quarta-feira, 1 de junho de 2011
Para não pagar o piso, governo muda o discurso. Mais do que nunca, a greve é necessária!
Para não pagar o piso, governo muda o discurso. Mais do que nunca, a greve é necessária!
O governo de Minas Gerais muda o discurso e a estratégia, para fugir da responsabilidade de pagar o piso do magistério. Inicialmente, o governo vinha afirmando que aguardava a publicação do Acórdão do STF para pagar o piso. Chegou até a reconhecer o valor proporcional do piso do MEC, que seria de R$ 712,20 como vencimento básico pra o professor com ensino médio (PEB1A no antigo regime remuneratório).
Mas, percebendo que o pretexto usado - de aguardar a publicação do Acórdão - era insustentável, e que a categoria se mobilizava para a greve, o governo resolveu mudar a sua estratégia. Passou a dizer que Minas já paga até mais que o piso com o subsídio implantado no início deste ano. O que é de um grande cinismo por parte do governo, pois existe um outro sistema remuneratório em vigor, cujo vencimento básico inicial é de R$ 369,00, estando portanto muito abaixo do que manda a Lei Federal, mesmo no seu valor mais rebaixado, que é o do MEC.
O objetivo do governo com essa nova estratégia é tentar convencer a opinião pública e parcela desavisada dos educadores que Minas já paga o piso, e que portanto o nosso movimento seria injusto, político-partidário, ou coisas afins.
Precisamos esclarecer a toda a comunidade que o governo está mentindo para os mineiros. Primeiro porque a Lei do Subsídio foi imposta de cima para baixo, sem a participação dos educadores, e representou um confisco, como demonstramos aqui no blog, de R$ 2,5 bilhões de reais. Isso apenas em 2011. Uma Cidade Administrativa e meia foi garfada dos educadores mineiros, por conta da implantação da Lei do Subsídio em substituição ao pagamento da Lei do Piso, que é um direito constitucional dos educadores de todo o Brasil.
O governo mineiro não pode continuar tergiversando e criando realidades fantasiosas para fugir da sua responsabilidade de pagar o piso e atender às demandas dos educadores. Os salários praticados em Minas são vergonhosos. Um professor com curso superior e 10 anos de casa na rede estadual mineira recebe dois salários mínimos, apenas. O vencimento básico de um professor com ensino médio é de R$ 369,00 e de um professor com curso superior é de R$ 550,00 - um salário mínimo apenas, quando deveria ser corrigido em pelo menos 100% caso o governo cumprisse a lei e pagasse o piso enquanto vencimento básico, aplicando sobre este valor as gratificações conquistadas pela categoria.
O que não pude falar ontem na assembleia da categoria é que nós devemos entrar nessa greve para valer e só voltar a trabalhar depois que o governo atendesse pelo menos o nosso programa mínimo: o pagamento já do piso - mesmo sendo o do MEC -, a aplicação do terço de tempo extraclasse, o reajuste em todas as tabelas dos educadores pelos mesmos índices de reajuste dos professores, a devolução das gratificações roubadas em 2003, a não redução salarial e o direito de todos - inclusive os novatos - poderem optar pelo antigo regime remuneratório.
A estratégia do governo de dizer que já paga o piso através do subsídio confirma integralmente a nossa análise aqui no blog, quando iniciamos uma grande campanha pelo retorno ao antigo regime remuneratório. Como demonstramos aqui, o subsídio representou vários confiscos para a categoria, e após o dia 06 de abril de 2011 este sistema remuneratório perdeu completamente a razão de ser.
