quinta-feira, 21 de abril de 2011
Blog do Euler lança campanha: vamos todos para a antiga carreira!
Pessoal do combate, efetivos e efetivados, aposentados e na ativa, dando sequência à nossa campanha pelo resgate da carreira do magistério em Minas e no Brasil, apresentamos esta campanha para que seja assumida por todos os colegas professores e professoras de Minas Gerais.
Já ficou mais do que claro para todos nós que, após a aprovação pelo STF da lei do piso enquanto vencimento básico, permanecer no sistema de subsídio é fria. A carreira antiga, com todos os defeitos e cortes impostos pelo desgoverno do faraó, ainda é bem melhor do que a lei do subsídio, como demonstraremos mais abaixo.
O retorno coletivo à antiga carreira tem também muitos significados - já que estamos em ritmo de 21 de abril, de Tiradentes e tudo mais, com as versões e simbolismos apropriados pelas elites.
Um deles é o da unidade da categoria, fundamental para a nossa luta e para novas conquistas. Tudo o que qualquer governo deseja é fracionar as categorias, para enfraquecê-las e impedir a sua unidade na luta.
Um outro simbolismo é a resposta coletiva que a categoria dará ao governo, demonstrando que não aceita mais imposições de cima para baixo, que é preciso negociar e fazer concessões. É verdade que a atual gestão do governo mineiro tem se diferenciado da anterior no que diz respeito ao diálogo. Isso é importante reconhecer. Mas, o governo permanece com a mesma tática de desconhecer os nossos direitos, tal como se fazia anteriormente. E nisso ele precisa mudar. E o nosso retorno coletivo para a antiga carreira poderá lembrar ao governo que a categoria que foi capaz de paralisar as atividades e balançar o estado de Minas por 47 dias não está morta. E quer respeito.
Finalmente, e aí já não mais como coisa simbólica, mas como nosso direito legal, o retorno à antiga carreira abre a possibilidade inclusive para que as pessoas se arrependam mais tarde e retornem ao sistema de subsídio, caso o julguem melhor. O mesmo não acontece em relação ao subsídio: quem permanecer neste sitema após o dia 06 de maio, terá que ficar eternamente preso a este sistema.
Então, vocês perguntarão: por que voltar para a carreira antiga? Achei por bem reproduzir o texto que escrevi no final do post anterior, já que nem todos os que nos visitam, têm a oportunidade de fazê-lo diariamente.
Antes, contudo, quero dedicar algumas poucas palavras aos colegas efetivados. A lei do subsídio dirige-se diretamente aos efetivos no que diz respeito ao direito ao retorno à antiga carreira. Mas, não diz que os efetivados estão proibidos de tomarem a mesma atitude. E mais: a lei diz claramente que todos os que ingressarem na carreira da Educação a partir de agora receberão seus salários pelo sistema de subsídio. Logo, pressupõe-se que todos os que já estavam anteriormente na carreira, incluindo obviamente os nossos colegas efetivados, tenham o direito de optar pelo antigo regime remuneratório.
Por último, antes de transcrever o citado texto, quero fazer mais um apelo aos colegas da base: façamos do nosso retorno à antiga carreira um ato político. Pressionem as subsedes do sindicato da sua cidade para tomarem atitude e organizarem caravanas para que grupos de educadores possam se dirigir até as SREs para a entrega dos formulários de opção para a antiga carreira.
Propomos inclusive que isso ocorra num mesmo dia, em todo estado de Minas. Sugerimos o dia 02 de maio. Claro que antes disso os colegas de cada escola já poderão organizar as campanhas de adesão ao retorno da carreira antiga, colocando faixas, cartazes e realizando debates com leituras de textos explicativos.
Muito cuidado com a pressão de pessoas e chefes e puxa-sacos que querem provocar a divisão da categoria. Lembrem-se sempre que o piso nacional do magistério, ainda que com o valor aquém do que merecemos, foi uma coquista histórica e nacional dos educadores. E somente na carreira antiga haverá a possibilidade de ganhos reais com o piso. O subsídio praticamente mata o nosso piso.
Esperamos também que o sindicato acorde para esta realidade e utilize os nossos recursos para defender os nossos interesses, ao invés de priorizar manifestações com centrais sindicais, ainda que seja importantes tais atos. Nossa prioridade maior neste momento é a conquista da maioria da categoria para o retorno ao antigo plano de carreira, e o sindicato permanece dormindo em relação a esta questão decisiva para a nossa carreira.
Então, vamos ao texto que citei, para que as pessoas que ainda não o leram tenham a noção do quanto é fundamental o retorno à antiga carreira, até mesmo para que possamos travar futuras lutas em conjunto: pelo resgate das gratificações confiscadas dos novatos no governo do faraó, pela implantação imediata do piso do MEC em Minas, pelo reajuste do valor piso em Brasília (não em Minas, que não decide nada sobre piso), pelo terço de tempo extraclasse junto ao STF (aliás, lembramos aos clegas que o abaixo-assinado virtual dirigido aos ministros do STF está chegando na casa das 1.000 assinaturas e seria importante reforça-lo). Enfim, bravos camaradas da Educação, são muitas as lutas que estabeleceremos em conjunto estando numa mesma carreira e com objetivos comuns. Lutas que ligam os educadores de Minas ao Brasil e nos tornam parte integrante, pelo exemplo e pelos objetivos, da luta comum de todos os educadores e demais trabalhadores do país.
Um abraço a todos e força na luta, até a nossa vitória!
***
Blog do Euler esclarece: por que devemos voltar para a antiga carreira?
- na atual forma de remuneração pelo subsídio, o salário fica praticamente congelado. Mesmo que haja reajuste no piso nacional, como vem ocorrendo anualmente, este reajuste não alcança os valores nominais do subsídio;
- os percentuais de promoção e progressão são menores do que na antiga carreira: 2,5% contra 3% na carreira antiga para progressões a cada dois anos, e 10% contra 22% para mudança de nível a cada cinco anos;
- todas as gratificações e vantagens, como: pó-de-giz (20% sobre o básico), quinquênio (10% sobre o básico a cada cinco anos), biênio (5% sobre o básico a cada dois anos), gratificação pela pós-graduação (10% para especialização, 30% para o mestrado e 50% para doutorado), entre outros, foram incorporados ao subsídio;
- o tempo de serviço de todos os servidores foi confiscado, fazendo com que quase todos os servidores retornem à estaca zero, na letra A;
- mesmo que haja um grande reajuste no piso nacional, como o subsídio incorporou as gratificações e rebaixou os percentuais de promoção entre os níveis, a tabela do subsídio terá pouca alteração. A única expectativa de reajuste ficará na dependência das políticas do governo do estado de Minas, que, como vimos e sentimos nos últimos anos, é feita de cortes e de pequenas migalhas de reajuste a cada quatro anos;
Agora vejamos a realidade da carreira antiga com a lei do piso, após a decisão do STF de que piso é igual a vencimento básico:
- o vencimento básico terá que ser reajustado no mínimo de acordo com o valor do piso nacional divulgado pelo MEC de R$ 1.187,00 para 40 horas para o professor com ensino médio. Para a realidade de Minas, isso representa: para o PEB1A - R$ 712,20 (de vencimento básico, contra os atuais R$ 369,00); PEB2A - R$ 868,88; PEB3A - R$ 1.060,00; PEB4A - 1.293,24; PEB5A - 1.577,75;
- sobre os valores do vencimento básico acima (piso), devem incidir as gratificações e vantagens, como pó-de-giz, quinquênios, biênios, gratificação por pós-graduação, etc. Quem não possui tais vantagens, poderá conquistá-las na luta comum que a categoria vem travando;
- para um professor com mais tempo na carreira, é grande a vantagem deste sistema remuneratório, podendo mais que dobrar o valor do salário atual. Um professor PEB3 (curso superior) com 20 anos de casa, por exemplo (com quatro quinquênios, 10 biênios, pó-de-giz, pós-graduação e pelo menos duas progressões - letra C), o salário saltaria para R$ 2.474,00 apenas para um cargo de 24 horas;
- para os novatos a mudança para o antigo regime também compensa. Além do vencimento básico que terá um forte reajuste, acrescentam-se as gratificações e progressões na carreira. Um professor PEB3 que tenha sido nomeado no início de 2006, por exemplo, poderá receber em torno de R$ 1.380,00 (vencimento básico de R$1.060, mais duas progressões de 3% + 20% de pó-de-giz + auxílio transporte de R$ 32,00). Com isso, já alcança pelo menos o valor do subsídio;
- os índices de promoção e progressão da antiga carreira são maiores. Um professor que faça jus à promoção terá direito a 22% de reajuste sobre o vencimento básico - e sobre este valor incidirão as vantagens e gratificações. Na carreira do subsídio, a promoção reajusta apenas em 10% os valores iniciais da tabela;
- os reajustes anuais no piso nacional do magistério, de acordo com o custo aluno-ano, terão que ser aplicados por todos os estados e municípios. Se houver um reajuste em 2012 de 20%, por exemplo, o vencimento básico do PEB3 na antiga carreira passaria para R$ 1.272,00. Se somarmos o pó-de-giz, o salário de um professor iniciante com curso superior iria para R$ 1.526,40. Já no sistema do subsídio, este mesmo iniciante teria ZERO de reajuste;
- Agora vamos a um argumento final e fatal. Imagine se amanhã o piso nacional do magistério suba para R$ 2.000,00 para a jornada de 40 horas e para o professor de ensino médio. O que aconteceria com os dois sistemas em Minas Gerais com a jornada de 24 horas? Vejamos:
a) na lei do subsídio, a tabela para o professor com curso superior (PEBIA) passaria de R$ 1.320,00 para R$ 1.452,00. E nada mais.
b) para o antigo plano de carreira, o professor PEB3A (equivalente ao PEBIA do subsídio) teria o seu vencimento básico alterado de R$ 1.060,00 para R$ 1.786,08. Somando-se o pó-de-giz ele passaria para R$ 2.143,29. Portanto, no mínimo receberia cerca de R$ 690,00 a mais para o professor novato que optar pelo plano antigo.
Deve ser por essas e outras razões que o governo está fazendo tanto esforço para que as pessoas permaneçam no sistema do subsídio. É um atestado de esperteza do governo... e de burrice de quem permanecer no sistema do subsídio.
As informações e alertas estão dadas. Faça agora a sua escolha, caro colega professor(a)!
Esta é mais uma contribuição ao debate do Blog do Euler.
