LIÇÃO 3: Aumentando a Participação dos Alunos
Um poderoso plano de aula deve conter estratégias efetivas que aumentem a participação dos alunos. Você tem de saber que, a participação dos alunos e o efetivo gerenciamento da sala estão diretamente ligados.
Quanto mais os alunos estiverem ativa e construtivamente participando da sua aula, menos problemas de indisciplina você terá.
Na verdade, o objetivo primeiro de um plano de aula é conseguir que 100% dos alunos participem da aula . Acha que isso é impossível ? Pois não é !!!
Existem muitas estratégias simples que você pode usar que aumentarão o número de alunos que participarão das suas aulas.
Atenção: Abro um parêntesis aqui apenas para lembrar que, a participação das alunos não se trata apenas de fazer com que os alunos levantem as mãos e perguntem algo. Esta é apenas um das formas de participação, por ser a mais convencional é amplamente utilizada por muitos professores.
Uma excelente maneira de aumentar a participação dos alunos é combinar duas estratégias de ensino muito simples que eu chamo de “registrar” e “compartilhar”.
Por exemplo, ao invés de perguntar e ter sempre os mesmos alunos levantando as mãos e dando a resposta, incremente com as duas estratégias acima dando a seguinte instrução: Farei uma pergunta e todos terão 3 minutos para escrever a resposta, após os 3 minutos darei mais 2 minutos para que, em pares vocês comparem e discutam com o seu par ou grupo as respostas.
Da forma convencional, apenas 10% participa, mas combinando estas duas estratégias você faz com que 100% da sala esteja participando de forma ativa na sua aula.
O professor está no controle ao gerenciar o ambiente da sala de aula mantendo todos os alunos envolvidos na tarefa, pois está limitando que ocorrências negativas venham a interromper a aula.
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Fique atento a Lição no. 4 você aprenderá como outra estratégia muito simples acaba com a confusão dos alunos e elimina as ocorrências de indisciplina. Você ficará surpreso ao ver como esta estratégia é efetiva.
Roseli Brito
Pedagoga, Psicopedagoga, Neuroeducadora e Coach
Curso por email sobre Gerenciamento da Sala de Aula.
Nossa meta, neste ano, é ajudar 50.000 Educadores a transformar a sala de aula.
Inscrição gratuita no site http://www.sosprofessor.com.br
sábado, 2 de abril de 2011
BLOG DO EULER e o salário MG:"sexta-feira, 1 de abril de 2011 Se não chover e se ninguém morrer, STF julga o piso dos professores dia 06 de abril."
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Se não chover e se ninguém morrer, STF julga o piso dos professores dia 06 de abril
Eis o contracheque de um professor efetivo com curso superior na rede estadual de Minas Gerais. O líquido - R$ 1.075,36 - é de dois mínimos apenas. E olha que no tempo do Faraó era ainda pior: R$ 820,00 o líquido. Uma vergonha para Minas e para o Brasil, que assiste à ruína da carreira do magistério no ensino básico.
A novela do piso do magistério, que estava com data marcada para encerrar o primeiro e longo capítulo, foi adiada por duas vezes. Agora, a nova data para o julgamento do mérito da ADI de cinco desgovernadores contra o piso está marcada : dia 06 de abril de 2011.
Não estamos com boas expectativas em relação ao acontecimento e explico as nossas razões:
1) as entidades inimigas da Educação pública e representativas de governos municipais e estaduais, igualmente inimigos da Educação, já se reuniram separadamente com vários ministros do STF para solicitar que eles votem em favor da ADI do mal. E aquela Casa é política e possui histórico negativo, anti-povo,
2) as entidades sindicais, a começar pela CNTE, que se tornou uma autarquia do MEC, pouco esforço têm feito para pressionar o STF e principalmente para mobilizar os educadores. Nas duas primeiras oportunidades de julgamento do piso nenhuma paralisação nacional foi convocada, nem mesmo uma grande mobilização na porta do STF, em Brasília. O negócio é aparecerem lá, de terno e gravata, meia dúzia de sindicalistas da cúpula, para depois falarem que tudo fizeram em favor dos educadores. Mentira: estão nos enganando, também,
3) o governo federal, que é peça-chave nessa estória do piso - pois, teoricamente teria que complementar os valores para municípios e estados que comprovarem não poderem pagar o piso - faz corpo mole, divulga uma coisa na mídia, e faz outra na prática. Fernando Haddad do MEC esteve em Minas durante a nossa maravilhosa revolta-greve de 47 dias e foi incapaz de dar qualquer declaração em favor do piso. E como Dilma anda num namoro danado com os governadores, e vem declarando que o primeiro ano de governo é de arrocho, não podemos esperar nenhuma iniciativa do seu governo e de suas ramificações, como a CNTE e congêneres.
Claro que esse quadro pode mudar com a nossa mobilização, pois estamos fora do frio cálculo das manobras palacianas. Sem luta, nada mudará. Com luta, Anastasia e Gazzola vão descobrir que podem dar reajuste este ano, Dilma vai se lembrar que prometeu melhorar a dramática sitaução dos educadores, os ministros do STF vão descobrir que devem prestar contas para o Brasil e não para meia dúzia de governantes, e os próprios dirigentes sindicais, se nada fizerem e continuarem essa ladainha de engana-bobo, vão perder filiados e enfrentar forte oposição das bases. Sem falar nos parlamentos, que precisam respeitar os eleitores. Mas, só o farão se colocarmos fogo nos pés deles, através de grandes mobilizações de massa, com paralisações, manifestações de rua, vigília nacional, divulgação nos blogs, corrente de e-mails, etc. Se ficarmos parados é porque merecemos ser tratados como estamos sendo.
E aproveito a oportunidade para republicar a Carta Aberta que enviei aos ministros do STF no dia 29 de março de 2011.
Carta Aberta aos ministros do STF
Prezados Senhores,
Os senhores deram uma grande contribuição para o amargo fim da carreira do magistério no Brasil quando quebraram, em decisão liminar, os dois pilares fundamentais da Lei do Piso do Magistério (11.738/2008): a definição de piso enquanto piso - e não enquanto teto ou somatória de todas as formas de remuneração - e o direito a um terço de tempo da jornada de trabalho para atividades extraclasse.
A carreira dos professores do ensino básico está praticamente deixando de existir, dadas às péssimas condições de trabalho e aos salários de fome que os profissionais recebem. Por todo o país as universidades e fundações do ensino superior estão fechando os cursos de licenciatura, pois não há procura por parte dos jovens estudantes.
Os salários praticados no Brasil para a remuneração dos professores, comparativamente às demais carreiras do mercado e do Estado com o mesmo de grau de formação acadêmica, são os mais baixos. E infelizmente, a decisão liminar que os senhores tomaram, atendendo ao pedido de alguns desgovernadores - os quais não demonstram qualquer compromisso com a Educação pública - contribuiu e muito para a citada realidade.
Um professor com curso superior hoje recebe entre um e três salários mínimos para a extensa atividade que pratica, às vezes em dois ou até três cargos, acumlando cargos públicos e privados. E é justamente nas costas desses educadores que recai a responsabilidade atribuída por governantes para a solução de todos os problemas por que passa o país. Ante a fome, ao desemprego, à criminalidade, as elites políticas do Brasil dão a mesma resposta: falta uma educação pública de qualidade. Mas, as palavras não correspondem aos fatos.
No lugar dos atos, os governos praticam propaganda, quase sempre enganosa, a dizer que os índices da Educação básica estão melhorando, que agora os professores têm um piso salarial, que em breve terão plano de carreira, e etc e tal. Olhai, no entanto, a realidade, senhores ministros do STF. A realidade das periferias dos grandes centros, onde falta de tudo um pouco. Ou muito. Olhai a realidade dos professores, mal remunerados, sem políticas sérias de formação continuada, desestimulados em função de horizontes pouco claros. Para os professores, os governantes prometem o futuro, de uma arrecadação melhor que há de acontecer, ou do pré-sal. Mas, os senhores sabem bem que ninguém vive de futuro, ninguém paga as contas do dia-a-dia com promessas de um futuro que não chega nunca.
O piso salarial do magistério, após um longo tempo de maturação no Congresso Nacional, decepcionou pelo valor e pela jornada de trabalho: R$ 950,00 para 40 horas de trabalho, atualizado hoje, quase três anos depois, para R$ 1.187,00 para a mesma jornada de 40 horas. As poucas coisas boas que a Lei do Piso trazia eram justamente os itens que os senhores trataram de suspender liminarmente, atendendo a pedido de cinco desgovernadores, na famigerada ADI 4167. E nem havia justificativa séria para tal ação movida por aqueles senhores, uma vez que a lei previa uma complementação, por parte da União, para aqueles entes federados que provassem não poder pagar o piso de forma integral.
Mas, agora, no próximo dia 30, os senhores terão a possibilidade de corrigir a medida liminar que tomaram e de uma vez por toda, dar à Lei do Piso a vigência - e a existência - que não aconteceu até agora. Piso é vencimento básico, é piso, e não a somatória de básico e penduricalhos. Não fosse dessa forma, não haveria sentido algum votar uma lei voltada para criar um patamar mínimo para uma carreira tão desvalorizada quanto a dos professores. O piso enquanto teto, e não enquanto piso, descaracteriza a lei - descaracteriza o próprio conceito de piso. Torna-a inútil, sem qualquer funcionalidade, e provoca, justamente para os professores mais antigos, que adquiriram gratificações ao longo da carreira, uma profunda injustiça.
