeu habeas corpus para soltar um banqueiro preso pela Polícia Federal, além de propor robusto reajuste salarial para os ministros do próprio STF - vem enrolando em julgar o mérito da lei do piso. De imediato, e de forma liminar, aceitou o pedido dos desgovernadores de cinco estados, refletindo o desejo dos demais. Ou seja, pelas regras em vigor, de fato, o governo de Minas e a maioria dos municípios e estados pagam até mais do que o piso para o magistério. A história seria outra, se o piso fosse realmente piso e se o terço de tempo extraclasse estivesse em vigor.
Para se ter uma idéia, em Minas, pelos nossos cálculos, pela antiga tabela, os professores com curso superior deveriam receber, mesmo sem quinquênios e biênios, caso o piso fosse piso mesmo, e não teto, a soma de R$ 1.431,00. Isso com base no rebaixado valor do piso do MEC, de R$ 1.187,00 para a jornada de 40 horas semanais para o professor com formação em ensino médio. Mas, como eu cheguei a esse valor? A matemática é simples e eu explico a seguir.
O piso de R$ 1.187,00 para 40 horas, aplicado à jornada de 24 horas, resultaria em R$ 712,00 para o antigo professor PEB 1 (com ensino médio). Para o professor PEB 3 (com curso superior) este valor pularia para R$ 1.060,00. Esse valor teria que ser corrigido por duas outras "regras" legais combinadas: o terço de tempo extraclasse e o pó-de-giz vigente em Minas Gerais. Pelo terço de tempo extraclasse teríamos que receber mais duas aulas sobre o valor citado; e sobre o valor encontrado aplicar-se-ia o percentual de 20% de pó-de-giz, resultando assim em R$ 1.431,00. E sobre esse valor inicial incidiriam outras gratificações, como quinquênios e biênios (para quem os tem), ou progressões e promoções do plano de carreira antigo. Aqui em Minas, seguramente, este reajuste representaria impacto adicional superior a R$ 1 bilhão.
Mas, quem disse que governantes das três esferas estão interessadas em aprovar uma lei em favor dos educadores? E quem disse que o judiciário ficará ao lado dos trabalhadores e contra os governadores e prefeitos e o governo federal? Sim, porque, em última instância, caso os governos estaduais e municípios comprovem que não têm condições de pagar o piso, mesmo com os valores aquém do que merecemos, quem terá que complementar será o governo federal. E aí, a soma de R$ 1 bilhão de reais que o falastrão ministro do MEC diz ter reservado para este fim durante o ano de 2011, não dá nem para começar. O governo federal terá que desembolsar muito mais!!!
Por isso, não esperem grandes coisas do STF!!! Nem dos deputados, nem dos senadores, e muito menos dos governadores, dos prefeitos e da presidência da República, que infelizmente não tem dado mostras de querer cumprir a sua promessa de campanha em favor da melhoria salarial dos educadores.
Esse quadro poderia mudar se os educadores assumissem de fato o protagonismo da luta pela remuneração mais justa e pela melhoria das condições de trabalho e pela política de formação continuada. Luta essa que não pode de maneira alguma se restringir aos estados e muncípios, de forma isolada, como ela vem sendo travada até o momento. Seremos derrotados nessa luta se não conseguirmos nos unir nacionalmente para pressionar as esferas federais - governo federal, congresso e STF. E não adianta confiar essa tarefa aos dirigentes sindicais, pois eles têm seus próprios interesses partidários e pessoais. Podem até mudar de postura se perceberem que as bases estão cobrando, estão pressionando e dispostas a passar por cima daqueles que tentam frear a nossa luta. Vejam o mau exemplo do Sind-UTE: somente no dia 17, data da votação não realizada do mérito da lei do piso pelo STF, tomou a iniciativa de publicar matérias em seu site eletrônico. Por que não chamou a categoria para uma grande mobilização? Por que não pressionou a CNTE, entidade a qual é filiada e repassa mensalmente verbas arrecadadas dos associados, a fazer o mesmo em escala nacional?
Vão dizer que já se previa o adiamento do julgamento, o que é falacioso. Se houvesse pressão popular, o STF daria um jeito de julgar o assunto. Mas, não há mobilização nacional para discutir essa questão. Os dirigentes sindicais se limitam a dizer que estados e municípios não pagam o piso, o que em muitos casos é uma inverdade. Em Minas, por exemplo, pelas regras em vigor, Anastasia paga até mais do que o piso-teto de R$ 1.187 proposto pelo MEC para uma jornada de 40 horas semanais.
Portanto, camaradas, nosso blog mantém a posição: para mudarmos essa realidade precisamos organizar uma grande marcha até Brasília com paralisação nacional, para dizer para o Brasil e para o mundo que a lei do piso por enquanto permanece uma piada, uma arapuca contra os educadores. Enquanto o STF não definir que piso é piso e que os professores têm direito a um terço de tempo extraclasse, não teremos nada além daquilo que conquistarmos isoladamente em cada estado ou município. Nossa lei do subsídio é muito melhor do que o piso-teto de R$ 1.187 e 40 horas semanais do MEC.
E mais uma coisa: infelizmente, as instâncias deliberativas do sindicato, como congressos e assembléias, têm muito pouco de democracia e muito de desencontro e enrolação. A maior parte do tempo é reservado à direção sindical, para convencer a uma plenária quase sempre cansada e desiludida, do acerto de suas (da direção) posições, cabendo a quem estiver contra usar três minutos de fala, quase como um descarrego espiritual para uma dezena de lutadores. Muita gente boa nem participa mais dessas instâncias para não ter que tolerar mais do mesmo, sempre, sem qualquer possibilidade de discussão aprofundada do que se pode fazer.
Por isso, proponho que os colegas educadores procurem levar essa discussão com os colegas de base, nos locais de trabalho, em foruns menores, através de e-mails, e outros espaços, para discutir estes temas sem a paixão partidária e eleitoreira. O nosso blog não quer formar nenhuma oposição sindical, mas estimular o debate autônomo, para que formemos um forte movimento em favor dos nossos interesses de classe. Com o apoio das entidades, se possível. Contra elas, se necessário. Nossa realidade deve ser dita de forma clara: não temos piso salarial. E caso o STF aprove o piso como teto e casse o terço de tempo extraclasse devemos declarar publicamente que esta porcaria não nos interessa, e partir para outras referências. Mas, em qualquer hipótese, sempre, só a nossa união e a luta farão a diferença.