Desde já, como sempre, autorizamos, a reprodução e a livre divulgação dos nossos textos.
Comentário do Blog: Boa iniciativa, colega, e boas sugestões também. Parabenizo igualmente aos bravos colegas de Uberaba, que no Informativo Educa.com nº 45 (Edicação: Anízio Bragança Júnior) dá grande destaque à orientação de retorno a carreira antiga.
Outras iniciativas que registramos: o blog da nossa combativa colega Marlene de Fátima (blog Mulher com Multifacetas) que convida os professores a optarem pela antiga carreira. O Blog da Cris, da nossa combativa amiga Cristina, aderiu à campanha de abaixo-assinado pelo terço de tempo extraclasse. Mais um importante reforço nessa luta, que teve início com a sugestão da nossa colega Graça Aguiar (Blog S.O.S Educação Pública), do Rio de Janeiro. E assim vamos formando essa corrente virtual e real pela conquista da valorização dos educadores e pela Educação pública de qualidade.
"Daniel Ferreira:
Não seria melhor lutar pelo piso de 1.597,00 e manter o subsidio?
Acredito ser mais fácil agir dessa maneira. Todos permanecemos com o subsídio e tomaremos uma outra frente de lutas, brigaríamos pela permanência dos antigos percentuais de progressões por nível e letra e pelo reposicionamento do pessoal que teve o tempo de serviço confiscado.
Acho que se a categoria tiver duas carreiras paralelas vai criar rivalidade entre os profissionais da educação. A categoria será dividida e, por consequencia, enfraquecida. E isso é tudo que o governo quer. "
Comentário do Blog: Caro Daniel, na lei do subsídio não faz sentido lutar por outro valor para o piso, pois ele não se aplica ao subsídio. Teríamos que lutar por reajuste nos valores do subsídio. E a gente já conhece o quanto o governo de Minas - e outros também - são sensíveis aos reajustes salariais. Por isso, a unidade da categoria passa pelo piso, que em Minas está associado à antiga carreira. Nossa luta aqui é para que o governo cumpra a lei, e pague o piso - além de devolver as gratificações roubadas dos novatos. A luta por outro valor para o piso é em Brasília, envolvendo os educadores de todo o país. Esta é a única forma de resgatarmos a nossa carreira em Minas e construirmos uma unidade nacional dos educadores para alcançarmos outras conquistas. Esqueça o subsídio, que foi criado como arapuca para substituir o piso - e que até havia algum sentido quando o piso era entendido como remuneraçao total. Agora que piso é piso, é vencimento básico, não há que se falar em subsídio. Repense sua posição, pois o aparente ganho que você julga ter nesse instante vai virar pó diante das conquistas que em breve teremos com o piso.
"Rosilene:
Euler, a comparação com a arapuca é perfeita, o governo coloca algumas iscas ( um pequeno ganho, opção de 30 h, aumento anual)dentro da armadilha e os professores vão, tal como a presa faminta, (são muitos anos sem um aumentozinho) com suas próprias pernas para dentro e lá será aprisionado para sempre. É uma covardia, mas a arapuca está armada, espero que pelo menos os macacos velhos não caiam nessa. Prof. Rosilene. "
"Luciano História:
Euler, admiro sua luta por todos os colegas mas como a Rosilene mencionou devemos estar atentos as arapucas do governo.Euler, uma coisa é uma lei, outra coisa é um informativo de dúvidas e repostas, a lei só prevê o retorno da antiga carreira aos efetivos, o efetivado é a carta na manga do governo para manter o subsídio para boa parte da categoria, entenda isso amigo.Que me desculpem os colegas efetivados que lutam lado a lado dos efetivos pela melhoria da carreira mas, se o governador indeferir o pedido de retorno do efetivado para a antiga carreira ele vai recorrer a que lei pelo seu direito?A partir de 9 de maio teremos sim duas carreiras, a do subsídio e a do piso.
-Carreira do piso:tem que ser implantada imediatamente sem redução de percentuais e cortes de gratificações (para isso todos os efetivos tem que voltar a antiga carreira)
-carreira do subsídio: temos que exigir do governo a implantação de um artigo que estabelece que o aumento anual do subsídio tem que estar vinculado aumento anual do piso, ou seja, se o piso sobe 10% o subsídio sobe 10%. "
Comentário do Blog: Caro amigo Luciano, não vejo as coisas pelo ângulo apontado por você. Vejamos: na realidade, os colegas efetivados, ao não serem citados pela lei do subsídio - nem para entrar, nem para siair -, têm até mais direito a exigir sim, o retorno à carreira antiga, já que não foram incluídos no subsídio por nenhuma lei. Portanto, o ilegal é o governo, que "jogou" os colegas da lei 100 no subsídio sem qualquer mandamento legal que o respaldasse para tal. Com base em que lei o governo negará aos colegas efetivados o retorno à antiga carreira?
Além disso, existe uma coisa que chama pressão política - e que às vezes falamos sobre isso com os nossos alunos, em sala de aula, mas que nem sempre damos o bom exemplo. Se 80% da categoria, entre efetivados e efetivos, aposentados e na ativa, fizerem opção pela antiga carreira, ficará evidenciado que o governo precisará negociar conosco. Isso é importante para a opinião pública, para a mídia - por mais vendida que ela seja, e para os deputados da ALMG, igualmente, por mais subservientes que sejam.
Uma coisa é passar para a sociedade, como faz o governo, que ofereceu um novo plano favorável aos professores, como propaganda; outra coisa é a prática, através da opção voluntária de milhares de professores, demonstrar que a vontade expressa dos professores é recusar a proposta de subsídio do governo e exigir o pagamento do piso para todos. Contra essa ação coletiva organizada não há argumento. E não há governo, por mais autoritário que seja, que sustente uma situação dessa.
Agora, se a categoria começar a colaborar com o governo, tipo: não vou não porque estou com medinho, ou vamos para a carreira antiga com um pé, mas mantendo o outro pé no subsídio; ou então, vamos para o antigo sistema, mas vamos pedir para o governo ser bonzinho com quem vai ficar na lei do subsídio, ora, convenhamos, isso é declarar a derrota previamente!
É importante termos a compreensão do que está em jogo neste momento, que é o destino da nossa carreira e da nossa unidade para a luta. E os colegas que tenham maior compreensão e que sejam mais politizados precisam assumir essa luta. Tem muita gente desinformada na nossa categoria, como de resto na sociedade. Não sejamos mais um a permitir que essa desinformação contribua com os planos do governo, de nos dividir e de minar a nossa resistência para a luta.
Por isso, o que devemos defender deve ser:
- o retorno de todos os colegas para a antiga carreira, a implantação já do piso do MEC, a devolução das gratificações confiscadas dos novatos, o terço de tempo extraclasse no STF e o reajuste já do piso pelo governo federal.
São essas as bandeira que nos unificam regional e nacionalmente e que podem derrotar os planos dos governos contra a Educação e os educadores.
"Luciano História:
Euler, eu , você e os demais colegas efetivos temos assegurado pela lei o direito de voltar a antiga carreira e é isso que devemos fazer, os colegas efetivados pela lei não tem assegurado esse direito, me desculpa por estar batendo na mesma tecla mas, informativo de duvidas e respostas não é lei. Conversei com duas diretoras e com uma representante da superintendência e todas elas afirmaram que efetivados mesmo solicitando o retorno a antiga carreira não poderão fazer essa opção. Juro pra você que eu queria estar errado, acho que todo efetivado tem que fazer o requerimento e vou comemorar se o governo aceitar que os colegas voltem para a antiga carreira mas devo confessar que acho pouco provável. Você falou para o Daniel (que se eu não me engano é efetivo) esquecer o subsídio, até ai é muito normal, mas pensando na categoria não podemos esquecer não. Podemos ter até o final do ano colegas com 20 anos de profissão (um carreira do piso, outro carreira do subsídio) recebendo valores completamente diferentes. Se o governo permitir que efetivados retornem a carreira antiga ele vai matar sua própria criação que tanto se vangloria, você acha que ele vai fazer isso? "
Comentário do Blog: Veja bem, colega Luciano, em qual argumento você está se apegando: numa conversa com duas diretoras e uma representante da superintendência. Ora, isso não é critério! Não há lei que obrigue os efetivados a receberem pelo subsídio e muito menos a se manterem nesse sistema. O governo está ilegal e deverá até agradecer aos céus se os próprios efetivados retornarem ao antigo sistema por vontade própria. Agora, se ele negar, é um problema que vamos analisar no futuro, não neste momento, que é de conquistarmos todos os colegas para os planos da categoria contra os planos do governo. Se o governo negar, se a chuva cair, se o pneu do carro furar, se a água do mar invadir as cidades, enfim... são muitas as possibilidades futuras, inclusive a de que o governo reconheça que a categoria fez uma clara opção pelo antigo plano e que ele precisa sentar-se a mesa com o sindicato e negociar os nossos direitos.
Continuo afirmando: não temos, nós, os trabalhadores, que pensar em dividir a categoria para o governo, agora que temos uma conquista legal, que é o piso enquanto vencimento básico. Não vamos ajudar o governo a destruir nossa pequena conquista. E vamos lutar depois para ampliá-la.
"Luciano História:
Euler, a lei 100 é estadual e inconstitucional, o governo coloca os colegas efetivados na carreira que ele quiser pois a constituição não protege os colegas.Vou deixar de comentar sobre esse tema pois o colega parece que está ficando irritado e eu estou sendo visto com um que está fazendo o jogo do governo quando na verdade só queria preparar os colegas para lutar contra as artimanhas dele.Depois do dia 9 conversamos sobre o assunto e espero do fundo do coração que eu esteja errado. "
Comentário do Blog: Não estou irritado não, amigo Luciano, rsrs, mas este é meu jeito de ser e responder quando tenho convicção acerca de uma posição. E sei perfeitamente que você não está fazendo o jogo do governo, mas levantando dúvidas que são comuns a muitos colegas. E isso até nos dá a oportunidade de respondê-las. Mesmo que de forma meio direta como faço, às vezes, tendo em vista o momento. Mas, saiba que tenho grande respeito pelas suas opiniões.
No que tange à constitucionalidade da Lei 100, também não é bem assim. O governo criou uma lei para resolver um problema de caixa da previdência e criou uma realidade sui generis em Minas, que não foi julgada inconstitucional por nenhum órgão judiciário. Primeiramente, porque o governo nunca afirmou que os efetivados são efetivos, mas assegurou uma estabilidade relativa para os colegas, que perderam vários direitos, inclusive. Mas, uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa, no dizer do filósofo, rsrs. E não é bem assim que o governo possa fazer o que bem quiser com qualquer segmento da categoria. Para os efetivados existe uma lei
estadual que os respalda. Para o ingresso na lei do subsidio não há nenhum ordenamento legal que imponha a presença dos colegas naquele sistema (do subsídio).
