quinta-feira, 5 de maio de 2011

EULLER em seu blog:"Governo prorroga opção pela antiga carreira. Pressão de educadores garante audiência no plenário principal."

QUARTA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 2011

Governo prorroga opção pela antiga carreira. Pressão de educadores garante audiência no plenário principal. Se o piso não sair, a greve sai!

Uma parte da combativa turma de Vespasiano nas galerias da ALMG: Paulão, fazendo o V de Vitória, o editor do Blog e Alex. A foto foi tirada pelo professor Anderson, que já se encontrava no Plenário principal ocupado pelos educadores.


Governo prorroga opção pela antiga carreira. Pressão de educadores garante audiência no plenário principal. Se o piso não sair, a greve sai!

Acabo de chegar no meu bunker e começo a acessar a Internet, enquanto troco de roupa. Um bom número de comentários me esperam, que leio rapidamente e já aprovo para a publicação no blog. Estou me preparando espiritualmente agora, 21h10m, para escrever o texto-relatório do dia de luta que tivemos na ALMG.

Como todos sabemos, educadores não são muito respeitados por governos ou parlamentares. Por isso, a nossa audiência, ao invés de ser marcada para o Plenário principal daquela Casa, teve início num plenariozinho qualquer da ALMG, todo cercado de vidro, com pouquíssimos lugares para os ouvintes, que se espremiam ali, meio sufocados.

Uma parte da combativa turma de Vespá e São José já havia tomado um cafezinho como de hábito e, logo em seguida, numa rápida decisão coletiva, eu e mais quatro colegas decidimos que não ficaríamos ali espremidos feito sardinhas enlatadas. Fomos para as galerias do plenário principal, onde centenas de educadores lá se encontravam.

Das galerias travamos uma verdadeira batalha contra alguns deputados da base do governo, que insistiam em manter uma sessão ridícula, sem qualquer assunto mais sério para tratar, sem nada em pauta para votar, mas com o único objetivo de impedir que a nossa audiência fosse realizada naquele local - e ali fosse transmitida pela TV Assembléia.

Então começamos uma verdadeira agitação nas galerias, dos três lados, nos dois pavimentos, com centenas de educadores gritando, vaiando, pulando, xingando, gritando palavras de ordem. Confesso a vocês que fiquei completamente mudo. Era muita cara de pau daquela meia dúzia de deputados puxa-sacos do governo, capachos, pau-mandados, gente escrota e sem caráter, a tentar nos enrolar e impedir que a audiência da Educação fosse realizada sobre os olhares dos educadores.

Após quase duas horas desse desgastante combate contra esses imbecis que vivem presos nas barras da coisa pública à espera de algum cargo de diretoria dos TCEs da vida, pelos vis serviços prestados aos seus chefes - governantes e proprietários de grandes empreiteiras -, conseguimos, finalmente, vencer a batalha, fazendo com que a audiência fosse transferida para o Plenário principal.

Assim, não só as galerias, mas inclusive a parte reservada para os deputados, foi toda ocupada pelos educadores. Não vou dizer que ali se transformou, pelo menos por alguns instantes, numa verdadeira casa do povo, por que estaria exagerando. Faltou pouco, diria. Mas, como não havia presençados de baixo na mesa diretora, podemos dizer que a Casa estava quasetoda ocupada por educadores.

O primeiro informe que nos deram foi o de que o governador de Minas, atendendo ao pedido da comissão de Educação da ALMG, decidiu prorrogar o prazo de opção pelo antigo regime remuneratório até o dia 10 de junho de 2011 - mais um mês, portanto.

Na realidade, tal prorrogação se deve a dois fatos: 1) o governo percebeu que a maioria da categoria estava de fato voltando para a carreira antiga - e essa possibilidade eu já havia previsto aqui no blog; 2) o governo quer ganhar tempo para negociar o piso ou uma outra saída com a categoria.

