quarta-feira, 27 de abril de 2011

Euler nos informa:"Uma semana decisiva para os professores. De Minas e do Brasil"

terça-feira, 26 de abril de 2011

Uma semana decisiva para os professores. De Minas e do Brasil


Informe do Blog de última hora sobre a votação do STF (15h03m): Lei do piso foi proclamada definitivamente como constitucional. Governos estaduais e municipais têm, agora, que cumpri-la obrigatoriamente, sem chance de enrolação e recursos judiciais. Ponto. Terço de tempo extraclasse: a votação ficou empatada em 5 a 5, pois infelizmente o inimigo do povo Celzo Peluso votou contra o nosso terço de tempo. Mas, o ministro Joaquim Barbosa, relator da matéria, foi um verdadeiro gigante em favor dos educadores. E disse tudo: a lei já foi aprovada pelo Congresso Nacional e tem que ser cumprida, e não pode ser cassada por cinco votos de ministros do STF! Os ministros inimigos da Educação: Gilmar Mendes, Peluso, Marco Aurélio Mello, Ellem Grace e Carmem Lucia (estas duas votaram a favor do piso, mas traíram os educadores na questão do terço tempo extraclasse). Contudo, a partir de agora, podemos e devemos exigir do governo o terço de tempo extraclasse, também, já que a ADI 4167 foi declarada improcedente e a Lei do Piso considerada CONSTITUCIONAL. É hora, agora, de nos organizarmos para cobrar os nossos direitos. Vamos em frente camaradas de luta!!!


Hoje, dia 27, às 14h, os ministros do STF podem votar a questão do nosso terço de tempo extraclasse e decidir o último item pendente sobre a Lei do Piso, estacionada desde que cinco desgovernadores impetraram na justiça a infeliz ADI 4167.

Na votação do dia 06 de abril, data em que o nosso piso virou vencimento básico de fato, a votação sobre o terço de tempo foi adiada por falta de quorum. A votação ficou em 5 a 4 a nosso favor, mas eram necessários seis votos. O presidente do STF Celzo Peluso estava na Itália e agora deve votar para decidir a nosso favor, ou empatar a votação. Isso se não adiarem mais uma vez a votação. Batam três vezes na madeira!

O terço de tempo extraclasse é uma questão essencial para a nossa carreira, mas infelizmente, os sindicatos que nos representam, tanto aqui em Minas, quanto a CNTE, pouco ou nenhuma mobilização fizeram para pressionar os ministros do STF e dar maior visibilidade ao tema. Poderiam ter convocado entrevistas coletivas para falar sobre o tema; ou comprado espaço na mídia em Brasília; ou pressionado os deputados federais para que estes usassem a tribuna do parlamento para colocar o assunto em evidência; ou organizado caravana para Brasília. Não o fizeram.

Nós, aqui no blog e mais um conjunto de abnegados professores espalhados por todo o Brasil fizemos a nossa parte: organizamos um abaixo-assinado virtual, que já conta com quase 1.500 assinaturas, e que não recebeu qualquer divulgação e apoio dos sindicatos. Além disso, encaminhamos mensagens aos ministros do STF, denunciando a realidade dos professores do Brasil, que adoecem em sala de aula por conta da extensa jornada de trabalho e pelas condições existentes nas escolas hoje.

A vitória dessa matéria terá como consequência imediata um aumento nos nossos salários, em forma de extensão de jornada, já que praticamente nenhuma rede de ensino básico do Brasil aplica este percentual de tempo extraclasse. Enquanto nas escolas superiores federais os professores têm mais que 50% de tempo extraclasse, no ensino básico é comum encontrarmos municípios que aplicam zero de tempo extraclasse.

Além disso, tal conquista provocará também a imediata abertura de milhares de novas vagas no magistério público. Será o prenúncio de um novo tempo para a Educação pública no Brasil, tão maltratada e desprezada ao longo das últimas décadas.

