sábado, 21 de maio de 2011
Apesar do espetáculo, a luta continua!
Recebi este cartaz da nossa combativa colega professora Graça Aguiar, do Rio de Janeiro. Uma paralisação nacional pelo piso para todos, por 10% do PIB na Educação já, pela aprovação do PNE que o Brasil quer. Eis algumas propostas pelas quais devemos lutar e parar o Brasil, na onda que ganha corpo por todo o país, de uma Educação pública de qualidade para todos e pela real valorização dos educadores!
***
Apesar do espetáculo, a luta continua!
Bom, pessoal da luta, vamos ao relato que eu prometi para vocês. Para quem dorme entre duas e três da madrugada, acordar às sete é sempre algo desconcertante. No primeiro momento você tem a impressão de que ainda está dormindo, mas está já de fato acordado. Será mesmo? Fato é que havia combinado com o combativo João Martinho que iria de carona com ele. "Saio daqui às oito" - disse o João.
Então, quando o relógio acusou tal horário, lá estávamos nós, a caminho da reunião do conselho na sede da Escola Estadual Central Gov. Milton Campos. Lá chegando, dou conta de que o café na porta de entrada do auditório parecia bem simplesinho: um cafezinho ou chá com biscoitos. Por sorte minha, e talvez para o azar dos colegas do Estadual Central - havia uma reunião dos educadores daquela escola. Como eu já comentei aqui, educadores adoram se reunir no sábado, impressionante! Ganhamos mal, mas trabalhamos sábado, domingo, feriado... A sorte minha, como eu dizia, é que o café da manhã deles foi bem mais variado. E como dois professores daquela conceituada escola me conheciam de outras jornadas, me arrastaram para participar da ceia matinal, com direito a coxinha, refrigerante, um pastel "folheado", que enfim, deu gás para a primeira parte da manhã.
Já no auditório, a reunião teve início tal como estava na pauta do site do sind-UTE. Os dirigentes sindicais foram convidados para a mesa - Sind-UTE, SindPol, SindSaúde, Sind-Fisco e Sindieletro; além de um deputado do bloco Minas Sem Censura. Cada um falou em torno de 15 minutos, expondo as situações específicas de suas respectivas categorias nas negociações com o governo.
Não há como negar que é importante conhecer essas diferentes realidades, principalmente se tal intercâmbio se der em momento mais apropriado, talvez num fórum específico, quando a questão da unidade de todos os servidores públicos de Minas poderia e deveria ser debatida e construída. Mas, aquele momento, como eu disse aqui no blog, deveria ter sido reservado exclusivamente para a nossa campanha salarial. Até mesmo em função das muitas dúvidas, das diferentes opiniões e propostas de encaminhamentos e etc. Seria um importante momento para aprofundarmos e construirmos a necessária unidade para a luta.
Após a fala dos dirigentes sindicais, os companheiros da base puderam intervir, em número de 10 colegas, no tempo máximo de 3 minutos cada. Ouvi tudo pacientemente, como aconteceu com todos que lá estavam, que afinal estavam lá em número não muito grande, talvez 100 colegas, um pouco mais, um pouco menos.
De todas as falas que ouvi dos dirigentes sindicais, só me veio à mente a percepção de que a unidade das categorias dos servidores pode ser construída, mas através de um longo processo de união de propostas, de diálogo nas bases, e entre os colegas de base e direção sindical. Por isso, não nego a importância de estarmos juntos na luta, mas, neste momento, dada à especificidade de cada categoria, dificilmente conseguiremos mais do que gestos isolados de solidariedade. O que é importante também, mas não pode ser confundido com a verdadeira unidade programática e pela base.
Após esta etapa da reunião, saímos para almoçar, já próximo de 13h. Na saída da escola encontrei o representante do Sind-Fisco, companheiro Lindolfo (se não me falha a memória). Cumprimentei o colega pela exposição e falei rapidamente sobre a realidade da educação em Minas. Quando lhe falei sobre o subsídio, ele me disse mais ou menos o seguinte: "nossa categoria passou por um processo semelhante, tendo que escolher em qual carreira ficar. Mas, nós entramos com uma ação na Justiça e ganhamos o direito de optar a qualquer tempo, por qualquer uma das carreiras".
Fiquei de cobrar dele, por e-mail, detalhes desta ação para ver se há de fato algo semelhante com a lei do subsídio. Claro que não quero semear ilusões na categoria e por isso está mantida a nossa orientação de que TODOS devem retornar para o antigo regime remuneratório.
O almoço foi num restaurante à beira da avenida do Contorno. O cardápio variado incluía feijoada, frango, linguiça, legumes, arroz, farofa e um refrigerante para acompanhar. Na nossa mesa, uma equipe da pesada: João Martinho, Rômulo e mais três colegas do PSTU, que não param de comentar sobre a importante fala da professa Amanda Gurgel, do Rio Grande do Norte, que virou celebridade nacional. Ao lado da nossa mesa, outra mesa também de peso: Beatriz, Marilda e mais duas outras colegas da direção estadual do Sind-UTE.
O detalhe é que elas ficaram em uma só mesa e nós seis ficamos em duas mesas, já que o Rômulo tratou de "expropriar" uma das mesas que estavam reservadas para as colegas da direção, dando assim o devido equilíbrio de forças, pelo menos na hora do almoço, rsrs. Numa terceira mesa, igualmente de peso, lá estavam a Rosa, a Istênia e outras colegas de combate. Outros grupos de educadores por lá passaram, já que o almoço não fora concentrado num único lugar, mas ficava ao critério de cada um achar um bar ou restaurante mais próximo.
Na parte da tarde, já um tanto quanto sonolentos - também, depois de uma suculenta feijoada, né pessoal, não há quem resista - e sentados nas confortáveis poltronas do auditório do Estadual Central, tivemos que relutar para não dormir. O João, combatente antigo, deu uma cochilada. O Rômulo ficou um tempo lá fora, tomando cafezinho para aguentar de pé, conspirando.
A colega Marilda fez a exposição sobre o PNE - Plano Nacional da Educação - durante 20 e poucos minutos, e em seguida, cinco colegas falaram nas tradicionais intervenções relâmpagos, de três minutos.
Finalmente, já ultrapassando as 16 horas, os temas tão aguardados - salário, carreira, piso, negociação com o governo - foram abordados pela coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira. Ela falou que o modelo de negociação com o governo, baseado nas reuniões com a secretária da Educação, estava chegando num limite de desgaste, já que, apesar de conquistas como na questão das eleições para diretores e pontos do concurso, não se avançava na questão da carreira e dos salários, entre outras.
Defendeu toda a ação do sindicato e não apresentou nenhuma avaliação crítica mais profunda daquilo que tem sido feito, das propostas, etc. Defendeu o piso de R$ 1.597,00 para a jornada de 24 horas para o professor com ensino médio; disse que o piso era para todas as carreiras da Educação, já que temos um quadro único; disse que é assessorada por uma das melhores juristas (ou advogadas) de Minas; e deu a entender que o melhor momento para a greve seria após as eleições dos diretores, assim mesmo no dia 12 de junho, data da segunda etapa da referida eleição. Justificou o formato da reunião do conselho, dizendo que a direção entendia que era importante que toda a categoria fizesse a leitura da unidade e da atuação das demais entidades sindicais dos servidores que travam a luta contra as políticas do governo, etc. E também, que era importante iniciar o debate sobre a questão do PNE em Minas Gerais. Destacou a participação de Minas no evento de Brasília, que representou a maioria dos educadores que ali estiveram.
Quando abriu para a fala dos presentes, várias pessoas se inscreveram. Neste momento achei por bem falar, embora sabendo da limitação de tempo. Em três minutos apenas, com tanta coisa para dizer, o que resta fazer é abrir fogo, qual metralhadora giratória. E eu falando, e falando e a mesa dizendo: tempo, companheiro, tempo, rsrs. Resumi em poucos minutos o que tenho dito aqui no blog através de muitas laudas. O pior é que antes de mim já tinha falado o Rômulo, principal orador oficial do Blog (que tem muitos, claro).
Fizemos a crítica do formato da reunião de hoje e defendemos o programa mínimo que o blog tem divulgado (retorno de todos ao antigo sistema remuneratório, sem redução de salário; pagamento do piso do MEC já; reajuste nas tabelas de todas as carreiras da Educação de acordo com os reajustes dos professores; devolução das gratificações confiscadas dos novatos em 2003).
Criticamos a defesa que o sindicato vem fazendo junto ao governo, de um piso maior para a jornada de 24 horas, sem esclarecer que se trata de reivindicação e não de direito legal mínimo exigido por lei; criticamos a falta de comunicação da direção com a base - após as reuniões com o governo - e sobre temas como o retorno da categoria ao antigo sistema remuneratório.
Outros colegas também fizeram intervenção, com diferentes enfoques. Lamentei, na minha rápida fala, o quanto ficava claro que precisávamos de mais tempo para discutir com profundidade as divergências e diferentes concepções ali apresentadas. A unidade se constrói com o diálogo, de preferência horizontal, sem os privilégios da direção em relação à base. Privilégios a que me refiro, como o monopólio do tempo para defender as concepções.
Assim que terminei de falar, um dos diretores do Sind-UTE rebateu o que eu disse de forma bem distorcida. Disse, por exemplo, que o sindicato não defendia o retorno da categoria sem redução de salário porque entendia que o piso de R$ 1.597,00 era maior do que qualquer salário do subsídio.
Vejam como as palavras aceitam de tudo. Primeiro, quem garante que o governo vai pagar o piso de R$ 1.597,00? Se não pagar, o sindicato vai bancar a diferença para os servidores que retornarem para a antiga carreira confiando no sindicato? E se o governo demorar a aplicar o piso, mesmo o do MEC? Viram como é importante a defesa do retorno à antiga carreira junto com a exigência da não redução salarial? Mas, este tipo de contraponto eu não pude fazer, já que havia usado meus míseros três minutos.
E no final, a colega Beatriz que já havia feito a sua exposição inicial, falou por mais 20 minutos, pelo menos, rebatendo todas as questões que colocamos. Tomou até as dores, de certa forma, quando disse que na sua carreira de dirigente sindical não aceitaria ser chamada de mentirosa. Não vi ninguém a tratando como tal. Na minha fala, por exemplo, disse que "não podemos mentir para a categoria, dizendo para os colegas que eles teriam direitos que na verdade não têm", numa referência tanto ao piso de R$ 1.597,00 para a jornada de 24 horas, quanto a extensão desse piso para as demais carreiras da Educação.
Essas duas questões, pelo menos, até agora o sindicato não provou que são legalmente direitos garantidos para os educadores. A Lei do Piso diz claramente que os governos podem pagar proporcionalmente à jornada praticada em cada estado. Ora, se podem pagar dessa forma, na prática, é este o direito mínimo a exigir. Claro que se o governo quiser pagar 3.000,00 para uma jornada de 5 horas, ele pode. Mas, não é obrigado a fazê-lo. E dificilmente fará.
Beatriz disse ainda que nós não podemos aceitar a interpretação equivocada do MEC em relação ao valor do piso, e que devemos cobrar do governo mineiro até para servir de referência para o Brasil. Vejam o paradoxo: o equívoco é do MEC (e da AGU), mas nós devemos cobrar a "correção" deste equívoco de Anastasia!