***
"Paulão:
É dureza ter de conviver com estas verdades, mas infelizmente do que jeito que as coisas andam para a nossa categoria eu também concordo com sua idéia de promover uma luta nacional. “Vamo quebra tudo”, se não conseguirmos mobilizar os educadores do Brasil, que seja pelo menos os professores das regiões Sudeste e Centro-oeste (parece fácil, heim Euler, kkkk), Brasília deverá tremer. Já tô de saco cheio, eu não agüento mais esta onda da nossa presidenta de ficar babando os Tucanos e ou participar destes programas televisivos como a Hebe e a Ana Maria Braga. Nosso país não investe em educação de forma nenhuma, parece uma urucubaca. Esse povim só sabe falar. Olha um exemplo Euler, os livros do PNLD 2011 para as turmas de 6º, 7º e 8º ano’s, não vieram para escola. Depois de passar muita raiva com e-mail’s, esperas no atendimento de telemarketing e outras enrolações eu desisti. CHEGA... Agora nossa luta não. Avante companheiros!!!
Paulão "
Comentário do Blog: O nosso amigo Paulão é companheiro de luta de primeira hora. Compôs a linha de frente durante a nossa maravilhosa revolta/greve de 47 dias. E tem toda autoridade profissional e moral para se indignar com a realidade da Educação pública. Um abraço, Paulão, e força na luta!
"Anônimo:
EDUCAÇÃO NA MÍDIA
18 de março de 2011
POUCO INTERESSE PELA CARREIRA DIMINUI NÚMERO DE PROFESSORES
Os baixos salários e a violência em sala de aula são alguns dos motivos para a diminuição do número de professores
CARTOLA - AGÊNCIA DE CONTEÚDO
Especial para o Terra.
Ao contrário do que se via até o final da década de 1970, a figura do professor na sala de aula não tem, hoje em dia, o mesmo prestígio de antigamente. "Naquela época, ser professor era como ser médico, juiz ou padre", afirma Roseli Souza, assessora pedagógica da divisão de sistemas de ensino da editora Saraiva, sobre a autoridade máxima de quem ensinava informações tão fundamentais como o alfabeto.
Apesar de todos os aspectos positivos que vieram com o fim da ditadura militar no Brasil, Roseli diz que, nesse processo, os professores estão perdendo gradualmente o poder e a autonomia na sala de aula. "Embora tenha ocorrido uma manifestação da própria classe docente pela democracia, alguma coisa se perdeu no caminho e não conseguimos reaver", lamenta.
A desvalorização da profissão já pode ser vista em números. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a educação básica brasileira (que inclui a educação infantil, a especial, o ensino fundamental, o médio e a educação de jovens e adultos - o EJA), em 2007 havia 2.500.554 profissionais atuando em sala de aula. No ano de 2009, esse valor baixou para 1.977.978.
Para Roseli, a causa é a desmotivação da categoria. "O próprio aluno já não consegue se reconhecer nesse professor quando o vê desestimulado. Outras vezes o estudante se interessa pela carreira, mas os pais desestimulam", afirma. Entre os motivos estão os baixos salários, desinteresse dos alunos e até episódios de violência.
Houve progressos, como plano de carreira e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que buscam garantir que todos os estudantes aprendam os mesmos conteúdos independentemente da sua localidade e condição financeira. Porém, ainda é um processo lento. "É necessário uma melhor profissionalização, um código de ética e também é importante desmistificar a figura do professor", diz Roseli.
"As pessoas acham que o magistério é um sacerdócio, como se ganhar pouco fizesse parte da escolha de ser professor. Se um professor cobrar por hora o que se cobra numa consulta médica, por exemplo, achariam um absurdo. Mas as duas profissões exigem formação constante", afirma a assessora pedagógica.
Outra questão que pode estar afugentando futuros mestres é a pouca tecnologia que normalmente envolve a profissão. "A cada ano surgem novos cursos, e essa nova geração está muito envolvida com tecnologia, então procura empregos nessa área", opina. Assim, chegou o momento de o docente repensar o seu papel, que ainda é fundamental, porém em outro contexto. "Não é o aluno que deve se adaptar ao professor", diz.
Fonte: portal Terra "
"Anônimo:
se alguem tiver alguma noticia da reunião de hoje do sindute com o governo por favor nos informe , pois se formos esperar que o sindute se pronuncie vai ser so daqui a quinze dias. "
"Gê :
Terça-feira 22/03, vou participar de uma reunião(APPMG), na qual o assunto que vão repassar é o subsidio. Depois posto no blog os principais pontos discutidos.
Até mais.
Ps.:Quem tiver noticias da reunião do sindicato e a SEE/MG repasse.
Visitante Assíduo. "
Comentário do Blog: Olha aí, pessoal, enquanto o site do Sind-UTE geralmente demora quase um ano para atualizar as informações, o site da SEE-MG publica no mesmo dia o resultado da reunião realizada com a direção sindical. Claro que a versão é a da SEE-MG. Mas, pelo menos a categoria fica informada rapidamente daquilo que foi discutido. Temas como: escolha da direção escolar, concurso público e jornada de 30 horas, ao que parece, estão na pauta do governo. Os demais temas, por enquanto, nada, somente uma proposta de calendário para discussão. Confiram diretamente no site da SEE-MG clicando aqui.
"Walter - Contagem:
Todos os 55 pontos da nossa pauta de reinvindicação são importantes. Mas entendo que a questão salarial é a principal. Seria o "carro-chefe".
Deve ter sido discutido algo. A SEE não tocou no assunto no seu site. Vamos aguardar que o SINDUTE se manifeste.
Será que foi falado olho no olho que nosso salário está arrochado (02 salários minimos) e enquanto isso a arrecadação tributária de MG só vem aumentando?