Mas, enquanto isso, os governos estaduais e municipais se articulam em Brasília para tentar barrar essas conquistas. Aprontaram uma enorme gritaria na mídia burguesa, dizendo que estados e municípios iam quebrar se pagassem o piso de R$ 1.187,00. Deviam ter vergonha na cara de dizerem uma coisa dessas. O que quebra estados e municípios são os desvios de verbas públicas para o bolso de políticos corruptos e empresários mafiosos. Os reajustes acima de 60% para deputados e ministros também contribuem para quebrar as finanças de estados e municípios. Sem falar nas políticas voltadas para beneficiar minorias privilegiadas, banqueiros e o agronegócio. Não é o minguado salário dos educadores que causará prejuízos aos cofres públicos.

Contudo, esses inimigos da Educação pública e das causas sociais não se cansam. Tentam agora impedir que se paguem os valores retroativos do piso, valores estes sonegados aos professores, que já deveriam estar recebendo pelo piso desde janeiro de 2010. A última cartada desses senhores, em Brasília, é tentar impedir a aprovação do terço de tempo extraclasse. Daí a necessidade de uma ampla mobilização e visibilidade do tema, para que os ministros do STF não encontrem ambiente para acordos palacianos.

Aqui em Minas, a cartada principal do governo continua sendo a lei do subsídio, que incorporou as gratificações e rebaixou os percentuais de promoção e progressão. Esta lei, no entanto, começa a perder espaço para a decisão majoritária da categoria de voltar para o antigo sistema. O nosso blog teve e vem tendo um papel destacado para alertar a categoria sobre o risco de permanecer no sistema do subsídio, e de como o antigo sistema será o único caminho para recebermos as vantagens do piso. O sindicato tem tido uma ação tímida sobre este tema, também. Começam agora a se mobilizar em função da cobrança que se faz neste blog por parte de dezenas de colegas educadores. Tudo bem. Antes tarde do que nunca.

Mas é grande ainda a desinformação acerca do que representa o subsídio e as vantagens de voltarmos para a antiga carreira. Está na opção pela antiga carreira a única possiblidade de recebermos o nosso piso do magistério, de lutarmos por reajustes nacionais, e pela devolução dos direitos confiscados em 2003 pela gestão do faraó, etc. O subsídio representa a morte do piso em Minas Gerais. E essa compreensão, por si, deveria nortear uma ação mais ousada por parte do sindicato, com cartazes, informes pagos na mídia, textos explicativos enviados para todos os filiados e para as escolas, etc.

Esperamos que o sindicato ainda acorde para esta realidade. E pare de decretar a proibição dos efetivados de retornarem para a antiga carreira. Nem a lei do subsídio, nem o decreto 45.527 - que regulamenta esta lei -, nem a resolução conjunta SEE/Seplag, nem a página do tira-dúvidas da SEE-MG exprimem tal proibição. Ao contrário disso, o sindicato deveria incentivar os efetivados e efetivos, na ativa e aposentados, a optarem em massa pelo antigo plano de carreira. Caso haja qualquer negativa do governo a um destes segmentos, que coloquemos este ponto como um dos itens prioritários das nossas lutas aqui em Minas.

Caros colegas educadores, esta semana é sem dúvida de grande importância. Após a votação do terço de tempo extraclasse, seja qual for o resultado, o STF deve proclamar a constitucionalidade da lei do piso, não restando mais qualquer desculpa por parte dos governos. Terão que pagar o piso, ainda que de forma proporcional à jornada de trabalho praticada em cada estado e pelo valor estabelecido pelo MEC de R$ 1.187,00 para o professor com ensino médio. Todos nós sabemos que este valor está aquém do que merecemos. E por isso vamos ter que nos organizar e cobrar do governo federal um novo valor para o piso, enquanto exigimos a implantação imediata do piso do MEC em todos os estados e municípios. Em Minas, como o nosso blog já demonstrou, ele representa pelo menos os seguintes valores: PEBIA - R$ 712,20 (vencimento básico), PEB2A - R$ 868,88, PEB3A - R$ 1.060,00 , PEB4A - R$ 1.293,24, PEB5A - R$ 1.577,76. Lembrando que sobre estes valores devem incidir as gratificações e vantagens, como: pó de giz (20%), biênio (5%), quinquênio (10%), gratificação por pós-graduação (de 10 a 50%), além das progrressões de 3% para cada mudança de letra de forma acumulada.