Se nada fizesse até o dia 06 de maio - data limite anterior, para opção de sistema remuneratório - no dia seguinte estaria com uma batata quente na mão: teria que resolver rapidamente sobre a questão do piso e o que fazer até a implantação do mesmo. Se reduzisse os salários sem implantar o piso, estaria automaticamente convocando os servidores para a greve. E o governo precisa de tempo para decidir o que fazer, além da obrigação constitucional de pagar o piso do magistério.

Neste particular, devo confessar que a audiência não avançou muito. Para mim serviu para recolher algumas percepções, que vou dizer somente no final deste texto (é a minha cota de expectativa para prender meus leitores, rsrs). Mas, assim, rapidamente, a audiência serviu para demonstrar que o governo quer ganhar tempo. Tanto a secretária da Seplag, quanto a da Educação, não compareceram à audiência, e mandaram representantes.

De certa forma eu já esperava isso. Seria um desgaste desnecessário para elas comparecerem a uma audiência com a presença de centenas de educadores para dizer que nada têm a dizer, ou a oferecer. O que a representante das secretárias do governo disse, de específico, é que o governo mineiro aguarda a publicação do acórdão da decisão do STF sobre o piso, para conhecer os termos do mesmo, e assim tomar as decisões necessárias.

Teoricamente, poderemos admitir que o governo tem uma pequena dose de razão, uma vez que o acórdão poderá definir uma coisa e o governo poderia tomar uma decisão antecipada que estive em contradição com os termos do acórdão. Exemplo: o acórdão pode determinar que os governos não apenas paguem imediatamente o piso, como paguem também o retroativo a janeiro de 2010. Ou pode dizer que os governos devem pagar o piso enquanto vencimento básico somente a partir da decisão do STF, ocorrida no dia 06 de abril de 2011.

Claro que o governo não precisaria esperar pelo acórdão para aplicar imediatamente o piso. Mas, assim o fez, ganhando tempo. Que neste momento corre contra o governo, como já dissemos aqui antes.

(agora, colegas de luta, aguardem um pouquinho porque vou preparar um chá, e após degustá-lo calmamente voltarei com o relato, que tem muito mais ... aguardem).

Anônimo:

Euler,

Ontem fiquei surpreso com a notícia transmitida pela Itatiaia na parte da noite dizendo que duas coisas haviam sido estabelecidas nessa reunião:

1ª) Extensão do tempo para mudança de carreira, amplamente discutida aqui.

2ª)Adoção do Estado do piso de 1.534,00 por 24hs assim que o acórdão for publicado.

Essa segunda informação me deixou surpreso. Se isso realmente acontecer, é mais um motivo para todos os colegas voltarem para a antiga carreira sem medo de errar.

Não vi/ouvi nada sobre isso em mais nenhum órgão de imprensa. Isso realmente foi dito ontem ou é invenção da repórter? "


Comentário do Blog: Olá, colega, é muito comum aos repórteres, que fazem a cobertura diária de diferentes temas, deixar escapar alguma informação incorreta. Esta é uma delas. O governo não disse sequer que vai pagar o piso do MEC, mas que vai estudar o acórdão do STF para cumprir a lei. Mas, não resta dúvida que todos temos que voltar para o antigo regime remuneratório. Um abraço.

"PROFESSOR EDIMIRSON:

OLÁ EULER.
CARA, É BOM DEMAIS SABER QUE EXISTEM PESSOAS COMO VOCÊ: DESPRETENCIOSO, GENEROSO E PREOCUPADO, DE FATO, COM A NOSSA CAUSA. SEMPRE ME CONSIDEREI UM "PELEGO" EM MATÉRIA DE MILITÂNCIA. APESAR DE SINDICALIZADO, NUNCA ME COMPROMETI DE FATO COM A CLASSE.
APÓS CONTATO COM O SEU BLOG, VENHO REPENSANDO SINCERAMENTE O MEU PAPEL DE EDUCADOR E PROFISSIONAL. DEVO ISSO A VOCÊ. MUITO OBRIGADO E COM CERTEZA "TAMO JUNTO" NESSA.
ABS
PS: OBRIGADO PELOS ÚLTIMOS ESCLARECIMENTOS. "


Comentário do Blog: Parabéns pela atuação, combativo colega Edimirson. Estamos de fato juntos nesse crescente movimento dos trabalhadores da Educação.