Se exigiram o piso nacional a secretária ficou agradecida, pois ela tem vários argumentos respaldados na legislação.
Euler, sou professor da rede há 18 anos, participo mais na base, vou nas assembleias e atos. Faço o que posso na minha escola e a melhor novidade que levei até agora para lá foi o seu blog, do qual sou grande admirador.
Vamos pra Brasilia, meu velho! Nem que seja a pé.
Walter - Contagem "
Comentário do Blog: Agradeço a visita e o comentário muito pertinente. A categoria precisa de pessoas como você, Walter, de luta. Um abraço.
"Luciano História:
Parece que a intenção do governo é lançar o concurso sem as vagas dos efetivados. Se caso essa decisão se concretize estou com a seguinte dúvida: um professor passa num concurso e toma posse a princípio em 9 aulas num colégio que tem um efetivado com 18 aulas, em 2012 o efetivo terá o direito de completar seu cargo com as aulas do efetivado?Acho que pela lei ele tem esse direito.
Trabalhamos 18 horas aulas, deveríamos receber por 27 horas aulas. Além de estabelecer que o piso é teto outro grave problema é não respeitar o 1/3 extra-classe, já que o governo mineiro não tem a intenção de reduzir a jornada de trabalho pois ele está permitindo que um professor possa ter até 18 aulas de extensão, pelo menos deveria pagar por 27 aulas, afinal de contas, o cargo de 30 não é para posteriormente respeitar 1/3 extra-classe? Quem tem um cargo com 16 horários deveria receber por 24 (1320,00), quem tem 18 deveria receber por 27 (1485,00) e quem tem 20 receberia por 30 (1650). "
"Anônimo:
Euler , já faz um bom tempo que sou filiado ao sindicato. mas estou pensando sinceramente em me desfíliar, pois não consigo enxergar qualquer perspequitíva de melhora na relaçao com o sindute, a Beatriz Cerqueira age exatamente como o Anastasia, não se importa em dar satisfaçao a ninguem, nem a nós filiados que pagamos todo mês! é mais facil os profissionais conseguirem alguma informaçao na pagina da secretaria da educaçao doque na pagina de quem os "representa"e alem do mais é muita reunião para não se resolver nada, e podem ter certeza, o governador vai fazer somente o que ele quiser e depois de muito enrolar o nosso ja enrolado sindicato. "
Piso dos professores: uma história de enganação contra os educadores
A vergonhosa realidade salarial dos professores e demais educadores do Brasil vem de longa data. Disso sabemos. A luta por um piso salarial, que pudesse corrigir essa lamentável injustiça, também não é nova. Durante os anos de triste memória do desgoverno FHC já se falava em piso do magistério, que jamais saiu do discurso. Durante todo o governo Lula, igualmente, falou-se muito no piso, chegando a criar grande expectativa junto aos professores. Ainda no primeiro mandato do governo Lula falava-se em pagar um piso de R$ 1.000,00 para os professores. Isso quando o salário de um cargo em Minas, com vencimento básico e penduricalhos, esbarrava nos R$ 660,00 herdado de outro desgoverno, o de Itamar Franco.
O governo Lula acabou, o desgoverno do faráo mineiro cortou vários direitos adquiridos dos educadores, e o que se conseguiu aprovar foi uma lei vergonhosa - e o pior que a lei aprovada era melhor do que a original, encaminhada pelo MEC do ministro Haddad. A lei do piso previa, em 2008, pagamento de R$ 950,00 para o professor com ensino médio para uma jornada de trabalho de até 40 horas semanais. Aí começa a novela de se saber se piso era o equivalente ao vencimento básico ou se incluiria os penduricalhos, descaracterizando-o. Cinco desgovernadores impetraram ação no STF questionando este ponto da lei do piso - não o valor de R$ 950,00, sabidamente ridículo -, e mais a questão do terço de tempo extraclasse, fundamental para o trabalho do magistério.
O STF, que é ágil quando se trata de votar questões que interessam a elite brasileira - rapidamente concedeu habeas corpus para soltar um banqueiro preso pela Polícia Federal, além de propor robusto reajuste salarial para os ministros do próprio STF - vem enrolando em julgar o mérito da lei do piso. De imediato, e de forma liminar, aceitou o pedido dos desgovernadores de cinco estados, refletindo o desejo dos demais. Ou seja, pelas regras em vigor, de fato, o governo de Minas e a maioria dos municípios e estados pagam até mais do que o piso para o magistério. A história seria outra, se o piso fosse realmente piso e se o terço de tempo extraclasse estivesse em vigor.
Para se ter uma idéia, em Minas, pelos nossos cálculos, pela antiga tabela, os professores com curso superior deveriam receber, mesmo sem quinquênios e biênios, caso o piso fosse piso mesmo, e não teto, a soma de R$ 1.431,00. Isso com base no rebaixado valor do piso do MEC, de R$ 1.187,00 para a jornada de 40 horas semanais para o professor com formação em ensino médio. Mas, como eu cheguei a esse valor? A matemática é simples e eu explico a seguir.
O piso de R$ 1.187,00 para 40 horas, aplicado à jornada de 24 horas, resultaria em R$ 712,00 para o antigo professor PEB 1 (com ensino médio). Para o professor PEB 3 (com curso superior) este valor pularia para R$ 1.060,00. Esse valor teria que ser corrigido por duas outras "regras" legais combinadas: o terço de tempo extraclasse e o pó-de-giz vigente em Minas Gerais. Pelo terço de tempo extraclasse teríamos que receber mais duas aulas sobre o valor citado; e sobre o valor encontrado aplicar-se-ia o percentual de 20% de pó-de-giz, resultando assim em R$ 1.431,00. E sobre esse valor inicial incidiriam outras gratificações, como quinquênios e biênios (para quem os tem), ou progressões e promoções do plano de carreira antigo. Aqui em Minas, seguramente, este reajuste representaria impacto adicional superior a R$ 1 bilhão.
