terça-feira, 27 de maio de 2014

CONTRIBUIÇÃO DE EULLER CONRADO


sábado, 17 de maio de 2014

Educadores de Minas aprovam greve; blogueiros realizam encontro nacional


Educadores de Minas aprovam greve para o dia 21. No Brasil: blogueiros realizam o 4º Encontro Nacional com a presença de Lula e temas importantes em debate


Um outro olhar sobre a Copa do Mundo.

Um outro olhar sobre a Venezuela.


Vou começar o novo texto da semana falando da greve dos educadores de Minas, que foi marcada para iniciar no próximo dia 21. Como todos sabem, não pertenço mais formalmente aos quadros da categoria dos educadores de Minas. Mas, de forma alguma estou totalmente alheio ao presente e aos destinos da Educação pública e especialmente da realidade dos educadores de Minas. Durante quase 10 anos atuei como professor e como militante, por melhores condições de trabalho e salários mais dignos para todos os educadores,  como condição essencial para uma educação de qualidade. Especialmente nas duas últimas greves da categoria, a de 2010 e a de 2011, respectivamente de 47 e 112 dias, participei ativamente, ao lado de centenas de combativos colegas de todo o estado de Minas, que muito me orgulham. Considero que tenha valido a pena ter participado dessas duas grandes greves e não hesitaria em participar de uma terceira grande greve tendo em vista as condições em que os educadores de Minas foram e continuam tratados - mal tratados, aliás, pelo estado, com a carreira destruída, o piso salarial burlado e o salário praticamente congelado. O governo não tem vergonha de anunciar na mídia bem paga que a Educação de Minas é a melhor do planeta, enquanto paga apenas dois salários mínimos de teto para os professores. Vergonhoso.

Mas não quero incentivar ninguém a fazer nada, principalmente por não poder mais participar pessoalmente das lutas. Caberá a cada educador refletir sobre o que fazer, sempre lembrando de uma coisa básica que aprendemos logo que iniciamos a militância social: união e luta! Sem unidade e sem luta, não há conquistas. E claro que esta unidade não nasce pronta. É preciso ser construída na própria luta. Uma outra coisa: o governo joga pesado para desunir a categoria, porque sabe que a categoria dos educadores unida poderá arrancar qualquer conquista, inclusive política e eleitoralmente falando, já que são 400 mil educadores, entre aposentados e na ativa. Daria para colocar ou tirar governo, eleger grande bancada de deputados, fazer mudar as leis e impor outras normas em favor dos educadores e da Educação. Mas esta grande quantidade de pessoas, desorganizada e sem consciência social crítica, não é capaz de fazer valer a sua força. Vira alvo fácil da manipulação da mídia. Não quero apontar culpados por esta situação, até porque são muitos - nós todos, inclusive, temos uma parcela de culpa. Mas, nunca é tarde demais para se repensar uma realidade, e mudá-la.

Para contribuir com este momento que os educadores de Minas vivem, reproduzo abaixo dois textos que encontrei na Internet de dois professores que merecem o nosso respeito: Gílber Martins Duarte eMarly Gribel. Seria interessante que em cada escola os educadores pudessem discutir a sua realidade e buscasse compartilhar com os demais colegas as muitas opiniões e leituras que se fazem. Evitando os interesses egoístas e buscando sempre construir a unidade em torno dos interesses comuns. Este é o caminho da vitória, sempre. Contem com a nossa solidariedade e apoio moral.

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