"Paula:

Boa noite Euler,
Esse blog é demais. Adoro seus comentários e tbém os das pessoas que passam por aqui. Vc está ficando famoso e quem sabe vai nos representar na Assembleia legislativa num futuro próximo. Mas até lá, continue nos prestigiando com seus belos comentários. Mas quero fazer uma observação. Acho que as coisas estão demorando acontecer. Com essa prorrogação do governo... tudo vai demorar mais. Ele tbém está muito calado e acho que a greve não deve demorar. Estamos no auge da luta e não devemos esmorecer. Se o sindicato faz valer o que a categoria quer, então devemos fazer a nossa vontade. É agora ou nunca, é o que falo na escola. Um grande abraço, Paula. "

Comentário do Blog: Olá, combativa colega Paula, devemos manter sim a mobilização e cobrar os nossos direitos. Nem sempre as coisas acontecem no tempo, ou com a pressa que queremos; mas, não podemos deixar que o governo nos enrole por um longo tempo; um tempo breve, tudo bem, faz parte. Portanto, nossa agenda já está montada. Maio é o limite para que o governo apresente uma proposta decente, incluindo o pagamento do piso, que é nosso direito. Um abraço e força na luta. Ah, quanto a ser deputado, rsrs, agradeço a manifestação e confiança - que é recíproca - mas prefiro mesmo é ficar nas galerias com os nossos colegas de luta.

"Solange:

Euler, só tenho que parabenizá-lo mais uma vez,e mais uma vez dizer que, só quem tem competência se estabelece. Tenho acompanhado suas matérias. sò banana caturra, água mineral, chocolate e chá ... ei,a categoria precisa de você com saúde, alimente-se melhor rsrsrs. Meu fraterno abraço, e, aluta continuará. "

Comentário do Blog: Tem razão combativa colega, rsrs, tenho que me alimentar bem. Mas, preocupa não que a merenda da escola é boa, rsrs, e a daqui de casa também, apesar do nosso raquítico salário. Ainda comporta uma feira razoável, incluindo alguns nacos de carne e uma penca de ovos e banana, rsrs. Um forte abraço e força na luta!

"Bê:

Euler,
Já falaram quase tudo. Resta agora a união da categoria. Gostaria que você fizesse uma postagem para nos esclarecer sobre este aumento de carga horária que o MEC está propondo para os alunos. Será que perderemos o recesso de julho? "

Comentário do Blog: Li sobre o assunto graças a um e-mail que que recebi do Blog do COREU, editado pelo nosso amigo professor Wladmir Coelho. O senado já teria aprovado o aumento da carga horária dos alunos de 800 para 960 horas anuais, mas mantendo o mínimo de 200 dias letivos (tal matéria ainda terá que ser votada na Câmara dos Deputados, se sofreu alteração). O referido aumento da carga horária não significa que haverá alteração no calendário escolar, mas seguramente haverá um número maior de aulas para os alunos; que poderão ficar, em alguns dias da semana, exercendo atividades em outro turno. Quem sabe o estado não inclui aulas de reforço, ou teatro, dança, práticas esportivas, atividades em laboratórios, etc. O que não podemos é confundir a nossa jornada normal de trabalho com a carga horária dos alunos. Caberá ao governo fazer as adaptações, contratando mais profissionais, sem mexer na nossa jornada de trabalho, composta de dois terços em sala e um terço extraclasse. E nada de cortar o nosso imprescindível recesso de julho - que já foi comido pela metade -, e que é bom também para os alunos e seus pais, que precisam desse tempo de descanso. Um abraço.