Mas, quem disse que governantes das três esferas estão interessadas em aprovar uma lei em favor dos educadores? E quem disse que o judiciário ficará ao lado dos trabalhadores e contra os governadores e prefeitos e o governo federal? Sim, porque, em última instância, caso os governos estaduais e municípios comprovem que não têm condições de pagar o piso, mesmo com os valores aquém do que merecemos, quem terá que complementar será o governo federal. E aí, a soma de R$ 1 bilhão de reais que o falastrão ministro do MEC diz ter reservado para este fim durante o ano de 2011, não dá nem para começar. O governo federal terá que desembolsar muito mais!!!
Por isso, não esperem grandes coisas do STF!!! Nem dos deputados, nem dos senadores, e muito menos dos governadores, dos prefeitos e da presidência da República, que infelizmente não tem dado mostras de querer cumprir a sua promessa de campanha em favor da melhoria salarial dos educadores.
Esse quadro poderia mudar se os educadores assumissem de fato o protagonismo da luta pela remuneração mais justa e pela melhoria das condições de trabalho e pela política de formação continuada. Luta essa que não pode de maneira alguma se restringir aos estados e muncípios, de forma isolada, como ela vem sendo travada até o momento. Seremos derrotados nessa luta se não conseguirmos nos unir nacionalmente para pressionar as esferas federais - governo federal, congresso e STF. E não adianta confiar essa tarefa aos dirigentes sindicais, pois eles têm seus próprios interesses partidários e pessoais. Podem até mudar de postura se perceberem que as bases estão cobrando, estão pressionando e dispostas a passar por cima daqueles que tentam frear a nossa luta. Vejam o mau exemplo do Sind-UTE: somente no dia 17, data da votação não realizada do mérito da lei do piso pelo STF, tomou a iniciativa de publicar matérias em seu site eletrônico. Por que não chamou a categoria para uma grande mobilização? Por que não pressionou a CNTE, entidade a qual é filiada e repassa mensalmente verbas arrecadadas dos associados, a fazer o mesmo em escala nacional?
Vão dizer que já se previa o adiamento do julgamento, o que é falacioso. Se houvesse pressão popular, o STF daria um jeito de julgar o assunto. Mas, não há mobilização nacional para discutir essa questão. Os dirigentes sindicais se limitam a dizer que estados e municípios não pagam o piso, o que em muitos casos é uma inverdade. Em Minas, por exemplo, pelas regras em vigor, Anastasia paga até mais do que o piso-teto de R$ 1.187 proposto pelo MEC para uma jornada de 40 horas semanais.
Portanto, camaradas, nosso blog mantém a posição: para mudarmos essa realidade precisamos organizar uma grande marcha até Brasília com paralisação nacional, para dizer para o Brasil e para o mundo que a lei do piso por enquanto permanece uma piada, uma arapuca contra os educadores. Enquanto o STF não definir que piso é piso e que os professores têm direito a um terço de tempo extraclasse, não teremos nada além daquilo que conquistarmos isoladamente em cada estado ou município. Nossa lei do subsídio é muito melhor do que o piso-teto de R$ 1.187 e 40 horas semanais do MEC.
E mais uma coisa: infelizmente, as instâncias deliberativas do sindicato, como congressos e assembléias, têm muito pouco de democracia e muito de desencontro e enrolação. A maior parte do tempo é reservado à direção sindical, para convencer a uma plenária quase sempre cansada e desiludida, do acerto de suas (da direção) posições, cabendo a quem estiver contra usar três minutos de fala, quase como um descarrego espiritual para uma dezena de lutadores. Muita gente boa nem participa mais dessas instâncias para não ter que tolerar mais do mesmo, sempre, sem qualquer possibilidade de discussão aprofundada do que se pode fazer.
Por isso, proponho que os colegas educadores procurem levar essa discussão com os colegas de base, nos locais de trabalho, em foruns menores, através de e-mails, e outros espaços, para discutir estes temas sem a paixão partidária e eleitoreira. O nosso blog não quer formar nenhuma oposição sindical, mas estimular o debate autônomo, para que formemos um forte movimento em favor dos nossos interesses de classe. Com o apoio das entidades, se possível. Contra elas, se necessário. Nossa realidade deve ser dita de forma clara: não temos piso salarial. E caso o STF aprove o piso como teto e casse o terço de tempo extraclasse devemos declarar publicamente que esta porcaria não nos interessa, e partir para outras referências. Mas, em qualquer hipótese, sempre, só a nossa união e a luta farão a diferença.
***
"Paulão:
É dureza ter de conviver com estas verdades, mas infelizmente do que jeito que as coisas andam para a nossa categoria eu também concordo com sua idéia de promover uma luta nacional. “Vamo quebra tudo”, se não conseguirmos mobilizar os educadores do Brasil, que seja pelo menos os professores das regiões Sudeste e Centro-oeste (parece fácil, heim Euler, kkkk), Brasília deverá tremer. Já tô de saco cheio, eu não agüento mais esta onda da nossa presidenta de ficar babando os Tucanos e ou participar destes programas televisivos como a Hebe e a Ana Maria Braga. Nosso país não investe em educação de forma nenhuma, parece uma urucubaca. Esse povim só sabe falar. Olha um exemplo Euler, os livros do PNLD 2011 para as turmas de 6º, 7º e 8º ano’s, não vieram para escola. Depois de passar muita raiva com e-mail’s, esperas no atendimento de telemarketing e outras enrolações eu desisti. CHEGA... Agora nossa luta não. Avante companheiros!!!
Paulão "
Comentário do Blog: O nosso amigo Paulão é companheiro de luta de primeira hora. Compôs a linha de frente durante a nossa maravilhosa revolta/greve de 47 dias. E tem toda autoridade profissional e moral para se indignar com a realidade da Educação pública. Um abraço, Paulão, e força na luta!
"Anônimo:
EDUCAÇÃO NA MÍDIA
18 de março de 2011
POUCO INTERESSE PELA CARREIRA DIMINUI NÚMERO DE PROFESSORES
Os baixos salários e a violência em sala de aula são alguns dos motivos para a diminuição do número de professores
CARTOLA - AGÊNCIA DE CONTEÚDO
Especial para o Terra.