E na argumentação em defesa da direção sindical, Beatriz apresenta os dados cronologicamente para demonstrar que foi a categoria quem aprovou o piso da CNTE. Disse que em fevereiro a discussão era entre o reajuste do subsídio e o pagamento do piso da CNTE, e que a direção tinha apoiado esta última. Reparem que aqui o contexto era bem outro. O piso era considerado remuneração total e somente após o dia 06 de abril é que o piso foi considerado vencimento básico pelo STF. Nada mais natural do que houvesse uma mudança de análise, pois a realidade mudou. Não se trata aqui de saber qual era a proposta mais coerente com aquilo que havia sido defendido anteriormente, mas com a nova realidade, do piso enquanto vencimento básico.
Resumindo: a direção não quer abrir mão das propostas que vem defendendo, o que é um direito deles; mas, nós também achamos que a nossa proposta é aquela que melhor atende a categoria no momento. Conquistar o piso, mesmo sendo o valor rebaixado do MEC, representa, nesta momento, uma importante conquista para a categoria. Para os mais antigos, representa um ganho substancial. E para os novatos com curso superior não há perda e ainda abrimos caminho para outras conquistas. Defender o retorno de todos ao antigo regime remuneratório, sem redução salarial impedirá que os poucos segmentos que teriam alguma perda momentânea não ficassem prejudicados. Defender o reajuste para todas as carreiras de acordo com os reajustes dos professores é diferente de dizer que todos têm os mesmos direitos em relação à lei do piso. E por último, defender a devolução das gratificações roubadas dos novatos a partir de 2003, que hoje representam cerca de 60% da categoria.
Este é o programa mínimo, que pode unificar toda a categoria, que depois terá as condições de continuar cobrando outros direitos e reivindicações, como as alterações na carreira (redução de tempo para as promoções, etc), direito dos efetivados de completar sua carga horária e ao posicionamento de acordo com sua formação acadêmica; etc, etc.
Enfim, camaradas de luta, é hora de nos prepararmos para a assembleia do dia 31 de maio. Já está claro que teremos que fazer uma greve para arrancar os nossos direitos, mesmo sabendo que agora temos tais direitos em lei. Só o governo pode impedir tal paralisação, pagando o que é nosso direito. E que a direção sindical não seja um obstáculo à essas conquistas, que apesar de aparentemente modestas, têm um grande significado para todos os educadores.
Então, vamos à luta!
***
"Anônimo:
Euler, tenho uma ótima noticia para você e para todos do blog ,amanhã a fantástica colega professora Amanda Gurgel do RN, vai estar no domingão do Faustão, tamanha a repercussão da sua fala no youtube. vamos acompanhar e divulgar para todos os colegas para que possam acopanhar ."
Comentário do Blog: um outro bom exemplo vem da Espanha, onde os de baixo ocupam as praças públicas neste momento. Assistam ao vivo esta ocupação por parte de milhares de pessoas, que protestam contra os partidos majoritários, contra o FMI, contra a corrupção e contra o sistema que torna a maioria cada vez mais pobre.
"O movimento que iniciou no dia 15 de maio, chamado 15-M ou a “revolução espanhola”, cresceu quinta-feira com panelaços que reuniram multidões em dezenas de cidades de todo o país para exigir a mudança de um sistema que consideram injusto. A revolta cresce a cada hora. Começou com uma convocatória nas redes sociais e internet para repudiar a corrupção endêmica do sistema e a falta de oportunidades para os mais jovens e acabou se estendendo para a comunidade espanhola na Itália, Inglaterra, Estados Unidos e México, entre outros países." (Armando G. Tejeda – La Jornada, na Carta Maior).
Uma das palavras de ordem dos manifestantes: "se vocês não nos deixam sonhar, nós não os deixaremos dormir".
Eis aí uma boa frase e uma boa prática para a nossa greve, caso o governo (e a mídia, e quem mais for) roube os nossos sonhos.
"Marcia Cristina:
Caro Euler, Você poderia usar este espaço para iniciar uma campanha de pressão sobre o governo para que dilatem o prazo da escolha até que eles publiquem as tabelas com os valores de vencimento reajustados conforme lei do piso, para que os servidores decidam sabendo de fato quais são as regras de jogo. Muitos problemas podem ser evitados com essa atitude cautelosa, inclusive ações judiciais contra o governo por apressar uma decisão que depende da apresentação de tabelas que ainda não foram oficialmente divulgadas. Será justo obrigar as pessoas a decidirem sua vida profissional sem que os fatores estejam todos eles esclarecidos? abraços e a luta continua!
Marcia Cristina"
Comentário do Blog: fica lançada a proposta, combativa colega Marcia Cristina. Pessoalmente, acho difícil que o governo prorrogue o prazo, pois o tempo corre contra o governo. Ele não poderá demorar a pagar o nosso piso, que seguramente trará melhorias salariais para uma parte expressiva da categoria, e possibilidades abertas para outra parcela. Sem falar que no ano que vem, em janeiro, o piso do MEC terá outro valor, próximo ou acima de R$ 1.450,00, elevando as conquistas dos que optarem pelo antigo sistema remuneratório. Um abraço e força na luta!
"Ivone:
Boa noite Colega!!!
Isso que é "informação em TEMPO REAL, E QUASE AO VIVO!!!. Melhor que isso seria se as notícias fossem boas. Mas nosso nome é ESPERANÇA. E cada texto que vc publica aqui, creio servir de um PONTO de encontro, de referência para os profissionais da Educação. E, se temos uma bússola, bem mais fácil saber onde queremos chegar, e o caminho a seguir. Mesmo em minúsculos municípios, estamos sempre informados e tomando nossas decisões de forma mais consciente. Melhor seria TODOS unidos, batalhando pelas mesmas conquistas. Porém, pior seria não sabermos nada, e seguirmos como "cegos em tiroteiro" totalmente sem rumo. Mesmo com essa "aparente" desavença, acredito que informação faz toda diferença e cada um de nós aos poucos se prepara para as batalhas que precisarmos enfrentar.
Obrigada por mais esse texto informativo, e pela dedicação no trabalho pela classe, que nem sempre é merecedora dessa sua dedicação.
Um domingo iluminado para vc!!!
Ivone."
Blog do Euler: Desejo-lhe igualmente um ótimo domingo, combativa colega Ivone. Toda a classe pode não merecer o nosso empenho, mas pessoas como você e outras tantas que visitam o nosso blog e estão na luta conosco merecem muito mais. Um forte abraço!
"Ivone:
DIVULGAÇÃO:
E por falar em protestos: Para aqueles que possuem perfil no Facebook:
Protesto no Facebook a favor da educação no Brasil no dia 12/06/11
Local: Será feito no próprio Facebook
Horário: domingo, 12 de junho de 2011 10:30.
http://www.facebook.com/event.php?eid=172272626159522 "
Comentário do Blog: Fica aí a sugestão da nossa combativa colega Ivone.
"Luciano História:
As discussões que eu e alguns colegas estamos tendo ultimamente e é uma pena que o sindicato não esclarece é sobre redução salarial e sobre diferença salarial de dois servidores que trabalham para o mesmo órgão público com o mesmo nível de ensino e que possuem o mesmo tempo de profissão.
As perguntas que mais surgem são:
1-Um professor que tem 10 anos de profissão e pós graduação ao voltar para o sistema antigo pode receber menos que um novato (mesmo que por um certo tempo)? Não existe lei que impede essa aberração?
2-Profissionais que trabalham no mesmo órgão público com o mesmo nível de formação, com a mesma carga horária e que passaram no mesmo concurso não deveriam possuir salários equivalentes independentemente da carreira optada? Não existe lei que assegure isso?
Observação: muitos colegas estão achando que o governo vai pagar o salário base de 712,00 para o professor com curso superior pois foi esse o valor que foi divulgado no site da SEEMG. Como o valor do sindute não é um valor oficial nenhum colega, a não ser os sindicalizados, deu credito para a tabela sindical. Isso me preocupa, o valor de 1060,00 para o ensino superior está sendo pouco divulgado."
Comentário do Blog: Todas as questões colocadas pelo amigo Luciano são pertinentes. De fato, caberia ao sindicato, já que a coordenadora do mesmo disse que é orientada por uma celebridade na área jurídica de Minas, esclarecer estes e outros pontos. Afinal, o governo pode ou não praticar a redução salarial dos servidores nas circunstâncias citadas?
A constituição federal, de acordo com o esclarecimento leigo deste blog, não permite tal redução. Seria até uma excrescência, um ato imoral, o governo dizer: olha, vou deixar vocês ganhando um pouquinho mais durante seis meses e depois, caso não fiquem na nova lei que eu estou impondo, claramente prejudicial à carreira, vocês serão punidos com a redução dos salários. Na prática é isto o que está acontecendo. Sob o silêncio cúmplice da nossa direção sindical que, de acordo com o dirigente que falou na reunião do conselho, nem se preocupa com a questão da não redução salarial, porque o piso de R$ 1.597,00 para o professor com ensino médio é maior do que qualquer valor do subsídio. Ora, como perguntei antes: será que o sindicato vai bancar este piso, se o governo não o fizer?
E outra coisa, amigo Luciano, quando o governo admite formalmente nos seus sites que o piso (vencimento básico) dos professores será de R$ 712,20, implicitamente - embora não queira reconhecer, por puro oportunismo - já está dizendo que o piso do PEB2 (licenciatura curta) será de R$ 868,88, e que o piso do PEB3 (licenciatura plena), será de R$ R$ 1.060,00, e assim por diante. E que sobre estes valores devem incidir as gratificações, incluindo o pó de giz de 20%, pois é isso que manda o nosso plano de carreira no antigo regime remuneratório. E que isso, apesar de pouco, representa uma importante conquista para os professores. Se estivesse trabalhado com estes dados, seguramente todos os professores já estariam unidos na antiga carreira e poderíamos forçar o governo a pagar o piso e garantir semelhante reajuste a todas as demais carreiras da Educação. Mas, como a direção sindical faz um jogo espetacular, acaba semeando dúvidas no nosso meio.
"Anônimo:
caro euler, pelo serviço que vc tem prestado a categoria(melhor que nosso sindicato)sua fala deveria ser solicitada e com tempo ilimitado. Mas conheço a burocracia dos utópicos ( que não conseguem nada).
olha uma sugestão: ABRA UM ESPAÇO NO SEU BLOG PARA UMA ELEIÇÃO DOS SEGUINTES PONTOS.
PISO SALARIAL DO STF 1187,00.REAL OU
PISO SALARIAL DE 1597,00. UTOPIA.
E VAMOS VER O JUIZO DA CATEGORIA.
E leve para a reunião de 31/05."
Humor perfumado: na reunião do conselho, como eu havia dito, o amigo Rômulo falou em duas oportunidades. Na primeira fala dele, na parte da manhã, ele se apresentou como representante da Liga Operária e Camponesa. Na fala da tarde ele já agiu como um orador do Blog do Euler, rsrs. Na fala da manhã, ele defendeu questões de princípios revolucinários, citando Marx, Lênin, etc, criticando o economicismo dos dirigentes sindicais e conclamando todos a terem uma compreensão mais ampla da luta, por uma sociedade comunista. Só no finalzinho da primeira fala ele enfatizou a importância do piso. Na hora do almoço, ele me perguntou o que eu achei da fala dele. E eu lhe disse, em tom de gozação: olha Rômulo, tirando os 80% das ideologias, o restante ficou muito bom, rsrs. Mas, o que eu mais gostei na fala dele, foi quando ele disse: o mais importante é isso (numa referência à luta política que ele acabara de defender), o resto... é perfumaria", e quando disse "perfumaria" esticou o braço na direção da mesa composta por dirigentes sindicais e pelo deputado do MSC. Talvez isso tenha acontecido inconscientemente, já que o Rômulo é uma pessoa muito sensível e delicada até, mesmo quando defende de forma intransigente as mais radicais propostas. Mas, isso não passou de forma despercebida para o registro deste blog.