Postado por Blog do Euler às 13:40 6 comentário
"Anônimo:
Caro Euler,
Acho que o colega Luciano não está errado, não. Mas vamos aguardar o que o governo fará. Agora eu te pergunto o seguinte: O STF demorou 3 anos para jugar a ADI de constitucionalidade do piso e se ele levar mais 3 para julgar o 1/3 fora da sala de aula? O governo vai ganhar mais 3 anos para nos pagar o piso? É isso que eu fico na dúvida qto a voltar para a antiga carreira porque tive um aumento de 170 reais é bem baixo para um professor com 17 anos de estado. Mas analisando por outro lado eu vejo o seguinte: se forem gastos mais 3 anos para julgarem o quesito do 1/3 eu já terei perdido 6.120 reais. E isso é um fato que poderá ocorrer? Mesmo porque ficaremos a merce de nenhum aumento. Até que a novela piso seja desenrolada pelos senhores ministros que já devem estar pressionados por alguns desgovernadores. Porque eu sei que a luta é válida, mas ele dirá que a ADI ainda não foi concluída então ele só se pronuciará qdo isso acontecer. E nós mais uma vez no sal. Eu já preenchi meu requerimento para retorno a carreira antiga, mas ainda não o protocolei porque estou muito em dúvida. Um professor com mestrado na UFU recebe R$ 6.000,00 reais hj para 40 horas com dedicação exclusiva. Vc acha que esse desgovernador vai me pagar mais de R$3.000,00 reais por 24 horas? Eu sinceramente não acredito. Alguma maldade ele vai fazer conosco. No caldeirão dele há várias artimanhas. O que você acha? "
Comentário do Blog: Caro colega, o STF não vai demorar mais três anos para proclamar a constitucionalidade da lei do piso na questão referente ao piso enquanto vencimento básico, pois o mérito já foi julgado. É questão de dias apenas, talvez de um mês ou dois no máximo, não mais do que isso. O máximo que eles podem fazer é rejeitar a questão do terço do tempo extraclasse, mas a definição de piso enquanto piso é coisa garantida. E é melhor esperar 30 ou 60 dias do que passar o resto da vida arrependido por não ter voltado para a antiga carreira, ainda mais no seu caso, que terá o direito de se arrepender e retornar para o subsídio. Para você que tem 17 anos de estado não deveria ter essa dúvida, já que eu, que sou novato, não penso que perderei coisa alguma, e vou até ganhar com o tempo. Um abraço e pense no que você vai deixar de ganhar quando o piso entrar em vigor. Seguramente você não perderá apenas 6.200,00 em três anos, mas talvez em seis meses, caso permaneça no subsídio. Pense também na luta da categoria como um todo, já que a nossa situação de penúria se deve muito também a este espírito individualista de alguns colegas (não estou dizendo que seja o seu caso), que só olham para a situação pessoal momentânea, sem estudar o contexto, o todo.
"Anônimo:
Caro Euler:
Eu sou de Uberlândia, trabalho numa grande escola aqui, tenho as duas situações efetiva e efetivada com 5 aulas, no cargo efetivo não tenho dúvida vou fazer o pedido no dia 29/04, foi o que me orientaram, porque tem um prazo para digitar, alguma coisa assim, muitos já até fizeram os seus pedidos, agora no cargo da efetividade estou com dúvida, não tenho mais biênios e quinquênios nele foram cortados devido ao afastamento de mais de 300 dias, o aumento nele foi razoável.
Penso que mesmo depois de ser votado o piso, e depois de definir tudo, uma das nossas reinvidicações é que retorne vantagens para todos, independente de qual carreira esteja o professor, lutar pela isonomia de direitos, o que até agora o governo vem criando mais diferenças entre nós, repito temos que lutar pela igauldade de direitos nas duas carreiras.
Um abraço! "
Comentário do Blog: cara combativa colega de Uberlândia, na carreira antiga dá para brigar pelo retorno das vantagens para todos. Na do subsídio não dá, pois esta forma de remuneração não permite qualquer mecanismo de gratificação ou vantagem, como acontece no sistema remuneratório antigo. Sem dúvida que, voltando para a carreira antiga, todos devemos abraçar a causa dos direitos iguais, da devolução das gratificações confiscadas pelo governo em 2003, etc. Quanto mais estivermos unidos numa mesma carreira, melhor será para reivindicarmos bandeiras comuns. Agora, por exemplo, vejo três bandeiras imediatas para Minas: a) o retorno em massa para a antiga carreira, b) a implantação imediata do piso do MEC, e c) a devolução para todos os novatos das gratificações e vantagens confiscadas em 2003 (isso inclui essa questão dos 300 dias fora de sala, que foi mais uma sacanagem do governo do faraó). E no plano nacional: oterço de tempo extraclasse junto ao STF e o reajuste do piso nacional junto ao governo federal. Se o movimento sindical tivesse mais objetividade na luta por interesses comuns da categoria já teríamos conquistado mais direitos. Um abraço e força na luta.
Outro comentário do Blog, para todos: E uma coisa que serve para todos nós: não tem essa história de que o governo não vai querer dar ou pagar isso ou aquilo, como muitos colegas têm dito aqui no blog ou nas escolas. É o querer do governo contra o nosso querer. Ganha quem tem força, quem tem capacidade de mobilizar a opinião pública, quem tem poder para convencer a maioria da justeza do seu (nosso) querer. A nossa causa é justa, mais do que justa. E temos o poder de comunicação direta com a comunidade, em greve ou em sala de aula. E sobre a questão do piso, temos mais do que isso: temos o direito legal conquistado, tanto de optar pela carreira antiga, composta de básico e gratificações, quanto também de receber o piso nacional que é lei federal. Não podemos jogar fora estes direitos e vantagens que temos sobre o governo, sob o argumento de que "eu acho que o governo não vai querer pagar". Me poupem desse argumento, pessoal. O governo não tem que querer nada, não, tem que pagar e pronto. Desculpem a minha forma direta de colocar as questões, que nem é dirigida para uma pessoa específica, mas para todos.
Para todos: VAMOS PARAR DE ANTECIPAR A VONTADE DO GOVERNO! LUTEM PELA NOSSA VONTADE, DEIXE QUE O GOVERNO SE PREOCUPE COM A SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS DELE, GOVERNO!
"Marcos:
Companheiro Euler,
Espero que não se importe que o chame assim, nós não nos conhecemos, mas espero um dia conhecê-lo pessoalmente.
Voltando à questão dos indecisos, dá a impressão que eles estão querendo ficar no plano do subsídio e, depois se arrependerem vão ser os coitadinhos que foram discriminados pelo governo e sociedade.
Olha, no interior, isso é conhecido como mulas empacadas, não anda e tentam impedir os outros de andarem.
Feliz o governo que tem uma categoria assim para manipular!!! "
Comentário do Blog: caro companheiro Marcos, é normal que muita gente tenha dúvidas para decidir sobre questões vitais para a vida pessoal e para a carreira de cada um. Mas, a dúvida, neste caso, deveria favorecer a ida para a antiga carreira, já que somente esta opção permite o arrependimento posterior. Ou seja, na dúvida, o servidor deveria optar pela antiga carreira, assim poderá escolher com calma se quer permanecer no antigo sistema, ou se quer voltar para o subsídio. Ao contrário, ficar com o subsídio é uma decisão definitiva, sem retorno. É o mesmo que ver uma oportunidade de melhora passar bem na nossa frente, e a gente fechar as portas, por puro receio de experimentar. Depois, de fato, não adiantará de nada o arrependimento. Só o choro. Mas, de fato, tem colegas que preferem sofrer. Coisa de masoquismo. Freud talvez pudesse explicar. Acendamos uma vela para estes poucos colegas, rsrs, e vamos em frente, com quem quer lutar, quer buscar outros caminhos, e se recusa a cair nas armadilhas dos governos.
"Carlos - Juiz de Fora - MG:
Sempre leio o blog, e sempre o tenho como referência quando preciso de alguma informação realmente verdadeira, e quero aproveitar para deixar meu desabafo. O grande problema do magistério é que cada professor, pelo menos a maioria que conheço, só consegue pensar em si mesmo, é um egoismo sem tamanho, ninguém pensa no coletivo o que é uma desgraça para a classe e uma vitória para o governo.
Na hora de pedir apoio, esse sindicado vem e pede, mas não procura trabalhar no coletivo e sim nas parcelas em que a categoria se dividiu. Para ser mais claro, estou me referindo não somente ao subsídio, pois quando o sindicato nos procurou nas escolas em que trabalho, a fala do sindicato se referindo a nós contratados (designados) é que NÃO SOMOS NADA, isso mesmo, NADA, por nós ninguém pode fazer nada, pois não somos servidores do estado. E vemos que essa fala, infelizmente é verdadeira, pois nessa resolução que saiu em 21/04/2011 dando direitos aos efetivados da LEI 100 a mudarem de lotação ninguém parou para pensar que ocorrendo isso, quem vai ficar sem emprego??? Adivinha??? Nós mesmos, os ferrados dos contratados, e quanto a isso nunca li uma linha sequer nesse blog, nem em local nenhum em nossa defesa. Olha sei que contrato é uma coisa instável, e você perder uma vaga para um efetivo nomeado é justo, mas para um efetivado, que nem concurso fez, isso é o fim da picada.
Não sou contra a ninguém perder trabalho, nem sou contra aos efetivados da lei 100, mas não concordo com essa frase que diz DIREITO DOS EFETIVADOS, que direito? Direito tem quem presta concurso e adquire esse direito e não dessa forma que o governo de Minas encontrou para fazer essa bagunça na educação. Outra pergunta que fica é o porque dos efetivados da lei 100 terem tanto medo de concurso? Será que não tem competência? Uma maneira legal de resolver esse problema era acabar com essa lei, e entrar todas as vagas no concurso e todos concorrerem as vagas de maneira justa e legal. Mas isso os efetivados não querem né? Só quero ver o festival de processos que vai ocorrer se esse concurso realmente ocorrer, pois aqueles aprovados e não nomeados podem pedir as vagas dos efetivados na lei 100. Então minha gente, não seria muito melhor todo mundo lutar por um concurso com todas as vagas? Enfim, a mim só resta esperar e torcer para que esse concurso realmente ocorra e que não seja mais uma lenda urbana do estado de minas gerais. Que Deus abençõe a todos e olhe por nós contratados.