Ao contrário do que se via até o final da década de 1970, a figura do professor na sala de aula não tem, hoje em dia, o mesmo prestígio de antigamente. "Naquela época, ser professor era como ser médico, juiz ou padre", afirma Roseli Souza, assessora pedagógica da divisão de sistemas de ensino da editora Saraiva, sobre a autoridade máxima de quem ensinava informações tão fundamentais como o alfabeto.
Apesar de todos os aspectos positivos que vieram com o fim da ditadura militar no Brasil, Roseli diz que, nesse processo, os professores estão perdendo gradualmente o poder e a autonomia na sala de aula. "Embora tenha ocorrido uma manifestação da própria classe docente pela democracia, alguma coisa se perdeu no caminho e não conseguimos reaver", lamenta.
A desvalorização da profissão já pode ser vista em números. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a educação básica brasileira (que inclui a educação infantil, a especial, o ensino fundamental, o médio e a educação de jovens e adultos - o EJA), em 2007 havia 2.500.554 profissionais atuando em sala de aula. No ano de 2009, esse valor baixou para 1.977.978.
Para Roseli, a causa é a desmotivação da categoria. "O próprio aluno já não consegue se reconhecer nesse professor quando o vê desestimulado. Outras vezes o estudante se interessa pela carreira, mas os pais desestimulam", afirma. Entre os motivos estão os baixos salários, desinteresse dos alunos e até episódios de violência.
Houve progressos, como plano de carreira e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que buscam garantir que todos os estudantes aprendam os mesmos conteúdos independentemente da sua localidade e condição financeira. Porém, ainda é um processo lento. "É necessário uma melhor profissionalização, um código de ética e também é importante desmistificar a figura do professor", diz Roseli.
"As pessoas acham que o magistério é um sacerdócio, como se ganhar pouco fizesse parte da escolha de ser professor. Se um professor cobrar por hora o que se cobra numa consulta médica, por exemplo, achariam um absurdo. Mas as duas profissões exigem formação constante", afirma a assessora pedagógica.
Outra questão que pode estar afugentando futuros mestres é a pouca tecnologia que normalmente envolve a profissão. "A cada ano surgem novos cursos, e essa nova geração está muito envolvida com tecnologia, então procura empregos nessa área", opina. Assim, chegou o momento de o docente repensar o seu papel, que ainda é fundamental, porém em outro contexto. "Não é o aluno que deve se adaptar ao professor", diz.
Fonte: portal Terra "
"Anônimo:
se alguem tiver alguma noticia da reunião de hoje do sindute com o governo por favor nos informe , pois se formos esperar que o sindute se pronuncie vai ser so daqui a quinze dias. "
"Gê :
Terça-feira 22/03, vou participar de uma reunião(APPMG), na qual o assunto que vão repassar é o subsidio. Depois posto no blog os principais pontos discutidos.
Até mais.
Ps.:Quem tiver noticias da reunião do sindicato e a SEE/MG repasse.
Visitante Assíduo. "
Comentário do Blog: Olha aí, pessoal, enquanto o site do Sind-UTE geralmente demora quase um ano para atualizar as informações, o site da SEE-MG publica no mesmo dia o resultado da reunião realizada com a direção sindical. Claro que a versão é a da SEE-MG. Mas, pelo menos a categoria fica informada rapidamente daquilo que foi discutido. Temas como: escolha da direção escolar, concurso público e jornada de 30 horas, ao que parece, estão na pauta do governo. Os demais temas, por enquanto, nada, somente uma proposta de calendário para discussão. Confiram diretamente no site da SEE-MG clicando aqui.
"Walter - Contagem:
Todos os 55 pontos da nossa pauta de reinvindicação são importantes. Mas entendo que a questão salarial é a principal. Seria o "carro-chefe".
Deve ter sido discutido algo. A SEE não tocou no assunto no seu site. Vamos aguardar que o SINDUTE se manifeste.
Será que foi falado olho no olho que nosso salário está arrochado (02 salários minimos) e enquanto isso a arrecadação tributária de MG só vem aumentando?
Se exigiram o piso nacional a secretária ficou agradecida, pois ela tem vários argumentos respaldados na legislação.
Euler, sou professor da rede há 18 anos, participo mais na base, vou nas assembleias e atos. Faço o que posso na minha escola e a melhor novidade que levei até agora para lá foi o seu blog, do qual sou grande admirador.
Vamos pra Brasilia, meu velho! Nem que seja a pé.
Walter - Contagem "
Comentário do Blog: Agradeço a visita e o comentário muito pertinente. A categoria precisa de pessoas como você, Walter, de luta. Um abraço.
"Luciano História:
Parece que a intenção do governo é lançar o concurso sem as vagas dos efetivados. Se caso essa decisão se concretize estou com a seguinte dúvida: um professor passa num concurso e toma posse a princípio em 9 aulas num colégio que tem um efetivado com 18 aulas, em 2012 o efetivo terá o direito de completar seu cargo com as aulas do efetivado?Acho que pela lei ele tem esse direito.
Trabalhamos 18 horas aulas, deveríamos receber por 27 horas aulas. Além de estabelecer que o piso é teto outro grave problema é não respeitar o 1/3 extra-classe, já que o governo mineiro não tem a intenção de reduzir a jornada de trabalho pois ele está permitindo que um professor possa ter até 18 aulas de extensão, pelo menos deveria pagar por 27 aulas, afinal de contas, o cargo de 30 não é para posteriormente respeitar 1/3 extra-classe? Quem tem um cargo com 16 horários deveria receber por 24 (1320,00), quem tem 18 deveria receber por 27 (1485,00) e quem tem 20 receberia por 30 (1650). "
"Anônimo:
Euler , já faz um bom tempo que sou filiado ao sindicato. mas estou pensando sinceramente em me desfíliar, pois não consigo enxergar qualquer perspequitíva de melhora na relaçao com o sindute, a Beatriz Cerqueira age exatamente como o Anastasia, não se importa em dar satisfaçao a ninguem, nem a nós filiados que pagamos todo mês! é mais facil os profissionais conseguirem alguma informaçao na pagina da secretaria da educaçao doque na pagina de quem os "representa"e alem do mais é muita reunião para não se resolver nada, e podem ter certeza, o governador vai fazer somente o que ele quiser e depois de muito enrolar o nosso ja enrolado sindicato. "
terça-feira, 15 de março de 2011
BLOG DO EULER:"Japão, revolta árabe e o nosso piso-teto salarial."
segunda-feira, 14 de março de 2011
Japão, revolta árabe e o nosso piso-teto salarial
Foi uma semana marcada por uma grande tragédia, com o terremoto e o tsunami no Japão. No Oriente Médio e no norte da África, continuam as mobilizações e protestos de rua contra governos ditatoriais, quase todos aliados dos EUA e sua geopolítica de domínio estratégico da região, principalmente em função do petróleo.