"Cristina Costa:

Euler e Denise, desculpe-me o mal entendido mais uma vez.
No fundo eu tinha quase certeza que só poderia ser brincadeira, mas como nós estamos tão acostumados a ouvir e ler tantas criticas não construtivas que resolvi intervir...rsrsrsrsr...

Vamos então juntos sem mais esta Batalha.!!!
Só que desta vez é para vencermos e fazer uma comemoração daquelas que merecemos!!! Não vejo a hora!!!

Euler, O Luís Gustavo (meu filhote) também é seu ídolo viu??? Ele fala assim comigo: "Nossa mamãe como ele escreve, hem????"""

O Silvinho está aqui querendo saber quem é Julio...kkkkkkkkk
Ele também está aqui me recriminando para variar..."Vc hem Cristina, sempre defendendo os outros....nem procura saber se é brincadeira ou não...kkkk(desta vez ele teve razão e eu dei meu braço a torcer!!!)

Um abração amigo e mais uma vez desculpa.
Já avisei aqui em casa que estou pronta para a batalha ou guerra!!!!
Boa noite!!! "


Comentário do Blog: kkkk, onde foi que eu arrumei este nome para o Silvinho? E a culpa não é a sua porque nas poucas oportunidades que conversamos, seja no Pe. José Senabre ou nas assembléias do sindicato, você sempre lembra do maridão o elogiando sem parar. Dê mais um abração no Luis Gustavo por nós. Bom saber que você continua firme na luta, pois você tem grande influência entre os colegas de Vespá e região. Um abraço, colega!

"Rosilene:

Caro euler e companheiros de luta, a pergunta que faço é para o pessoal do Sindute. Em qual lei se basearam para divulgar as tabelas de ATB E ASB, uma vez que o piso, injustamente, não contempla estas categorias da educação? Se existe amparo legal para a forma como se calculam os vencimentos deles, seria necessário esclarecer para que não sejam iludidos com falsas informações. Creio que deve haver algum critério para que estas carreiras acompanhem as restantes pelo principio da isonomia, mas seria necessário mais esclarecimentos. Obrigada. Rosilene. "


Comentário do Blog: Olá, combativa colega Rosilene, também estou aguardando as explicações do sindicato, que aliás, trabalha com a tabela ideal inclusive para os professores. Mas, uma coisa é a tal tabela ser apresentada como proposta do sindicato, como disse antes; outra coisa é apresentá-la como direito a ser cumprido pelo governo, como fiz em relação ao mínimo exigido por lei. Um abraço.

"Silvio - ATB.

Caro colega Euler, meus parabéns pelo seu Blog, ele é a fonte para muitos esclarecimentos da nossa categoria de Educadores. Tive a oportunidade de conhecer você pessoalmente na Assembléia em Ouro Preto e lhe disse sobre alguns questionamentos que postaram em seu Blog sobre a situação dos Funcionários de Escola e a implantação do Piso Salarial Nacional. Existe uma Lei federal que considera os Funcionários de Escola como Educadores, é a Lei 12.014/2009 de 06/08/2009 publicada no Diário Oficial da União no dia 07/08/2009. O link está abaixo para esclarecer os colegas da área administrativa. Um forte abraço, continue nos informando e vamos seguir juntos na LUTA!!!

http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/818557/lei-12014-09
http://www.mpes.gov.br/anexos/centros_apoio/arquivos/19_2096172830392009_Lei%2012014-2009%20-%20discrimina%20as%20categorias%20de%20trabalhadores%20que%20se%20devem%20considerar%20profissionais%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o.pdf "


Comentário do Blog: entendo, colega, esta lei é importantíssima, porque abre caminho para avançarmos na definição de um conceito mais amplo dos educadores, que erroneamente, quase sempre se restringe ao professor. Mas, infelizmente, a Lei do Piso manteve este conceito restrito, não ampliado que se verifica na citada lei que você nos enviou. Temos que lutar para que ocorra esta ampliação dos direitos para todas as carreiras da Educação. E enquanto isso não acontecer em Brasília, devemos lutar para que, aqui em Minas, o governo aplique nas tabelas das diversas carreiras da Educação os mesmos reajustes que serão dados aos profissionais do magistério. Um abraço e força na luta!