O que trouxe o subsídio? 1) reduziu os percentuais de promoção e progressão, de 22% e 3%, resepectivamente, para 10% e 2,5%; 2) confiscou o tempo de serviço de todos os servidores, que foram posicionados no grau inicial da carreira; 3) confiscou as gratificações como biênio e quinquênio dos mais antigos servidores, as mesmas gratificações que haviam sido garfadas dos novatos a partir de 2003; 4) incorporou nominalmente todas as vantagens e gratificações, criando uma parcela única como pagamento e com isso inviabilizando a aplicação do piso, que foi reconhecido pelo STF tal como está na lei, ou seja, como vencimento básico, sobre o qual incidem as gratificações e vantagens consquistadas ao longo dos anos.
Minas Gerais precisa conhecer essa realidade e saber que existe um outro regime remuneratório, pelo qual a maioria esclarecida da categoria optou (e continua optando), mas que o governo finge não existir. E a nova prorrogação no prazo de opção de carreira está absolutamente dentro da estratégia do governo de forçar a categoria a permanecer com o subsídio.
A partir de agora o governo não mais dirá que espera pelo Acórdão do STF, que pode ser publicado a qualquer instante, mas tentará prorrogar indefinidamente o tal prazo de opção de carreira, pois assim o governo pode manipular e dizer que a maioria da categoria se manteve no regime de subsídio. Como ninguém possui estas informações, a não ser o governo, ele pode manipular e dizer o que bem entende, mesmo não sendo verdadeira a informação.
Da parte dos trabalhadores da Educação não resta outra alternativa senão realizar uma greve ainda mais forte. A nossa resposta não pode ser outra senão cruzar os braços e partir para luta direta contra o governo. Devemos realizar grandes concentrações em praças públicas e passeatas e ocupação de rodovias e prédios do governo.
O infrator nessa história é o governo, que não paga o piso, que confiscou e achatou nosso salário durante os últimos oito anos da gestão do faraó. E que sequer investe os 25% da receita corrente na Educação, como determina a Carta Maior do país.
Façamos um chamamento a todos os colegas, para que nos organizemos por escola, por região e realizemos uma greve exemplar, para governo nenhum nunca mais esquecer. Apesar da direção sindical que temos, avancemos na luta, camaradas da Educação, e vamos mostrar a nossa força.
***
"Anônimo:
Boa tarde, pessoal! Parece que o discurso está mudando: o governo agora já não fala em Acórdão mas sim que já paga o piso. Na reportagem do Hoje em Dia a fala é que a mobilização é pelo aumento do piso salarial de 1187,00 para 1597,00. Estão percebendo a manobra? Concordo com a greve, mas tenho pensado naquela possibilidade que um colega sugeriu de buscar o Ministério Público. Será que não seria viável também por este caminho? Pessoal, estamos falando de LEI e o governo não está desrespeitando apenas a nós , educadores, é mais que isso. Acho que é uma questão a ser analisada à luz do Direito e colocar em prática, não?"
"Karina:
Não é possível que após essa declaração ainda exista pessoas com dúvidas em relação ao retorno a remuneração anterior. Pra quem tá no subsídio ele alega que já paga o piso, já que é a partir deste valor que ocorre os descontos. E os benefícios, entram onde???Acorda gente!!!!!"
"Cleyton:
Saudações Euler! parabéns pelo blog e obrigado pelas informações valiosas que você sempre nos presta!
Euler, acho que deveríamos nos mobilizar e através de caravanas entregar nas SREs o nosso pedido de retorno à carreira antiga, demostrando assim que não queremos o subsídio, nada de aguardar o prazo de 60 dias. Essa deveria ser nossa primeira ação após o dia 08 de Junho!
Campo do Meio- "Sul de mainas""
"Anônimo:
Euller,
Parabéns,você o verdadeiro representante dos professores.
Gostaria de comentar a situaçao dos professores do sistema prisional de Minas gerais, que nao podem nem se manisfestar durante uma greve.
No 1º dia na escola já são ameaçados,e nao podem se manifestar durante uma luta pela categoria. Também são tratados com tanto desrespeito em vários aspectos pela defesa social.
Então Euller você é a nossa voz
Obrigado por tudo."