No Brasil, para os professores, as atenções se voltam para o possível julgamento da lei do piso do magistério, que até hoje não se sabe bem se se trata de um piso mesmo, ou de um teto. Para a maioria dos governantes, pagar um piso-teto de R$ 1.187,00 para uma jornada de 40 horas semanais é mais do que suficiente para os professores. O país não precisa de professores. Não precisa de gente pensante, mas de mão-de-obra barata, para fazer os trabalhos pesados para as nossas elites. E este negócio de proporcionar uma formação de qualidade para toda a população de baixa renda é coisa para países ricos, de primeiro mundo. Nossa elite leva a vida de primeiro mundo, mas o povão tem que sobreviver mesmo com os padrões de povos de colônias ocupadas. No lugar de escolas, cadeias; no lugar de professores bem remunerados e com formação adequada, tropa de choque para ocupar os becos das favelas - ou milícias ou congêneres.
O tsunami no Japão teve um efeito devastador, destruidor de centenas de vidas, de lares, de tudo. Desastre natural, dizem. Riscos de explosão nuclear, num solo castigado anteriormente pela ganância do império norte-americano, que testou sua então nova arma de destruição - a bomba atômica - em Hiroshima e em Nagazaki. O de agora, foi o maior desastre ocorrido após a Segunda Guerra mundial, dizem as autoridades japonesas.
Mas, que os desastres naturais, alguns nem tão naturais assim, têm ocorrido com maior frequência, isto tem. Ou será isso apenas a vulgar percepção de um mortal num pequeno espaço de tempo? Uma coisa, contudo, deve ser repensada: a construção de usinas nucleares. Não há padrão de segurança que tenha se revelado confiável até agora, seja no Brasil, na Rússia, nos EUA ou no Japão. Energia limpa e boa mesmo, até agora, só aquela movida pelo vento e pelo sol. E que o povo japonês, especialmente os de baixo de lá, consiga se recuperar e reconstruir suas vidas, quem sabe com novos horizontes.
Mas, enquanto do outro lado do planeta as placas tectônicas se movimentam e causam explosões; enquanto os povos árabes se mobilizam e exigem mais liberdade e democracia; aqui, nós professores, comodamente esperamos as coisas cairem do céu, além da chuva. Devíamos estar nos concentrando para ocupar Brasília e exigir respeito e dignidade à carreira dos educadores. E onde estão as entidades sindicais que dizem nos representar? Ah, sim, não estamos em épocas de eleições, e Brasília não é o alvo. É lá que fica o Congresso Nacional, que votou a esdrúxula lei do piso-teto de R$ 950 reais por 40 horas semanais de trabalho; é lá também que fica o STF, que acolheu o mais esdrúxulo ainda pedido de inconstitucionalidade da lei do piso, por cinco governadores - e que será, supostamente, julgado no mérito no próximo dia 17; e é lá também, em Brasília, onde fica a sede do governo federal, que não é dos demos e dos tucanos, mas do PT e seus aliados, há oito anos e alguns meses no poder, e que até agora pouco fizeram para mudar de forma substancial a realidade da Educação pública no ensino básico do país. Apesar das promessas.
Os tsunamis brasileiros não são naturais, mas construídos socialmente, na roubalheira de governantes e parlamentares, nos desvios de verbas públicas para o bolso de grandes empresários e banqueiros e políticos corruptos; nos superávits primários que são arrancados do suor do rosto dos trabalhadores assalariados para enriquecerem ainda mais algumas poucas dezenas de famílias abastadas, enquanto a Saúde pública e a Educação de qualidade continuam na promessa. Para a infelicidade de milhões de famílias de baixa renda.
As mobilizações dos árabes, infelizmente, podem não resultar numa real libertação daqueles povos, subjugados por elites hipócritas e igualmente corruptas, aliadas dos EUA, que usa o estado-terrorista de Israel para envenenar ainda mais o complexo tabuleiro do Oriente Médio.
Enquanto isso, no meu modesto mundo, vou me recuperando de uma diarréia que durou três dias, mas não foi o suficiente para abalar a minha rotina de final de semana pós-carnaval. Vespasiano, no carnaval, descobri agora, é a melhor cidade do mundo, para quem não curte muito a festa do Momo nos moldes atuais. Nossa rotina volta agora ao leito do dia-a-dia de trabalho, pão e conspiração contra os de cima. De Vespá, de Minas, do Brasil e do mundo.
P.S. Na cobertura jornalística pela TV do que acontece no mundo, destacamos a atuação das TVs Al Jazeera e Telesur, que podemos acompanhar de graça pela Internet. Mesmo não entendendo nada da língua árabe, as imagens, a contextualização, combinadas com outras informações colhidas pela Net, nos proporcionam outros olhares. No Brasil, não temos canais de notícia abertos para o grande público. O mafioso monopólio que domina a mídia brasileira precisa ser quebrado. O que não acontecerá enquanto a população continuar esperando as coisas caírem do céu, além da chuva.