A partir de agora, temos que pensar a nossa categoria cada vez mais como uma categoria ao mesmo tempo regional e nacional. A lei do piso com um valor nacional, com política de reajuste nacional e com um tempo mínimo extraclasse nacional são importantes conquistas. Mas, não podemos parar aqui. Precisamos avançar nas conquistas, tanto regionais quanto nacionais. Precisamos conquistar as vantagens confiscadas em Minas em 2003; um imediato reajuste nacional do piso em Brasília; redução da jornada máxima de trabalho; ampliação das conquistas para todas as carreiras da Educação; e um plano de carreira nacional, que certamente demorará um pouco mais, entre a sua gestação, discussão e aprovação pelo Congresso Nacional.

O que não podemos mais é admitir essa vergonhosa realidade dos educadores de Minas e do Brasil. E para isso precisamos nos organizar, nos unir e lutar de forma ágil e inteligente pelos nossos interesses comuns. Nessa luta, os sindicatos têm ainda o seu papel, desde que não se tornem máquinas burocratizadas a serviço dos partidos e sem autonomia para lutar pelos nossos interesses de classe. Para mudar essa realidade é preciso que todos nós façamos a nossa parte, enquanto pessoas capazes de pensar e agir de forma crítica e autônoma. Será assim que ajudaremos a construir um mundo diferente, na escola e na nossa vida. Cada conquista para os de baixo representa uma reapropriação dos espaços e dos tempos que nos foram tomados pelas elites.

Vamos em frente, colegas, porque nada poderá impedir nossa caminhada em busca de uma Educação pública de qualidade e de um mundo construído por pessoas solidárias e críticas.

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"Anônimo:

EULER , GOSTARIA DE FAZER UMA SUGESTÃO, E ATÉ MESMO UM PEDIDO , NÃO TEM COMO GRAVAR A AUDIÊNCIA PUBLICA QUE VAI ACONTECER DIA 04 DE ABRIL NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E DISPONIBILIZAR AQUI NO SEU BLOG PARA NÓS DO INTERIOR ? E DIGO ISTO PORQUE! MUITOS COLEGAS NÃO TEM INTERNET EM CASA, E O BLOG NÓS TEMOS ACESSO DISPONIVEL A QUALQUER HORA, UM ABRAÇO.
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Thiago Coelho:

Bom dia companheiro. Estamos todos torcendo para um resultado positivo nessa votação de hoje, com certeza. Poderia explicar-me o que é o terço de tempo extraclasse?

Obrigado!!
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Comentário do Blog: Bom dia Thiago. O terço de tempo extraclasse significa que uma terça parte da nossa jornada (33,33%) terá que ser realizada fora da sala de aula, voltada para atividades como: planejamento e preparação das nossas aulas, pesquisa, reuniões entre os professores, etc. Na prática, na nossa jornada de 24 horas atuais, teríamos que ficar 16 h em sala (e não 18, como ocorre atualmente) e 8h extraclasse. Se ficarmos as 18h atuais, o governo terá que nos pagar mais três aulas de extensão (duas em sala e uma fora de sala de aula). Um abraço e força na luta.

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Anônimo:

BOM DIA, NAO ESTOU ENTENDENDO PORQUE O PROPORCIONAL É IGUAL A R$1.060,00. SENDO QUE R$1.187,97: 40HS X 24HS = R$712,80. QUERIA TAMBEM MAIS UMA INFORMACAO SOBRE A QUESTAO DE VICE-DIRETOR VOLTAR PARA A CARREIRA ANTIGA COMO FICARIAS AS 30HS E OS VENCIMENTOS. GRATO.
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Comentário do Blog: Caro colega, o valor proporcional de R$ 712,20 se aplica ao professor com ensino médio, que é o PEB1 na antiga carreira. E a cada nível acima se aplica um reajuste acumulado de 22%. O PEB3 - professor com curso de licenciatura plena - teria então direito a R$ 1.060,00 de vencimento básico. Sobre a questão específica de direção e vice-direção não estou muito a par. Quem puder esclarecer o colega, agradecemos. Abraços e força na luta!