"Anônimo:
AHAHAHAHAH, NÃO ESTAMOS RECEBENDO NEM O PISO E REDE GLOBO TRANSMITE UMA IDIOTICE DESSAS.SE INFORME MELHOR PARA NÃO TORNAR DESACREDITADA.ESSA É DEMAIS!!!!!!!!!!!!"
"Anônimo:
Sabe de uma coisa, o governador não está pagando nem o valor de 1.187,00. E agora aparece esse comentário no Hoje em Dia, olha o que a incompetente direção do sindicato está armando para o nosso lado. De boba ela não tem nada, ela está se beneficiando e muito com isso. Tá explicado o que aconteceu ontem. Euler, não se deixe abater por pessoas de baixo nível, não vale a pena! "
"Andréa:
De agora em diante a gente não pode nem mais paralisar? Nosso sindicato deveria, depois dos descontos, não aceitar a reposição imposta por eles. Deixem achar milhares de professores que queiram pagar esses 3 dias para fechar o ano letivo.
OFÍCIO CIRCULAR SEE/SG 15/2011 - Manda lançar falta greve para o dia 31/05/2011, com desconto no pagamento.
Abraços
Andréa"
"Ildete:
Caro colega Euler, a Beatriz comenta que você a considera inimiga, agora ela declara isso não aceitando sua valiosa fala na assembléia! Esse acontecimento de ontem é de causar indignação!!!! Você reivindica direitos que beneficiará a todos os servidores. Como pode, a direção sindical não reconhecer que o que você fala é para o bem comum!!!!! É desanimador ver um sindicato não aceitar sugestões importantíssimas, como as suas. Mas noto que você não se deixa abater e demonstra muita força na nossa luta, mesmo depois de fatos desagradáveis como o acontecido. Parabéns pelas suas qualidades!"
Comentário geral do Blog:
CNTE continua distante da luta real dos educadores do Brasil!
Acabo de ler o texto no site da CNTE, aquela entidade que teoricamente representa os trabalhadores da Educação de todo o país. Na matéria, a entidade faz uma análise nas greves que acontecem em vários estados e cita: Santa Catarina, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Amapá. Sequer menciona a greve aprovada para o dia 08 em Minas Gerais. A entidade tem a cara de pau de dizer que as greves citadas foram resultado da mobilização do dia 11 em Brasília. A mesma mobilização que tinha 1.500 educadores, dois terços dos quais de Minas Gerais. A entidade diz ainda que os estados de Espírito Santo, Mato Grosso e Pernambuco estão com data marcada para a greve.
Ótimo. Acrescentando Minas Gerais e mais dezenas de cidades de todo país onde os educadores estão em greve, qual o quadro que enxergamos? O da oportunidade de realizarmos um grande chamamento nacional pelo pagamento do piso, do terço de tempo extraclasse, da valorização dos educadores, dos 10% do PIB já para a Educação.
E o que faz a entidade nacional ante a este quadro? Vejam, textualmente, o que ela diz:
"Diante do atual cenário, a CNTE entende que o momento é oportuno para aprofundar o debate sobre a qualidade da educação e a valorização de seus profissionais. Por isso, na reunião de seu Conselho Nacional de Entidades, dias 16 e 17 de junho, a Confederação aprovará um calendário de lutas para o segundo semestre de 2011 [grifo nosso] com a perspectiva de pressionar a votação, no Congresso Nacional, do “PNE que o Brasil” - ainda neste ano de 2011 - e de ampliar a mobilização em defesa do PSPN, exigindo o cumprimento imediato e integral da Lei 11.738 e a revisão do valor do Piso à luz do art. 5º da norma federal."
Ou seja, diante da ampla mobilização já existente nacionalmente, somando-se à novidade positiva para a categoria que foi a fala da professora Amanda Gurgel e o espaço que ela adquiriu na mídia, a entidade nacional, ao invés de reforçar esta mobilização nacional imediatamente, prefere fazer planos para o segundo semestre de 2011.