Mais um pouco: ainda em direção ao almoço, na reunião de ontem, os colegas do PSTU comentavam orgulhosos da fala da professora Amanda Gurgel. Está vendo, Euler, ela é do PSTU... E eu dizia: mas a fala dela teve essa merecida repercussão porque ela falou de forma direta, sem curva. Se fizesse um discurso ideológico, todo planejado, seguramente não teria nenhuma repercussão. E neste instante um dos colegas do PSTU arrematou: o Zé Maria é que se cuide! Para quem não sabe, Zé Maria tem sido o candidato a presidência da República do PSTU nas últimas eleições. É uma liderança política, com importante passagem no movimento sindical e operário. Mas, depois da fala da nossa colega professora Amanda, é bom mesmo que ele coloque as barbas de molho.
E para finalizar a sessão: o abraço do Paulão. Como relatei acima, tomei um café caprichado com os educadores do Estadual Central, convidado que fui pelos colegas Toninho e Israel. O primeiro, gente da melhor qualidade, grevista de primeira hora, estudou comigo; o outro, também grevista ao som do primeiro toque, trabalhou um tempo comigo na EE Machado de Assis. Mas, o Israel reclamou que no dia da audiência na ALMG, dia 04 de maio, quando foi cumprimentar a combativa turma de Vespasiano e São José, recebeu um abraço tão apertado do Paulão que ele saiu com o corpo todo desmantelado. Diz ele que trabalhou uma semana com dores terríveis por todo o corpo. Expliquei para ele que o Paulão pratica o Jiu-Jitsu, e como ele é iniciante na área, deve ter aproveitado para treinar um golpe novo com o Israel. Mas, depois pensei: e se a gente convocasse o Paulão para acompanhar o governador Anastasia nas suas andanças? Ele ia sentir a verdadeira força dos educadores.
Euler, tenho uma ótima noticia para você e para todos do blog ,amanhã a fantástica colega professora Amanda Gurgel do RN, vai estar no domingão do Faustão, tamanha a repercussão da sua fala no youtube. vamos acompanhar e divulgar para todos os colegas para que possam acopanhar ."
Comentário do Blog: um outro bom exemplo vem da Espanha, onde os de baixo ocupam as praças públicas neste momento. Assistam ao vivo esta ocupação por parte de milhares de pessoas, que protestam contra os partidos majoritários, contra o FMI, contra a corrupção e contra o sistema que torna a maioria cada vez mais pobre.
"O movimento que iniciou no dia 15 de maio, chamado 15-M ou a “revolução espanhola”, cresceu quinta-feira com panelaços que reuniram multidões em dezenas de cidades de todo o país para exigir a mudança de um sistema que consideram injusto. A revolta cresce a cada hora. Começou com uma convocatória nas redes sociais e internet para repudiar a corrupção endêmica do sistema e a falta de oportunidades para os mais jovens e acabou se estendendo para a comunidade espanhola na Itália, Inglaterra, Estados Unidos e México, entre outros países." (Armando G. Tejeda – La Jornada, na Carta Maior).
Uma das palavras de ordem dos manifestantes: "se vocês não nos deixam sonhar, nós não os deixaremos dormir".
Eis aí uma boa frase e uma boa prática para a nossa greve, caso o governo (e a mídia, e quem mais for) roube os nossos sonhos.
"Marcia Cristina:
Caro Euler, Você poderia usar este espaço para iniciar uma campanha de pressão sobre o governo para que dilatem o prazo da escolha até que eles publiquem as tabelas com os valores de vencimento reajustados conforme lei do piso, para que os servidores decidam sabendo de fato quais são as regras de jogo. Muitos problemas podem ser evitados com essa atitude cautelosa, inclusive ações judiciais contra o governo por apressar uma decisão que depende da apresentação de tabelas que ainda não foram oficialmente divulgadas. Será justo obrigar as pessoas a decidirem sua vida profissional sem que os fatores estejam todos eles esclarecidos? abraços e a luta continua!
Marcia Cristina"
Comentário do Blog: fica lançada a proposta, combativa colega Marcia Cristina. Pessoalmente, acho difícil que o governo prorrogue o prazo, pois o tempo corre contra o governo. Ele não poderá demorar a pagar o nosso piso, que seguramente trará melhorias salariais para uma parte expressiva da categoria, e possibilidades abertas para outra parcela. Sem falar que no ano que vem, em janeiro, o piso do MEC terá outro valor, próximo ou acima de R$ 1.450,00, elevando as conquistas dos que optarem pelo antigo sistema remuneratório. Um abraço e força na luta!
"Ivone:
Boa noite Colega!!!
Isso que é "informação em TEMPO REAL, E QUASE AO VIVO!!!. Melhor que isso seria se as notícias fossem boas. Mas nosso nome é ESPERANÇA. E cada texto que vc publica aqui, creio servir de um PONTO de encontro, de referência para os profissionais da Educação. E, se temos uma bússola, bem mais fácil saber onde queremos chegar, e o caminho a seguir. Mesmo em minúsculos municípios, estamos sempre informados e tomando nossas decisões de forma mais consciente. Melhor seria TODOS unidos, batalhando pelas mesmas conquistas. Porém, pior seria não sabermos nada, e seguirmos como "cegos em tiroteiro" totalmente sem rumo. Mesmo com essa "aparente" desavença, acredito que informação faz toda diferença e cada um de nós aos poucos se prepara para as batalhas que precisarmos enfrentar.
Obrigada por mais esse texto informativo, e pela dedicação no trabalho pela classe, que nem sempre é merecedora dessa sua dedicação.
Um domingo iluminado para vc!!!
Ivone."
Blog do Euler: Desejo-lhe igualmente um ótimo domingo, combativa colega Ivone. Toda a classe pode não merecer o nosso empenho, mas pessoas como você e outras tantas que visitam o nosso blog e estão na luta conosco merecem muito mais. Um forte abraço!
"Ivone:
DIVULGAÇÃO:
E por falar em protestos: Para aqueles que possuem perfil no Facebook:
Protesto no Facebook a favor da educação no Brasil no dia 12/06/11
Local: Será feito no próprio Facebook
Horário: domingo, 12 de junho de 2011 10:30.
http://www.facebook.com/event.
Comentário do Blog: Fica aí a sugestão da nossa combativa colega Ivone.
"Luciano História:
As discussões que eu e alguns colegas estamos tendo ultimamente e é uma pena que o sindicato não esclarece é sobre redução salarial e sobre diferença salarial de dois servidores que trabalham para o mesmo órgão público com o mesmo nível de ensino e que possuem o mesmo tempo de profissão.
As perguntas que mais surgem são:
1-Um professor que tem 10 anos de profissão e pós graduação ao voltar para o sistema antigo pode receber menos que um novato (mesmo que por um certo tempo)? Não existe lei que impede essa aberração?
2-Profissionais que trabalham no mesmo órgão público com o mesmo nível de formação, com a mesma carga horária e que passaram no mesmo concurso não deveriam possuir salários equivalentes independentemente da carreira optada? Não existe lei que assegure isso?
Observação: muitos colegas estão achando que o governo vai pagar o salário base de 712,00 para o professor com curso superior pois foi esse o valor que foi divulgado no site da SEEMG. Como o valor do sindute não é um valor oficial nenhum colega, a não ser os sindicalizados, deu credito para a tabela sindical. Isso me preocupa, o valor de 1060,00 para o ensino superior está sendo pouco divulgado."
Comentário do Blog: Todas as questões colocadas pelo amigo Luciano são pertinentes. De fato, caberia ao sindicato, já que a coordenadora do mesmo disse que é orientada por uma celebridade na área jurídica de Minas, esclarecer estes e outros pontos. Afinal, o governo pode ou não praticar a redução salarial dos servidores nas circunstâncias citadas?
A constituição federal, de acordo com o esclarecimento leigo deste blog, não permite tal redução. Seria até uma excrescência, um ato imoral, o governo dizer: olha, vou deixar vocês ganhando um pouquinho mais durante seis meses e depois, caso não fiquem na nova lei que eu estou impondo, claramente prejudicial à carreira, vocês serão punidos com a redução dos salários. Na prática é isto o que está acontecendo. Sob o silêncio cúmplice da nossa direção sindical que, de acordo com o dirigente que falou na reunião do conselho, nem se preocupa com a questão da não redução salarial, porque o piso de R$ 1.597,00 para o professor com ensino médio é maior do que qualquer valor do subsídio. Ora, como perguntei antes: será que o sindicato vai bancar este piso, se o governo não o fizer?
E outra coisa, amigo Luciano, quando o governo admite formalmente nos seus sites que o piso (vencimento básico) dos professores será de R$ 712,20, implicitamente - embora não queira reconhecer, por puro oportunismo - já está dizendo que o piso do PEB2 (licenciatura curta) será de R$ 868,88, e que o piso do PEB3 (licenciatura plena), será de R$ R$ 1.060,00, e assim por diante. E que sobre estes valores devem incidir as gratificações, incluindo o pó de giz de 20%, pois é isso que manda o nosso plano de carreira no antigo regime remuneratório. E que isso, apesar de pouco, representa uma importante conquista para os professores. Se estivesse trabalhado com estes dados, seguramente todos os professores já estariam unidos na antiga carreira e poderíamos forçar o governo a pagar o piso e garantir semelhante reajuste a todas as demais carreiras da Educação. Mas, como a direção sindical faz um jogo espetacular, acaba semeando dúvidas no nosso meio.
"Anônimo:
caro euler, pelo serviço que vc tem prestado a categoria(melhor que nosso sindicato)sua fala deveria ser solicitada e com tempo ilimitado. Mas conheço a burocracia dos utópicos ( que não conseguem nada).
olha uma sugestão: ABRA UM ESPAÇO NO SEU BLOG PARA UMA ELEIÇÃO DOS SEGUINTES PONTOS.
PISO SALARIAL DO STF 1187,00.REAL OU
PISO SALARIAL DE 1597,00. UTOPIA.
E VAMOS VER O JUIZO DA CATEGORIA.
E leve para a reunião de 31/05."
***
Um pouco de humor para passar o domingo:
Humor perfumado: na reunião do conselho, como eu havia dito, o amigo Rômulo falou em duas oportunidades. Na primeira fala dele, na parte da manhã, ele se apresentou como representante da Liga Operária e Camponesa. Na fala da tarde ele já agiu como um orador do Blog do Euler, rsrs. Na fala da manhã, ele defendeu questões de princípios revolucinários, citando Marx, Lênin, etc, criticando o economicismo dos dirigentes sindicais e conclamando todos a terem uma compreensão mais ampla da luta, por uma sociedade comunista. Só no finalzinho da primeira fala ele enfatizou a importância do piso. Na hora do almoço, ele me perguntou o que eu achei da fala dele. E eu lhe disse, em tom de gozação: olha Rômulo, tirando os 80% das ideologias, o restante ficou muito bom, rsrs. Mas, o que eu mais gostei na fala dele, foi quando ele disse: o mais importante é isso (numa referência à luta política que ele acabara de defender), o resto... é perfumaria", e quando disse "perfumaria" esticou o braço na direção da mesa composta por dirigentes sindicais e pelo deputado do MSC. Talvez isso tenha acontecido inconscientemente, já que o Rômulo é uma pessoa muito sensível e delicada até, mesmo quando defende de forma intransigente as mais radicais propostas. Mas, isso não passou de forma despercebida para o registro deste blog.