"Everaldo M. Sá:

Companheiro Euler

Muito boa noite

Concordo com seu comentário em número, gênero e grau.
Pra não abandonar os jargões da carreira, não acho nada didático o Sind Ute publicar uma tabela (que apesar da fundamentação teórica) não deixa de ser um juizo de valor daquela instituição, isso só pode causar confusão para os servidores que não acompanham de perto os acontecimentos, ou até mesmo desconfiança nas ações do sindicato por parte dos mais arredios. Acho que o sindicato não pode ignorar a possibilidade da proporcionalidade, que é o desfecho mais provável segundo muitos analistas.

Mesmo que após a publicação do acórdão prevalecendo a proporcionalidade (valores abaixo daquilo que realmente merecemos) não podemos negar o avanço, principalmente se levarmos em consideração que a nível nacional os trabalhadores da educação estarão ombreados nesta luta por melhores condições de trabalho.

Estive aí nas galerias da ALMG e tive o prazer de participar da "derrubada da sessão", acredito eu, movimento emblemático para o início das lutas de 2011.

A chama continua acessa, voltei feliz para o Vale do Jequitinhonha, apesar de duas noites na poltrona de um ônibus (ida e vinda), desembarquei no portão da escola atrasado para a segunda aula (das dez que tenho na quinta) abastecido de entusiasmo para repassar aos meus colegas os acontecimentos de BH.

Infelizmente não nos esbarramos pelas galerias cheias da ALMG e continuo sem conhecê-lo pessoalmente, o que não impede de mandar um grande abraço virtual, desejando-lhe inspiração para que continue alimentando esse "nosso blog" com as informações sensatas e equilibradas de sempre.

Professor Everaldo História/Geografia "


Comentário do Blog: Um forte abraço, combativo colega Everaldo. Seu relato é muito rico e pertinente. E traduz bastante o estado de espírito da categoria, que trabalha duro, mas está disposta a sacríficios e a lutar por seus (nossos) direitos. Um forte abraço, colega, e a todos os guerreiros daí do Vale do Jequitinhonha.

"Gê:

Boa Noite, companheiros!!!
Boa notícias para os efetivados.
Ontem foi editada, resolução que revoga o artigo 8 do decreto 44.674 de 13/12/2007 e os art 18, 19, 20 e 21, da Resolução SEE/MG,Nº1.773 de 2010.

Na prática, agora não haverá dispensa dos servidor efetivado, que ficar excedente na escola de lotação (na norma antiga, o efetivado tinha 60 dias, para encontar uma vaga em outra escola, caso não conseguisse, era publicado a exonerado do cargo). Agora o servidor efetivado, sera remanejado ex-officio.

Segue abaixo, norma citada.

"RESOLUÇÃO SEE Nº 1.846, DE 03 DE MAIO 2011.

Altera dispositivos da Resolução nº 1.773, de 22 de dezembro de 2010 e dá outras providências.

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS
GERAIS, no uso de suas atribuições, tendo em vista a legislação vigente, especialmente o disposto na Resolução nº 1.773, de 22/12/2010 e considerando:

- a revogação do artigo 8º do Decreto nº 44.674,13 de dezembro de 2007;
- a necessidade de procedimentos de controle permanente dos recursos humanos disponíveis para seu aproveitamento no atendimento à demanda existente e a prevista no plano de expansão do ensino, RESOLVE:

Art.1º- Os artigos 11 e 12 da Resolução 1.773, de 22/12/2010, passam
a vigorar com a seguinte redação:

“ Art.11-O professor a quem não for atribuída, na escola de lotação, regência de turma ou de aulas, função de professor para ensino do uso da biblioteca, de professor para substituição eventual de docente ou outras atribuições específicas do cargo em projetos autorizados pela
Secretaria, deverá ser remanejado” ex-oficio “para outra escola da mesma localidade para: assumir cargo vago atuar em substituição a docentes afastados temporariamente.