Quanto ao terço de tempo extraclasse da jornada de trabalho, é o mínimo que se pode oferecer aos professores, para que possam preparar as aulas, corrigir trabalhos e avaliações, participar de reuniões interdisciplinares ou com a supervisão e direção escolares, realizar pesquisas etc. Há governantes que atribuem aos professores o papel de tomadores de conta de crianças e jovens, não havendo necessidade deste tempo mínimo extraclasse para a preparação das atividades pedagógicas. Mas, creio que os senhores sabem perfeitamente que uma Educação de qualidade requer o mínimo de tempo para um desempenho eficaz por parte do profissional. E o terço de tempo da jornada é este mínimo. O ideal seria 50% do tempo ou mais, como acontecem nas melhores escolas federais. Não é justo que precisamente o ensino público básico, voltado para as famílias de baixa renda receba tratamento inferiorizado. Ao estabelecer este tempo mínimo extraclasse, o legislador percebeu que era importante criar um padrão nacional de qualidade, justamente para impedir que governantes transformem os educadores em tomadores de conta de crianças e jovens, como é comum acontecer Brasil afora.
Portanto, senhores ministros, está nas mãos dos senhores uma decisão que poderá contribuir para que a carreira do professores do ensino básico ganhe uma sobrevida, com possibilidades de melhorias no presente e no futuro. Como também, a depender da decisão autônoma que os senhores tomarão, poderá representar a pá de cal que faltava para proclamar o encerramento das poucas possibilidades que ofereceram para os professores nos últimos anos.
Espero que, para além das pressões que os senhores possam receber de governantes, pró ou contra a referida ADI, os senhores tenham a grandeza de olhar para as novas gerações deste país; para o presente e para o futuro. Para que depois não se fale nos discursos que os ex-governantes (ou ex-ministros) não fizeram aquilo que deveriam fazer. Os senhores têm agora a possibilidade de fazer o que é certo. É isso que dois milhões de professores esperam ansiosamente que aconteça no dia 30.
Atenciosamente,
Euler Conrado
Professor do ensino público da rede estadual de Minas Gerais
***
"Solange:
Caro professor Euler, sua carta aberta aos ministros do STF está ótima. Eu só acho que é piso salarial é o menor valor a ser recebido por um trabalhador (dentro de sua categoria) acrescido das vantagens a que têem direito (biênios,quinquênios etc...). Se os ministros, senadores, deputados e demais políticos entendem que piso é igual a teto,não é por serem analfabetos, mas, por não se interessarem em valorizar aqueles que um dia foram a base em suas vidas (os professores e professoras). Meu fraterno abraço, Solange "
"Luciano História:
Acho que além de enviar a carta poderia mandar também uma cópia do contracheque juntamente com o diploma de curso superior. É um absurdo uma profissão dita pelas autoridades políticas como nobre ser tratada desse jeito. Tem muita gente com apenas ensino médio que ganha muito mais do que isso, é claro que estão recebendo o valor justo pelo trabalho deles , nós é que não ganhamos o que deveríamos. "
"Anônimo:
EULER, É IMPRESSIONANTE COMO O SINDUTE E A SUA PRESIDENTE ESTÃO DANDO IMPORTÂNCIA PARA A VOTAÇÃO DA ADI DO PISO NACIONAL NO DIA 06 DE ABRIL. NENHUM COMENTARIO A RESPEITO NA PAGINA DO "SINDICATO QUE NOS REPRESENTA", É UM DESCASO QUE CHEGA A SER HUMILHANTE, É ASSIM QUE ME SINTO, HUMILHADA PELO GOVERNO E PELO SINDUTE, DESCULPE ULTIZAR O SEU BLOG PARA FAZER ESTE DESABAFO, UM FORTE ABRAÇO . "
"Prof. Verônica Daltro:
Olha tenho vergonha de mostrar o nosso contracheque, o piso de vcs ainda é um piso... o nosso na tabela é ate abaixo... tbm é por isso que somos o estado que se paga o piso mais baixo... o estado que me refiro é Pernambuco..."
Comentário do Blog: Um pouco fora de pauta, mas dentro de uma mesma realidade - a nossa: para quem deseja conhecer os bastidores do golpe militar de 1964, a TV Brasil transmite, nos dias 4, 5 e 6, às 22h, a série intitulada: "O dia que durou 21 anos". Vale a pena conferir. Entre outras coisas, o documentário revela a participação direta dos EUA no golpe contra o governo constitucional do ex-presidente João Goulart.
"João Paulo Ferreira de Assis:
Atendo-me ao comentário da Professora Veronica Daltro, devo lembrar que o sr.Eduardo Campos, Governador de Pernambuco é do mesmo barro que o sr.Márcio Lacerda, aquele que aconselhou Anastasia a colocar quatro soldados para cada professor, durante nossa greve do ano passado. Também me lembro que Miguel Arrais mandou abrir um concurso em plena greve dos professores pernambucanos com o fim de substituí-los. "
Se não chover e se ninguém morrer, STF julga o piso dos professores dia 06 de abril
Eis o contracheque de um professor efetivo com curso superior na rede estadual de Minas Gerais. O líquido - R$ 1.075,36 - é de dois mínimos apenas. E olha que no tempo do Faraó era ainda pior: R$ 820,00 o líquido. Uma vergonha para Minas e para o Brasil, que assiste à ruína da carreira do magistério no ensino básico.
A novela do piso do magistério, que estava com data marcada para encerrar o primeiro e longo capítulo, foi adiada por duas vezes. Agora, a nova data para o julgamento do mérito da ADI de cinco desgovernadores contra o piso está marcada : dia 06 de abril de 2011.
Não estamos com boas expectativas em relação ao acontecimento e explico as nossas razões:
1) as entidades inimigas da Educação pública e representativas de governos municipais e estaduais, igualmente inimigos da Educação, já se reuniram separadamente com vários ministros do STF para solicitar que eles votem em favor da ADI do mal. E aquela Casa é política e possui histórico negativo, anti-povo,
2) as entidades sindicais, a começar pela CNTE, que se tornou uma autarquia do MEC, pouco esforço têm feito para pressionar o STF e principalmente para mobilizar os educadores. Nas duas primeiras oportunidades de julgamento do piso nenhuma paralisação nacional foi convocada, nem mesmo uma grande mobilização na porta do STF, em Brasília. O negócio é aparecerem lá, de terno e gravata, meia dúzia de sindicalistas da cúpula, para depois falarem que tudo fizeram em favor dos educadores. Mentira: estão nos enganando, também,
3) o governo federal, que é peça-chave nessa estória do piso - pois, teoricamente teria que complementar os valores para municípios e estados que comprovarem não poderem pagar o piso - faz corpo mole, divulga uma coisa na mídia, e faz outra na prática. Fernando Haddad do MEC esteve em Minas durante a nossa maravilhosa revolta-greve de 47 dias e foi incapaz de dar qualquer declaração em favor do piso. E como Dilma anda num namoro danado com os governadores, e vem declarando que o primeiro ano de governo é de arrocho, não podemos esperar nenhuma iniciativa do seu governo e de suas ramificações, como a CNTE e congêneres.
Claro que esse quadro pode mudar com a nossa mobilização, pois estamos fora do frio cálculo das manobras palacianas. Sem luta, nada mudará. Com luta, Anastasia e Gazzola vão descobrir que podem dar reajuste este ano, Dilma vai se lembrar que prometeu melhorar a dramática sitaução dos educadores, os ministros do STF vão descobrir que devem prestar contas para o Brasil e não para meia dúzia de governantes, e os próprios dirigentes sindicais, se nada fizerem e continuarem essa ladainha de engana-bobo, vão perder filiados e enfrentar forte oposição das bases. Sem falar nos parlamentos, que precisam respeitar os eleitores. Mas, só o farão se colocarmos fogo nos pés deles, através de grandes mobilizações de massa, com paralisações, manifestações de rua, vigília nacional, divulgação nos blogs, corrente de e-mails, etc. Se ficarmos parados é porque merecemos ser tratados como estamos sendo.
E aproveito a oportunidade para republicar a Carta Aberta que enviei aos ministros do STF no dia 29 de março de 2011.
Carta Aberta aos ministros do STF
Prezados Senhores,
Os senhores deram uma grande contribuição para o amargo fim da carreira do magistério no Brasil quando quebraram, em decisão liminar, os dois pilares fundamentais da Lei do Piso do Magistério (11.738/2008): a definição de piso enquanto piso - e não enquanto teto ou somatória de todas as formas de remuneração - e o direito a um terço de tempo da jornada de trabalho para atividades extraclasse.
A carreira dos professores do ensino básico está praticamente deixando de existir, dadas às péssimas condições de trabalho e aos salários de fome que os profissionais recebem. Por todo o país as universidades e fundações do ensino superior estão fechando os cursos de licenciatura, pois não há procura por parte dos jovens estudantes.
Os salários praticados no Brasil para a remuneração dos professores, comparativamente às demais carreiras do mercado e do Estado com o mesmo de grau de formação acadêmica, são os mais baixos. E infelizmente, a decisão liminar que os senhores tomaram, atendendo ao pedido de alguns desgovernadores - os quais não demonstram qualquer compromisso com a Educação pública - contribuiu e muito para a citada realidade.