Mais um pouco: ainda em direção ao almoço, na reunião de ontem, os colegas do PSTU comentavam orgulhosos da fala da professora Amanda Gurgel. Está vendo, Euler, ela é do PSTU... E eu dizia: mas a fala dela teve essa merecida repercussão porque ela falou de forma direta, sem curva. Se fizesse um discurso ideológico, todo planejado, seguramente não teria nenhuma repercussão. E neste instante um dos colegas do PSTU arrematou: o Zé Maria é que se cuide! Para quem não sabe, Zé Maria tem sido o candidato a presidência da República do PSTU nas últimas eleições. É uma liderança política, com importante passagem no movimento sindical e operário. Mas, depois da fala da nossa colega professora Amanda, é bom mesmo que ele coloque as barbas de molho.
E para finalizar a sessão: o abraço do Paulão. Como relatei acima, tomei um café caprichado com os educadores do Estadual Central, convidado que fui pelos colegas Toninho e Israel. O primeiro, gente da melhor qualidade, grevista de primeira hora, estudou comigo; o outro, também grevista ao som do primeiro toque, trabalhou um tempo comigo na EE Machado de Assis. Mas, o Israel reclamou que no dia da audiência na ALMG, dia 04 de maio, quando foi cumprimentar a combativa turma de Vespasiano e São José, recebeu um abraço tão apertado do Paulão que ele saiu com o corpo todo desmantelado. Diz ele que trabalhou uma semana com dores terríveis por todo o corpo. Expliquei para ele que o Paulão pratica o Jiu-Jitsu, e como ele é iniciante na área, deve ter aproveitado para treinar um golpe novo com o Israel. Mas, depois pensei: e se a gente convocasse o Paulão para acompanhar o governador Anastasia nas suas andanças? Ele ia sentir a verdadeira força dos educadores.
***
"Rômulo:
Ontem, após a reunião do Conselho Geral, chegando em casa nem bem cumprimentei a companheira, já corri para a estante e peguei o dicionário para saber o significado da palavra procela.
Estava muito curioso, já que na hora que o dirigente do SINDPOL disse essa bela palavra eu não entendi, perguntei para o Euler que fez negativo com a cabeça, perguntamos para o Mestre Martinho e ele também nem imaginava o que significava.
PROCELA: tormenta no mar, tempestade, grande agitação.
Fechei o dicionário, abracei a companheira e disse: VIVENDO E APRENDENDO!
Faltam 09 dias para a Assembleia que considero a mais importante dessa campanha salarial. Na minha opinião devemos seguir o exemplo dos educadores do estado de Santa Catarina e não esperar pela publicação do acórdão e cruzar os braços exigindo a aplicação imediata do PSPN e a recomposição salarial para os outros cargos da educação.
Seguir o exemplo dos educadores potiguares, onde 90% da categoria aderiu ao movimento grevista.
Apresentar uma plataforma mínima para o governo, cruzar os braços e disputar a opinião pública.
Quem Sabe faz a Hora!
Por uma grande PROCELA dos educadores de MG!
Rômulo"
Comentário do Blog: não é que eu havia esquecido dessa palavrinha, rsrs. Bem lembrado, camarada Rômulo. Ante ao governo que protela o pagamento do piso, façamos uma procela!
"Anônimo:
CARO COLEGA EULER,
REPASSO INFORMAÇÃO EXTRA OFICIAL PORÉM VINDA DE FONTE DA PRÓPRIA SEE, DE QUE NO DIA 10/06 COMEÇARÃO A SEREM DIVULGADAS AS ORIENTAÇÕES PARA AS TÃO FALADAS 30 HORAS. OU SEJA, QUEM OPTAR PELO VENCIMENTO NÃO TERÁ DIREITO À ELAS. EU SINCERAMENTE ESTOU MUITO DISCRENTE COM ESTE SINDUTE. COM ESSA DIREÇÃO RADICAL E SEM AÇÃO, UMA GREVE AGORA, NÃO SEI SE TERIA REALMENTE OS RESULTADOS ESPERADOS. O GOVERNO VAI NADAR DE BRAÇADA. VAMOS PENSAR A RESPEITO DISSO. PORQUE O QUE VAI ADIANTAR A GREVE SE O SINDICATO INSISTE EM BATER A TECLA DESTE SALÁRIO UTÓPICO, QUE O GOVERNO NÃO TEM DEVER LEGAL DE PAGAR, E OUTRA, EU PENSO QUE COMO JÁ DISSE VOCÊ AQUI NO BLOG, ESSA PROPOSTA SERVIRÁ É PARA QUE O GOVERNO NOS ENROLE MAIS UNS 12 MESES NA JUSTIÇA PORQUE O SINDICATO QUER UM SALÁRIO DE X E ELE PAGA O DO MEC. ENTÃO ESSE EMBATE ESTÁ LONGE DE TERMINAR. E O PROFESSOR COM SEUS SALÁRIOS REBAIXADOS ESPERANDO A NEGOCIAÇÃO DOS CABEÇAS DE BAGRE. SINCERAMENTE JÁ ME DESFILIEI DO SINDUTE, DEPOIS DE MAIS DE 10 ANOS FILIADA E NÃO ACREDITO NA FORÇA DE NEGOCIAÇÃO DELES. ABRAÇOS, "
Comentário do Blog: cara colega, respeito a sua posição e opinião, mas, pessoalmente, tenho defendido que as pessoas não se desfiliem do sindicato e que travemos uma luta interna contra a postura da direção. Precisamos de uma entidade sindical para nos organizar e lutar pelos nossos interesses de classe. E, apesar de todas as manobras e espetáculos, penso que podemos mudar as coisas através das assembleias da categoria. O governo não poderá nos enrolar por muito tempo. E se entrarmos em greve a situação vai piorar ainda mais para o lado do governo. Além da lei, teremos uma multidão de educadores, alunos e pais de alunos nas ruas, cobrando o pagamento do piso e outros direitos dos educadores. É hora de nos unirmos em torno do programa mínimo que nos interessa, ao invés de esperar por promessas vazias do governo em torno do subsídio, que praticamente acaba com a lei do piso em Minas, reduz os percentuais de promoção e progressão e confisca o tempo de todos os servidores. Mesmo que se implante a jornada de 30 horas, se a maioria dos professores efetivos estiver no antigo sistema remuneratório, e como a lei impede que os designados e efetivados possam assumir tal jornada, com quem o governo contará para esta jornada? Além disso, é preciso ter cuidado para que o governo não queira aumentar as nossa jornadas de trabalho, passando mais trabalho, e menos tempo extraclasse, sem dar qualquer centavo de reajuste salarial. Nesse momento devemos nos unir em torno do nosso programa mínimo e nada deve desviar a nossa atenção desse foco central.
"Cristina Costa:
Euler,
pelo visto, nossa luta agora terá também de ser contra o nosso próprio sindicato.....
Como pode deturpar tudo???? fingir que não entende??? Ou será que realmente não entende??? Estou decepcionada mais uma vez com nossa representante direta. E o pior é ela que vai negociar por nós!!!
O que fazer, amigo????
Obrigada mais uma vez por nos colocar informados...
Bjs
Cristina"
Comentário do Blog: olá, combativa amiga Cristina. De fato, vamos ter que continuar brigando em duas frentes: contra a postura da direção sindical, que insiste em defender a proposta da CNTE, e contra o governo, que tenta nos enrolar para não pagar o piso. Mas, com a unidade da categoria, vamos vencer!
Amanda vai no Faustão e bota pra quebrar: Aconteceu agora, no início da noite do dia 22/05, no programa do Faustão, a participação da professora Amanda Gurgel, que mandou ver, em defesa da Educação pública de qualidade e dos educadores. Não deixou pedra sobre pedra: salários baixos e péssimas condições de trabalho estão presentes em todos os municípios e estados brasileiros. Uma vergonha nacional a Educação pública, que vive de discursos vazios de políticos demagogos e hipócritas, que falam o tempo todo em prioridade para a Educação, fazem propaganda enganosa nas TVs, mas na prática pagam os piores salários para os educadores. Parabéns mais uma vez à professora Amanda Gurgel, que se tornou uma legítima voz de todos os professores e demais educadores do Brasil. Muito mais que qualquer outra entidade sindical, apesar de, como ela mesma disse, ser importante nos organizarmos nos nossos sindicatos para cobrarmos nossos interesses. E como ela bem destacou: a greve é não só um direito do trabalhador, mas um dever nosso, para arrancar dos governos os direitos que eles vêm nos sonegando - a nós, educadores, e à toda a comunidade.
Ah, mas como seria bom se a Amanda fosse uma leitora do nosso blog. Seguramente ela acrescentaria à sua fala pelo menos mais três questões: que o STF pare de enrolar e publique o acórdão do piso; que o MEC/governo federal tome vergonha na cara e reajuste o valor do nosso piso pelo menos para R$ 2.000,00; e que os governos estaduais e municipais deixem de ser hipócritas e paguem logo o piso e o terço de tempo extraclasse dos professores, estendendo os reajustes para todas as carreiras da Educação.
É isso aí, pessoal, a nossa luta está ganhando força, apesar dos pesares!
"Beatriz Cerqueira:
Olá Euler,
acho que defender pontos de vista diferentes não deveria nos tornar inimigos como sugerem algumas falas do blog. Discordo do fato de que ao defendermos o valor de R$1.597,87 isso enfraquece a nossa luta. Em 2010, ao realizarmos uma greve de 47 dias dialogamos com toda a sociedade qual era a nossa reivindicação R$1.312,85. Toda a categoria tinha clareza do motivo da luta. Acho que em 2011 mantivemos a coerência, ou diminuiríamos a reivindicação com qual justificativa?
Aos que temem não se chegar a um acordo num processo de negociação com o Estado a respeito destes valores, penso que é um temor desnecessário. O que precisamos é arrancar do Governo a imediata negociação do Piso Salarial. O que ele apresentar será apreciado, discutido e decidido pela categoria, não pela direção do sindicato. Tem sido esta a nossa postura.