§ 1º Serão remanejados sucessivamente, os excedentes:
com menor tempo de exercício na escola;
com menor tempo de exercício no serviço público estadual;
com idade menor.

§ 2º O tempo a ser computado para efeito do disposto no parágrafo anterior é o tempo de serviço na escola após a posse em decorrência de nomeação, após a estabilidade nos termos do artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal ou após a efetivação nos termos da Lei Complementar nº 100, de 2007.

§ 3º- O remanejamento previsto no “caput” deste artigo deverá ser deferido ao professor não excedente, desde que o requeira.”

“ Art.12-Ao servidor das demais carreiras dos Profissionais de Educação Básica que se tornarem excedentes na escola de lotação aplica-se o disposto no artigo anterior.”
Art.2º- Revoga os artigos 18, 19, 20 e 21 do Capítulo III da Resolução 1.773, de 2010.
Art.3º- A Superintendência Regional de Ensino só pode aprovar vagas notificadas pelas escolas e solicitar autorização da SEE para designação através do Sistema SYSADP (Portal da Educação), quando:

I – for impossível qualquer outra medida administrativa no âmbito da escola que preserve a continuidade da vida escolar dos alunos;
II – não existir, na localidade , professor excedente habilitado ou que preencha as condições para ser autorizado para assumir as aulas;
Parágrafo único- Aplicam-se estas disposições às vagas registradas pelas escolas para exercício de outras funções.
Art.4º-Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, em Belo Horizonte, aos 03 de maio 2011.
(a) ANA LÚCIA ALMEIDA GAZZOLA
Secretária de Estado de Educação"

Visitante assíduo. "


Comentário do Blog: Como sempre o nosso combativo colega Gê nos trazendo em primeiríssima mão as novidades e mudanças ocorridas no âmbito da Educação. Eis ai uma boa notícia para os colegas efetivados. Um abraço, colega!

"Anônimo:

Euler,
não sei se será oportuno o meu questionamento neste momento tão importante da discussão salarial, mas preciso muito saber sobre o módulo 2, afinal além do trabalho desempenhado em sala de aula q aliás, tem sido exaustivo, cumprimos horas em casa para preparar uma boa aula, e aí aqueles q parecem não saber o q é uma sala de aula querem q cumpramos o modulo 2 na escola, isso procede? "


Comentário do Blog: De fato, colega, o módulo Dois deve ser cumprido na escola, mas pode ser discutido com o coletivo da escola, para ver qual a forma mais apropriada e produtiva de cumpri-lo. Nem sempre, por exemplo, uma reunião num sábado é a forma mais adequada, pois a vida dos professores e demais educadores já é muito atribulada. Talvez agora com a aplicação de um terço de tempo extraclasse o módulo Dois possa ser pensado de uma forma mais consistente, juntamente com um real trabalho interdisciplinar. Um abraço.

"Luciano História:

Euler, uma alternativa para acabar com as distorções seria a seguinte, sei que muitos colegas não concordam mas minha tabela seria:

-22% de promoção e 3% de progressão e incorporação do pó de giz, biênios e quinhênios
-Pagamento do piso do MEC por cargo
-Reposicionamento anual
-Posicionamento de todos na sua progressão e no seu nível de formação

-Valores:
P1 : 1187,00 inicial, 1792,00 final
P2 : 1448,00 inicial, 2186,00 final
P3 : 1766,50 inicial, 2667,00 final
P4 : 2155,00 inicial, 3254,00 final
P5 : 2629,00 inicial, 3970,00 final
P6 : 3207,00 inicial, 4843,00 final