Um professor com curso superior hoje recebe entre um e três salários mínimos para a extensa atividade que pratica, às vezes em dois ou até três cargos, acumlando cargos públicos e privados. E é justamente nas costas desses educadores que recai a responsabilidade atribuída por governantes para a solução de todos os problemas por que passa o país. Ante a fome, ao desemprego, à criminalidade, as elites políticas do Brasil dão a mesma resposta: falta uma educação pública de qualidade. Mas, as palavras não correspondem aos fatos.
No lugar dos atos, os governos praticam propaganda, quase sempre enganosa, a dizer que os índices da Educação básica estão melhorando, que agora os professores têm um piso salarial, que em breve terão plano de carreira, e etc e tal. Olhai, no entanto, a realidade, senhores ministros do STF. A realidade das periferias dos grandes centros, onde falta de tudo um pouco. Ou muito. Olhai a realidade dos professores, mal remunerados, sem políticas sérias de formação continuada, desestimulados em função de horizontes pouco claros. Para os professores, os governantes prometem o futuro, de uma arrecadação melhor que há de acontecer, ou do pré-sal. Mas, os senhores sabem bem que ninguém vive de futuro, ninguém paga as contas do dia-a-dia com promessas de um futuro que não chega nunca.
O piso salarial do magistério, após um longo tempo de maturação no Congresso Nacional, decepcionou pelo valor e pela jornada de trabalho: R$ 950,00 para 40 horas de trabalho, atualizado hoje, quase três anos depois, para R$ 1.187,00 para a mesma jornada de 40 horas. As poucas coisas boas que a Lei do Piso trazia eram justamente os itens que os senhores trataram de suspender liminarmente, atendendo a pedido de cinco desgovernadores, na famigerada ADI 4167. E nem havia justificativa séria para tal ação movida por aqueles senhores, uma vez que a lei previa uma complementação, por parte da União, para aqueles entes federados que provassem não poder pagar o piso de forma integral.
Mas, agora, no próximo dia 30, os senhores terão a possibilidade de corrigir a medida liminar que tomaram e de uma vez por toda, dar à Lei do Piso a vigência - e a existência - que não aconteceu até agora. Piso é vencimento básico, é piso, e não a somatória de básico e penduricalhos. Não fosse dessa forma, não haveria sentido algum votar uma lei voltada para criar um patamar mínimo para uma carreira tão desvalorizada quanto a dos professores. O piso enquanto teto, e não enquanto piso, descaracteriza a lei - descaracteriza o próprio conceito de piso. Torna-a inútil, sem qualquer funcionalidade, e provoca, justamente para os professores mais antigos, que adquiriram gratificações ao longo da carreira, uma profunda injustiça.
Quanto ao terço de tempo extraclasse da jornada de trabalho, é o mínimo que se pode oferecer aos professores, para que possam preparar as aulas, corrigir trabalhos e avaliações, participar de reuniões interdisciplinares ou com a supervisão e direção escolares, realizar pesquisas etc. Há governantes que atribuem aos professores o papel de tomadores de conta de crianças e jovens, não havendo necessidade deste tempo mínimo extraclasse para a preparação das atividades pedagógicas. Mas, creio que os senhores sabem perfeitamente que uma Educação de qualidade requer o mínimo de tempo para um desempenho eficaz por parte do profissional. E o terço de tempo da jornada é este mínimo. O ideal seria 50% do tempo ou mais, como acontecem nas melhores escolas federais. Não é justo que precisamente o ensino público básico, voltado para as famílias de baixa renda receba tratamento inferiorizado. Ao estabelecer este tempo mínimo extraclasse, o legislador percebeu que era importante criar um padrão nacional de qualidade, justamente para impedir que governantes transformem os educadores em tomadores de conta de crianças e jovens, como é comum acontecer Brasil afora.
Portanto, senhores ministros, está nas mãos dos senhores uma decisão que poderá contribuir para que a carreira do professores do ensino básico ganhe uma sobrevida, com possibilidades de melhorias no presente e no futuro. Como também, a depender da decisão autônoma que os senhores tomarão, poderá representar a pá de cal que faltava para proclamar o encerramento das poucas possibilidades que ofereceram para os professores nos últimos anos.
Espero que, para além das pressões que os senhores possam receber de governantes, pró ou contra a referida ADI, os senhores tenham a grandeza de olhar para as novas gerações deste país; para o presente e para o futuro. Para que depois não se fale nos discursos que os ex-governantes (ou ex-ministros) não fizeram aquilo que deveriam fazer. Os senhores têm agora a possibilidade de fazer o que é certo. É isso que dois milhões de professores esperam ansiosamente que aconteça no dia 30.
Atenciosamente,
Euler Conrado
Professor do ensino público da rede estadual de Minas Gerais
***
"Solange:
Caro professor Euler, sua carta aberta aos ministros do STF está ótima. Eu só acho que é piso salarial é o menor valor a ser recebido por um trabalhador (dentro de sua categoria) acrescido das vantagens a que têem direito (biênios,quinquênios etc...). Se os ministros, senadores, deputados e demais políticos entendem que piso é igual a teto,não é por serem analfabetos, mas, por não se interessarem em valorizar aqueles que um dia foram a base em suas vidas (os professores e professoras). Meu fraterno abraço, Solange "
"Luciano História:
Acho que além de enviar a carta poderia mandar também uma cópia do contracheque juntamente com o diploma de curso superior. É um absurdo uma profissão dita pelas autoridades políticas como nobre ser tratada desse jeito. Tem muita gente com apenas ensino médio que ganha muito mais do que isso, é claro que estão recebendo o valor justo pelo trabalho deles , nós é que não ganhamos o que deveríamos. "
"Anônimo:
EULER, É IMPRESSIONANTE COMO O SINDUTE E A SUA PRESIDENTE ESTÃO DANDO IMPORTÂNCIA PARA A VOTAÇÃO DA ADI DO PISO NACIONAL NO DIA 06 DE ABRIL. NENHUM COMENTARIO A RESPEITO NA PAGINA DO "SINDICATO QUE NOS REPRESENTA", É UM DESCASO QUE CHEGA A SER HUMILHANTE, É ASSIM QUE ME SINTO, HUMILHADA PELO GOVERNO E PELO SINDUTE, DESCULPE ULTIZAR O SEU BLOG PARA FAZER ESTE DESABAFO, UM FORTE ABRAÇO . "
"Prof. Verônica Daltro:
Olha tenho vergonha de mostrar o nosso contracheque, o piso de vcs ainda é um piso... o nosso na tabela é ate abaixo... tbm é por isso que somos o estado que se paga o piso mais baixo... o estado que me refiro é Pernambuco..."
Comentário do Blog: Um pouco fora de pauta, mas dentro de uma mesma realidade - a nossa: para quem deseja conhecer os bastidores do golpe militar de 1964, a TV Brasil transmite, nos dias 4, 5 e 6, às 22h, a série intitulada: "O dia que durou 21 anos". Vale a pena conferir. Entre outras coisas, o documentário revela a participação direta dos EUA no golpe contra o governo constitucional do ex-presidente João Goulart.
"João Paulo Ferreira de Assis:
Atendo-me ao comentário da Professora Veronica Daltro, devo lembrar que o sr.Eduardo Campos, Governador de Pernambuco é do mesmo barro que o sr.Márcio Lacerda, aquele que aconselhou Anastasia a colocar quatro soldados para cada professor, durante nossa greve do ano passado. Também me lembro que Miguel Arrais mandou abrir um concurso em plena greve dos professores pernambucanos com o fim de substituí-los. "
quinta-feira, 31 de março de 2011
DESAPARECIDA ISABELA MARTINS ALVES, 14 ANOS , DE SANTA CATARINA; NO DIA 20/01/2011
PERDER UM QUERIDO DEVE SER DURO!!!!!!!!!!!!!
MAS QUANDO DESAPARECE UM QUERIDO E VOCÊ NÃO SABE ONDE ESTÁ, SE VIVO OU MORTO, MEU DEUS, DEVE SER UMA DOR INSUPORTÁVEL!
POR ISSO REPASSO ESSA FOTO E ESSE PEDIDO DE SOCORRO DA FAMÍLIA DE ISABELA MARTINS ALVES.
Olá
amigos(as) ,
peço que vocês ajudem a divulgar essa foto, Por gentileza,
divulguem!
Desde já agradeço. Olá meu nome é Margarete Martins Eufrazio
sou
advogada em Criciuma, venho por meio desta divulgar e pedir
encarecidamente
que divulguem a foto da minha irmã caçula, o nome dela é
Isabela
Martins Alves, tem 14 anos, é morena , pele clara,
aproximadamente
1,60 cabelos ondulados e compridos, ela desapareceu dia
20.01.2011
por volta das 15 horas no municipio de morro da fumaça-SC,
qualquer
noticia que leve a ela por favor entre em contato com a policia
pelo
190. A FAMILIA ESTÁ DESESPERADA!!! AJUDEM A DIVULGAR ( SE FOSSE UM
RECADO
BONITINHO TODOS IRIAM REPASSAR POR ISSO PEÇO SEJA SOLIDÁRIO
AJUDEM
ASSIM COMO EU OUTROS AMIGOS E AMIGAS ESTÃO TENTANDO AJUDAR )
Se
vc puder, faça como eu, REPASSE
por favor por mim e minha familia não agentamos mais esse
aperto no ♥...
MAS QUANDO DESAPARECE UM QUERIDO E VOCÊ NÃO SABE ONDE ESTÁ, SE VIVO OU MORTO, MEU DEUS, DEVE SER UMA DOR INSUPORTÁVEL!
POR ISSO REPASSO ESSA FOTO E ESSE PEDIDO DE SOCORRO DA FAMÍLIA DE ISABELA MARTINS ALVES.