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Anônimo:

CARO EULER, GOSTEI MUITO DE SEU BLOG E TENHO CERTEZA QUE ELE É UM INSTRUMENTO ESCLARECEDOR PARA MUITOS EDUCADORES. DESSA FORMA, FAÇO O MEU QUESTIONAMENTO, QUE É O SEGUINTE: SOU EFETIVADO E NÃO TENHO NENHUMA VANTAGEM, MAS QUERO FAZER A OPÇÃO PELA CARREIRA ANTIGA. NESSE CASO A MINHA REMUNERAÇÃO, ATÉ QUE CONQUISTEMOS O PISO, VOLTARÁ A SER DE R$ 935,00? E, SE DESEJAR VOLTAR PARA O SUBSIDIO POSSO FAZÊ-LO A QUALQUER MOMENTO? "

Comentário do Blog: Na antiga carreira, quem está em sala de aula, mesmo iniciante, tem direito a vencimento básico mais pó de giz (20% sobre o básico), além do auxílio transporte de R$ 32,00 para a região metropolitana e gratificação por pós-graduação. Se voltar para antiga carreira poderá, sim, retornar para o subsídio. O contrário, não. Não sabemos se o governo poderá rebaixar os nossos salários para os antigos R$935,00 enquanto não paga o piso. Na minha interpretação pessoal, isso é inconstitucional. Mas, se o fizer, terá que pagar o valor retroativo quando implantar o piso.

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Anônimo:

olá colega euler, sou de itabira e estou tentando conseguir uma vaga. terminei meu curso em 2010.. mas me sinto já sua colega.. rsr. qro agradecer por nos manter sempre informados. "

Comentário do Blog: Obrigado brava companheira de Itabira, e seja bem vinda à luta!

Blog do Euler Informa:

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Notícias STF
Terça-feira, 26 de abril de 2011

Pauta de julgamentos previstos para a sessão plenária desta quarta

Confira, abaixo, o resumo dos julgamentos previstos para a sessão plenária desta quarta-feira (27), no STF, a partir das 14h. Informamos que a pauta está sujeita a mudança sem aviso prévio.

A TV Justiça (canal 53-UHF, em Brasí­lia; SKY, canal 117) e a Rádio Justiça (104.7 FM, em Brasília) transmitem os julgamentos ao vivo, inclusive pela internet (veja como sintonizar a TV Justiça nos estados). Horário: a partir das 14h. O sinal da TV Justiça está liberado para as emissoras de TV interessadas.

Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167
Relator: Min. Joaquim Barbosa

Governadores de MS, PR, SC, RS, CE x Presidente da República e Congresso Nacional


A ação contesta dispositivos da Lei nº 11.738/2008, que “regulamenta o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica a que se refere a alínea “c” do inciso III do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”. Na sessão do dia 6 de abril, o STF, por maioria, julgou improcedente a ADI quanto ao § 1º do artigo 2º, aos incisos II e III do art. 3º e ao artigo 8º, todos da Lei nº 11.738/2008. Em seguida, o julgamento foi suspenso para aguardar o voto do ministro Cezar Peluso quanto ao § 4º do artigo 2º da lei.

Comentário: Estejamos todos atentos e acompanhando o julgamento. Pressionem da forma possível: telefonem para deputados, enviem mensagens para ministros do STF, senadores e deputados e para o MEC, assinem e divulguem o nosso abaixo-assinado e vamos todos assistir ao julgamento da questão pela TV ou rádio da Justiça.

"Rômulo:

Companheiros (as),

Eu vejo com muito bons olhos o uso da internet na nossa luta. É mais um instrumento de organização e mobilização da classe trabalhadora.