Abraço,
Beatriz Cerqueira
Coordenadora Geral do Sind-UTE MG"
Comentário do Blog: cara colega Beatriz, pelo menos da nossa parte, não a tratamos aqui como "inimiga". Mas, é nosso dever cobrar de você e de toda a direção sindical que apresentem propostas que atendam aos interesses dos educadores. E acima de tudo, que não coloquem em risco a possibilidade de conquistarmos direitos que a lei já assegura, para podermos avançar mais, em seguida. Em 2010 tínhamos outra realidade: o piso não era considerado, ainda, pelo STF, vencimento básico, e trabalhamos politicamente este valor, como um contraponto aos péssimos salários praticados em Minas. O piso de R$ 1.187,00 tem agora outra característica: ele é obrigação legal, não mais uma proposta, como antes. Antes, sabíamos sim que o piso de R$ 1.312,00 era o piso da CNTE, mas como os governos entendiam o piso como somatória geral da remuneração, tínhamos que buscar o valor maior, talvez até do DIEESE, cobrar o máximo para conseguir algo um pouco melhor. Hoje, não. Temos uma lei que precisa ser cumprida pelo menos no seu valor mínimo. Depois disso podemos e devemos exigir o reajuste do piso junto ao MEC e automaticamente exigir o reajuste deste novo valor junto ao governo estadual. O grande problema na proposta do Sind-UTE (R$1.597,00 para 24 horas para o professor com ensino médio) é a possibilidade do governo se recusar a pagar o piso com a desculpa de que não reconhece esse valor. Não podemos dar essa brecha e esse tempo ao governo. Que pague já o valor mínimo exigido por lei, e depois cobraremos mais. E considero até que a comunidade vai entender melhor se defendermos um valor de piso que é reconhecido pelo MEC e pelo próprio governo estadual, do que se cobrarmos outro valor, ainda que tenhamos o direito de fazê-lo. Volto a dizer: se o piso já estivesse implantado e a toda a categoria unificada no antigo regime remuneratório, não veria mal algum em cobrar outro valor para o piso.
"rosileneferrao:
euler, na minha opinião a opção de 30 horas na verdade não é opção, mas obrigação. o governo está mais uma vez manipulando. Ele tem que nos pagar o terço de tempo em qualquer carreira, não só no subsídio, mas, inteligente que é, vai jogar a isca primeiro na arapuca, para depois mostrar a carga horária da carreira antiga que ele terá que pagar: 27 horas ou mais, dependendo do cargo do professor. E Parabens à colega Amanda Gurgel, orgulho da categoria."
Comentário do Blog: correto, colega, e sem falar que a jornada de 30 horas da lei do subsídio pode ser usada pelo governo para não contratar professores. Lembrem-se que no site da SEE-MG o governo divulgou que a metade das 10 horas extraclasse seria cumprida na escola, inclusive com atividade de docência, para cobrir faltas de colegas faltosos ou em licença médica.
"Kennia e Plinio:
Boa noite Euler... Já enviei este comentario duas vezes e nao tive resposta, estou enviando novamente, gostaria de receber seu retorno.
"Olá Euler, boa tarde.
Primeiramente quero te parabenizar pelo excelente trabalho, são semanas conectada nas noticias e esclarecimentos da carreira. Já até enviei para todos os colegas o seu blog, para que eles se sintam mais tranquilos obtendo noticias mais concretas, pois por aqui somente o disse me disse, e nesta altura do campeonato não podemos viver de suposições.
Por este motivo gostaria de saber como fica o salário dos especialistas que não tem a insalubridade do pó de giz e entramos após 2003.
Desde já obrigada." "
Comentário do Blog: cara colega, não tenho como afirmar categoricamente como ficará o salário das especialistas, já disse anteriormente aqui no blog. Mas, considero razoável supor que os vencimentos básicos acompanhem pelo menos o valor do piso dos professores, de acordo com o nível de escolaridade. Seria sem lógica que algo menor que isso acontecesse. Nesse caso, vocês teriam que considerar a jornada de trabalho e a formação acadêmica em comparação com a carreira dos professores. Mas, defendemos que todos voltem para o antigo regime remuneratório, até para lutarmos em comum na mesma carreira, por direitos iguais, inclusive o retorno das gratificações confiscadas em 2003.
"Cristina Costa:
Beatriz, a justificativa a que vc se refere é o fato de termos já em mãos e com vitória certa o pagamento do piso do MEC.
Esta deve ser a nossa luta agora.
Depois sim, poderemos lutar por melhores salários.
Acho que a maioria dos professores estão fartos de pedir além e concordar com um mínimo.
Temos que começar a pedir aquilo que realmente temos condições de conseguir. Isto é questão de coerência.
Contamos com seu bom senso!!!
Já dizia minha querida avó: a voz do povo é a voz de Deus!!!! "
"Celso:
Boa noite Euler,
Não sou educador mas como sou casado com uma e compreendo com toda a clareza, que não é vista pelos nossos governantes por pura falta de interesse já que com o povo cada dia que passa menos instruído eles, que tem condições financeiras (às nossas custas) de excelente nível, continuarão a manipular e tomar as decisões como lhes bem couber, a situação pela qual passa esta tão sofrida e desunida classe, sugiro a Vc que monte uma planilha comparativa (lado a lado) para expor toda esta matemática que o governo quer esconder e inclusive mostrando a situação de professores que por um acaso perderam vantagens que tinham (biênios...) e também a situação dos aposentados. Boa sorte na luta
Celso Almeida "
Comentário do Blog: agradecemos a sugestão do Celso. Vamos tentar viabilizar a sua idéia, pois quanto mais ficar claro para a população, e para a própria categoria, o quanto já perdemos e o que queremos, melhor será. Um abraço.
"Anônimo:
Realmente a hora é essa! Não podemos desaminar e deixar que mais uma vez o governo vença e ainda saia por cima como grande colaborador para a educação. Aproveitemos esse momento em que a mídia está a nosso favor, a Globo vem mostrando várias realidades como a nossa, o próprio programa do Faustão abordou o vídeo da professora Amanda Gurgel e façamos uma revolução na educação. Gandhi foi um precursor desse combate contra os governos massacrantes, depois de Jesus Cristo, é claro, mostrou a todos que é possível vencer sem armas, através da união e sabedoria. Isso nós temos nas mãos, falta organização, mas está na hora disso acontecer. Vamos nos organizar em todo o país e mostrar que somos capazes de transformar não só a realidade dos alunos mas de toda a sociedade. Precisamos articular, pensar em formas de manifestações que afetem diretamente o governo com atitudes objetivas e claras."
Comentário do Blog: também vejo este momento como muito propício às grandes mobilizações, haja vista o que ocorre no mundo árabe e agora também na Espanha, além da Grécia, e em outros países. Não podemos aceitar que empurrem com a barriga os nossos direitos a salários melhores e condições adequadas de trabalho. Uma abraço e força na luta.
"Historiador BH:
A nossa categoria parece estar acostumada a pedir. Durante toda a minha carreira na rede estadual , tenho 15 anos de trabalho nós sempre fizemos negociação com o governo, sempre pedindo aumento de salário.
Agora o cenário é outro, estamos exigindo o cumprimento de uma lei, lei que foi elaborada há mais de 3 anos.
Só estou voltando para o vencimento básico. porque temos uma lei ao nosso lado. Não confio em sindicato. O sindicato é controlado pelo PT, nas últimas eleições municipais, o Tucanos e Petistas estiveram do mesmo lado.
No ano passado tivemos uma greve, que teve mais conotação política.
Sindicato acorda, sai das barras da Cut e CNTE, procure saber mais das demandas da categoria. Sinceramente eu tenho vergonha da nossa organização sindical. Respeito as opiniões de todos aqui nesse site, mas, não podemos misturar nossas reivindicações com o movimento político seja qual for ele.
Não temos que negociar nada, temos que exigir os 1.187,00 do piso nacional.
Acorda SIND UTE."
"Anônimo:
Euler, peço licença a você para enviar uma mensagem a nossa presidente Beatriz Cerqueira, pois tenho certeza que, ela também é leitora assídua do seu blog e somente através dele esta mensagem vai chegar até ela, pois no e-mail do sindute nunca obtemos resposta de nossas dúvidas e angústias é uma verdadeira falta de respeito com quem contribui com o sindicato, quero dizer a ela que nós já não aguentamos mais negociação com esse governo reunião mais reunião e nada de concreto, como diz a professora Amanda Gurgel estamos precisando é de objetividade coisa concreta e não de enrolação por parte do governo e tambem do sindute."
"Paulo:
Bom, uma coisa é clara: O sind ute é extremamente contraproducente. A categoria já percebeu isso. Aqui na minha cidade já estou percebendo um movimento espontâneo em direção à desfiliação. Nas assembléias da nossa subsede no ano passado o numero colegas não passava de 25 ! Exatamente isso que vocês leram, 25 pessoas. E sabe de que cidade estou falando? SÃO JOAO DEL REI. Minha cidade e da colega Vanda. Professores de algumas escolas já propuseram iniciar um movimento de DESFILIAÇÃO EM MASSA, que percorreria várias escolas da minha cidade. Fiquei de dar a resposta essa semana. Outra coisa: O Blog do Euler está realmente famoso. Antes de abrir a boca para indicá-lo, 5 professores da minha cidade afirmaram que estão acompanhando os debates aqui postados."
Comentário do Blog: olá, combativo colega Paulo, sugiro que vocês reflitam melhor sobre a decisão de desfiliar do sindicato, pois precisamos de um instrumento sindical para negociar e cobrar e exigir do governo nossos direitos. Simplesmente desfiliar não resolverá nossa situação. E criar outra entidade, poderá dividir ainda mais a categoria. Isso só se justificaria caso chegássemos à conclusão de que o sindicato estivesse completamente deteriorado, sem espaço mínimo de cobrança e manifestação da vontade das bases. Me parece que estes espaços, apesar de ainda muito reduzidos, existem no nosso sindicato. Temos as assembleias, por exemplo, onde podemos mudar as coisas. E temos também as subsedes municipais, que podem contribuir para mudar e pressionar a direção. Vamos tentar fortalecer um núcleo de combate autônomo, capaz de fazer a diferença no interior do sindicato. É a minha sugestão para os bravos combatentes de São João Del-Rei.
"Sônia - Uberlândia:
Boa noite a todos.
Fiquei feliz em ler, nesse espaço, um comentário da Beatriz. Creio eu que nem ela mais suporta o mutismo do site do SINDUTE.
Ao mesmo tempo fico triste em saber que uma entidade sindical como a nossa, que tem milhares de filiados, não consegue estabelecer um diálogo franco, aberto e em tempo real com a categoria.
Há dias que mando e-mail para o sindicato cobrando maior agilidade em seu site e nem resposta obtenho. A agilidade na comunicação é uma arma importantíssima nos tempos atuais; entretanto, nosso sindicato parece não ter atentado para esse fato.
O comentário da Beatriz nesse espaço reforça ainda mais a tese de que o BLOG DO EULER está sendo o nosso principal, senão único, canal de comunicação onde nós educadores podemos tirar as dúvidas, propor idéias, expor angústias...
Parabéns Euler."
Comentário do Blog: Um abraço a combativa colega Sônia e aos demais colegas de Uberlândia. Agradeço as palavras e a visita ao blog. Acho que a manifestação da colega Beatriz aqui no blog pode significar também que ela está disposta a dialogar. Está evidente que uma parcela muito expressiva da categoria espera ansiosamente pelo pagamento do piso, mesmo sendo com o valor rebaixado do MEC. E que a concretização desta conquista terá um grande significado para todos nós. A direção sindical não pode desconhecer isso em nome seja de formalidades para com antigas propostas, ou interesses outros que não os da categoria. Um abraço e força na luta!