Olá
amigos(as) ,
peço que vocês ajudem a divulgar essa foto, Por gentileza,
divulguem!
Desde já agradeço. Olá meu nome é Margarete Martins Eufrazio
sou
advogada em Criciuma, venho por meio desta divulgar e pedir
encarecidamente
que divulguem a foto da minha irmã caçula, o nome dela é
Isabela
Martins Alves, tem 14 anos, é morena , pele clara,
aproximadamente
1,60 cabelos ondulados e compridos, ela desapareceu dia
20.01.2011
por volta das 15 horas no municipio de morro da fumaça-SC,
qualquer
noticia que leve a ela por favor entre em contato com a policia
pelo
190. A FAMILIA ESTÁ DESESPERADA!!! AJUDEM A DIVULGAR ( SE FOSSE UM
RECADO
BONITINHO TODOS IRIAM REPASSAR POR ISSO PEÇO SEJA SOLIDÁRIO
AJUDEM
ASSIM COMO EU OUTROS AMIGOS E AMIGAS ESTÃO TENTANDO AJUDAR )
Se
vc puder, faça como eu, REPASSE
por favor por mim e minha familia não agentamos mais esse
aperto no ♥...
BLOG DO EULER: "STF adia votação do piso. E agora, José? '
terça-feira, 29 de março de 2011
STF adia votação do piso. E agora, José?
Em função do luto oficial pela morte do ex-vice-presidente da República José Alencar, o STF adiou a votação do mérito do Piso Nacional do Magisterio, que aconteceria nesta quarta-feira, dia 30. Ainda não se sabe para quando o tema entrará novamente em pauta. E agora, José?
Na assembléia de hoje a tarde, no pátio da ALMG, lá estávamos para acompanhar os informes do desenrolar das negociações entre o Sind-UTE e o governo de Minas.
Logo que cheguei, acompanhando a caravana de Vespasiano e São José da Lapa, fui até o café daquela Casa, que teoricamente representa o povo, mas que na prática representa as elites. Mas, o cafezinho puro é de graça. Ou melhor, de graça não, nós o pagamos.
Lá encontrei o combativo colega Rômulo, companheiro de luta com o qual temos estabelecido conversações através dete blog. Rômulo, mais uma vez, foi a voz de muitos combativos colegas educadores naquele momento em que o sindicato libera a falação de três minutos para 10 pessoas da base.
Assim que deu início aos informes, a coordenadora do Sind-UTE, Beatriz, deixou claro que tem havido vários (três, pelo menos) momentos de reuniões com a nova secretária da Educação, sra. Gazzola, mas que as conversações não haviam avançado nos itens salário e carreira.
A secretária da Educação de Minas propõe a construção de um calendário de discussão sobre os temas, entre os meses de abril e junho. A questão salarial entraria no final de abril, para o início das negociações. Mas, nenhuma resposta concreta às reivindicações apresentadas pelo sindicato havia sido feita pelo governo.
Em função disso, a direção sindical, com o respaldo do conselho e agora também da assembléia da categoria, aprovou o indicativo de greve, que será discutido na próxima assembléia da categoria, a realizar-se no dia 19 de abril na histórica cidade de Ouro Preto.
Durante a assembléia foi informado o falecimento do ex-vice-presidente José Alencar, que recebeu, a pedido da coordenadora do sindicato, um momento de homenagem em forma de aplauso pela obstinada luta pela vida.
Naquele instante eu cantei a pedra para as pessoas que estavam ao meu redor: acho que vão adiar a votação do nosso piso mais uma vez. E não deu outra. Mas, até aquele momento, não se tinha a notícia do adiamento da votação do piso e o próprio sind-UTE havia organizado a ida de dois ônibus a Brasília. Foi uma coisa meio às pressas, diferente do que este blog apregoou durante toda a semana e mês.
O assunto do piso foi mencionado pela direção do sind-UTE de uma maneira muito superficial. Mas, o nosso colega Rômulo, na sua fala de três minutos enfatizou bem que a votação do mérito do piso seria fundamental para a nossa luta. Rômulo criticou o ridículo valor do piso do MEC e disse que era preciso mobilizar a categoria para arrancar dos governos um salário mais justo.
A direção sindical ainda deu informes sobre a eleição dos diretores - cujas regras já foram publicadas no Diário Oficial -, e sobre o concurso público, cujo edital deve sair em maio. São duas conquistas da nossa revolta-greve de 47 dias e espera-se que, no que tange à escolha dos diretores, as bases tomem o processo em suas mãos e não elejam diretores sem compromisso com as nossas lutas. Democracia, autonomia, respeito à diferença, são pontos a serem cobrados dos candidatos à direção escolar. Voltaremos a este tema em outra oportunidade.
Perguntei, como de costume, aos colegas mais próximos de mim quantas pessoas eles achavam que havia na assembléia. As respostas variaram entre 1.200 a 2.327 - esta última do combativo colega Alex. Como de costume eu tiro uma média aproximada: tinha cerca de 1.750 pessoas. E este bem que poderia ser o valor do nosso salário inicial na tabela por um cargo de 24 horas. E claro que o Sind-UTE no seu site vai dizer que havia cerca de 6 mil pessoas.
Uma coisa é certa e ficou muito claro nas falações: sem pressão o governo de Minas (e do Brasil) não vai ceder nada. Se quisermos reajustes salariais para este ano, vamos ter que pressionar o governo. Somente as reuniões da comissão do Sind-UTE com a secretária da Educação não estão funcionando. Pelo menos no que tange ao salário, que é sempre, no nosso caso, o ponto central das nossas lutas. Claro que as outras coisas também são importantes: eleição de direção, edital de concurso, cursos de formação, Ipsemg, etc, etc, etc, mas o salário... é a base para a nossa sobrevivência.
Ah, me lembrei de uma outra frase do colega Rômulo na sua fala: a CNTE se transformou numa autarquia do MEC. Corretíssimo e isso temos dito aqui no blog. O colega João Martinho, operado do joelho, lá estava, pronto para o combate. Conheci outros colegas pessoalmente, que visitam o nosso blog: Clayton, Rui, entre outros, gente de luta. A turma do COREU lá estava também, firme na luta. O nosso colega Wladmir será candidato a diretor na sua escola. Já tem o meu voto, embora eu não trabalhe na sua escola. Mas, vale também o apoio moral.
No ônibus da combativa turma de Vespasiano e São José, todos ficaram ao meu redor, querendo saber como ficaria a situação de cada um caso o piso fosse aprovado enquanto piso mesmo. Tornei-me um consultor. Vou começar a cobrar por hora...
(pausa para o café, para ver um pouco de TV, porque tenho mais coisas para dizer... aguardem)
Retomando... porque a TV aberta tem uma programação terrível e meu salário-de-professor não dá para contratar ao mesmo tempo serviço de banda larga e TV por assinatura. E quanto ao café, bom, fica para mais tarde, pois está muito quente para o cafezinho.
Na assembléia, ainda, muita gente questionou sobre o subsídio e sobre o que fazer: voltar para a carreira antiga ou permanecer na atual, do subsídio? O sindicato foi muito cobrado sobre isso. A direção se comprometeu a soltar um novo estudo ou orientações sobre o tema. Na verdade, já era tempo do sindicato contratar um técnico contabilista ou economista para fazer um estudo das diversas situações, do tipo: para quem tem até 10 anos de carreira e não possui biênios e quinquênios, a situação é essa, comparativamente entre os dois sistemas; para quem tem entre 10 e 20 anos de carreira, a situação é essa; para quem tem entre 20 e 30 anos de casa, a situação é essa; para quem está para aposentar, a situação é essa; para quem é aposentado, a situação é essa, e assim por diante.
Mas, o nosso blog tem dito aqui, e o Rômulo reafirmou essa tese na assembléia: enquanto o STF não votar o mérito da lei do piso, fica difícil adotar uma posição definitiva acerca do tema em Minas Gerais. Se o piso for definido enquanto teto, o subsídio atenderá perfeitamente as exigências legais e o seu valor é sabidamente superior aos valores das tabelas da antiga carreira. Seria necessário apenas reajustar as tabelas, exigir a manutenção dos percentuais de promoção e progressão e reposicionar os servidores de acordo com o tempo de serviço de cada um. O que não é pouco e cabe numa greve, pelo menos.
Mas, se o piso for considerado piso mesmo, vencimento básico, tudo muda. E foi isso que expliquei didaticamente, no ônibus de Vespá e São José, para os colegas. Mesmo com o valor ridículo de R$ 1.187 estabelecido pelo MEC para a jornada de 40 horas para o profissional com o ensino médio, aplicando-se à nossa realidade, muita coisa mudaria. Uma colega professora com 20 anos de casa e posicionada como PEB4 na carreira antiga passaria a receber algo próximo de R$ 3.000 reais por um dos dois cargos que ela tem.
Claro que algumas situações ficariam pendentes, como a dos colegas efetivados, que pela lei não tem direito de escolha: têm que aceitar o subsídio. Pessoalmente, se o STF aprovar o piso enquanto piso, não descarto a possibilidade de repactuarmos com o governo estadual uma alternativa aceitável, trazendo o subsídio para uma realidade que nos atenda, a todos os educadores. Neste caso, com novas tabelas, com o posicionamento de todos de acordo com o tempo de serviço e com os percentuais de promoção e progressão da tabela antiga. Com a lei na mão é possível sentar-se com o governo e discutir. Sem a lei - ou mesmo com a lei, caso o governo não negocie - nossa única possibilidade de conquista é a luta. É a greve. É a guerra... por um salário mais justo.
