sábado, 16 de outubro de 2010
UM CÃO: UM AMIGO
A MENINA E O CÃO
Óleo sobre tela, 50 x 70 - 2005
Acervo particular - Curitiba, PR
Há cerca de três anos, criamos uma cadela encontrada por minha irmã, numa estrada aos arredores da cidade. Foi batizada de "Nina". Não tem pedigree, mas, desde sempre foi tratada como se tivesse.
Ter um cão em casa é como ter uma escola de graça. São tantas as lições e comportamentos ensinados por eles, que, ficamos perguntando de onde vem tanta sabedoria.
Por esses dias, recebi um texto por e-mail, que tem muito a ver com toda essa percepção que passei a adquirir, desde o convívio com a Nina. É de um autor desconhecido, alguém que como eu e muitos de nós, temos até vergonha de não ter percebido isso há tanto tempo.
Vou compartilha-lo com vocês, juntamente com algumas cenas com cães, pintadas por mim durante vários anos.
Se um Cachorro fosse seu Professor
Voce teria muitas coisas para aprender...
Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear...
Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos
e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado...
volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é.
E o MAIS importante de tudo...
Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio,
fique por perto e mostre que você está ali para confortar.A amizade verdadeira não aceita imitações!!!
Voce teria muitas coisas para aprender...
Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear...
Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos
e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado...
volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é.
E o MAIS importante de tudo...
Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio,
fique por perto e mostre que você está ali para confortar.A amizade verdadeira não aceita imitações!!!
DESCENDO A SERRA DO LUAR
Óleo sobre tela, 60 x 90 - 2004
Acervo particular - Curitiba, PR
VELHOS AMIGOS
Óleo sobre tela, 30 x 40 - 2005
Acervo particular - Coronel Fabriciano , MG
PREGANDO FERRADURA
Óleo sobre tela, 50 x 80 - 2008
Acervo de Rodrigo R M - São José do Goiabal, MG
NA LIDA
Óleo sobre tela, 50 x 70 - 2006
Acervo particular - Curitiba, PR
Para conhecer melhor o seu cão e
poder trata-lo melhor, indico:
www.adestracao1.blogspot.com
Nina comigo no ateliê em Dionísio
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
COLECIONISMO (José Rosário)
Há alguns anos, ficou caracterizado como colecionismo, o hábito ou prática de colecionar alguma coisa. Seja por hobbie , com intuito financeiro ou por pura conservação de patrimônio, seja ele histórico ou cultural.
Essa vontade de guardar consigo algo que se gosta remonta aos tempos das grandes dinastias egípcias, que já desde aquela época, tinham como hábito levar para os túmulos os objetos que mais gostavam. Durante o Renascimento e com o apogeu financeiro de algumas famílias, colecionar tornou sinônimo de status, e por isso, grandes artistas viveram financiados por esses mecenas, que não só colecionavam objetos de arte, como também mantinham como funcionários os artistas que as produziam. A Família Borghese, na Itália, é um típico exemplo de como a arte dependia desses colecionadores.
Do hábito de colecionar nasceram os grandes museus e pinacotecas espalhados mundo afora. O Museu do Louvre, em Paris, teve seu início baseado na grande coleção de artes de Napoleão. Alguns colecionadores possuem patrimônio maior até mesmo que museus conhecidos. É o caso do multimilionário americano Barnes, cujo acervo compõe hoje a Fundação Barnes.
No Brasil, um outro típico exemplo é o da Família Fadel, com um rico acervo em obras do século XIX e início do século XX.
Todos que adquirem as primeiras obras de arte sentem um bem indescritível na aquisição, que vai além do simples prazer de ter algo. Muito mais que uma sensação de posse, colecionar objetos de arte traz uma satisfação e crescimento interior, difíceis de comparar. Além, é claro, da bagagem cultural que vem embutida em cada objeto escolhido.
Costumo dizer que quem tem um obra de arte não se torna dono dela. Está com ela por uns tempos. É alguém que se deu o luxo de poder cuidar daquele patrimônio enquanto está vivo. Um quadro pendurado em sua parede continua sendo associado a quem o fez quase que naturalmente. "Esse quadro é de Portinari", você diria se tivesse um, ignorando quase que por completo que a posse física daquele objeto pertence a você.
Abaixo, alguns quadros de minha coleção. Objetos que me foram incumbidos o direito e dever de preservar enquanto eu estiver vivo. São de artistas amigos, conhecidos e alguns até desconhecidos. Objetos que me escolheram para cuidar deles.