"Anônimo:
Eu também , Euler, gostaria de pedir licença e me dirigir à Beatriz Cerqueira. Colega, neste momento, já sabemos o que você disse com relação ao piso salarial:era uma reivindicação o valor no ano passado. Mudou-se o cenário, precisamos reconhecer a necessidade do momento. Precisamos agora é cobrar o pagamento do piso, porque tem uma lei que nos ampara. Não se trata mais de cálculos salariais. Se o governo tem demorado tanto para se manifestar, o sindicato tem sim que rever o foco de sua pauta de negociações: não é justo com a categoria que uma conquista tão importante seja tratada com tanto descaso pelo governo."
"tocadaspacas:
A PROFESSORA
Quando tudo em Bruzundanga
parece ir pro beleléu,
eis que cai do céu
sem rédea e sem canga
- uma Amanda Gurgel!
Genésio Fernandes"
"Anônimo:
Euler, gostaria de saber o link para participar do manifesto pelos dez por cento do PIB citado pela professora Amanda Gurgel no programa do Faustão. Quem souber poderia divulgar aqui no blog referencia para o professor-de-minas. obrigada"
"Anônimo:
Solidária ao colega que fez o comentário anterior, quero deixar aqui também a minha indignação para as atitudes do SIND UTE, pois antes de conhecer o seu blog fiz vários questionamentos através de e-mail e não tive resposta.Para que deixar e-mail aberto a questionamentos se não teremos resposta!!!Como sou do interior e não tinha nenhuma informação das vantagens de voltar para a carreira antiga fiquei ansiosa e enviei por várias vezes os meus questionamentos, porém sem nenhuma resposta, até que um dia recebi um e-mail do seu blog. As informações da SRE era de que não teríamos nenhuma vantagem se voltássemos.Hoje depois de voltar para a carreira antiga, sou leitora assídua e recomendo a todos o seu blog, pois nele temos todas as notícias do que está ocorrendo na capital principalmente com relação a questão do piso salarial que tanto esperamos e também das demais reuniões e assembleias que acontecem por aí. Estou aqui torcendo para que a turma que defende "os de baixo" como você diz, esteja nos representando aí com a mesma garra de sempre. Força colegas!!! Abraços."
"Anônimo:
EULER ,HOJE TEM MAIS UMA RODADA DE ENROLAÇÃO ENTRE GOVERNO E SINDUTE ,OU ESTOU ENGANADO?"
"Anônimo:
Que bom que a Beatriz acesse seu blog, só assim ela será capaz de entender que categoria quer só o que temos na mão. "Pois é melhor um pássaro na mão que dois voando".
Precisamos desse Piso para ontem, depois.........é depois, nunca faltará disposição para a luta, e mesmo porque ano que vem já teremos aumento que está previsto na Lei. Então ela precisa ouvir as bases e não ficar sonhando com piso de 1597,00 para 24 h. Não que a categoria não mereça, mas conhecemos nossos governantes. Brigar por um piso maior agora é suicídio. É melhor não arriscar, pois a paciência dos filiados está no limite."
"Anônimo:
Euler, caso o meu contracheque apareça com o antigo vencimento básico pago pelo estado e não o novo do MEC para uma jornada de 24 horas semanais cabe a todos nós entrarmos com uma ação contra o Estado sob a legação de descumprimento de uma lei aprovada pelo STF, pois até então o Congresso havia aprovado o piso, mas em função da ADI dos filhos do FARAÓ somente agora o STF julgou a constitucionalidade do piso. Euler, você poderia dar início a essa ação coletiva contra o Estado?"
"Anônimo:
NO MOMENTO EM PENSAMOS ESTAR SEM SOLUÇÃO, PODE ACREDITAR QUE PARA DEUS É O MAIS FÁCIL DE SE RESOLVER,COMEÇANDO PELO BLOG DO EULER E AGORA ESSA PRECIOSIDADE CHAMADA AMANDA GURGEL. IMPOSSÍVEL QUE NÃO TEREMOS UMA BOA SOLUÇÃO. SUCESSO AOS BATALHADORES PELA CLASSE SOFRIDA E EXPLORADA PELOS GOVERNANTES, PRINCIPALMENTE ESSE DE MG"
"Marcelo - Contagem:
Parabéns Euler, o seu blog é mesmo o espaço dos educadores de Minas! O Comentário da Coordenadora Geral do Sind-UTE confirma essa realidade, pois os esclarecimentos que deveriam estar no site da entidade, ela "tentou" apresentar aqui. Certamente ela e os "bobos da corte", diga-se diretoria estadual, andam lendo o blog do euler"
"Thiago Coelho:
Bom dia companheiro! Em concordância com alguns comentários anteriores, o SindUte precisa (e rápido) executar uma revolução geral no seu site e começar a fazer divulgação com mais força. Isso é claro!!! Pra você ter noção companheiro, eu enviei um email através do site do SindUte no início de maio, até hoje não obtive uma resposta. Muito falho esse site deles, se for pra continuar assim tira essa por@#* do ar. E eu acho que o sindicato não vai largar o osso em relação ao piso de 1597,00, e acredito que isso realmente possa gerar um grande problema. Vamos torcer para que não né?
Abraço!!"
"Anônimo:
Professores de todo país juntos na campanha
10% do PIB para a educação !
A hora é agora ! Nada de esperar indicação ao cargo de direção.O Brasil ficou mobilizado com a presença da da professora Amada Gurgel no programa do faustão e no programa rede record, pela primeira vez a classe teve o espaço na mídia e para mostrar a realidade da educação no País.
Não podemos perder essa força ."
"Marli Andrade":
Parabéns!
Euler.
Blog perfeito.
visito e aprendo muito com vc.
Inclusive a posição de não ficar "em cima do muro"
adoro estes!
Marli Andrade
Psicanalista e Psicopedagoga
Capelinha MG"
"Sandra - Divinópolis:
Euler, parabéns pelo seu blog, pela rapidez com as informações. E é realmente um sucesso o blog, até o sindicato se rendeu a ele e divulga suas avaliações por ele, já que o site oficial do sidute está sempre desatualizado.
Continue nos informando.
Sandra - Divinópolis"
"Anônimo:
"Se achas caro o preço da educação, experimenta o da ignorância” (Derek Bok)
O governo precisa aprender a fazer contas.
Força na luta!"
"Anônimo:
ATENÇÃO COMPANHEIROS; AMANDA GURGEL HOJE CEDO NO FALA BRASIL, E HOJE AS 21:00 NA RECORD NEWS.
ESTÁ BOMBANDO NOSSA COLEGA GUERREIRA QUE NÃO TEM MEDO DE CARETA.
PARABÉNS, VAMOS LÁ ASSISTIR."
"Anônimo:
EULER , ESTA INFORMAÇAO DE QUE HOJE ACONTECE MAIS UMA REUNIÃO ENTRE O SINDUTE E, O GOVERNO, PROCEDE?"
Comentário geral do Blog: pessoal da luta, agora à tarde (dia 23/05) estarei sem acesso a esta trincheira de luta e de resistência, pois tenho que resolver coisas externas ao bunker. Bem mais tarde, talvez durante a noite, quero redigir novo texto, cujo título já me veio à mente neste instante:
Governo de Minas continua fazendo cara de paisagem em relação ao piso dos professores. Nossa resposta: greve geral por tempo indeterminado!
Independentemente das negociações com o sindicato até o dia 30, se o governo de Minas não responder positivamente ao nosso direito legal ao piso, pagando-o imediatamente, a categoria dos educadores tem obrigação moral de cruzar os braços no dia 31 de maio.
E que a direção do sind-UTE tome a providência de comunicar com três dias de antecedência, para que não haja nem esta desculpa por parte de algum desembargador serviçal, como aconteceu em 2010. Claro que nós não vamos obedecer ordem ilegal e inconstitucional de juízes que determinarem o fim da greve, como fizeram na nossa maravilhosa greve de 2010.
Uma outra coisa que devemos estar preocupados é com essa omissão da mídia mineira, como sempre conservadora, atrasada e vendida para os governantes de plantão. Não podemos afastar a possibilidade de realizar grandes concentrações de protesto em frente das sedes destes órgãos de imprensa aqui em Minas. Enquanto a colega professora Amanda Gurgel consegue espaços na mídia nacional, graças ao belíssimo depoimento que deu na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, calando deputados e a secretária da Educação, aqui em Minas a mídia não repercute adequadamente a realidade da Educação. E quando o faz, procura não associar os problemas apontados com a ausência de políticas dos governos e de valorização dos educadores.
Não podemos aceitar isso. A luta dos educadores está ganhando as ruas. E seguramente uma greve agora receberá o apoio de toda a comunidade, principalmente aqui em Minas Gerais, cuja arrecadação tem crescido em proporções chinesas, e os professores e demais educadores não recebem sequer o piso do MEC cujo valor é sabidamente baixo.
Estava muito curioso, já que na hora que o dirigente do SINDPOL disse essa bela palavra eu não entendi, perguntei para o Euler que fez negativo com a cabeça, perguntamos para o Mestre Martinho e ele também nem imaginava o que significava.
PROCELA: tormenta no mar, tempestade, grande agitação.
Fechei o dicionário, abracei a companheira e disse: VIVENDO E APRENDENDO!
Faltam 09 dias para a Assembleia que considero a mais importante dessa campanha salarial. Na minha opinião devemos seguir o exemplo dos educadores do estado de Santa Catarina e não esperar pela publicação do acórdão e cruzar os braços exigindo a aplicação imediata do PSPN e a recomposição salarial para os outros cargos da educação.
Seguir o exemplo dos educadores potiguares, onde 90% da categoria aderiu ao movimento grevista.
Apresentar uma plataforma mínima para o governo, cruzar os braços e disputar a opinião pública.
Quem Sabe faz a Hora!
Por uma grande PROCELA dos educadores de MG!
Rômulo"
Comentário do Blog: não é que eu havia esquecido dessa palavrinha, rsrs. Bem lembrado, camarada Rômulo. Ante ao governo que protela o pagamento do piso, façamos uma procela!