Mas, até o final da assembléia ficou aquele gosto de que nada ainda está decidido... que as coisas estão paradas... e agora com o adiamento da votação da lei do piso... E agora, José?
A festa acabou, / A luz apagou, / O povo sumiu, / A noite esfriou, / E agora, josé? / (...) Com a chave na mão / Quer abrir a porta, / Não existe porta; / Quer morrer no mar, / Mas o mar secou; / Quer ir para minas, / Minas não há mais. / José, e agora? / (...) Se você gritasse, / Se você gemesse, / Se você tocasse / A valsa vienense, / Se você dormisse, / Se você cansasse, / Se você morresse... / Mas você não morre, / Você é duro, josé! (...) Você marcha José, José para onde? / Marcha José, José para onde? / José para onde? / Para onde?
***
"Prof. Verônica Daltro:
Sou uma grande admiradora sua....apesar de ser de outro estado faço minha suas palavras...perfeito tudo isto que vc diz..parabéns...e agora José? o que faremos? De repente penso do outro lado...de repente este adiamento é para nos dar um tempo para uma ação a nivel nacional....e se era pra o piso ser teto que tenhamos mais uma chance...e que seja rápido esta nova votação pois os credores não perdoam.... "
"Anônimo:
Euler e amigos do blog bom dia, como ja tinha previsto esta enrolação em post anterior por parte do sindute que ainda vai fazer uma outra reunião dia 19 para discutir se vai entrar em estado de greve ou não. gostaria de discordar de uma propaganda enganosa que esta na pagina do mesmo, o sindute não conquistou nada em relaçaõ a eleição nas escolas, e nem em relação ao concurso. o que o sindiute pensa que "negociou" era para ser atendido no ano passado, o governo deu uma banana para eles, a verdade é que tanto o conurso quanto a eleiçao iriam sair quando o governo bem entendesse, e outra coisa quem conquistou foram os professores que decidiram entrar em greve porque ja não aquentam mais ser enrolados por um sindicato que esta fazendo tudo do jeito que a Gazzola quer! daqui a pouco já é junho, dezembro, e nada. este sindicato é realmente uma piada que ja naceu feita, e a proposito ja pedi a minha desfiliação. "
"Anônimo:
Euler , o sindute é tão poderoso nas suas mobilizações que o sindicato dos professores das rede particulares de BH tem muito mais projeção na midia que ele, porque não ultilizar a contribuições dos filiados para mobilizar a imprensa? pois em nenhum veiculo de comunicação de minas esta publicada a assembleia com "5.000" participantes , olha que com muito menos, somente com 200 delegados de policia, toda a imprensa mineira, e até nacional noticiaram o descaso do governo com a carreira , o sindiute esta precisando aprender como realmente fazer pressão e parar com esta encenação em cima dos sofridos funcionarios da educaçao de minas gerais esse papo de reunião e assembleia para não decidirem nada já encheu . "
"Rômulo:
Eu pensava que decretar luto oficial era uma simples praxe dos governos das várias esferas para homenagens póstumas a personalidades públicas importante ou em função de uma grande calamidade pública. Não achava que era ponto facultativo e muito menos feriado. As bandeiras de repartições públicas/governamentais ficam a meio pau ou meio mastro (sei lá) e pronto.
O Sr. Alencar faleceu e os Ministros do STF não vão trabalhar em função do Luto Oficial.
Não é justo, pois o Sr. Alencar foi vice-presidente de todos os brasileiros e brasileiras, não é mesmo?
Os ministros vão adiar o julgamento de um tema que permeia a vida de mais de 2 milhões de brasileiros para prestar solidariedade a família de 01 brasileiro?
Até considero compreensível eles atrasarem a reunião para irem ao Palácio do Planalto.
A direção do Sindute conclamou aplausos para o Sr.Alencar. Tudo bem, sem polêmicas, cada um é cada um. Mas a mesma direção aplaude também o adiamento do julgamento por causa de luto oficial?
Os ministros não vão trabalhar hoje, possivelmente amanhã também não e enquanto isso (apesar da morte de um ex-Chefe de Estado), o Seu Joaquim, catador de papel e papelão aqui nas ruas da Lagoinha está trabalhando desde 04hs da matina; a Vanilde, minha aluno no EJA, ficará 12hs em pé atrás do balcão da padaria e eu também, que já escrevi de mais, e estou atrasado para entrar em sala de aula.
...só mais uma coisinha: Com o adiamento do julgamento e a marcação de uma nova data (será que já é semana quem vem?) a CNTE chama uma greve nacional para o dia?
Rômulo "
"Everaldo M. Sá:
O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou para esta quinta-feira, dia 31, o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) de número 4.167, que trata do piso salarial profissional nacional da educação. Conforme consta das informações divulgadas pelo STF, a sessão de julgamentos que seria realizada na quarta-feira, na qual estava previsto o julgamento da ADI, foi adiada devido ao luto oficial pelo falecimento do ex-vice-presidente da República, José Alencar.
Companheiro Euler está matéria foi publicada pelo Sindicato dos Municipários de Pelotas no site http://simpelotas.web279.uni5.net/site/ "
Comentário do Blog: Caro colega Everaldo, a informação acima não é correta, pelo menos de acordo com a pauta divulgada no site oficial do STF. Não há previsão, ainda, de quando o mérito do piso será julgado. Esperamos que não demorem!
"José Martins:
http://tribunadonorte.com.br/noticia/nosso-luto-sera-trabalho-diz-diretor-da-coteminas-no-rn/176980
Os ministros do STF adiaram o julgamento e os operários da COTEMINAS (empresa de propriedade da familia de José Alencar) foram obrigados a trabalhar mais como forma de homenagear o ex-patrão.
A voracidade pelo lucro e a ganância superam tudo...até o momento de luto da família do burguês.
E a direção do SINDUTE ainda pede aplausos para um cabra desses!
Senhores "dirigentes", o motor da história é a luta de classes!
José Martins "
Comentário do Blog: neste instante, às 10h51m, acesso o site da CNTE e observo que já não fazem mais qualquer referência, nas matérias de destaque, ao nosso piso e sua votação no STF. Êta entidadezinha sem compromisso com a nossa luta. Seria muito importante que o Sind-UTE se desfiliasse dessa autarquia do MEC e deixasse de repassar a nossa grana (dos filiados) para tal entidade. Aliás, deveria fazer o mesmo com a CUT, abatendo na nossa contribuição aquilo que se repassa a essas entidades do governo. Elas não nos representam!
segunda-feira, 28 de março de 2011
EuLER:Para o bem ou para o mal, dia 30 pode encerrar o primeiro capítulo da longa novela do piso do magistério
segunda-feira, 28 de março de 2011
Para o bem ou para o mal, dia 30 pode encerrar o primeiro capítulo da longa novela do piso do magistério
Foram anos de expectativa em torno de um tema que se tornou promessa de campanha e propaganda enganosa supostamente em favor dos professores. Desde a aprovação do piso do magistério em 2008 nada praticamente mudou na vida dos professores. Os pilares do piso - o fato do piso ser vencimento básico e não teto e o terço de tempo extraclasse - foram quebrados pelo STF em decisão liminar, atendendo aos desgovernadores e prefeitos e governo federal.
Agora, no dia 30, o STF terá a chance de corrigir a sacanagem que praticou contra os professores do Brasil, que tinham grande expectativa de mudança da dramática situação salarial vivida em todo o país. Uma decisão importante, que não terá a presença de centenas de milhares de educadores na porta do STF, como seria o desejável, graças à igualmente sacana direção das entidades sindicais e da sua confederação, absolutamente atrelados às políticas oficiais do governo federal. Agem ao sabor da agenda do governo federal, sem qualquer autonomia.
Mas, dia 30 essa estória - mais do que uma história - começa a mudar de fato. Se o STF votar em favor dos professores - pelo terço de tempo extraclasse e pelo piso enquanto piso - não haverá mais desculpa para nenhum governante não pagar o piso. A nossa luta então terá que ser em duas frentes: 1) pela exigência do cumprimento imediato da lei do piso - que inclui o valor básico ainda que ridículo de R$ 1.187 para 40 horas para o professor com ensino médio, o terço de tempo extraclasse e a aprovação de plano de carreira em todas as redes; e 2) pelo imediato reajuste do valor do piso para algo próximo de R$ 2.000,00.
Essas medidas mexem com os interesses das tres esferas - governo federal, governos estaduais e governos municipais - e não podem ser tratadas isoladamente. O melhor mesmo seria a federalização já debatida aqui nesse blog. Mas, sabemos o quanto isso contraria interesses de governantes das três esferas e das próprias entidades sindicais, que não querem perder a sua base política e regional. Portanto, se não conseguimos de imediato a federalização, que pelo menos tenhamos a capacidade de articular as lutas regionais a interesses e objetivos comuns, nacionalmente.
A CNTE tem tido um papel praticamente inócuo, pois sua ação está pautada na agenda do Governo Federal. Virou uma escada para a ascensão individual de certos membros da cúpula sindical, o que aliás, tem ocorrido com a CUT e a UNE: são entidades-trampolins para que alguns chefes galguem cargos nas esferas mais altas do aparato estatal. Seja como deputados, como assessores de ministérios ou secretarias, ou conselheiros de alguma estatal. Nem é preciso aqui nomear os exemplos de lideranças sindicais que se afastaram das bases para se tornarem burocratas a defenderem os interesses de estado (leia-se: da burguesia) contra os interesses de classe dos trabalhadores aos quais diziam defender no passado.