Euler, esses valores tomei como base um post anterior que o colega defendia um salário inicial em torno de 1750,00. Acho que essa tabela valoriza a carreira inicialmente, valoriza o tempo de serviço, acaba com as distorções, o salário sobe anualmente pois tem como base o piso nacional e o valor inicial do cargo é reconhecido pelo MEC, não seria um valor surreal de ser pago pelo governo. "

"Luciano História:

Deixar bem claro que acima foi apenas uma sugestão de como o governo pode pagar o piso e acabar com as distorções, não significa que é a solução ideal. "


Comentário do Blog: é uma proposta, amigo Luciano, mas continuo achando que, a partir de agora, com o piso enquanto vencimento básico aprovado, não devemos buscar qualquer solução que represente a incorporação das gratificações e vantagens adquiridas pelos servidores. Cabe ao governo corrigir as distorções de uma maneira objetiva: devolvendo aos novatos aquilo que foi confiscado em 2003. Em Minas Gerais, na minha opinião, esta é á melhor solução. Agora, no âmbito nacional, podemos até admitir a construção de um plano de carreira nacional para os educadores com tabelas justas e políticas adequadas de evolução na carreira, claro que sem cortar quaisquer direitos adquiridos nos estados e municípios, que ultrapassem as tabelas desse suposto plano de carreira nacional.

"Marcos:

Acho que o nobre Luciano de história tem cargo comissionado no governo Anestesia. É impossível não dizer isso. Suas propostas só vem de encontro aos interesses do governo. "


"Anônimo:

EULER , ACHO QUE NÃO EXISTE ESTA DE NEGOCIAR INCORPORAÇÃO DE VANTAGEM NÃO ! É SEGUIR O QUE MANDA A LEI E PRONTO. PISO É PISO, E TEM QUE SER CUMPRIDO, OUVIU LUCIANO ?. "


"Sônia - Uberlândia:

Boa tarde a todos.

Meu querido professor Luciano o que deu em você?
Incorporar biênios, quinquenios... Fala sério!!!

Em que categoria você está? Nesse momento, quer queira ou não, o governo terá que pagar o nosso piso e sobre ele todas as vantagem a que temos direito. Eu disse TODAS, inclusive o pó de giz, que é a principal "vantagem" daqueles que começaram seus trabalhos após 2003.

Pra te falar a verdade, nem santo eu estou deixando incorporar nesse momento. (Rsss) "


"Gilson Vieira Soares:

Diante desse cenário indefinido do governo sem saber o que fazer e efetivados conquistando mais e mais direitos, agora remoção, sendo que a própria LC 100/2007, prevê a exoneração em caso de redução de aulas se o professor não conseguir outra lotação,aí sim adeus concurso. Efetivado nada, efetivo.

A previsão era pra essa semana, fui na metropolitana e o assunto é igual cabeça de bacalhau: existe mais ninguém nunca vai ver.

Aulas na rede privada está pagando pouco mais que o Estado (salvo algumas escolas), e no Estado as cadeiras estão ficando escassas. Uma colega professora me disse que essa semana teve uma designação pra Geografia, para substituição, e pasmem , por dois meses, tinha, se não me engano, 72 pessoas. Que isso! E ainda dizem que está faltando professores . Tenho vários amigos na mesma situação. Agora estou levantando a bandeira dos designados que claramente foram abandonados pelo sindicato e que estão acompanhando os atuais eventos calados já que a carreira foi dividida em 3 blocos bem distintos.

Já comecei entre colegas na escola, e-mails e estou planejando outras mídias, blogs, orkut, etc.

PODE SER QUE DAQUI A POUCO NOSSO PEQUENO MOVIMENTO VENHA A SUCUMBIR,MAS VOU CONTINUAR SOZINHO, POIS É POR CAUSA QUE ACREDITO FEROZMENTE SER JUSTA. "


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