Carlos - Juiz de Fora - MG"
Comentário do Blog: Caro colega Carlos, entendo o seu desabafo, e respeito suas opiniões, embora não concorde com tudo o que você disse. Veja, já discutimos muito neste blog sobre a questão dos efetivados, e chegamos à conclusão de que a culpa dessa realidade é somente do governo, não dos colegas efetivados. Que aliás tiveram muitos direitos cassados pelo governo.
É justo que você cobre direitos para os designados, também, mas é importante reconhecer os direitos dos efetivados também. Antigamente os designados tinham direito a quinquênios, biênios, férias-prêmio, etc. Hoje não tem mais. Sucessivos governos deixaram de realizar concursos públicos e os designados ficaram 10, 20, 30 anos no estado, adquirindo direitos que qualquer trabalhador merece. Para resolver um problema de caixa da previdência, o governo criou a Lei 100, e com isso assegurou aos efetivados o direito à aposentadoria pela Previdência do estado, já que sempre contribuíram para a mesma.
Mas, a lei não assegura estabilidade de um concursado aos efetivados, que podem sim perder a vaga caso esta deixe de existir na unidade escolar onde trabalham. Têm a chance de buscar outra vaga em outra escola, se esta existir, do contrário, estão desempregados.
Também não é correto dizer que os efetivados de forma generalizada não queiram fazer o concurso. Todos os que eu conheço vão fazer o concurso sim, e vêm lutando por esta oportunidade, que antes não tiveram. O nosso blog tem orientado a todos os colegas efetivados a fazerem o concurso para regularizar sua situação. Torcemos para que isso aconteça, inclusive esperamos que o governo permita que os efetivados aprovados tenham o direito de escolher prioritariamente a vaga que já ocupam. E que outros colegas, inclusive os designados, como você, tenham a oportunidade de passar no concurso, tomar posse e se juntar à nossa luta.
Já fui designado também, já perdi emprego por causa da transferência de outro colega para o cargo que eu ocupava, e entendi isso como parte da vida profissional. E mesmo como designado, participei das paralisações de 2003 e sempre percebi um grande respeito dos meus colegas efetivos para comigo naquela circunstância. Por isso procuro ter essa compreensão também, de que somos todos trabalhadores explorados, embora em situações funcionais diferentes. Nossos inimigos de classe são os mesmos, e não os colegas de trabalho, sejam efetivos, efetivados ou designados (contratados).
Um abraço e torço para que você consiga uma vaga no concurso que está próximo!
"Anônimo:
EULER , LEIA NO LINK ABAIXO ESTA NOTICIA E COMENTE POR FAVOR. O QUE PODERA ACONTECER? A IMPLANTAÇÃO DA LEI [DO PISO] PODE ATRASAR POR CAUSA DESTA IDA DO MINISTRO JUNTO COM O CONSED AO STF?
http://www.gentedeopiniao.com/lerConteudo.php?news=78646 "
Comentário do Blog: Caro colega, obrigado por nos informar em primeira mão, como vem acontecendo aqui no blog. Vejo por outro ângulo. Acho até que essa pressão pode forçar uma rápida decisão por parte do STF. As entidades representativas dos governos já perceberam que não dá mais para nos enrolar, e que terão que pagar o piso. Por isso, buscam minimizar o impacto do mesmo e buscam formas de financiamento junto ao governo federal. Até aí, nada contra, desde que não queiram adiar a implantação do piso e não forcem o STF a votarem contra nosso terço de tempo extraclasse.
Espero que as entidades sindicais não continuem dormindo como vem acontecendo até o momento.
Uma das coisas que os governos devem fazer é pedir ao STF que ele não obrigue os governos a pagarem de forma retroativa ao piso que eles nos sonegaram desde janeiro de 2010, quando já deveriam ter implantado o piso enquanto vencimento básico.
Mais do que nunca devemos nos mobilizar nacionalmente para impedir que os governos reunidos, das três esferas, nos sacaneiem, como vêm fazendo.
Vamos ter que pressionar as direções sindicais para tomarem atitude, usando o nosso dinheiro para se comunicar com a comunidade, convocando a categoria para discutir esses problemas e organizando, se necessário, uma grande paralisação nacional, para impedir que os governos nos roubem mais direitos.
O discurso para o público externo dessas entidades do governo (CONSED) é sempre muito bonito: acham justo pagar o piso e valorizar os profissionais da Educação e blá-blá-blá. A prática, contudo, é bem outra. Por isso, devemos nos preparar para grandes combates em defesa da Educação pública de qualidade e da valorização dos trabalhadores da Educação.
"Anônimo:
Euler,
sou de Uberlândia e venho acompanhando os comentários dos colegas sobre o retorno da carreira antiga com muita apreensão, seja pelo seu blog, na sala dos professores ou em conversas informais. Na verdade não sei ao certo se essa minha apreensão é por causa da má fé do governo, do descaso do SINDUTE, da morosidade do STF ou da minha covardia.
Sim, covardia de alguém que passa quase dois terços do seu dia numa sala de aula, dizendo aos seus alunos que é preciso agir, transformar... mas, quando é para si tem medo de fazer.
O governo vem há anos tirando o que é nosso de direito. Aquilo que foi conquistado com muita luta! Luta essa que foi no coletivo e não individual como o governo quer agora.
Sozinhos não conseguiremos absolutamente nada.
Não podemos morder a isca chamada subsídio que o governo nos jogou, caso contrário, sairemos todos derrotados.
Acabo de tomar minha decisão: VOU VOLTAR PRA CARREIRA ANTIGA NOS DOIS CARGOS!!! NÃO VOU ME DEIXAR ANESTESIAR!!!
Minha carreira foi construída com muito sacrifício. E é com ele que vou a luta!!!
Abraços!!"
Comentário do Blog: Parabéns, combativo colega de Uberlândia, pela sua decisão! Estamos juntos nessa luta e esperamos que a maioria da categoria siga este bom exemplo! Um abraço a todos os bravos colegas de Uberlândia.
"Gilson Vieira Soares:
O que passou não volta, mas vamos lá! Quando o governo sancionou a lei 100 o fez para resolver um problema de caixa com a previdência. Ou seja passou a mão na contribuição dos servidores e não repassou ao INSS. Essa argumentação ilegítima está muito "acima do tom". Deputados, professores e sindicatos se calaram diante dessa inconstitucionalidade no lugar de cobrar do governo o repasse integral do valor. Se o hoje a classe está dividida e ouvimos o desabafo do colega contratado acima, assim como eu , em muito a culpa é nossa também. Estamos querendo cobrar do governo cumprimento de Lei, e nos calamos ante a falcatrua assumida pelo governo referente ao repasse das contribuições dos servidores. Caberia inclusive uma ação trabalhista coletiva. Não basta apenas assumir a aposentadoria e pronto. Chega de sujeira debaixo do tapete quando é conveniente.
Resumindo e desta vez juro que pela ultima vez: Abaixo a lei 100, para não habilitados (com muito pesar), e tratamento isonômico de designados e efetivados. Nem mais nem menos, efetivado é designado com roupa mais elegante. Chega desse discurso assistencialista aos coitadinhos dos efetivados. Tem muita gente ralando igual louco para estudar pra concurso, gastando dinheiro que não tem , tentando pleitear uma vaga no setor público.
Grande abraço ao Euler e demais colegas! "
Comentário do Blog: Caro Gilson, deste assunto já falamos várias vezes e penso que não é o momento mais oportuno para retomarmos essa discussão. Estamos em plena campanha por uma questão decisiva para a categoria, que é a questão do retorno da categoria para a antiga carreira e a implantação do piso. Não seria bom nos afastarmos deste foco, neste momento. Qualquer outra polêmica voltada para atacar segmentos da categoria, que não têm qualquer culpa pela situação criada pelo governo, só servirá para dividir a nossa força. Por isso faço este apelo aos colegas: vamos, neste momento, centrar nossa atenção no problema principal da categoria, que tem um prazo: o dia 06 de maio. Um abraço e mantenha seus estudos em dia para o concurso cujo edital vai ser agora em maio. E se ganharmos a causa do terço de tempo extraclasse podem esperar um número ainda maior de vagas. Nossa luta deve ser para incluir colegas, não para jogar uns contra os outros.
"Luciano História:
Euler falei que não iria comentar novamente sobre o assunto mas por favor leia o informativo do sindute do dia 18/01/2011 n° 24 no que se refere aos efetivados e a opção das formas de remuneração. Será que o sindute passou informação errada? "
Comentário do Blog: olá, amigo Luciano, não se intimide em escrever sempre que quiser, pois suas opiniões são muito bem vindas. Quanto ao que você colocou sobre o informativo do Sind-UTE, de fato eu já havia comentado sobre isso em outro post. Acho que a direção do Sind-UTE se apressou em definir que os efetivados não poderiam fazer opção pelo regime antigo. Deveria ter se limitado a dizer que a lei do subsídio fora omissa em relação a isto. Não só não assegurou o direito de opção de retorno aos efetivados, como também não os incluiu na lei do subsídio. Portanto, perante a lei, os efetivados têm sim todo o direito de requerer o seu retorno (ou permanência) no antigo regime remuneratório.
A propósito, a direção sindical e seu departamento jurídico nem sempre acertam. Para isso devemos estar atentos e provocar a discussão quando julgarmos que estão agindo de maneira equivocada, mesmo que com as melhores das intenções. Num curto espaço de tempo, por exemplo (os últimos dois ou três meses) o nosso blog já denunciou a paralisia do sindicato e da CNTE em relação a várias questões: em relação à votação do piso pelo STF, por exemplo - e acho até que só houve alguma mobilização de última hora porque o STF adiou por duas vezes o julgamento, e porque cobramos aqui no blog; na questão do terço de tempo extraclasse, quando as entidades já anunciavam vitória total no STF, esquecendo-se do tema que ficou pendente (e este assunto praticamente não foi tocado na nossa assembléia pela direção); e agora na questão do retorno da categoria para o antigo sistema remuneratório. Leia o site do Sind-UTE e veja se tem alguma chamada com destaque - como fazemos aqui no blog - para este assunto da maior importância da categoria. Tomara que eles corrijam este erro a tempo.
"Gê:
Euler, boa noite!!!
Vamos todos retornar a carreira antiga, efetivos/efetivados e aposentados também.