Agora, se o STF votar pelo piso enquanto teto e contra o terço de tempo extraclasse, então meus amigos, este piso vai continuar do jeito que está: uma inutilidade prática para enganar bobos. Tal decisão deverá também nos fazer refletir sobre o papel dessas entidades sindicais que permitiram que fóssemos arrastados na onda e na agenda do governo federal, como se tivéssemos avançando nas conquistas. Posso falar por mim: em quase 9 anos de magistério, as únicas e tímidas conquistas salariais que eu percebi foram fruto das nossas lutas aqui em Minas. Assim mesmo acompanhadas de grandes derrotas e perdas, como o corte dos quinquênios e biênios de que fomos vítimas.
Ou seja, a lei do piso e a estratégia sindical vigente de não organizar grandes mobilizações nacionais não resultaram em nada até agora, para nós. Nem para os colegas professores considerados novatos, nem tampouco para os antigos profissionais, que amargam situação de perdas e salários baixos. Nenhuma outra carreira do chamado mercado - ou do estado -, com o mesmo grau de formação dos professores, recebe salários tão ridículos quanto os nossos - sem falar nas condições de trabalho, que não são nada boas.
Mas isso tem também um outro culpado, que somos nós mesmos, que não aprendemos a nos organizar e a nos mobilizar e ficamos a esperar que as coisas caiam do céu. Claro que muitos de nós lutaram corajosamente, e continuam prontos para os mais aguerridos combates. Mas, uma parcela muito expressiva da categoria acostumou-se ao chicote das direções escolares, ou da mesquinharia noveleira dos grupinhos fechados em escolas, ou de um status que não existe, mas que insistem em querer fazer parecer aquilo que não é.
Somos uma carreira de profissionais desvalorizada, para baixo, sem estímulo, sem valorização. E o que é pior: uma carreira que o tempo inteiro os governos, os políticos e a mídia e parcela das comunidades insistem em dizer que é a mais importante do mundo. O tempo inteiro os políticos e os especialistas dos problemas sociais elegem a Educação como tábua de salvação para todos os problemas da humanidade. E nós nem queremos esse papel. Queremos apenas que haja a real valorização dos educadores e que sejam criadas as condições adequadas de trabalho, além de reais políticas de formação continuada. No lugar disso, o que vemos é muita propaganda, muita ladainha, muita promessa oca para o futuro. Não somos ouvidos, não somos consultados, não somos atendidos nos nossos interesses.
Por isso, camaradas de luta, após o dia 30 começará realmente a retomada da nossa luta, em Minas e no Brasil, com o piso enquanto piso, ou com outras referências. Espero que vocês possam refletir sobre essas realidades e que possamos intervir mais diretamente, como sujeitos e não como marionetes. Temos problemas diversificados aqui em Minas, criados pelos sucessivos governos. Mas, temos objetivos comuns, nacionais, que não serão resolvidos aqui, apenas. A combinação da luta regional e nacional é uma necessidade. E nós não temos organização nacional para este fim. As entidades sindicais que aí estão tornaram-se aparelhos de (ou das políticas do) estado, e não organização autônoma de combate, como deveriam ser. Estejamos prontos para novas lutas! Ou vocês já se cansaram?
***
P.S. Aos colegas de Vespasiano e São José da Lapa, acabo de ser informado pela combativa diretora da subsede local do Sind-UTE, Cláudia Luiza, que haverá um ônibus disponível para a assembléia estadual, a realizar-se amanhã, dia 29 de março, no pátio da ALMG, às 14h. O ônibus deve sair às 13h15m da Praça da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano.
Mas, e Brasília? Até agora, nada.
P.S2. Um exemplo da desarticulação nacional pode ser observada pelas paralisações regionais: Minas pára no dia 29 e o Rio de Janeiro dia 31. Paralisação de um dia, que poderia ter sido organizada para o mesmo dia, com vigília nacional e caravanas até Brasília. Outros estados e municípios também paralisaram atividades em dias diferentes, sem um calendário comum que chamasse a atenção do Brasil inteiro para a nossa realidade. E com o enfraquecimento da nossa luta. Isso precisa mudar, não acham?
"Marcos:
Caro Euler,
Concordo plenamente com o que disse. Estive analisando e cheguei a conclusão de que o Sind-UTE está defendendo o subsídio porque viu uma grande possibilidade de aumentar a arrecadação.
Antes o desconto era feito sobre o piso, que era muito baixo. agora passou a ser pelo valor total dos proventos que passou a se chamar subsídio.
Conclusão, não estão nem aí para os professores e principalmente os filiados.
Já decidi, para esta corja não contribuo mais. querem vida mansa nas costas dos outros, podem até ter, mas não na minha."
"Beatriz Cerqueira:
Olá Euler, boa noite!
A organização de caravana para Brasília para o dia 30/03 foi encaminhada às subsedes.
Acho uma pena alguns comentários como "corja" que estão postados no seu blog, a liberdade de expressão é fundamental assim como respeitar o outro. Cada um escolhe um tipo de militância. É uma pena avaliarmos no mesmo patamar a postagem de informação feita pela Secretaria e pelo sindicato. Avaliamos coletivamente que a assembleia do dia 29 é para socializarmos e avaliarmos o processo de discussão que tenha ocorrido após o dia 24/02. O espaço é a assembleia. Após a assembleia, com a avaliação feita pela categoria, que organizamos boletim informativo e formativo. O espaço coletivo é a nossa assembleia.
Enquanto alguns tem tempo para depreciar as pessoas sem sequer ter a coragem de assinar, outras pessoas estão encaminhando a luta e é por isso que recorri ao seu blog. Gostaria de pedir para divulgar a greve da rede municipal de Betim. Temos enfrentado a máquina da Prefeitura com propaganda na Globo, intervenção nas escolas em que a direção apóia a greve, corte do ponto, etc. Se puder divulgar, seria muito importante.
Quanto as falas, aceito as críticas, não aceito ofensa. Vou reservar um tempo para discutirmos as críticas e responder as ofensas. Mas primeiro, vou pra luta, pra frente de batalha. Prefiro isso do que ficar no computador criticando quem trabalha. As redes sociais são importantes para fortalecer, não um instrumento para dividir.
Um abraço,
Beatriz Cerqueira "
Comentário do Blog: Tem razão a colega Beatriz, coordenadora geral do Sind-UTE - MG, de pedir que as pessoas moderem nas suas críticas. Não no conteúdo das críticas, mas na forma, evitando o tratamento desrespeitoso. Isso de fato vale para todos. Podemos divergir, mas é preciso manter o tratamento respeitoso entre companheiros de classe e de luta.
Claro que o nosso blog não trata no mesmo nível os dirigentes do sind-UTE que estão na luta - ainda que discordemos de suas posições - daqueles dirigentes de entidades (não só do Sind-UTE) que há muito abandonaram as nossas trincheiras - e se tornaram burocratas a serviço das elites.
Ao contrário de alguns colegas que defendem o desligamento do sindicato, o nosso blog nunca defendeu essa posição, embora respeitemos as posições diferentes das nossas. Achamos mais importante lutar para que o sindicato se torne de fato uma entidade autônoma em relação aos governos, aos partidos, aos aparatos de poder, enfim.
O nosso blog recebe dezenas de visitas diariamente e os comentários, sempre bem-vindos, são da inteira responsabilidade de quem os produz. Mesmo não concordando com a forma com que alguns colegas expressam a sua legítima indignação, em geral publicamos tudo. Raríssimas vezes deixei de publicar algum comentário, assim mesmo dado ao teor marcadamente preconceituoso, ou de baixo calão, ou com ofensas gratuitas. Mas, a regra é fazer desse espaço o mais democrático e engajado com a nossa luta. Por isso, as críticas são importantes - contra os dirigentes sindicais, contra mim, contra o Papa, quando necessário - claro que de preferência sem ofensa pessoal ou sem a generalização que se costuma fazer.
No que tange à greve da cidade de Betim, como todas as greves dos educadores do Brasil, tem a nossa integral solidariedade. Podem contar conosco na divulgação e na crítica da ação pusilânime dos governantes locais e na da mídia comprada, que costumeiramente tenta minar a luta dos oprimidos. E infelizmente as lutas isoladas nos municípios tornam-se, em muitos casos, fragilizadas pelo isolamento.
Quanto à caravana a Brasília, receio que as entidades tenham feito muito pouco para que ocorresse uma grande manifestação de protesto naquele local. O que não deixa de ser um equívoco de avaliação, pois talvez essa seja a questão mais importante a ser tratada nos últimos anos para os professores: a definição final do STF sobre se piso é piso mesmo ou teto, e sobre o terço de tempo extraclasse que consta da lei.
Estaremos amanhã em BH - eu particularmente estarei na assembléia às 14h, acompanhando a caravana de Vespasiano e São José. Espero encontrar os colegas de luta para analisarmos a situação e fazermos propostas, no espaço que houver. O nosso blog está aberto para que a colega Beatriz, quando julgar que tenha tempo para tal, possa responder às críticas formuladas à direção do Sind-UTE. Assim como continua aberto para aqueles que criticam a ação do sindicato, ou do blog, ou do governador Anastasia, ou da presidenta Dilma, ou do presidente Obama.