O site "petição.pública" é um espaço que temos que utilizar cada vez mais. Temos que ter a clareza de que a ideia não é subistituir as manifestações de rua, invasões de prédios públicos e outras atividades. Temos que entender como uma somatória de esforços.

O abaixo-assinado elaborado pelo companheiro Euler foi objetivo e direto. Até o momento, mais de 1500 bravos companheiros assinaram e comentaram. Temos que exaltar isso!

A questão da destinação de 1/3 para Hora-Atividade, um dos pilares da Lei do Piso e, seguramente, um dos pontos ultra-positivos da mesma, sempre foi um problema para os governantes inimigos da educação. Destinar mais tempo extra-classe significa aumentar a demanda de profissionais, o que acarretaria a necessidade de aumentar as verbas. A bandeira de no mínimo 1/3 de hora-atividade é a bandeira de luta contra a precarização do trabalho.

A CNTE e suas afiliadas que sempre disseram levantar bem alto essa bandeira e se dizem cientes de que só a lei não basta, estranhamente não mobilizam a categoria em um momento decisivo. Se limitam a informar no site, a pressões institucionais e torcer pelo bom senso dos magistrados.

Nem a assinatura de um documento virtual (coisa simples, que não demanda recursos) eles apoiaram. Os camaradas sempre me disseram dos "cri cri" que os burocratas tem com as iniciativas da base. Agora eu acredito!

Os dias 06 e 27 de abril eram para entrar na história da educação publica nacional. Um abril vermelho, com milhares de educadores invadindo Brasilia e na porta do STF e do MEC exigindo o piso como piso, uma carreira decente e única, jornadas menores, vencimento básico digno e 1/3 de hora-atividade.

A base aspirava isso. Mas nós não administramos os recursos e também as lideranças que são forjadas nessa base acabam caindo em desânimo (eu fui no ultimo Congresso da CNTE e atestei in loco o quanto é grande o nível de burocratização e governismo).

A organização a qual pertenço (MOCLATE) não tem dinheiro nem para os militantes cagarem na rodoviária (caso seja necessário). Temos ideologia proletária e humildade para aprender com as massas. Nos posicionamos com independência e autonomia de classe e disso nos orgulhamos.

Hoje em Brasilia, às 14hs na porta do Supremo, os companheiros do DF levarão uma faixa (rateada entre os companheiros) com os dizeres: "1/3 DE HORA-ATIVIDADE: GARANTIA DE QUALIDADE E VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA".

A base deve continuar sua luta, pressionar para que as entidades que nos representam sempre tenha uma postura classista e combativa.

E caso não aconteça, precisamos aprender com que a vida nos ensina e ter perseverança, sempre!
Ah, e coragem para mudar!

Rômulo
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Comentário do Blog: Ótima e combativa análise da situação, camarada Rômulo. Para quem não sabe, Rômulo se credenciou como principal orador deste blog, rsrs, um posto acima inclusive do editor do blog.

E por falar nisso, seria interessante que o deputado Rogério Correia, que teria convocado a audiência pública para o dia 04 na ALMG, talvez inspriado neste blog, bem que poderia abrir espaço para as pessoas da base se manifestarem. Até agora, pelo que eu li, somente a cúpula das entidades sindicais e os representantes do governo falarão. Incluindo o presidente da CNTE que foi o grande ausente-omisso da nossa maravilhosa revolta-greve dos 47 dias e agora vem aqui aparecer. Devia estar em Brasília cobrando do governo reajuste no nosso piso e mobilizando os trabalhadores. Mas, é um burocrata a espera de um cargo de assessoria de alguma autarquia do governo, além da CNTE.