***
"José Alfredo Junqueira:
Grande análise,Euler,e voce sabe que a maioria de nossos alunos nem sabem que podem ver os jornais do mundo todo,assim como escutar rádios,de graça pela internet. E os que sabem,nem se interessam. Mas voce não atendeu ao meu pedido de comentar e divulgar a possível cassação do mandato do Anastasia pelo TSE. "
Comentário do Blog: Caro José Alfredo, de fato a Internet abriu um amplo leque de possibilidades para pesquisas e buscas de informações alternativas. E boa parte das mobilizações e dos protestos que acontecem hoje, no mundo real, está, de alguma maneira, ligada ao intercâmbio de informações pela rede.
Quanto à notícia veiculada por um jornal de Minas sobre o processo que tramita na Justiça contra o governador Anastasia - feita pelo então candidato Hélio Costa - não há muito o que comentar. A população mineira fez a sua escolha nas últimas três eleições, elegendo os tucanos em Minas e o PT no plano federal. Para a Educação básica, que é aquilo que mais nos interessa neste blog, a situação mudou muito pouco - perdemos direitos em Minas e não ganhamos nada por iniciativa do governo federal.
Portanto, para além dos trâmites judiciais movidos pelos concorrentes aos pleitos eleitorais, há que se reclamar aqui a falta de cobrança por parte da população, e dos trabalhadores assalariados especificamente. Governantes e parlamentares deveriam ter que prestar contas anualmente daquilo que prometeram e não fizeram, e não de quatro em quatro anos. Além disso, enquanto a eleição de representantes for essa coisa nebulosa, envolvendo o financiamento por grupos privados e o uso da mídia e das máquinas de estado em favor de alguns candidatos, a democracia vigente será sempre um arremedo de democracia. Seria preciso que a população fosse às ruas cobrar reformas políticas, mas não com esses personagens que aí estão - senadores e deputados federais -, que são, na sua maioria, a imagem daquilo que se deseja negar.
"Marcos:
Caro Euler,
Ao que parece, as entidades sindicais não são afeitas a críticas. Fiz uma crítica ao SIND-UTE, CNTE E CUT e não foi muito bem aceita. Parece que pisei no "calo".
Se quiserem ver entrem no link: http://mdfnoticias.blogspot.com/2011/03/educacao-caixa-preta-da-entidades.html "
"Anônimo:
Caro Euler:
A impressão que eu tenho é que tanto o Estado quanto o sindute estão torcendo pra que os professores permaneçam na nova carreira com o subsídio.
Minha dúvida é sobre esse julgamento do Piso que ocorrerá no dia 17, será que se julgarem que piso é piso mesmo, vamos ser prejudicados nesse subsídio que não tem nenhuma gratificação em cima desse valor final?
Outra coisa, como andam as negociações de melhorar a nova carreira nas reuniões que a Beatriz teve com a Secretária? Teve avanços?
Ou teremos que esperar mesmo o dia 17 para termos essas respostas e o parecer do nosso sindute?
Um abraço! "
"Anônimo:
EULER , AFINAL DE CONTAS VAI SER, OU NÃO, JULGADA A ADI DO PISO DIA 17? ESTOU AGUARDANDO ANSIOSAMENTE ESTE DIA. AGORA ESTÃO FALANDO QUE NÃO VAI SER JULGADO. TAMBEM ACHO QUE O SINDUTE CNTE QUEREM QUE FIQUE ASSIM QUANTO PIOR PARA OS PROFESSORES MELHOR PARA ELES, ASSIM CONTINUAM COM ESTE PALANQUE POLITICO AS NOSSAS CUSTAS. "
Japão, revolta árabe e o nosso piso-teto salarial
Foi uma semana marcada por uma grande tragédia, com o terremoto e o tsunami no Japão. No Oriente Médio e no norte da África, continuam as mobilizações e protestos de rua contra governos ditatoriais, quase todos aliados dos EUA e sua geopolítica de domínio estratégico da região, principalmente em função do petróleo.
No Brasil, para os professores, as atenções se voltam para o possível julgamento da lei do piso do magistério, que até hoje não se sabe bem se se trata de um piso mesmo, ou de um teto. Para a maioria dos governantes, pagar um piso-teto de R$ 1.187,00 para uma jornada de 40 horas semanais é mais do que suficiente para os professores. O país não precisa de professores. Não precisa de gente pensante, mas de mão-de-obra barata, para fazer os trabalhos pesados para as nossas elites. E este negócio de proporcionar uma formação de qualidade para toda a população de baixa renda é coisa para países ricos, de primeiro mundo. Nossa elite leva a vida de primeiro mundo, mas o povão tem que sobreviver mesmo com os padrões de povos de colônias ocupadas. No lugar de escolas, cadeias; no lugar de professores bem remunerados e com formação adequada, tropa de choque para ocupar os becos das favelas - ou milícias ou congêneres.
O tsunami no Japão teve um efeito devastador, destruidor de centenas de vidas, de lares, de tudo. Desastre natural, dizem. Riscos de explosão nuclear, num solo castigado anteriormente pela ganância do império norte-americano, que testou sua então nova arma de destruição - a bomba atômica - em Hiroshima e em Nagazaki. O de agora, foi o maior desastre ocorrido após a Segunda Guerra mundial, dizem as autoridades japonesas.
Mas, que os desastres naturais, alguns nem tão naturais assim, têm ocorrido com maior frequência, isto tem. Ou será isso apenas a vulgar percepção de um mortal num pequeno espaço de tempo? Uma coisa, contudo, deve ser repensada: a construção de usinas nucleares. Não há padrão de segurança que tenha se revelado confiável até agora, seja no Brasil, na Rússia, nos EUA ou no Japão. Energia limpa e boa mesmo, até agora, só aquela movida pelo vento e pelo sol. E que o povo japonês, especialmente os de baixo de lá, consiga se recuperar e reconstruir suas vidas, quem sabe com novos horizontes.