Se não formos até Brasília, para manifestar a nossa revolta pessoalmente em frente ao STF e demais espaços dos poderes constituídos, tentaremos transformar este espaço aqui do blog numa trincheira aberta, a comentar e a informar e a repercutir as muitas vozes dos que nos visitam.
P.S. Cliquem aqui para saber mais sobre a paralisação em Betim.
"Luciano História:
Euler, eu elogio a atuação que o sindicato teve na revolta-greve mas critico o sindicalismo pelego que está ocorrendo e sinceramente gostaria de alguns esclarecimentos do sindicato:
1- o piso-teto nacional é 1187,00 por 40 horas, de onde veio esse valor de 1597,00 piso-salário base por 24 horas da CNTE? Querem que a gente lute pelo piso se o valor estabelecido pela CNTE não está na lei do piso?
2- Por qual motivo não se cobra do governo federal o valor determinado pela CNTE?
3-Por qual motivo o sindicato defende tanto o governo federal se a lei do piso da forma que se encontra atualmente não resolve o nosso problema?
Faço esses questionamentos no blog do euler pois se depender do site do sindute para obter alguma resposta..... "
Para o bem ou para o mal, dia 30 pode encerrar o primeiro capítulo da longa novela do piso do magistério
Foram anos de expectativa em torno de um tema que se tornou promessa de campanha e propaganda enganosa supostamente em favor dos professores. Desde a aprovação do piso do magistério em 2008 nada praticamente mudou na vida dos professores. Os pilares do piso - o fato do piso ser vencimento básico e não teto e o terço de tempo extraclasse - foram quebrados pelo STF em decisão liminar, atendendo aos desgovernadores e prefeitos e governo federal.
Agora, no dia 30, o STF terá a chance de corrigir a sacanagem que praticou contra os professores do Brasil, que tinham grande expectativa de mudança da dramática situação salarial vivida em todo o país. Uma decisão importante, que não terá a presença de centenas de milhares de educadores na porta do STF, como seria o desejável, graças à igualmente sacana direção das entidades sindicais e da sua confederação, absolutamente atrelados às políticas oficiais do governo federal. Agem ao sabor da agenda do governo federal, sem qualquer autonomia.
Mas, dia 30 essa estória - mais do que uma história - começa a mudar de fato. Se o STF votar em favor dos professores - pelo terço de tempo extraclasse e pelo piso enquanto piso - não haverá mais desculpa para nenhum governante não pagar o piso. A nossa luta então terá que ser em duas frentes: 1) pela exigência do cumprimento imediato da lei do piso - que inclui o valor básico ainda que ridículo de R$ 1.187 para 40 horas para o professor com ensino médio, o terço de tempo extraclasse e a aprovação de plano de carreira em todas as redes; e 2) pelo imediato reajuste do valor do piso para algo próximo de R$ 2.000,00.
Essas medidas mexem com os interesses das tres esferas - governo federal, governos estaduais e governos municipais - e não podem ser tratadas isoladamente. O melhor mesmo seria a federalização já debatida aqui nesse blog. Mas, sabemos o quanto isso contraria interesses de governantes das três esferas e das próprias entidades sindicais, que não querem perder a sua base política e regional. Portanto, se não conseguimos de imediato a federalização, que pelo menos tenhamos a capacidade de articular as lutas regionais a interesses e objetivos comuns, nacionalmente.
A CNTE tem tido um papel praticamente inócuo, pois sua ação está pautada na agenda do Governo Federal. Virou uma escada para a ascensão individual de certos membros da cúpula sindical, o que aliás, tem ocorrido com a CUT e a UNE: são entidades-trampolins para que alguns chefes galguem cargos nas esferas mais altas do aparato estatal. Seja como deputados, como assessores de ministérios ou secretarias, ou conselheiros de alguma estatal. Nem é preciso aqui nomear os exemplos de lideranças sindicais que se afastaram das bases para se tornarem burocratas a defenderem os interesses de estado (leia-se: da burguesia) contra os interesses de classe dos trabalhadores aos quais diziam defender no passado.
Agora, se o STF votar pelo piso enquanto teto e contra o terço de tempo extraclasse, então meus amigos, este piso vai continuar do jeito que está: uma inutilidade prática para enganar bobos. Tal decisão deverá também nos fazer refletir sobre o papel dessas entidades sindicais que permitiram que fóssemos arrastados na onda e na agenda do governo federal, como se tivéssemos avançando nas conquistas. Posso falar por mim: em quase 9 anos de magistério, as únicas e tímidas conquistas salariais que eu percebi foram fruto das nossas lutas aqui em Minas. Assim mesmo acompanhadas de grandes derrotas e perdas, como o corte dos quinquênios e biênios de que fomos vítimas.
Ou seja, a lei do piso e a estratégia sindical vigente de não organizar grandes mobilizações nacionais não resultaram em nada até agora, para nós. Nem para os colegas professores considerados novatos, nem tampouco para os antigos profissionais, que amargam situação de perdas e salários baixos. Nenhuma outra carreira do chamado mercado - ou do estado -, com o mesmo grau de formação dos professores, recebe salários tão ridículos quanto os nossos - sem falar nas condições de trabalho, que não são nada boas.
Mas isso tem também um outro culpado, que somos nós mesmos, que não aprendemos a nos organizar e a nos mobilizar e ficamos a esperar que as coisas caiam do céu. Claro que muitos de nós lutaram corajosamente, e continuam prontos para os mais aguerridos combates. Mas, uma parcela muito expressiva da categoria acostumou-se ao chicote das direções escolares, ou da mesquinharia noveleira dos grupinhos fechados em escolas, ou de um status que não existe, mas que insistem em querer fazer parecer aquilo que não é.
Somos uma carreira de profissionais desvalorizada, para baixo, sem estímulo, sem valorização. E o que é pior: uma carreira que o tempo inteiro os governos, os políticos e a mídia e parcela das comunidades insistem em dizer que é a mais importante do mundo. O tempo inteiro os políticos e os especialistas dos problemas sociais elegem a Educação como tábua de salvação para todos os problemas da humanidade. E nós nem queremos esse papel. Queremos apenas que haja a real valorização dos educadores e que sejam criadas as condições adequadas de trabalho, além de reais políticas de formação continuada. No lugar disso, o que vemos é muita propaganda, muita ladainha, muita promessa oca para o futuro. Não somos ouvidos, não somos consultados, não somos atendidos nos nossos interesses.
Por isso, camaradas de luta, após o dia 30 começará realmente a retomada da nossa luta, em Minas e no Brasil, com o piso enquanto piso, ou com outras referências. Espero que vocês possam refletir sobre essas realidades e que possamos intervir mais diretamente, como sujeitos e não como marionetes. Temos problemas diversificados aqui em Minas, criados pelos sucessivos governos. Mas, temos objetivos comuns, nacionais, que não serão resolvidos aqui, apenas. A combinação da luta regional e nacional é uma necessidade. E nós não temos organização nacional para este fim. As entidades sindicais que aí estão tornaram-se aparelhos de (ou das políticas do) estado, e não organização autônoma de combate, como deveriam ser. Estejamos prontos para novas lutas! Ou vocês já se cansaram?
***
P.S. Aos colegas de Vespasiano e São José da Lapa, acabo de ser informado pela combativa diretora da subsede local do Sind-UTE, Cláudia Luiza, que haverá um ônibus disponível para a assembléia estadual, a realizar-se amanhã, dia 29 de março, no pátio da ALMG, às 14h. O ônibus deve sair às 13h15m da Praça da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano.
Mas, e Brasília? Até agora, nada.
P.S2. Um exemplo da desarticulação nacional pode ser observada pelas paralisações regionais: Minas pára no dia 29 e o Rio de Janeiro dia 31. Paralisação de um dia, que poderia ter sido organizada para o mesmo dia, com vigília nacional e caravanas até Brasília. Outros estados e municípios também paralisaram atividades em dias diferentes, sem um calendário comum que chamasse a atenção do Brasil inteiro para a nossa realidade. E com o enfraquecimento da nossa luta. Isso precisa mudar, não acham?
"Marcos:
Caro Euler,
Concordo plenamente com o que disse. Estive analisando e cheguei a conclusão de que o Sind-UTE está defendendo o subsídio porque viu uma grande possibilidade de aumentar a arrecadação.
Antes o desconto era feito sobre o piso, que era muito baixo. agora passou a ser pelo valor total dos proventos que passou a se chamar subsídio.
Conclusão, não estão nem aí para os professores e principalmente os filiados.
Já decidi, para esta corja não contribuo mais. querem vida mansa nas costas dos outros, podem até ter, mas não na minha."
"Beatriz Cerqueira:
Olá Euler, boa noite!
A organização de caravana para Brasília para o dia 30/03 foi encaminhada às subsedes.
Acho uma pena alguns comentários como "corja" que estão postados no seu blog, a liberdade de expressão é fundamental assim como respeitar o outro. Cada um escolhe um tipo de militância. É uma pena avaliarmos no mesmo patamar a postagem de informação feita pela Secretaria e pelo sindicato. Avaliamos coletivamente que a assembleia do dia 29 é para socializarmos e avaliarmos o processo de discussão que tenha ocorrido após o dia 24/02. O espaço é a assembleia. Após a assembleia, com a avaliação feita pela categoria, que organizamos boletim informativo e formativo. O espaço coletivo é a nossa assembleia.