Até quando a base vai ser usada apenas como massa de manobra para aplaudir as direções impostas pelas máquinas partidárias e dos governos? Estamos ficando cansados desta prática e queremos e exigimos mais horizontalidade, mais espaço para que os de baixo falem por si mesmos, diretamente, como acontece neste espaço virtual. Vamos todos para a ALMG, também, mas com esta postura autônoma e crítica em relação às manobras e possíveis showzinhos que tentarão fazer para a categoria. E se a base não for incluída nesta audiência vou denunciar aqui o uso da máquina da Assembléia Legislativa para fins eleitoreiros e partidários
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Anônimo":

EULER , VOCÊ NÃO RESPONDEU SE TEM POSSIBILIDADE DE GRAVAR A AUDIÊNCIA PUBLICA E DISPONIBILIZAR AQUI NO BLOG, UM ABRAÇO."

Comentário do Blog: Caro colega, não, eu não disponho de equipamentos para tal. Até porque a audiência deve durar algumas horas e fica pesado diponibilizar tanto tempo de gravação em vídeo no blog. Mas, nós acompanharemos e faremos o nosso relato de costume. Outros colegas também. Abraços. Para quem não sabe, audiência pública é um momento de discussão dos problemas, sem qualquer poder de decisão ou deliberação sobre qualquer assunto. Mas, é politicamente importante para cobrarmos do governo nossas demandas.

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Anônimo:

Boa tarde, pessoal! Já estou aqui sintonizando na TV Justiça (deu certinho...), no aguardo . Vamos torcer, né? "

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Thiago Coelho:

Atenção companheiro! Uma idéia que pode ajudá-los. Nesse momento eu estou aqui na escola (na sala dos professores) e não tem televisão. Mas eu tenho instalado no meu computador o programa MEGACUBO, e estou vendo a TV Justiça no meu computador utilizando esse programa. Procurem e baixe que dá certo.

Abraço companheiros!!!
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Anônimo:

Euler, historicamente o sindute sempre foi visto como o defensor ferrenho dos interesses dos trabalhadores da educação, mas em relação às últimas manobras faraônicas tenho notado uma certa timidez. Companheiro Euler, o que está por trás desta timidez? Será o temor do faraó? Ou...
Dia 02 volto a antiga carreira, faço o convite a todos que voltem, diga não ao suicidio.
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Thiago Coelho:

Companheiros, esse link também dá certo:

http://www.adefsaosebastiao.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=84:assista-a-tv-justica&catid=47:tv-pela-internet&Itemid=80
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Jorge Tadeu:

Já terminou a votação. Os Juízes declaram improcedente em parte a ação. Com relação ao §4º do artigo segundo (1/3) a declaração não terá eficácia. Ou seja, um convite para não obedecer a lei. Vamos a luta!!!!
Jorge Tadeu
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Comentário do Blog: Não é bem assim. A ADI 4167 foi integralmente improcendente. E a Lei do Piso constitucional. Como não houve maioria absoluta para a questão do terço de tempo extraclasse, os ministros pró-governos inventaram essa ladainha de ação vinculante. Mas, o que vai mesmo é a lei votada pelo Congresso, que definiu piso e tempo extraclasse. A ADI não derrubou nenhum desses pilares, portanto eles têm que ser cumprido na sua integralidade.

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Anônimo :

EULER , JA TINHA DITO AQUI QUE O MINISTRO TOFFOLI ESTAVA EMPEDIDO DE VOTAR !AQUI EM MINAS NÃO VAI MUDAR NADA EM RELAÇÃO AO PISO-PISO, NEM AO TERÇO EXTRA CLASSE, VAMOS CONTINUAR NA MESMA SISTEMATICA QUE O EULER JA DISSE, 1.060,00 DE PISO PARA PB3, E VANTAGENS SOBRE ELE.
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Comentário do Blog: Em Minas muda sim, colega: vamos exigir o nosso terço de tempo extraclasse, que não é cumprido em Minas. este ponto não foi derrubado pelo STF. Então vale a lei do piso, que o impõe.

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Anônimo:

ALGUEM SABE, QUANTO TEMPO DEMORA PARA SER PUBLICADO ESTE ACORDÂO PELO STF? "

Comentário do Blog: Será rápido, colega, questão de dias, apenas.