Euler estou fazendo um estudo sobre a promoção das Carreiras da Educação, pela regra geral (Conforme Resolução Seplag nº67/2010) em breve trago mais um furo de notícia (rsrs).
Ps.: Muitos colegas ja devem ter o direito a requerer tal benefício, até na quinta-feira posto matéria. Após tirar umas dúvidas que ainda tenho.
Valeu por lembrar de mim, na questão dos efetivados em terem direito em optar pela carreira antiga.
Visitante assíduo. "
Comentário do Blog: Beleza, Gê, estaremos aguardando o seu "furo" de reportagem (rsrs) com grande expectativa. Um abraço e força na luta!
Atenção Pessoal: Quero chamar a atenção de todos para um detalhe importante que quase me escapa. Quase. Quando um colega visitante nos indicou um link num dos comentários acima, fizemos uma rápida leitura da matéria para atender ao pedido do colega e comentar de forma geral sobre o teor, que era sobre o encontro do ministro Haddad do MEC com o Consad (Conselho Nacional dos Secretários de Educação).
No final do texto, aparece uma declaração da secretária da Educação de Minas, Ana Lúcia Gazzola, que disse textualmente: “Não temos como trabalhar atendendo uma lei e desrespeitar outra”, numa referência aos conhecidos limites da famigerada Lei da (ir)Responsabilidade Fiscal.
Por que eu chamo a atenção para este depoimento? Porque ele traz implicitamente a confissão do governo mineiro de que terá que pagar o piso (prinicpalmente se a categoria for para o antigo plano de carreira) e que isso terá impacto no orçamento que, teoricamente, poderia atingir a tal LRF.
Claro que ela não daria este depoimento se a categoria tivesse feito a opção majoritáriamente pelo subsídio, cujo custo já está dentro do previsto para este ano no orçamento.Ela diria apenas: já cumprimos a lei, pagamos o piso, e tudo bem. Logo, trata-se de um reconhecimento implícito, por parte do governo mineiro, de que o piso será implantado e que terá impacto na receita a ponto de poder atingir os tais limites da LRF.
Reparem que o governo mineiro nunca reclama de não ter caixa para pagar o piso, mas somente do risco de atingir a LRF.
E aí entra outra questão implícita e explícita ao mesmo tempo na declaração da secretária: a de que não se pode atender uma lei que entra em conflito com a outra. Faltou contudo dizer: no caso de conflito, qual das leis é prioritária? No caso, são duas leis de peso igual, do ponto de vista formal-jurídico: a do piso e a LRF. Se a segunda tem que ser respeitada e cumprida, a outra também tem.
Logo, cabe às três esferas de poder se entenderem sobre como resolver essa equação. Mas, enquanto encontram uma solução, não podem deixar de pagar, pois sobre a LRF tem o ano inteiro de arrecadação para o governo demonstrar seus gastos. Já os salários minguados dos professores precisam pingar mensalmente, para o bem da nossa sobrevivência.
E é muito simples resolver este problema. Basta baixar um decreto-lei presidencial abrindo exceção por um período x de tempo para todos os estados e municípios que provarem que a implantação do piso provocou aumento no orçamento o suficiente para atingir a LRF. Enquanto isso, os governos encontrariam uma equação - talvez aumentando de 49% para 60% os gastos com o pessoal dos estados, entre outras.
O que não se pode admitir é que em nome da tal LRF deixem de nos pagar salários mais dignos, mesmo tendo dinheiro em caixa para isso, como acontece em Minas Gerais. Isso é o fim da picada!
"Anônimo:
EULER , COMO SABEREMOS SE HOUVE UMA ADESÃO EM MASSA PELO ANTIGO SISTEMA REMUNERATÓRIO ? UMA VEZ QUE, O GOVERNO NÃO É OTÁRIO DE DIVULGAR TAL INFORMAÇÃO ! E O SINDUTE ESTA FAZENDO MUITO POUCO, OU NADA, PARA PELOMENOS SUPOR QUE ISTO ACONTECEU ! E DIGO MAIS, AS SUBISEDES NÃO ESTÃO MOVENDO UMA PALHA PARA QUE ISTO ACONTEÇA. UM PROFESSOR AQUI DA ESCOLA FEZ O SEGUINTE COMENTARIO "O SINDUTE NÃO TERIA MAIS MOTIVO DE EXISTIR, SE O PISO-PISO FOSSE SEGUIDO A RISCA AQUI EM MG NO SISTEMA REMUNERATÓRIO ANTIGO PARA TODOS, PORQUE ESTARIA TUDO RESOLVIDO" QUER DIZER, NÃO DEPENDERIAMOS MAIS DO SINDUTE PARA QUE TIVESSEMOS REAJUSTE SALARIAL, QUE ALIAS NUNCA CONSEGUIU , UMA VEZ QUE O GOVERNADOR TERIA QUE SEGUIR A LEI FEDERAL.E PODEM TER CERTEZA, QUE O GOVERNADOR, QUE TODOS NÒS CONHECEMOS,E MUITO BEM, NÃO VAI PRORROGAR O PRAZO PARA NINGUEM, A HORA É AGORA DE RETORNAR A CARREIRA ANTIGA, DIGO, PARA OS EFETIVOS, É COMODO PARA O SINDICATO QUE CONTINUE ASSIM, EXISTINDO ESTAS SUPOSTAS DESAVENÇAS COM O GOVERNO,E PODEM TER CERTEZA QUE ELE NÃO VAI ACEITAR NEM EFETIVADO, E MUITO MENOS CONTRATADO VOLTAR A CARREIRA ANTIGA, É UM FATO . "
Comentário do Blog: Caro colega, é por isso que estamos pedindo para que as pessoas tirem um xerox do formulário encaminhado ao governo e anexem cópia do comprovante devidamente assinado pela SRE ou recursos humanos da escola. Nossa sugestão é a de que cada cidade ou subsede ou núcelo de base reúna todas essas cópias e leve até a ALMG no dia da audiência sobre o piso e a carreira dos educadores de Minas, dia 04 de maio. E que no dia 02 haja atos de entrega coletiva de formulários nas SREs, com registro fotográfico e da mídia, se possível, para que se torne um ato político. E para que force o governo a nos dizer qual o percentual de professores retornou para a antiga carreira, incluindo os efetivos, efetivados, aposentados e na ativa.
E nada de ficarmos batendo nessa tecla de que o governo não vai aceitar que efetivados retornem. Não somos governo, somos trabalhadores. Ele que faça a parte dele e assuma as consequências pelo seu (dele) ato. Nós estamos fazendo a nossa, chamando todos os colegas para retornarem para a antiga carreira.
Quanto ao sindicato, espero sinceramente que ele acorde, antes que seja tarde, e a categoria perceba que não tem representaçao sindical. O que seria uma pena, pois precisamos sim de um instrumento sindical aqui em Minas para encaminhar nossas demandas regionais junto ao governo. Tirando a questão do terço de tempo extraclasse e o reajuste do valor do piso, que serão resolvidos em Brasília, todas as demais questões são da alçada de Minas.
Acorda, Sind-UTE e vamos para as ruas fazer campanha pelo retorno à antiga carreira. Anúncios na Rádio Itatiaia, nos grandes jornais, um belo cartaz impresso para enviar para todas as escolas e cartas explicativas enviadas para todos os 80 mil associados do sindicato já ajudariam muito.
E parem com esse negócio de piso de R$ 1.597,00, pois este valor é da CNTE e não é reconhecido pelo MEC e pela AGU, e só vai provocar pretexto para o governo adiar a implantação do piso. Querem brigar por este valor? Reclamem junto à CNTE para Convocar a categoria nacionalmente para pressionarmos Dilma e Haddad em Brasília! Aqui em Minas a demanda é outra: a) retorno em massa para o antigo plano de carreira, b) implantação imediata do piso do MEC, c) devolução das gratificações e vantagens roubadas dos novatos.
"Zé Martins:
É díficil entender a posição das entidades sindicais em relação ao STF. É um respeito exagerado. Das três vezes que eu ouvi a coordenadora do Sind-Ute falando sobre o STF foi a mesma lamúria: "O STF foge da nossa governabilidade".É uma posição muito recuada ou então oportunista.
Na última assembleia em Ouro Preto a chuva atrapalhou, mas a coordenadora teve mais de meia-hora para passar os informes (falou bem da estratégia de unidade da categoria na volta a carreira), mas não falou nada na pressão no STF e no MEC.
Vou falar o que penso: A CNTE deve ter informações privilegiadas junto ao governo e até ao STF. Por que paralisação nacional no dia 11/05? Eles sabem o dia do julgamento do 1/3? A luta agora não é para sair o acordaum e exigir dos governos a aplicação imediata da lei e isso não passa por apressar a decisão do STF? Muito confusa essa estratégia!
Maio é o mês da greve pessoal. Mas antes uma pressão fudida pro STF julgar, pq com a decisão na mão é ir pra cima dos governos municipais e estaduais e de braços cruzados. Agora, por que que só teremos assembleia no ultimo dia de maio?
Se a decisão do STF sair na ultima semana de abril ou primeira de maio nós vamos dar um prazo de mais de um mês para o governo do Anastasia. O artigo oitavo da lei não fala que a aplicação é imediata?
Zé Martins "
"Marcos:
Uma situação interessante que estou observando é que as pessoas estão criticando mais o Sindicato, as suas posturas que na maioria das vezes não é a de defesa dos interesses da classe.
Ainda não vi a assinatura de nenhum sindicalista no abaixo-assinado. Foi dito no blog que estão dormindo. EU TENHO A CERTEZA DE QUE ESTÃO NO PERÍODO DE HIBERNAÇÃO, O que lamento é o fato ter iniciado há muito tempo e não ter período para acabar.
Sobre a questão da opção, não consigo entender o motivo de tanta polêmica. Se só efetivo pode e efetivado não, entre outras.
A lei 100, independente de concordarem ou não, foi boa porque permitiu que trabalhadores com mais de 30 anos de serviço aposentassem, sendo que pela lei, o estado não pode aposentar contratado. Se é constitucional ou não, ela existiu para fazer justiça a esses trabalhadores que merecem tanto quanto os outros.
Essa classe não pode ficar discutindo mesquinharias. Será que não podemos parar de olhar um pouco para o nosso próprio umbigo e passar a olhar mais para colega que sofre as mesmas dificuldades? Precisamos pensar mais coletivamente?
Esse trabalho de conscientização, além de ser feito por cada um de nós, deveria ser feito pelo Sind-UTE, mas infelizmente, está em HIBERNAÇÃO.