Enquanto alguns tem tempo para depreciar as pessoas sem sequer ter a coragem de assinar, outras pessoas estão encaminhando a luta e é por isso que recorri ao seu blog. Gostaria de pedir para divulgar a greve da rede municipal de Betim. Temos enfrentado a máquina da Prefeitura com propaganda na Globo, intervenção nas escolas em que a direção apóia a greve, corte do ponto, etc. Se puder divulgar, seria muito importante.
Quanto as falas, aceito as críticas, não aceito ofensa. Vou reservar um tempo para discutirmos as críticas e responder as ofensas. Mas primeiro, vou pra luta, pra frente de batalha. Prefiro isso do que ficar no computador criticando quem trabalha. As redes sociais são importantes para fortalecer, não um instrumento para dividir.
Um abraço,
Beatriz Cerqueira "
Comentário do Blog: Tem razão a colega Beatriz, coordenadora geral do Sind-UTE - MG, de pedir que as pessoas moderem nas suas críticas. Não no conteúdo das críticas, mas na forma, evitando o tratamento desrespeitoso. Isso de fato vale para todos. Podemos divergir, mas é preciso manter o tratamento respeitoso entre companheiros de classe e de luta.
Claro que o nosso blog não trata no mesmo nível os dirigentes do sind-UTE que estão na luta - ainda que discordemos de suas posições - daqueles dirigentes de entidades (não só do Sind-UTE) que há muito abandonaram as nossas trincheiras - e se tornaram burocratas a serviço das elites.
Ao contrário de alguns colegas que defendem o desligamento do sindicato, o nosso blog nunca defendeu essa posição, embora respeitemos as posições diferentes das nossas. Achamos mais importante lutar para que o sindicato se torne de fato uma entidade autônoma em relação aos governos, aos partidos, aos aparatos de poder, enfim.
O nosso blog recebe dezenas de visitas diariamente e os comentários, sempre bem-vindos, são da inteira responsabilidade de quem os produz. Mesmo não concordando com a forma com que alguns colegas expressam a sua legítima indignação, em geral publicamos tudo. Raríssimas vezes deixei de publicar algum comentário, assim mesmo dado ao teor marcadamente preconceituoso, ou de baixo calão, ou com ofensas gratuitas. Mas, a regra é fazer desse espaço o mais democrático e engajado com a nossa luta. Por isso, as críticas são importantes - contra os dirigentes sindicais, contra mim, contra o Papa, quando necessário - claro que de preferência sem ofensa pessoal ou sem a generalização que se costuma fazer.
No que tange à greve da cidade de Betim, como todas as greves dos educadores do Brasil, tem a nossa integral solidariedade. Podem contar conosco na divulgação e na crítica da ação pusilânime dos governantes locais e na da mídia comprada, que costumeiramente tenta minar a luta dos oprimidos. E infelizmente as lutas isoladas nos municípios tornam-se, em muitos casos, fragilizadas pelo isolamento.
Quanto à caravana a Brasília, receio que as entidades tenham feito muito pouco para que ocorresse uma grande manifestação de protesto naquele local. O que não deixa de ser um equívoco de avaliação, pois talvez essa seja a questão mais importante a ser tratada nos últimos anos para os professores: a definição final do STF sobre se piso é piso mesmo ou teto, e sobre o terço de tempo extraclasse que consta da lei.
Estaremos amanhã em BH - eu particularmente estarei na assembléia às 14h, acompanhando a caravana de Vespasiano e São José. Espero encontrar os colegas de luta para analisarmos a situação e fazermos propostas, no espaço que houver. O nosso blog está aberto para que a colega Beatriz, quando julgar que tenha tempo para tal, possa responder às críticas formuladas à direção do Sind-UTE. Assim como continua aberto para aqueles que criticam a ação do sindicato, ou do blog, ou do governador Anastasia, ou da presidenta Dilma, ou do presidente Obama.
Se não formos até Brasília, para manifestar a nossa revolta pessoalmente em frente ao STF e demais espaços dos poderes constituídos, tentaremos transformar este espaço aqui do blog numa trincheira aberta, a comentar e a informar e a repercutir as muitas vozes dos que nos visitam.
P.S. Cliquem aqui para saber mais sobre a paralisação em Betim.
"Luciano História:
Euler, eu elogio a atuação que o sindicato teve na revolta-greve mas critico o sindicalismo pelego que está ocorrendo e sinceramente gostaria de alguns esclarecimentos do sindicato:
1- o piso-teto nacional é 1187,00 por 40 horas, de onde veio esse valor de 1597,00 piso-salário base por 24 horas da CNTE? Querem que a gente lute pelo piso se o valor estabelecido pela CNTE não está na lei do piso?
2- Por qual motivo não se cobra do governo federal o valor determinado pela CNTE?
3-Por qual motivo o sindicato defende tanto o governo federal se a lei do piso da forma que se encontra atualmente não resolve o nosso problema?
Faço esses questionamentos no blog do euler pois se depender do site do sindute para obter alguma resposta..... "
domingo, 27 de março de 2011
DOENÇAS SÃO AS EMOÇÕES DE TRISTEZA, DESESPERO E DOR TRANSBORDADAS PARA O CORPO E A MENTE
COSTUMO DIZER QUE QUEM NÃO SE DIVERTE,ADOECE E PARA QUE TENHAMOS SAUDE PRECISAMOS NOS DIVERTIR, "COMER, REZAR E AMAR".
VANDA
Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração infarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Preste atenção!
O plantio é livre, a colheita, obrigatória ...
Preste atenção no que você está plantando, pois será a mesma coisa que irá colher !!
P.S: Normalmente, os sintomas aparecem 3 dias após o "acontecido",
descubra o que te prejudicou e coloque para fora, em conversa com amigos ou com um profissional, que vc se cura !!!
Assim sendo, desejo que você se cuide .. porque sua saúde e sua vida dependem de suas escolhas !
E escolha ser Feliz !!!
"Faça o que for necessário para ser feliz.
Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples,
você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade."
Mário Quintana
VANDA
Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração infarta quando chega a ingratidão.
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As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
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Preste atenção!
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Assim sendo, desejo que você se cuide .. porque sua saúde e sua vida dependem de suas escolhas !
E escolha ser Feliz !!!
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Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples,
você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade."
Mário Quintana
POVO BRASILEIRO: DÁ PARA USAR MEDICAMENTOS POR PREÇOS MAIS JUSTOS
MUITO ÚTIL aos hipocondríacos e aos nem tanto.
Só faça uso de medicamentos com prescrição médica. Ainda não encontraram riqueza mais valiosa do que a SUA SAÚDE.
Basta digitar o nome do remédio desejado no site abaixo, e você terá também os genéricos e os similares de todas as marcas, com os respectivos preços em todo o Território Nacional (coloque a sigla de seu estado). Se quiser saber qual o mais barato clique na guia preço, que ordenará para você automaticamente.
Como tudo que é bom não é divulgado, peço-lhes que divulguem aos seus parentes e conhecidos.
Façam bom uso!
http://www.consultaremedios.com.br/
P Antes de imprimir pense em seu compromisso com o Meio Ambiente
ü Participe do PROJETO CANECAS - por um mundo mais limpo!
q Sempre que puder, RECICLE!
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ü Participe do PROJETO CANECAS - por um mundo mais limpo!
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PROFESSOR E SECRETÁRIO DA EDUCAÇÂO
PESSOAL,
RECEBI ESTE E-MAIL PELA SEGUNDA VEZ E , REALMENTE É BOM QUE MUITAS PESSOAS POSSAM LÊ-LO.
PELO MENOS NOS DIVERTIMOS, ENQUANTO NÃO "VIRAMOS A MESA"!
ABRAÇÃO A TODOS E SAUDE A TODOS NÓS!
VANDA
Havia certa vez um homem navegando com seu balão, por um lugar desconhecido. Ele estava
completamente perdido, e qual grande foi sua surpresa quando encontrou uma pessoa...
Ao reduzir um pouco a altitude do balão, em uma distância de 10 m aproximadamente, ele gritou para a pessoa:
- Hei, você aí, aonde eu estou?
E então a jovem respondeu:
- Você está num balão a 10 m de altura!
Então o homem fez outra pergunta:
- Você é professora, não é?
A moça respondeu:
- Sim...puxa! Como o senhor adivinhou?
E o homem:
- É simples, Você me deu uma resposta tecnicamente correta, mas que não me serve para nada...
Então a professora pergunta:
- O senhor é secretário da educação, não é?
E o homem:
- Sou...Como você adivinhou???
E a Professora:
- Simples: o senhor está completamente perdido, não sabe fazer nada e ainda quer colocar a culpa no professor.
RECEBI ESTE E-MAIL PELA SEGUNDA VEZ E , REALMENTE É BOM QUE MUITAS PESSOAS POSSAM LÊ-LO.
PELO MENOS NOS DIVERTIMOS, ENQUANTO NÃO "VIRAMOS A MESA"!
ABRAÇÃO A TODOS E SAUDE A TODOS NÓS!
VANDA
Havia certa vez um homem navegando com seu balão, por um lugar desconhecido. Ele estava
completamente perdido, e qual grande foi sua surpresa quando encontrou uma pessoa...
Ao reduzir um pouco a altitude do balão, em uma distância de 10 m aproximadamente, ele gritou para a pessoa:
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- Você está num balão a 10 m de altura!
Então o homem fez outra pergunta:
- Você é professora, não é?
A moça respondeu:
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Então a professora pergunta:
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- Sou...Como você adivinhou???
E a Professora:
- Simples: o senhor está completamente perdido, não sabe fazer nada e ainda quer colocar a culpa no professor.
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