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Anônimo:

Euler, este ministro Joaquim Barbosa é uma piada! porque ele não votou a favor do artigo quarto no dia seis de abril, não teria dado esta zica toda, agora vem querendo brigar, é mole. "

Comentário do Blog: Ele votou sim a nosso favor no dia 06 e por isso ganhamos de 5 a 4 votos. Faltava o de Peluso, que votou contra a gente. Joaquim Barbosa foi o tempo todo a nosso favor, inclusive no parecer enquanto relator.

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Anônimo:

EULER, ESTE RESULTADO TEM A COLABORAÇÃO DO MEC ,CNTE,CONSED ,UNDIME,ANASTASIA E TODOS OS DEMAIS GOVERNADORES E PREFEITOS DO PAIS.
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Comentário do Blog: seguramente que sim.ç Estavam todos juntos contra nós. Mas, mesmo assim a lei foi aprovada e isso já basta para nos mobilizarmos e arrancar o cumprimento da mesma, na luta!

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PROFESSOR EDIMIRSON :

Olá, Euler.

Olha, descobri o seu blog por indicação de uma amiga professora que me afirmou encontrar bons esclarecimentos sobre a questão do piso salarial, subsídio e outras coisas pertinentes a tais questões.
Gostaria de agradecer pelas informações oferecidas e parabenizá-lo pelo belíssimo trabalho que vem fazendo por nós professores. Tenha certeza de que você está fazendo muito bem à categoria.
Se for possível, gostaria que você colocasse em discussão outro pepino que vem por aí, que é ELEIÇÃO PARA DIRETOR. Aqui, na minha escola, em Santana do Paraíso, a coisa está sendo encarada como uma questão partidária, politiqueira, desonesta etc. Não temos liberdade para opinar ou discutir o assunto e, ou, se o fazemos tem que ser às escondidas, porque “cães de guarda” nos vigiam, deturpam o que ouvem, e aí vem uma enxurrada de ameaças pro nosso lado. A coisa tá preta mesmo aqui.
Obrigado pelo ombro.
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Comentário do Blog: Olá colega Edimirson, o nosso blog está a disposição para quaisquer denúncias que quiser trazer. Vamos abrir espaço sim para o processo eleitoral, embora estejamos dando mais ênfase, agora, para o retorno dos colegas para a antiga carreira, a questão do piso e do terço de tempo, entre outros. Mas, a eleição para diretores é também um importantye momento para a nossa luta contra o autoritarismo e pelo respeito à diversidade e autonomia das/nas escolas.

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Marilandes

Euler,
Como a votação do Terço de tempo extraclasse ficou empatada em 5 a 5, como ficará nossa situação? teremos direito ao 1/3 extraclasse ou governo nos enrolará mais uma vez?
Obrigada.
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Comentário do Blog:
Temos total direito sim, colega, ao terço de tempo extraclasse, pois isso consta da lei do piso, que não foi derrubada pelo STF em nenhum artigo. Aquela conversa mole de efeito vinculante é para agradar aos governantes e provocar dupla interpretação. Mas, existe uma lei aprovada no Congresso, promulgada pelo presidente Lula em 2008, questionada pela ADI 4167 de 05 desgovernadores, que foi (a ADI), por sua vez, considerada improcedente. Ponto. Os governos terão sim, que pagar o piso e garantir um terço de tempo na jornada de trabalho de todos os professores. Ponto final.

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Thiago Coelho:

É isso aí companheiros, acompanhei toda a transmissão e também achei uma sacanagem não terem aprovado o terço de tempo extraclasse. Mas felizmente já é uma injeção de ânimo a questão do Piso né? Agora temos que mobilizar todas as entidades que lutam pela causa para garantir um PISO JUSTO, e ainda lutar pelo terço de tempo extraclasse.

Abraço companheiros!!!
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Comentário do Blog:
Combativo colega Thiago, como a questão do terço de tempo ficou empatada (a votação), vale o que está na lei do piso, pois a ADI foi considerada improcedente. Portanto, ganhamos tudo sim, e temos que brigar tanto pelo piso quanto pelo 1/3 de tempo. Um abraço e força na luta!

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