Se quisermos manter a expectativa da nossa carreira, CERTAMENTE, ELA NÃO PASSA PELO SUBSÍDIO e, sim pelo piso que tem, inclusive, um parâmetro de reajuste, que é o custo-aluno.
Portanto, não resta dúvida, a opção correta neste momento é pela carreira antiga em relação a isto, não me resta dúvida. Mas com relação à HIBERNAÇÃO DO SIND-UTE, ALGUÉM SABERIA DIZER QUANDO TERMINA? "
"Anônimo:
Caro Euler, adoro seu blog , apesar de ter conhecido ha poucos dias. Já estou decidida a optar pela antiga carreira. Mas mesmo assim gostaria de sua opinião, sobre a minha situação. É a seguinte: Tenho 48 anos completos e 28 anos de serviço , competo 50 anos em janeiro de 2013, lá estarei com 29 anos e meio de serviço, optando pela antiga carreira, é necessário trabalhar os 30 completos para ter direito ao sexto quinquenio e ao trintenário ou posso me afastar assim que completar a idade que tenho esses direitos? Um abraço e já agradeço Sucesso pela luta pela antiga carreira,caia quem quiser , não será por falta de informação. "
Comentário do Blog: cara colega, primeiramente, desejo-lhe que aposente com todos os seus direitos, e com um gordo e merecido salário pós-piso, por tantos anos dedicados ao magistério!
Quanto à sua dúvida, teria que consultar para não dar informação errada, mas, tenho a ligeira impressão de que você terá de completar os tais 30 anos de serviço e assegurar a publicação do quinquênio e do trintenário. Mas, posso estar enganado. Além disso, é preciso saber se você não tem alguma férias-prêmio para usufruir e se isso não contaria como tempo a seu favor. Seria bom, de qualquer modo, consultar um advogado, que deveria ser do nosso sindicato, se tivéssemos um departamento jurídico operoso, para tirar essas e tantas outras dúvidas dos nossos colegas de classe.
Um abraço e força na luta!
"Gilson Vieira Soares:
Euler, me esclarece uma coisa.
Qual seria a situação funcional de um professor nomeado no próximo concurso, digamos segundo semestre de 2011 ou primeiro de 2012? Meu tempo de designado vai contar para o posicionamento na tabela de subsídio ou começo na letra A? E a lotação se dará em escola específica ou a escolha do nomeado, levando em conta a classificação e o fato de não ter efetivo na escola que o mesmo queira? Será no sistema de subsídio mesmo? "
Comentário do Blog: Caro Gilson, tanto num sistema quanto no outro, você começaria pela letra A do nível correspondente à exigência escolar do edital (PEB3A na antiga carreira ou PEB1A na do subsídio). Provavelmente você disputará as vagas de um determinado município e escolherá a escola obedecendo a ordem de classificados neste município. Mas, aguardemos o edital para confirmarmos as informações.
Quanto ao tempo de designado, se conseguirmos a devolução dos direitos confiscados em 2003, este seu tempo anterior seria usado para biênios e quinquênios na tabela antiga. Mas isso dependeria da queda da lei do subsídio, já que neste sistema tudo foi incorporado ou confiscado.
"Anônimo:
Oi, Euler! Estou acompanhando os comentários e as preocupações dos colegas. E vou te falar uma coisa: vamos perder sim, por falta de informação. No nosso interiorzão, Euler, é muita gente que está sem noção de piso enquanto piso, em que esta situação se difere das anteriores. E nosso sindicato nem se mexe...Por mais que a gente fale, não consegue atingir todos os interessados, claro! E o tempo está a favor do governo: quando vemos este silêncio absoluto do Governo de Minas, só podemos antever que a "arapuca" está sendo armada.Concorda? Aqui, você pode me esclarecer sobre algumas questões sobre diretor em exercício?
Ele não foi para o subsídio e não tem que fazer opção pela carreira, mesmo sendo Professor? Que conversa é essa? "
Comentário do Blog: olá, colega, não estou a par dessa situação dos diretores, mas assim que me informar a respeito coloco uma resposta aqui. E se algum dos nossos visitantes também souber, favor respoder a essa dúvida. Mas, que falta nos faz um sindicato operoso, com disponibilidade para responder a todas as dúvidas da categoria, não?
Atenção colegas de luta: Quero fazer um apelo e um desafio. Que cada colega que visita este blog e se convenceu de que devemos retornar para a antiga carreira, que se encarregue de organizar tal opção junto dos colegas de escola. Repasse os textos e se puder, organize junto da subsede da sua cidade uma caravana para o dia 02 de maio. Se a subsede se recusar, denuncie aqui no blog. Não temos que esperar pela boa vontade da direção estadual sindical. Nós mesmos, da base, podemos fazer a nossa parte. Na minha escola eu garanto. Na escola dos meus conhecidos de luta eu me incumbo de cobrar deles. Se todo mundo fizer algo parecido nós vamos derrotar o governo nesta queda de braço!
Outro comentário: Não poderia deixar de registrar aqui o belo texto de autoria da nossa brava amiga Vanda Sandim, de São João del-Rei, intitulado "Sou professora da Lei 100".
Seguramente o texto é uma resposta delicada e ao mesmo tempo indignada pelas palavras de alguns colegas que não perdem a oportunidade para criticarem os colegas efetivados. Como se fossem estes os culpados pela situação criada pelo governo. Não tenho receio em afirmar: os colegas efetivados, alguns dos quais trabalham na minha escola e nas demais, são, na sua maioria, qualificadíssimos, habilitados e preparados comprovadamente por anos de experiência em sala de aula.
Devemos nos empenhar para manter a categoria unida e abandonar esse viés divisionista que só beneficia o governo. Com o novo concurso, com o terço de tempo extraclasse e com as muitas aposentadorias que ocorrem por todo o estado há vagas para todos os bons profissionais, designados ou que estão em formação, não havendo necessidade para qualquer ataque aos colegas.
Um abraço a nossa querida amiga Vanda Sandim, exemplo de luta e do profissionalismo dos coelgas efetivados.
"Anônimo:
os diretores conseguiram provar para o governo que estavam tendo perdas com a lei do subsídio, por isso, cada um deles tiveram a opção de permanecerem na carreira antiga até que vençam seus mandatos.
Após vencido o mandato eles terão 90 dias para fazerem a opção pelo subsídio; e isso vale para as próximas eleições também (no caso de reeleição).
Mas você acha que eles farão a opção pelo subsídio? NUNCA!!! "
Comentário do Blog: Não estou a par da situação dos diretores, mas se for assim, bom para eles, não? Mas, seria bom que todos os demais trabalhadores da Educação também tivessem esse prazo para opção, não é mesmo? Um abraço e força na luta!
"Anônimo:
Novo comentário do Blog: Olá pessoal da luta, faço questão de transcrever a mensagem de uma colega professora que assinou o nosso abaixo assinado - que por sinal já superou a marca das 1.000 assinaturas - e que disse o seguinte, confirmando a necessidade de uma ampla campanha defendida por nosso blog:
"Eu moro numa pequena cidade e os funcionários estão sendo persuadidos pelas superintendencias e até pelas dificuldades financeiras a optarem pelo subsídio proposta pelo governo Anastasia. Precisávamos nos unir em rede ou sei lá como para fazer uma grande campanha, senão seremos mais uma vez covardemente enganados. O pessoal de cidade pequena principalmente, não se informa e com isso cede as pressões de espertalhões. Tentemos uma campanha urgente, pois 06 de maio está aí.
Maria de fátima Amaral Ladeira e Araújo"
Como o depoimento da combativa colega foi feito numa petição pública, me senti no direito de reproduzi-lo aqui, no blog, para reforçar o que ela disse. Precisamos de fato agarrar essa causa com paixão, e temos pouco tempo para isso.
"Marcos:
Caro Euler,
O depoimento da Professora Maria de Fátima é verdadeiro. No dia 07 de abril fui fazer o meu requerimento na 3ª SRE - Barbacena e, o atendente do Protocolo tentou a mesma coisa comigo, desistiu apenas quando constatou que não era um desinformado.
É lastimável que trabalhadores como nós torçam contra nós.
Mas além disso, precisamos começar a dar nomes aos ursos hiberneiros do Sind-UTE.
Os diretores da subsede de Barbacena estão na fase aguda da hibernação. E os Professores pouco informados estão caindo no "conto do vigário". Isso é muito sério. O Sind-ute está comentendo um crime de responsabilidade. Precisamos estudar as leis e se for necessário responsabilizá-los judicialmente.
Nenhum crime pode ficar impune. "
"IVONE:
Apenas à título de observação: sobre a desinformação que ocorre em cidades pequenas, citado por alguns colegas em seus comentários.Trabalho numa cidade pequena (uma única Escola Estadual) .Cerca de 6 mil habitantes. Bastante professores estão sim bem informados,alguns assinaram a PETIÇÃO. Outros tantos já fizeram requerimento pela carreira antiga. Com certeza, as informações não chegam até nós através do SIND-UTE. As vezes que representantes da escola participam de assembleias, ou quando aderimos à greves (As duas últimas pelo menos), aluga-se carro por conta dos professores, raro aparecer algum cartaz do SIND-UTE na Escola, e só há pouco tempo "descobri" que existe uma sub-sededo SIND-UTE em Conselheiro Lafaiete, onde fica a SRE à qual nossa região pertence.
Mas nos mantemos informados sim...comentamos, discutimos prós e contras...ATRAVÉS DO BLOG DO EULER. Vários professores da Escola acompanham diariamente o BLOG, comentamos sobre as opiniões aqui emitidas e emitimos opiniões por aqui também.
Estranho mesmo, é hoje, eu ter encontrado com colegas de Cons. Lafaiete, que é uma cidade médio porte, sede de SRE, próxima à BH e conversando com os mesmos, tive impressão que viviam em outro Estado ou País... talvez as informações que estejam recebendo seja de alguns funcionários da SRE, que não estejam tão bem informados assim.
Como já disse em Comentários anteriores, eu e mais colegas já requeremos pedido para retorno à Carreira antiga, outros ainda estão analisando.
RESUMINDO: Enquanto o BLOG, que costumo chamar de NOSSO BLOG existir, estaremos atentos e bem informados!!!!
Abraços!!!!
Ivone "
Comentário do Blog: E enquanto houver combativas colegas como Ivone e o pessoal da escola dela ainda haverá esperança de dias melhores para a nossa categoria. Um abraço, colega e a todos/todas daí da sua escola.