"Anônimo:
CARO COLEGA EULER,
REPASSO INFORMAÇÃO EXTRA OFICIAL PORÉM VINDA DE FONTE DA PRÓPRIA SEE, DE QUE NO DIA 10/06 COMEÇARÃO A SEREM DIVULGADAS AS ORIENTAÇÕES PARA AS TÃO FALADAS 30 HORAS. OU SEJA, QUEM OPTAR PELO VENCIMENTO NÃO TERÁ DIREITO À ELAS. EU SINCERAMENTE ESTOU MUITO DISCRENTE COM ESTE SINDUTE. COM ESSA DIREÇÃO RADICAL E SEM AÇÃO, UMA GREVE AGORA, NÃO SEI SE TERIA REALMENTE OS RESULTADOS ESPERADOS. O GOVERNO VAI NADAR DE BRAÇADA. VAMOS PENSAR A RESPEITO DISSO. PORQUE O QUE VAI ADIANTAR A GREVE SE O SINDICATO INSISTE EM BATER A TECLA DESTE SALÁRIO UTÓPICO, QUE O GOVERNO NÃO TEM DEVER LEGAL DE PAGAR, E OUTRA, EU PENSO QUE COMO JÁ DISSE VOCÊ AQUI NO BLOG, ESSA PROPOSTA SERVIRÁ É PARA QUE O GOVERNO NOS ENROLE MAIS UNS 12 MESES NA JUSTIÇA PORQUE O SINDICATO QUER UM SALÁRIO DE X E ELE PAGA O DO MEC. ENTÃO ESSE EMBATE ESTÁ LONGE DE TERMINAR. E O PROFESSOR COM SEUS SALÁRIOS REBAIXADOS ESPERANDO A NEGOCIAÇÃO DOS CABEÇAS DE BAGRE. SINCERAMENTE JÁ ME DESFILIEI DO SINDUTE, DEPOIS DE MAIS DE 10 ANOS FILIADA E NÃO ACREDITO NA FORÇA DE NEGOCIAÇÃO DELES. ABRAÇOS, "
Comentário do Blog: cara colega, respeito a sua posição e opinião, mas, pessoalmente, tenho defendido que as pessoas não se desfiliem do sindicato e que travemos uma luta interna contra a postura da direção. Precisamos de uma entidade sindical para nos organizar e lutar pelos nossos interesses de classe. E, apesar de todas as manobras e espetáculos, penso que podemos mudar as coisas através das assembleias da categoria. O governo não poderá nos enrolar por muito tempo. E se entrarmos em greve a situação vai piorar ainda mais para o lado do governo. Além da lei, teremos uma multidão de educadores, alunos e pais de alunos nas ruas, cobrando o pagamento do piso e outros direitos dos educadores. É hora de nos unirmos em torno do programa mínimo que nos interessa, ao invés de esperar por promessas vazias do governo em torno do subsídio, que praticamente acaba com a lei do piso em Minas, reduz os percentuais de promoção e progressão e confisca o tempo de todos os servidores. Mesmo que se implante a jornada de 30 horas, se a maioria dos professores efetivos estiver no antigo sistema remuneratório, e como a lei impede que os designados e efetivados possam assumir tal jornada, com quem o governo contará para esta jornada? Além disso, é preciso ter cuidado para que o governo não queira aumentar as nossa jornadas de trabalho, passando mais trabalho, e menos tempo extraclasse, sem dar qualquer centavo de reajuste salarial. Nesse momento devemos nos unir em torno do nosso programa mínimo e nada deve desviar a nossa atenção desse foco central.
"Cristina Costa:
Euler,
pelo visto, nossa luta agora terá também de ser contra o nosso próprio sindicato.....
Como pode deturpar tudo???? fingir que não entende??? Ou será que realmente não entende??? Estou decepcionada mais uma vez com nossa representante direta. E o pior é ela que vai negociar por nós!!!
O que fazer, amigo????
Obrigada mais uma vez por nos colocar informados...
Bjs
Cristina"
Comentário do Blog: olá, combativa amiga Cristina. De fato, vamos ter que continuar brigando em duas frentes: contra a postura da direção sindical, que insiste em defender a proposta da CNTE, e contra o governo, que tenta nos enrolar para não pagar o piso. Mas, com a unidade da categoria, vamos vencer!
Amanda vai no Faustão e bota pra quebrar: Aconteceu agora, no início da noite do dia 22/05, no programa do Faustão, a participação da professora Amanda Gurgel, que mandou ver, em defesa da Educação pública de qualidade e dos educadores. Não deixou pedra sobre pedra: salários baixos e péssimas condições de trabalho estão presentes em todos os municípios e estados brasileiros. Uma vergonha nacional a Educação pública, que vive de discursos vazios de políticos demagogos e hipócritas, que falam o tempo todo em prioridade para a Educação, fazem propaganda enganosa nas TVs, mas na prática pagam os piores salários para os educadores. Parabéns mais uma vez à professora Amanda Gurgel, que se tornou uma legítima voz de todos os professores e demais educadores do Brasil. Muito mais que qualquer outra entidade sindical, apesar de, como ela mesma disse, ser importante nos organizarmos nos nossos sindicatos para cobrarmos nossos interesses. E como ela bem destacou: a greve é não só um direito do trabalhador, mas um dever nosso, para arrancar dos governos os direitos que eles vêm nos sonegando - a nós, educadores, e à toda a comunidade.
Ah, mas como seria bom se a Amanda fosse uma leitora do nosso blog. Seguramente ela acrescentaria à sua fala pelo menos mais três questões: que o STF pare de enrolar e publique o acórdão do piso; que o MEC/governo federal tome vergonha na cara e reajuste o valor do nosso piso pelo menos para R$ 2.000,00; e que os governos estaduais e municipais deixem de ser hipócritas e paguem logo o piso e o terço de tempo extraclasse dos professores, estendendo os reajustes para todas as carreiras da Educação.
É isso aí, pessoal, a nossa luta está ganhando força, apesar dos pesares!
"Beatriz Cerqueira:
Olá Euler,
acho que defender pontos de vista diferentes não deveria nos tornar inimigos como sugerem algumas falas do blog. Discordo do fato de que ao defendermos o valor de R$1.597,87 isso enfraquece a nossa luta. Em 2010, ao realizarmos uma greve de 47 dias dialogamos com toda a sociedade qual era a nossa reivindicação R$1.312,85. Toda a categoria tinha clareza do motivo da luta. Acho que em 2011 mantivemos a coerência, ou diminuiríamos a reivindicação com qual justificativa?
Aos que temem não se chegar a um acordo num processo de negociação com o Estado a respeito destes valores, penso que é um temor desnecessário. O que precisamos é arrancar do Governo a imediata negociação do Piso Salarial. O que ele apresentar será apreciado, discutido e decidido pela categoria, não pela direção do sindicato. Tem sido esta a nossa postura.
Abraço,
Beatriz Cerqueira
Coordenadora Geral do Sind-UTE MG"
Comentário do Blog: cara colega Beatriz, pelo menos da nossa parte, não a tratamos aqui como "inimiga". Mas, é nosso dever cobrar de você e de toda a direção sindical que apresentem propostas que atendam aos interesses dos educadores. E acima de tudo, que não coloquem em risco a possibilidade de conquistarmos direitos que a lei já assegura, para podermos avançar mais, em seguida. Em 2010 tínhamos outra realidade: o piso não era considerado, ainda, pelo STF, vencimento básico, e trabalhamos politicamente este valor, como um contraponto aos péssimos salários praticados em Minas. O piso de R$ 1.187,00 tem agora outra característica: ele é obrigação legal, não mais uma proposta, como antes. Antes, sabíamos sim que o piso de R$ 1.312,00 era o piso da CNTE, mas como os governos entendiam o piso como somatória geral da remuneração, tínhamos que buscar o valor maior, talvez até do DIEESE, cobrar o máximo para conseguir algo um pouco melhor. Hoje, não. Temos uma lei que precisa ser cumprida pelo menos no seu valor mínimo. Depois disso podemos e devemos exigir o reajuste do piso junto ao MEC e automaticamente exigir o reajuste deste novo valor junto ao governo estadual. O grande problema na proposta do Sind-UTE (R$1.597,00 para 24 horas para o professor com ensino médio) é a possibilidade do governo se recusar a pagar o piso com a desculpa de que não reconhece esse valor. Não podemos dar essa brecha e esse tempo ao governo. Que pague já o valor mínimo exigido por lei, e depois cobraremos mais. E considero até que a comunidade vai entender melhor se defendermos um valor de piso que é reconhecido pelo MEC e pelo próprio governo estadual, do que se cobrarmos outro valor, ainda que tenhamos o direito de fazê-lo. Volto a dizer: se o piso já estivesse implantado e a toda a categoria unificada no antigo regime remuneratório, não veria mal algum em cobrar outro valor para o piso.
"rosileneferrao:
euler, na minha opinião a opção de 30 horas na verdade não é opção, mas obrigação. o governo está mais uma vez manipulando. Ele tem que nos pagar o terço de tempo em qualquer carreira, não só no subsídio, mas, inteligente que é, vai jogar a isca primeiro na arapuca, para depois mostrar a carga horária da carreira antiga que ele terá que pagar: 27 horas ou mais, dependendo do cargo do professor. E Parabens à colega Amanda Gurgel, orgulho da categoria."
Comentário do Blog: correto, colega, e sem falar que a jornada de 30 horas da lei do subsídio pode ser usada pelo governo para não contratar professores. Lembrem-se que no site da SEE-MG o governo divulgou que a metade das 10 horas extraclasse seria cumprida na escola, inclusive com atividade de docência, para cobrir faltas de colegas faltosos ou em licença médica.
"Kennia e Plinio:
Boa noite Euler... Já enviei este comentario duas vezes e nao tive resposta, estou enviando novamente, gostaria de receber seu retorno.
"Olá Euler, boa tarde.
Primeiramente quero te parabenizar pelo excelente trabalho, são semanas conectada nas noticias e esclarecimentos da carreira. Já até enviei para todos os colegas o seu blog, para que eles se sintam mais tranquilos obtendo noticias mais concretas, pois por aqui somente o disse me disse, e nesta altura do campeonato não podemos viver de suposições.
Por este motivo gostaria de saber como fica o salário dos especialistas que não tem a insalubridade do pó de giz e entramos após 2003.
Desde já obrigada." "
Comentário do Blog: cara colega, não tenho como afirmar categoricamente como ficará o salário das especialistas, já disse anteriormente aqui no blog. Mas, considero razoável supor que os vencimentos básicos acompanhem pelo menos o valor do piso dos professores, de acordo com o nível de escolaridade. Seria sem lógica que algo menor que isso acontecesse. Nesse caso, vocês teriam que considerar a jornada de trabalho e a formação acadêmica em comparação com a carreira dos professores. Mas, defendemos que todos voltem para o antigo regime remuneratório, até para lutarmos em comum na mesma carreira, por direitos iguais, inclusive o retorno das gratificações confiscadas em 2003.
"Cristina Costa:
Beatriz, a justificativa a que vc se refere é o fato de termos já em mãos e com vitória certa o pagamento do piso do MEC.
Esta deve ser a nossa luta agora.
Depois sim, poderemos lutar por melhores salários.
Acho que a maioria dos professores estão fartos de pedir além e concordar com um mínimo.
Temos que começar a pedir aquilo que realmente temos condições de conseguir. Isto é questão de coerência.
Contamos com seu bom senso!!!
Já dizia minha querida avó: a voz do povo é a voz de Deus!!!! "
"Celso:
Boa noite Euler,
Não sou educador mas como sou casado com uma e compreendo com toda a clareza, que não é vista pelos nossos governantes por pura falta de interesse já que com o povo cada dia que passa menos instruído eles, que tem condições financeiras (às nossas custas) de excelente nível, continuarão a manipular e tomar as decisões como lhes bem couber, a situação pela qual passa esta tão sofrida e desunida classe, sugiro a Vc que monte uma planilha comparativa (lado a lado) para expor toda esta matemática que o governo quer esconder e inclusive mostrando a situação de professores que por um acaso perderam vantagens que tinham (biênios...) e também a situação dos aposentados. Boa sorte na luta
Celso Almeida "
Comentário do Blog: agradecemos a sugestão do Celso. Vamos tentar viabilizar a sua idéia, pois quanto mais ficar claro para a população, e para a própria categoria, o quanto já perdemos e o que queremos, melhor será. Um abraço.
"Anônimo:
Realmente a hora é essa! Não podemos desaminar e deixar que mais uma vez o governo vença e ainda saia por cima como grande colaborador para a educação. Aproveitemos esse momento em que a mídia está a nosso favor, a Globo vem mostrando várias realidades como a nossa, o próprio programa do Faustão abordou o vídeo da professora Amanda Gurgel e façamos uma revolução na educação. Gandhi foi um precursor desse combate contra os governos massacrantes, depois de Jesus Cristo, é claro, mostrou a todos que é possível vencer sem armas, através da união e sabedoria. Isso nós temos nas mãos, falta organização, mas está na hora disso acontecer. Vamos nos organizar em todo o país e mostrar que somos capazes de transformar não só a realidade dos alunos mas de toda a sociedade. Precisamos articular, pensar em formas de manifestações que afetem diretamente o governo com atitudes objetivas e claras."