DANTE CROSSI - A feira, mista sobre tela, 56 x 65
Acervo de José Rosário
HILTON COSTA - Beira do Ribeirão Mumbaça, em Dionísio
óleo sobre tela, 33 x 41
Acervo de José Rosário
JÉSUS RAMOS - Estrada em Conceição de Minas, Dionísio
óleo sobre tela, 50 x 70
Acervo de José Rosário
JOSÉ RICARDO - Margem do Rio Piracicaba, João Monlevade
Óleo sobre tela, 70 x 110
Acervo de José Rosário
ALEXANDRE REIDER - Paisagem com sapucaia florida
Óleo sobre tela, 20 x 30
Acervo de José Rosário
SOUZA BRANCO: Praia com barcos ancorados - óleo sobre tela, 20 x 40
Acervo de José Rosário
HÉLIO CASTRO - Marinha, óleo sobre tela, 18 x 24
Acervo de José Rosário
TÚLIO DIAS - Paisagem com beira de rio, óleo sobre tela, 90 x 150
Acervo de José Rosário
ÍCARO REIS - Sem título, mista sobre painel, 55 x 38
Acervo de José Rosário
JOSÉ FERNANDES - Acrílico sobre tela, 15 x 15
Acervo de José Rosário
Muitas outras obras me foram confiadas a responsabilidade de conserva-las. Mais adiante, dividirei com vocês o prazer de usufrui-las.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
INDICANDO...
Assim que tiverem oportunidade, visitem o blog do Agnaldo Silva, um jovem pintor da vizinha cidade de São José do Goiabal.
Especialista em retratos.
www.agnaldosilvaartes1.blogspot.com
Especialista em retratos.
www.agnaldosilvaartes1.blogspot.com
DIONÍSIO: TERRA NATAL
Dionísio é uma cidade pequena, localizada a 182 km de Belo Horizonte, na região entre o Vale do Rio Doce e do Piracicaba. Todo o município não tem mais que 10 mil habitantes, com mais de 60% localizados na sede.
Possui belas paisagens, com relevo onde intercalam montanhas e grandes planícies. O principal rio do município, o Ribeirão Mumbaça, deságua no Rio Doce, nos limites com o município de São José do Goiabal. Uma das maiores atrações naturais da cidade é o Cachoeirão, uma bela queda d'água formada por um paredão de rochas muito bem esculpido pela natureza e localizado próximo da sede.
Trecho de corredeira no Ribeirão Mumbaça - óleo sobre tela - 60 x 80 - 2010
Acervo de Dely Américo Araújo
Tirando areia no Mumbaça - óleo sobre tela - 50 x 70 - 2007
Acervo de Ângela e Devair (Americana/SP)
O Ribeirão Mumbaça já me proporcionou belas cenas, ora sendo a atração principal do quadro, ora atuando como coadjuvante importante.
São limites do município: São Domingos do Prata, Marliéria, Antônio Dias e São José do Goiabal.
São limites do município: São Domingos do Prata, Marliéria, Antônio Dias e São José do Goiabal.
Nasci aqui. Parece que a terra escolhe a gente. Além das paisagens, que desde o início de minha carreira, não canso de pintar, gosto do jeito dionisiano de ser. A pressa aqui, parece ter ficado do lado de fora das fronteiras. Ainda há tempo para uma prosa na esquina nas tardes que arrastam sem pressa, mas, como em todo lugar, há indícios dos danos que o progresso traz, por todos os lados.
Festa do padroeiro
Antiga Praça São Sebastião, cerca de 1946 - óleo sobre tela - 70 x 130 - 2008
Acervo de Thiago Drumond
A história narra que a cidade foi fundada por um soldado de nome Dionísio, que fugiu de Ouro Preto com uma jovem, e por aqui se instalaram no que viria a ser o primeiro arraial da cidade. Isso ocorrido na metade do sec XIX.
Fazenda das Laranjeiras
óleo sobre tela - 60 x 80 - 2007
Acervo de José Henriques Ferreira
Uma das construções mais antigas era a Fazenda das Laranjeiras, que aliás, pertenceu a minha bisavó. Hoje já não existe mais.
Casarão dos Araújo - óleo sobre tela - 40 x 60 - 2007
Acervo de Ana Maria Bastos
Outra antiga construção que resiste ao tempo é o Casarão dos Araújo. Muito bem conservada, localiza-se na Avenida Senador Milton Campos e num passado bem remoto, marcava o início da cidade.
A cidade tem uma infraestrutura relativamente boa, com ruas calçadas e trechos com asfaltamento.
Praça JK - óleo sobre tela - 40 x 80 - 2006
Acervo particular - Brasília/DF
Na Praça JK estão localizadas as Escolas Municipal Dr Gomes Lima e Estadual Prof Benjamim Araújo. Nelas estudei todo o meu primário. Lá também fica sediada a Rádio Tropical FM.
Praça São Sebastião - fotografia - 2000
Na Praça São Sebastião, está localizada a Matriz de São Sebastião, o edifício da prefeitura e o centro comercial da cidade. Lá também acontece grande parte das manifestações artísticas e culturais que fazem parte do calendário festivo da cidade.