"Luciano História:
"Luciano História:
As vezes leio a veja na parte de educação só para entender os tucanos, também trabalhei 6 anos num colégio particular onde a dona é filha de um dos fundadores do partido na cidade e muitos alunos eram filhos de psdbistas. Não sei exatamente como funciona os colégios particulares de BH mas aqui em Janaúba o único direito que se paga pelo tempo de serviço é o quinquênio de 5%, colégio particular e em especial colégio tucano valoriza a produtividade, eu e outros colegas chegamos a ter valores hora-aula maior do que profissionais de mais tempo de casa. Alguém poderia questionar por qual motivo estou comentando sobre funcionamento de colégio particular se a questão aqui é pública, o que consegui analisar é que os tucanos utilizam argumentos das escolas particulares para não pagar direitos públicos. Na visão tucana pagar mais de 50% do salário em gratificações é inadmissível, é claro que mesmo sabendo disso não podemos ficar parados esperando a ação do governo , por isso devemos todos aderir a campanha do colega Euler. "
Comentário do Blog: Primeiramente, parabenizamos o colega Luciano pelo empenho em discutir com os colegas o destino da nossa carreira. Infelizmente, tem muitos trabalhadores que só conversam perfumaria com os colegas - nada contra falarem de coisas as mais variadas do cotidiano; mas falem também dos problemas da carreira, da nossa vida profissional e, por que não, da realidade social que vivemos. Pois bem, o amigo Luciano faz isso no seu dia-a-dia, de forma espontânea.
Quanto ao modus operandi dos tucanos está baseado, no geral, no receituário liberal, de meritocracia e exploração dos trabalhadores, sejam eles servidores públicos ou privados. O tucanato é a expressão política de uma elite conservadora que quer arrancar o sangue dos de baixo e se apropriar da coisa pública, colocando-a sempre a serviço dos de cima.
Mas, infelizmente, o tucanato fez escola, e os governos petistas estão reproduzindo aquilo que criticavam quando estavam na oposição. Olhai a postura das prefeitas de Betim e de Contagem. A primeira, oferece 2% de reajuste para os servidores e manda cortar o ponto dos educadores em greve. Até o atual governador, na nossa maravilhosa greve de 47 dias, se viu obrigado a negociar e a pagar o corte de ponte com o sindicato.
A prefeita de Contagem eu conheci há três décadas, quando ela militava enquanto dirigente sindical dos bancários. Depois virou deputada, chegou até a participar de assembléias do sind-UTE. Agora, como prefeita de Contagem, tem toda a pose e plumagem dos tucanos.
Será que o poder corrói, corrompe, degenera? Isso me faz lembrar da assembléia em Ouro Preto. Antes da chuva cair, três combativas colegas da cidade de Mariana conversaram comigo, e uma delas me disse que desejava me ver lá na frente (no caminhão de som), enquanto diretor do sindicato. Eu lhe disse: não tenho a menor ambição em relação a isso, porque acho que cargos de chefia e de poder, seja no sindicato ou no parlamento, costumam nos distanciar das bases.
Depois eu disse para uma outra pessoa, que não me lembro quem: o poder degenera. E esta pessoa, que eu não me lembro quem, me respondeu: não, Euler, o poder revela o verdadeiro caráter das pessoas.
Forte esta análise, não? Talvez não seja assim tão direto. Talvez as circunstâncias, além dos impulsos individuais, contribuam para construir personagens que se revelam o oposto daquilo que pareciam ser. Ou às vezes servem para que as pessoas revelem um outro lado, melhor até do que se apresentavam.
Fato é que para além dos desejos dos tucanos e alguns petistas de nos ferrarem, a nossa ação também conta. E muito. Não acredito que receberemos qualquer melhoria na carreira como concessão, mas como conquista da nossa luta. Aí, meus caros, o céu é o limite! Não duvido de nada se demonstrarmos capacidade de nos unirmos para a luta. Sonhos? O que seria do ser humano se perdesse essa capacidade.
"Rômulo:
Depois de acertar os ponteiros da fala de 03 minutos da base com o Euler começei a subir a ladeira até o carro de som. Pacientemente fui pedindo licença aos companheiros e companheiras. De repente o Newtão de Sabará me cutuca no ombro, me dá um abraço forte e aponta para o céu:
_"Vai lá, camarada, se a chuva deixar, arrebenta pra nós lá em cima".
Nesse tempo já senti um pingo grosso e gelado na "carcunda".
Consegui me escrever, mas logo na primeira fala, em virtude do pé dágua, a assembleía foi suspensa.
Após 30 minutos de toró a assembleía foi retomada e após a fala do primeiro orador (Gustava de Contagem), a mesa defendeu que fossemos direto para a votação das propostas (a da direção e a do conselho). O Sidilúcio de Leopoldina apresentou pela manhã excelentes propostas de mobilização (que foram aprovadas pelo conselho) mas que se quer foram lidas na assembleia e apontadas posteriormente no site do Sindicato.
Mas o "Sô Deputado" falou. Ah, o "Sô Deputado" ia ficar sem falar? Poderia chuver canivete...
Enfim, a luta continua...
Em Ribeirão das Neves faremos todos os esforços para reproduzirmos o texto de autoria do companheiro Euler e se possível fazer chegar em todas as 60 escolas estaduais do munícipio nos três turnos.
E colocar a "Rádio Peão" no ar.
Eu defendi um ato político no dia 02/05, continuo defendendo, mas nesse dia estarei em São Paulo discutindo com demais companheiros trabalhadores em educação do restante do país, estratégias para pressionarmos o STF (na agenda da ultima semana de abril não consta nada), pressionarmos o MEC e os governos estaduais e municipais.
Já adianto que um acampamento na porta da residência de algum Ministro não está descartada (só não vamos falar de qual).
Rômulo "
Comentário do Blog: Um abraço ao bravo amigo Rômulo, sempre pronto para travar o melhor combate contra as artimanhas diabólicas dos governantes e do sistema que nos oprime.
"gatti.barbara:
Ola amigo gostei mto do seu blog mto informativo!
Bom eu sou estudante de licenciatura e provávelmente um futuro professor,
Bom eu gostaria d saber, hj quanto ganha e como é a jornada de trabalho d um professor aki em minas!"
Comentário do Blog: Aki em Minas hj, caro futuro colega, a situação está indefinida, já que temos dois sistemas remuneratórios: o da antiga carreira, associado ao piso nacional do magistério, e o do subsídio - uma reinvenção diabólica do governo do faraó. No primeiro, o salário é composto de vencimento básico, que deve ficar em torno de R$ 1.060 para o professor com curso superior, mais as gratificações e vantagens.
Para um iniciante seria: R$ 1.060 + R$ 212,00 de pó-de-giz + R$ 32,00 de auxílio-transporte = R$ 1.304,00 para uma jornada de 24 horas semanais. Já no subsídio, o salário é de R$ 1.320,00 bruto, pela mesma jornada.
Um marinheiro de primeira viagem poderá dizer: ah, mas então o subsído paga um pouquinho mais! Mas, como nem tudo é aquilo que aparenta ser - e vc seguramente vai aprender isso nas aulas de filosofia e sociologia e história também, rsrs -, logo descobrirá que não é bem assim, mesmo. Por que?
1) o subsídio mantém os salários praticamente congelados, enquanto o outro sistema, a partir de agora (com a lei do piso em vigor) terá aumentos anuais, com base no custo aluno-ano;
2) os percentuais de promoção e progressão na carreira são menores no subsídio. Para você que vai iniciar na carreira, por exemplo, verá que no sistema de subsídio, com 13 anos de carreira, vc terá direito a duas promoções, de 10% cada; já no sistema antigo, são duas promoções com 22% cada. Isso faz uma grande diferença. Além disso, as progressões de dois em dois anos são de 2,5% no subsídio e 3% na antiga carreira;
3) como se não bastassem esses dados, na carreira antiga o professor ainda pode lutar para conquistar direitos como quinquênios e biênios que foram confiscados (pleonasmo para o popular ROUBO) dos professores novatos pelo governo do faraó, hoje senador residente no RJ, representando MG. Através da luta é possível reconquistar esses direitos, mas somente para a antiga carreira, já que o subsídio não permite adicionar qualquer forma de gratificação ou vantagem, descaracterizando completamente a lei do piso, voltada para a valorização do magistério.
Em suma, futuro colega, um professor com curso superior iniciante aki em Minas receberá, líquido, em torno de dois salários mínimos apenas, o que espelha bem o quadro de miserabilidade da carreira do magistério. Sobretudo se considerarmos que Minas hoje paga um dos melhores salários do país. Portanto, esperamos que vc venha com o espírito de luta, de unidade, para fortalecer o nosso movimento regional e nacional pela valorização das carreiras da Educação pública.
Um abraço e seja bem vindo à luta!
"David Silva:
Caros colegas
Em primeiro lugar uma feliz páscoa para todos.
Lí o artigo da companheira Vanda Sadin e endosso cada palavra.
Também fui designado por muitos anos. Quem não se lembra da antiga forma de contratação para a função pública? Não tinhamos férias. Passavamos o mês de janeiro perambulando de escola em escola atrás de vagas, levantando CAT e carteira do MEC, enfim. A coisa hoje, a meu ver, está um pouco melhor do que era, com o sistema de inscrição. Somos todos Colegas, companheiros de lutas e vivênvcias. Eu penso que Designados, efetivados e efetivos são todos PROFESSORES. Nós lutamos, como excelência, para cumprir nossos papeis apesar de toda a limitação que o gorverno nos impõe. Lamentamos que alguns não tenham a nossa visão de educar e instruir com responsabilidade, como citado no texto de nossa colega Vanda. Também lamentamos que o governo não reconhaça o nosso papel verdadeiramente: Só o faz com elogios vazios e mediocres, mostra números e tudo vai bem. Bem aquém (muito mesmo) do realmente merecemos.
Não devemos aceitar essa distinção. Além do mais, o Governo conta com essa separação para nos manter confusos e desmobilizados.
Como já afirmei anteriormente, voltarei para a carreira antiga. Mas também vou lutar para que efetivados e designados tenham os mesmos direitos que os efetivos.
Somos PROFESSORES: educamos e instruimos nossos aprendizes com muita luta e responsabilidade. Temos um grande orgulho de chamarmos nossos colegas de COMPANHEIROS DE LUTA. Merecemos tratamento digno. E sem distinções.