Mas, enquanto do outro lado do planeta as placas tectônicas se movimentam e causam explosões; enquanto os povos árabes se mobilizam e exigem mais liberdade e democracia; aqui, nós professores, comodamente esperamos as coisas cairem do céu, além da chuva. Devíamos estar nos concentrando para ocupar Brasília e exigir respeito e dignidade à carreira dos educadores. E onde estão as entidades sindicais que dizem nos representar? Ah, sim, não estamos em épocas de eleições, e Brasília não é o alvo. É lá que fica o Congresso Nacional, que votou a esdrúxula lei do piso-teto de R$ 950 reais por 40 horas semanais de trabalho; é lá também que fica o STF, que acolheu o mais esdrúxulo ainda pedido de inconstitucionalidade da lei do piso, por cinco governadores - e que será, supostamente, julgado no mérito no próximo dia 17; e é lá também, em Brasília, onde fica a sede do governo federal, que não é dos demos e dos tucanos, mas do PT e seus aliados, há oito anos e alguns meses no poder, e que até agora pouco fizeram para mudar de forma substancial a realidade da Educação pública no ensino básico do país. Apesar das promessas.
Os tsunamis brasileiros não são naturais, mas construídos socialmente, na roubalheira de governantes e parlamentares, nos desvios de verbas públicas para o bolso de grandes empresários e banqueiros e políticos corruptos; nos superávits primários que são arrancados do suor do rosto dos trabalhadores assalariados para enriquecerem ainda mais algumas poucas dezenas de famílias abastadas, enquanto a Saúde pública e a Educação de qualidade continuam na promessa. Para a infelicidade de milhões de famílias de baixa renda.
As mobilizações dos árabes, infelizmente, podem não resultar numa real libertação daqueles povos, subjugados por elites hipócritas e igualmente corruptas, aliadas dos EUA, que usa o estado-terrorista de Israel para envenenar ainda mais o complexo tabuleiro do Oriente Médio.
Enquanto isso, no meu modesto mundo, vou me recuperando de uma diarréia que durou três dias, mas não foi o suficiente para abalar a minha rotina de final de semana pós-carnaval. Vespasiano, no carnaval, descobri agora, é a melhor cidade do mundo, para quem não curte muito a festa do Momo nos moldes atuais. Nossa rotina volta agora ao leito do dia-a-dia de trabalho, pão e conspiração contra os de cima. De Vespá, de Minas, do Brasil e do mundo.
P.S. Na cobertura jornalística pela TV do que acontece no mundo, destacamos a atuação das TVs Al Jazeera e Telesur, que podemos acompanhar de graça pela Internet. Mesmo não entendendo nada da língua árabe, as imagens, a contextualização, combinadas com outras informações colhidas pela Net, nos proporcionam outros olhares. No Brasil, não temos canais de notícia abertos para o grande público. O mafioso monopólio que domina a mídia brasileira precisa ser quebrado. O que não acontecerá enquanto a população continuar esperando as coisas caírem do céu, além da chuva.
***
"José Alfredo Junqueira:
Grande análise,Euler,e voce sabe que a maioria de nossos alunos nem sabem que podem ver os jornais do mundo todo,assim como escutar rádios,de graça pela internet. E os que sabem,nem se interessam. Mas voce não atendeu ao meu pedido de comentar e divulgar a possível cassação do mandato do Anastasia pelo TSE. "
Comentário do Blog: Caro José Alfredo, de fato a Internet abriu um amplo leque de possibilidades para pesquisas e buscas de informações alternativas. E boa parte das mobilizações e dos protestos que acontecem hoje, no mundo real, está, de alguma maneira, ligada ao intercâmbio de informações pela rede.
Quanto à notícia veiculada por um jornal de Minas sobre o processo que tramita na Justiça contra o governador Anastasia - feita pelo então candidato Hélio Costa - não há muito o que comentar. A população mineira fez a sua escolha nas últimas três eleições, elegendo os tucanos em Minas e o PT no plano federal. Para a Educação básica, que é aquilo que mais nos interessa neste blog, a situação mudou muito pouco - perdemos direitos em Minas e não ganhamos nada por iniciativa do governo federal.
Portanto, para além dos trâmites judiciais movidos pelos concorrentes aos pleitos eleitorais, há que se reclamar aqui a falta de cobrança por parte da população, e dos trabalhadores assalariados especificamente. Governantes e parlamentares deveriam ter que prestar contas anualmente daquilo que prometeram e não fizeram, e não de quatro em quatro anos. Além disso, enquanto a eleição de representantes for essa coisa nebulosa, envolvendo o financiamento por grupos privados e o uso da mídia e das máquinas de estado em favor de alguns candidatos, a democracia vigente será sempre um arremedo de democracia. Seria preciso que a população fosse às ruas cobrar reformas políticas, mas não com esses personagens que aí estão - senadores e deputados federais -, que são, na sua maioria, a imagem daquilo que se deseja negar.
"Marcos:
Caro Euler,
Ao que parece, as entidades sindicais não são afeitas a críticas. Fiz uma crítica ao SIND-UTE, CNTE E CUT e não foi muito bem aceita. Parece que pisei no "calo".
Se quiserem ver entrem no link: http://mdfnoticias.blogspot.com/2011/03/educacao-caixa-preta-da-entidades.html "
"Anônimo:
Caro Euler:
A impressão que eu tenho é que tanto o Estado quanto o sindute estão torcendo pra que os professores permaneçam na nova carreira com o subsídio.
Minha dúvida é sobre esse julgamento do Piso que ocorrerá no dia 17, será que se julgarem que piso é piso mesmo, vamos ser prejudicados nesse subsídio que não tem nenhuma gratificação em cima desse valor final?
Outra coisa, como andam as negociações de melhorar a nova carreira nas reuniões que a Beatriz teve com a Secretária? Teve avanços?
Ou teremos que esperar mesmo o dia 17 para termos essas respostas e o parecer do nosso sindute?
Um abraço! "
"Anônimo:
EULER , AFINAL DE CONTAS VAI SER, OU NÃO, JULGADA A ADI DO PISO DIA 17? ESTOU AGUARDANDO ANSIOSAMENTE ESTE DIA. AGORA ESTÃO FALANDO QUE NÃO VAI SER JULGADO. TAMBEM ACHO QUE O SINDUTE CNTE QUEREM QUE FIQUE ASSIM QUANTO PIOR PARA OS PROFESSORES MELHOR PARA ELES, ASSIM CONTINUAM COM ESTE PALANQUE POLITICO AS NOSSAS CUSTAS. "
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