Capelinha de Santo Antônio - Fotografia - 1998
A capelinha de Santo Antônio é uma construção em estilo barroco tardio e é usada ocasionalmente em celebrações religiosas.
O município de Dionísio possui 2 distritos, Conceição de Minas, o mais antigo, e Baixa Verde, o mais populoso. Ambos localizados a cerca de 18 km da sede.
Praça em Baixa Verde - óleo sobre tela - 60 x 130 - 2007
Acervo de Washington Domingues
A economia do município é tradicionalmente agropecuária. O reflorestamento é outra grande atividade praticada por aqui. As cenas rurais do município são o aspecto principal de minha obra, já faz um bom tempo.
Descida para Brejaúba de Baixo - óleo sobre tela - 50 x 100 - 2006
Acervo de Elze Garcia Bicalho
Leiteiros - óleo sobre tela - 70 x 100 - 2005
Acervo particular - Juiz de Fora/MG
A charrete vermelha - óleo sobre tela - 30 x 40 - 2008
Acervo de Thiago Drumond
Cena de fazenda - óleo sobre tela - 50 x 70
Acervo particular - Campinas/SP
Estrada com flamboyant florido - óleo sobre tela - 60 x 90
Acervo particular - Flórida/Estados Unidos
O município também abriga um dos trechos da Reserva Florestal do Parque Estadual do Rio Doce. Mais de 40 lagoas ficam localizadas dentro da área do município, com destaque para as lagoas Verde e da Barra, próximas a Baixa Verde. O turismo será, provavelmente, uma das inclinações futuras do município. Espero que as autoridades saibam entender isso também.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
MESTRES DO PASSADO
José Rosário pintando Sagrada Família com São João Menino
e Santa Isabel - Óleo sobre tela - 100 x 70 - A partir de Rafael Sanzio
Acervo de Anselmo Domingues
Sempre que posso recorro aos mestres do passado. Copiar um trabalho deles é um exercício que faço sem o menor constrangimento. Como nunca frequentei um curso de artes, referências como essas acabam sendo matérias obrigatórias de minha aprendizagem. É importante experimentar trabalhos assim, mas, mais importante ainda é desenvolver um estilo próprio, a partir de lições aprendidas naqueles exercícios. Todo ser humano é o acúmulo daquilo que lhe chega como informação. Quando criamos um trabalho personalizado estamos fazendo, nada menos, que selecionando todas as mensagens que ficaram retidas no filtro de nossa aprendizagem.
Abaixo, compartilho com vocês alguns exercícios que fiz ao longo desses anos.
A tenda árabe - 50 x 70 - 2003
A partir de Edwin Landseer
Acervo de Expedito Drumond
A ceia de Emaús - 50 x 70 - 2003
A partir de Hans Thomas
Acervo particular - Vitória/ES
A última viagem - 40 x 80 - 2004
A partir de Antônio Parreiras
Acervo de Waiderson Liberato
Ao piano - 50 x 80 - 2004
A partir de Steve Hanks
Acervo de Shirley Drumond
Pescaria - 40 x 60 - 2005
A partir de Ettore Tito
Acervo de Waiderson Liberato
Juventude - 40 x 20 - 2005
A partir de Vincenzo Irolli
Acervo particular - Timóteo/MG
Ecce Homo - 50 x 70 - 2008
A partir de Antonio Ciseri
Acervo da pinacoteca da Igreja do Sagrado Coração de Jesus,
João Monlevade - MG
Veneza - 80 x 60 - 2010
A partir de Richard Franz Unterberger
Acervo de Ronaldo Rocha
maravilhsoso bloog , que deus te ilumine sempre.
ResponderExcluirjosé rosário gostei muito das suas obras eu tambem sou artista plástico mas preciso me aperfeisoar mais gosto muito de sombras e luz nos quadros prisso gostaria de saber se você dvds com aula de pintura e se pode me indicar outros artistas que pinten figuras humanas .animais ;flores eoutros gostaria que você entrace em contato comigo meu telfone é 015 3283 17 69 estou muito interessado meu nome é MARLON
ResponderExcluirObrigada por compartilhar sua arte!!! Parabéns
ResponderExcluirola amigo como passou o dia hoje? deixa eu te fazer uma pegunta, é possivel vc me presentear com algumas fotos dos seus quadros? vc não imagina como eu amo seus trabalhos, eu pinto mas nada em comparação com suas obras grato
ResponderExcluirSem palavras!!!
ResponderExcluirSem palavras!!!
ResponderExcluirÉ GOSTOSO VER A INSPIRAÇÃO DOS ARTISTA, OBRIGADA POR SER MINEIRO.
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