Comentário do Blog: também vejo este momento como muito propício às grandes mobilizações, haja vista o que ocorre no mundo árabe e agora também na Espanha, além da Grécia, e em outros países. Não podemos aceitar que empurrem com a barriga os nossos direitos a salários melhores e condições adequadas de trabalho. Uma abraço e força na luta.
"Historiador BH:
A nossa categoria parece estar acostumada a pedir. Durante toda a minha carreira na rede estadual , tenho 15 anos de trabalho nós sempre fizemos negociação com o governo, sempre pedindo aumento de salário.
Agora o cenário é outro, estamos exigindo o cumprimento de uma lei, lei que foi elaborada há mais de 3 anos.
Só estou voltando para o vencimento básico. porque temos uma lei ao nosso lado. Não confio em sindicato. O sindicato é controlado pelo PT, nas últimas eleições municipais, o Tucanos e Petistas estiveram do mesmo lado.
No ano passado tivemos uma greve, que teve mais conotação política.
Sindicato acorda, sai das barras da Cut e CNTE, procure saber mais das demandas da categoria. Sinceramente eu tenho vergonha da nossa organização sindical. Respeito as opiniões de todos aqui nesse site, mas, não podemos misturar nossas reivindicações com o movimento político seja qual for ele.
Não temos que negociar nada, temos que exigir os 1.187,00 do piso nacional.
Acorda SIND UTE."
"Anônimo:
Euler, peço licença a você para enviar uma mensagem a nossa presidente Beatriz Cerqueira, pois tenho certeza que, ela também é leitora assídua do seu blog e somente através dele esta mensagem vai chegar até ela, pois no e-mail do sindute nunca obtemos resposta de nossas dúvidas e angústias é uma verdadeira falta de respeito com quem contribui com o sindicato, quero dizer a ela que nós já não aguentamos mais negociação com esse governo reunião mais reunião e nada de concreto, como diz a professora Amanda Gurgel estamos precisando é de objetividade coisa concreta e não de enrolação por parte do governo e tambem do sindute."
"Paulo:
Bom, uma coisa é clara: O sind ute é extremamente contraproducente. A categoria já percebeu isso. Aqui na minha cidade já estou percebendo um movimento espontâneo em direção à desfiliação. Nas assembléias da nossa subsede no ano passado o numero colegas não passava de 25 ! Exatamente isso que vocês leram, 25 pessoas. E sabe de que cidade estou falando? SÃO JOAO DEL REI. Minha cidade e da colega Vanda. Professores de algumas escolas já propuseram iniciar um movimento de DESFILIAÇÃO EM MASSA, que percorreria várias escolas da minha cidade. Fiquei de dar a resposta essa semana. Outra coisa: O Blog do Euler está realmente famoso. Antes de abrir a boca para indicá-lo, 5 professores da minha cidade afirmaram que estão acompanhando os debates aqui postados."
Comentário do Blog: olá, combativo colega Paulo, sugiro que vocês reflitam melhor sobre a decisão de desfiliar do sindicato, pois precisamos de um instrumento sindical para negociar e cobrar e exigir do governo nossos direitos. Simplesmente desfiliar não resolverá nossa situação. E criar outra entidade, poderá dividir ainda mais a categoria. Isso só se justificaria caso chegássemos à conclusão de que o sindicato estivesse completamente deteriorado, sem espaço mínimo de cobrança e manifestação da vontade das bases. Me parece que estes espaços, apesar de ainda muito reduzidos, existem no nosso sindicato. Temos as assembleias, por exemplo, onde podemos mudar as coisas. E temos também as subsedes municipais, que podem contribuir para mudar e pressionar a direção. Vamos tentar fortalecer um núcleo de combate autônomo, capaz de fazer a diferença no interior do sindicato. É a minha sugestão para os bravos combatentes de São João Del-Rei.
"Sônia - Uberlândia:
Boa noite a todos.
Fiquei feliz em ler, nesse espaço, um comentário da Beatriz. Creio eu que nem ela mais suporta o mutismo do site do SINDUTE.
Ao mesmo tempo fico triste em saber que uma entidade sindical como a nossa, que tem milhares de filiados, não consegue estabelecer um diálogo franco, aberto e em tempo real com a categoria.
Há dias que mando e-mail para o sindicato cobrando maior agilidade em seu site e nem resposta obtenho. A agilidade na comunicação é uma arma importantíssima nos tempos atuais; entretanto, nosso sindicato parece não ter atentado para esse fato.
O comentário da Beatriz nesse espaço reforça ainda mais a tese de que o BLOG DO EULER está sendo o nosso principal, senão único, canal de comunicação onde nós educadores podemos tirar as dúvidas, propor idéias, expor angústias...
Parabéns Euler."
Comentário do Blog: Um abraço a combativa colega Sônia e aos demais colegas de Uberlândia. Agradeço as palavras e a visita ao blog. Acho que a manifestação da colega Beatriz aqui no blog pode significar também que ela está disposta a dialogar. Está evidente que uma parcela muito expressiva da categoria espera ansiosamente pelo pagamento do piso, mesmo sendo com o valor rebaixado do MEC. E que a concretização desta conquista terá um grande significado para todos nós. A direção sindical não pode desconhecer isso em nome seja de formalidades para com antigas propostas, ou interesses outros que não os da categoria. Um abraço e força na luta!
"Anônimo:
Eu também , Euler, gostaria de pedir licença e me dirigir à Beatriz Cerqueira. Colega, neste momento, já sabemos o que você disse com relação ao piso salarial:era uma reivindicação o valor no ano passado. Mudou-se o cenário, precisamos reconhecer a necessidade do momento. Precisamos agora é cobrar o pagamento do piso, porque tem uma lei que nos ampara. Não se trata mais de cálculos salariais. Se o governo tem demorado tanto para se manifestar, o sindicato tem sim que rever o foco de sua pauta de negociações: não é justo com a categoria que uma conquista tão importante seja tratada com tanto descaso pelo governo."
"tocadaspacas:
A PROFESSORA
Quando tudo em Bruzundanga
parece ir pro beleléu,
eis que cai do céu
sem rédea e sem canga
- uma Amanda Gurgel!
Genésio Fernandes"
"Anônimo:
"Anônimo:
"Anônimo:
"Anônimo:
Precisamos desse Piso para ontem, depois.........é depois, nunca faltará disposição para a luta, e mesmo porque ano que vem já teremos aumento que está previsto na Lei. Então ela precisa ouvir as bases e não ficar sonhando com piso de 1597,00 para 24 h. Não que a categoria não mereça, mas conhecemos nossos governantes. Brigar por um piso maior agora é suicídio. É melhor não arriscar, pois a paciência dos filiados está no limite."
"Anônimo:
"Anônimo:
"Marcelo - Contagem:
Parabéns Euler, o seu blog é mesmo o espaço dos educadores de Minas! O Comentário da Coordenadora Geral do Sind-UTE confirma essa realidade, pois os esclarecimentos que deveriam estar no site da entidade, ela "tentou" apresentar aqui. Certamente ela e os "bobos da corte", diga-se diretoria estadual, andam lendo o blog do euler"
"Thiago Coelho:
Bom dia companheiro! Em concordância com alguns comentários anteriores, o SindUte precisa (e rápido) executar uma revolução geral no seu site e começar a fazer divulgação com mais força. Isso é claro!!! Pra você ter noção companheiro, eu enviei um email através do site do SindUte no início de maio, até hoje não obtive uma resposta. Muito falho esse site deles, se for pra continuar assim tira essa por@#* do ar. E eu acho que o sindicato não vai largar o osso em relação ao piso de 1597,00, e acredito que isso realmente possa gerar um grande problema. Vamos torcer para que não né?
Abraço!!"
"Anônimo:
Professores de todo país juntos na campanha
10% do PIB para a educação !
A hora é agora ! Nada de esperar indicação ao cargo de direção.O Brasil ficou mobilizado com a presença da da professora Amada Gurgel no programa do faustão e no programa rede record, pela primeira vez a classe teve o espaço na mídia e para mostrar a realidade da educação no País.
Não podemos perder essa força ."
"Marli Andrade":
Parabéns!
Euler.
Blog perfeito.
visito e aprendo muito com vc.
Inclusive a posição de não ficar "em cima do muro"
adoro estes!
Marli Andrade
Psicanalista e Psicopedagoga
Capelinha MG"
"Sandra - Divinópolis:
Euler, parabéns pelo seu blog, pela rapidez com as informações. E é realmente um sucesso o blog, até o sindicato se rendeu a ele e divulga suas avaliações por ele, já que o site oficial do sidute está sempre desatualizado.
Continue nos informando.
Sandra - Divinópolis"
"Anônimo:
O governo precisa aprender a fazer contas.
Força na luta!"
"Anônimo:
ESTÁ BOMBANDO NOSSA COLEGA GUERREIRA QUE NÃO TEM MEDO DE CARETA.
PARABÉNS, VAMOS LÁ ASSISTIR."
"Anônimo:
Comentário geral do Blog: pessoal da luta, agora à tarde (dia 23/05) estarei sem acesso a esta trincheira de luta e de resistência, pois tenho que resolver coisas externas ao bunker. Bem mais tarde, talvez durante a noite, quero redigir novo texto, cujo título já me veio à mente neste instante:
Governo de Minas continua fazendo cara de paisagem em relação ao piso dos professores. Nossa resposta: greve geral por tempo indeterminado!
Independentemente das negociações com o sindicato até o dia 30, se o governo de Minas não responder positivamente ao nosso direito legal ao piso, pagando-o imediatamente, a categoria dos educadores tem obrigação moral de cruzar os braços no dia 31 de maio.
E que a direção do sind-UTE tome a providência de comunicar com três dias de antecedência, para que não haja nem esta desculpa por parte de algum desembargador serviçal, como aconteceu em 2010. Claro que nós não vamos obedecer ordem ilegal e inconstitucional de juízes que determinarem o fim da greve, como fizeram na nossa maravilhosa greve de 2010.
Uma outra coisa que devemos estar preocupados é com essa omissão da mídia mineira, como sempre conservadora, atrasada e vendida para os governantes de plantão. Não podemos afastar a possibilidade de realizar grandes concentrações de protesto em frente das sedes destes órgãos de imprensa aqui em Minas. Enquanto a colega professora Amanda Gurgel consegue espaços na mídia nacional, graças ao belíssimo depoimento que deu na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, calando deputados e a secretária da Educação, aqui em Minas a mídia não repercute adequadamente a realidade da Educação. E quando o faz, procura não associar os problemas apontados com a ausência de políticas dos governos e de valorização dos educadores.
Não podemos aceitar isso. A luta dos educadores está ganhando as ruas. E seguramente uma greve agora receberá o apoio de toda a comunidade, principalmente aqui em Minas Gerais, cuja arrecadação tem crescido em proporções chinesas, e os professores e demais educadores não recebem sequer o piso do MEC cujo valor é sabidamente baixo.
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