Mais uma vez desejo boa páscoa a todos e muita força na caminhada. "
Comentário do Blog: Sábias e belas palavras, valente colega David. Um abraço e boa páscoa para você também!
Subsede de Viçosa reforça abaixo-assinado pelo terço de tempo extraclasse: ontem eu havia parabenizado os colegas de Uberaba, que através do seu Informativo Educa.com nº 45 haviam dado grande destaque à nossa campanha pelo retorno dos professores à antiga carreira.
Hoje tivemos a grata notícia de que a subsede dos valorosos colegas de Viçosa está reforçando o abaixo-assinado virtual dirigido aos ministros do STF pelo nosso terço de tempo extraclasse (clique aqui para acessar o blog da subsede de Viçosa).
Parabéns portanto aos colegas tanto de Uberaba quanto de Viçosa, pelas iniciativas e pela sintonia com os interesses de classe dos trabalhadores da Educação. Que estes dois exemplos inspirem a todas as demais subsedes do Sind-UTE espalhadas por Minas Gerais, para que alcancemos os nossos objetivos comuns!
"polivanda@gmail.com:
Euler,
obrigada a vc e a todos que comungam com respeito
a todos os colegas educadores, independente de religião, raça, opção sexual e agora: SITUAÇÂO FUNCIONAL (é assim que posso dizer?); pois independentemente se efetivo, efetivado ou designado, somos profissionais e seres humanos preparados para nos educar antes mesmo de educarmos algum aluno.
Tenho minhas despesas de sobrevivência e dois filhos que dependem da minha ajuda financeira para viverem com um pouco de dignidade (ainda que o salário seja baixo); por mim e por eles busco trabalhar com amor e qualidade.
FELIZ PÁSCOA E FIQUE COM DEUS! "
Comentário do Blog: Um abração para você também, combativa amiga Vanda e uma feliz páscoa para você e sua família! Estamos juntos na mesma luta. E venceremos!
"Anônimo:
COM RELAÇÃO A TUDO ISSO QUE ESTÁ SENDO DISCUTIDO, A VERDADE É QUE A CADA DIA FICAMOS MAIS CONFUSOS. NÃO SOU MUITO ADEPTO À TEORIA DA CONSPIRAÇÃO, POR ISSO NÃO VEJO O QUE O GOVERNADOR, "PARTICULARMENTE", GANHARIA EM SACANEAR A GENTE. NO FUNDO NÃO VEJO NINGUÉM INTERESSADO A AJUDAR A NOSSA SITUAÇÃO. O SINDICATO É UM ENGODO SÓ. NÃO NOS DÁ NENHUMA INFORMAÇÃO CLARA. POR EXEMPLO: QUANDO QUE OS GOVENOS DEVERÃO COMEÇAR A PAGAR O NOVO PISO DE 1187? NÓS QUE TEMOS UMA JORNADA DE 24 HORAS VAMOS REALMENTE A RECEBER DE PISO? "
Comentário do Blog: Tem certeza que você é da nossa categoria? Pois não parece ser. Está muito mal informado sobre o que se passa conosco. E tem razão: o governador de Minas e os demais são uns anjos, nós é que choramos de barriga cheia. Quanto ao piso, ah, sim, talvez o certo fosse trabalhar 40 horas para fazer jus à fabulosa soma de R$ 1.187,00. Deve ser esta a sua interpretação. Você deve ser amigo dos governadores, de Minas e dos demais estados, não é não? Fala sério, meu!
"Gê:
Euler, boa noite!!!
Não sei se alguém ja postou aqui no blog, mas teria condições de você (nosso intermédiario, rsrs) encaminhar e-mail, conversar com a direção do SINDUTE- MG e falar sobre as várias avaliações que você (e nós também) fazemos sobre o subsídio, e ainda pedir para eles divulgarem, que conforme ofício que foi postado (se quiser posto novamente) e com base em informaçoes do site da SEE-MG e de acordo com a Lei do subsídio, os servidores efetivados podem retornar sim a carreira antiga e ainda falar sobre as provaveis perdas que os aposentados (e todos nós) vamos ter se continuarmos no subsídio, acho que o sindicato deve ter uma outra postura, ao informar os milhares de servidores da educação. Euler seria uma boa, pois vejo que muitos não tem a informação e você é uma pessoa que pode fazer esta intervenção pela nossa classe. Caso já tenha solicitado ao sindicato fazer a correção e informação, agradecemos.
Segue um versículo para meditarmos:
“O povo perece pela falta de conhecimento”.
Oséias 4:6.
Visitante assíduo "
Comentário do Blog: Agradeceria muito se você postasse novamente o ofício que você mencionou. Quanto ao sindicato, por coincidência, uma professora colega nossa do RJ, Graça Aguiar, editora do blog S.O.S Educação Pública, que vem acompanhando de perto a nossa luta aqui em Minas, enviou-nos a sugestão para que mandássemos e-mails para o sindicato cobrando um maior envolvimento da entidade que nos representa nesta nossa luta. Respondi para a colega que eu daria até o início da semana - ou seja, segunda-feira, rsrs - para perceber que a direção sindical estaria colocando o bloco na rua. Do contrário, vamos sim convocar a categoria para cobrar em abaixo-assinado, e-mails, cartas, telefonemas para as rádios, etc., para ver se o sindicato reage. Já estamos no dia 24 de abril, o nosso piso foi julgado no dia 06 de abril, e temos apenas até o dia 06 de maio para decidir os nossos destinos aqui em Minas e não há um cartaz oficial do sindicato dizendo claramente:
"professores de Minas, o subsídio é uma fria, uma arapuca do governo contra a categoria, voltemos todos para a antiga carreira, pois só assim receberemos o nosso piso nacional. Se você se arrepender mais tarde, você poderá voltar para o sistema do subsídio, mas se você continuar neste sistema, não poderá mais sair. O subsídio confiscou o nosso tempo de serviço, rebaixou os índices de promoção e progressão e acabou com todas as gratificações e vantagens conquistadas ao longo das últimas décadas (biênios, quinquênios, pó-de-giz, trintenário, gratificação por pós-graduação, etc). Por isso, preencha o formulário e vamos todos para a antiga carreira, para nos mantermos unidos, exigindo a imediata implantação do piso do magistério e a devolução dos direitos confiscados em 2003".
Algo mais ou menos assim, além de anúncios em rádios e jornais alertando os trabalhadores de que o prazo para retornar para a antiga carreira termina no dia 06 de maio e que a categoria deve voltar em massa para o antigo sistema remuneratório, composto de vencimento básico e vantagens.
"Alessandro:
Euler sou do Triângulo Mineiro e vendo alguns comentários de colegas meus, queria me posicionar o seguinte:
1- Sou da Lei 100, mas venho discordar de meu colega acima que não estou com medo de prestar concurso, estou ansioso que o Governo publique esse edital para realização do referido concurso, lembrando ao meu colega que sempre descrimina a Lei 100 pois não pedi para estar nessa situação portanto, ao invés de ficar criticando dê a sua opinião para ajudar a resolver o problema e não ficar criticando a referida lei
2- Eu quero que todos os meus direitos sejam reconhecidos como os meus Bienios, quinquenios, ser reposicionado na minha carreira e ter um condição de vida melhor
3- Não temos que ficar brigando entre segmentos de classes de professores, designados efetivados e efetivos, pois com isso fortalece o governo pois no final somos todos trabalhadores da educação
4- A classe de professores não é respeitada nem pelos proprios atores que fazem parte da classe pois eles se preocupam com mesquinharias e não lutar por um só ideal,
5- Tem colegas que são tão "covardes" que para se expressar tem que comentar como "anônimo", isso prova o tanto que tem comprometimento com a carreira
6-Desculpe o meu desabafo, admiro muito o seu blog e sempre acompanho Feliz Pascoa para vc e sua familia"
Comentário do Blog: Tem todo o espaço para falar, bravo colega! Um abraço no Alessandro e a todos os combativos colegas do Triângulo Mineiro. Estamos juntos na mesma luta!
"Gê:
Os editais para designação, já podem ser consultados pela internet, endereço:
"www.educacao.mg.gov.br/
"www.educacao.mg.gov.br/
"http://www.educacao.mg.gov.
"www.educacao.mg.gov.br/webjzf
1º Passo: Acesse o site;
2º Passo: No lado esquerdo acesse na ultima opção do menu: Edital de vagas;
3º Passo: Acesse: Vagas Designação 2011.
4º Passo: Abrirá a planilha para consulta com a relação de vagas publicadas por meio de
editais:
www.educacao.mg.gov.br/
1º Passo: Acesse o site;
2º Passo: Acesse: Vagas Designação 2011.
3º Passo: Abrirá a planilha para consulta com a relação de vagas publicadas por meio de
editais:
Dica para saber o endereço das outras Superintendências, faça uma pequena procura no google: SRE Juiz de Fora( por exemplo).
Não posso afirmar que Todas SREs tem em seu endereço as informações sobre designação.
Informações como estas poderiam ser divulgadas no site do sindicato.
Visitante assíduo"
"Gê:
A pedido:
Euler Conforme tinha falado, segue abaixo corpo do OFÍCIO DAFI/DIVPE/2011- SRE Metropolitana C, datado de 04/04/2011 que fala sobre o direito dos efetivados em optar pela remuneração de 31/12/2010:
"Prezado Diretor
Conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação, informamos que os Servidores efetivados nos termos da Lei Complementar nº 100/2007, também poderão fazer opção pelo retorno ao regime remuneratório anterior a 01.01.2011, utilizando para tal o formulário ANEXO III, disponível no setor de protocolo desta SRE, bem como nas escolas.
Assina o ofício a responsavel pelo setor."
Comentário do Blog: Obrigado, colega Gê. Importantíssimo este ofício, pois trata-se de um documento que pode ser inclusive anexado aos formulários preenchidos pelos colegas efetivados.
"Gilson Vieira Soares:
Deixa eu ver se entendi. Agora as metropolitanas estão postando vagas de designação na internet?
Deus olhou pelos contratados? Não teremos mais que ficar indo na sedes verificar as vagas escritas em papel de pão? "
Comentário do Blog: hehe, de fato, parece-me que é assim mesmo (já não era sem tempo, né?). Exigir que os candidatos a designação visitem escolas ou as SREs diariamente, para saberem se há vagas, é um verdadeiro absurdo. Numa época de agilidade de informação, com a Internet cada vez mais popular, não se justifica este antigo método artesanal. Esperamos que funcione de fato e que as escolas não escondam vagas para designação. Ponto para a atual secretária da SEE-MG.
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