Felizmente, nossa mobilização depende ZERO desta entidade e vamos prosseguir na luta, em Minas e em todas os demais estados e cidades brasileiras.
O detalhe importante fica por conta desta frase do texto da CNTE: "ampliar a mobilização em defesa do PSPN, exigindo o cumprimento imediato e integral da Lei 11.738 e a revisão do valor do Piso à luz do art. 5º da norma federal."
Neste ponto a CNTE demonstra mais bom senso do que a direção do sind-UTE, pois fala em "revisão do valor do piso", referindo-se obviamente ao piso do MEC. Em nenhuma parte do texto a CNTE defende o valor do piso de R$ 1.597,00 que havia sido calculado pelos técnicos da referida entidade. Já admite, portanto, ainda que de forma implícita, que o piso reconhecido é o do MEC/AGU e que se deve cobrar desta entidade a revisão do seu valor.
Aqui em Minas, para sermos mais objetivos nas nossas propostas e não ficarmos debatendo temas para confundir, devemos ter um programa mínimo enxuto e defensável sob todos os aspectos. O blog tem defendido os seguintes pontos:
- retorno de todos ao antigo sistema remuneratório, sem redução salarial;
- pagamento imediato do piso (mesmo que seja o do MEC);
- aplicação imediata do terço de tempo extraclasse;
- reajuste de todas as tabelas da Educação pelos mesmos índices dos professores;
- devolução das gratificações confiscadas em 2003;
- direito de opção de carreira para os designados e novatos.
No plano nacional, a grande luta é pelos 10% do PIB para a Educação já e o reajuste do valor do piso do magistério para algo que se aproxime do piso do DIEESE.
Outras correntes e personalidades e tendências, como os colegas do Conlutas e da Corrente Sindical do PCB, entre outras, têm outras propostas, que devem ser colocadas para o debate da categoria.
O governo tem divulgado na mídia e no seu site que o sindicato reivindica uma pauta com mais de 50 itens, tentando com isso esconder as questões principais. Daí a importância de firmarmos um programa mínimo, que tenha como eixos principais o retorno ao antigo sistema remuneratório - pois o subsídio é a negação do piso -, e o pagamento do piso já.
Um forte abraço e todo empenho na greve que se inicia no dia 08 de junho!
"Ana:
Euler, acabei de ler a redação do boletim informativo do Sind ute, muito do que você reivindica no seu blog, está lá. Muito bom que a direção sindical esteja atenta às opiniões postadas no seu blog, pois são reivindicações necessárias,de servidores que estão com a mão na massa, aqueles que dão o seu suor no dia a dia de uma sala de aula.Passar trinta anos numa sala de aula, não é fácil.Ser desvalorizados por governantes que se dizem tão éticos, é humilhante.É preciso mudar essa situação, para garantir os nossos direitos."
"Sebastião de Oliveira de Carangola:
Euler,
Eu, Sebastião de Oliveira de Carangola, quero parabenizá-lo pelo seu blog, pois você é um grande líder que a categoria precisava. Sou aposentado e dediquei praticamente toda a minha vida como educador, fui professor e diretor, e poderia dizer que tenho muita experiência. O piso foi uma das maiores conquistas que os professores tiveram. A nossa carreira é muito boa, poderia dizer, que é uma das melhores do Brasil, a cada mudança vertical de nível acrescenta 22% e na horizontal 3%, só não tinha um piso digno (R$369,00). Gostaria dizer que o piso tem que ser pago pelo governo queira ou não. Se ele não quiser pagar, é só entrar na justiça apresentando o contra cheque , que ganhará na 1ª instância, pois se for para o STF é ganho na certa, não tenham medo, os medrosos são os perdedores."
Boa tarde, pessoal! Parece que o discurso está mudando: o governo agora já não fala em Acórdão mas sim que já paga o piso. Na reportagem do Hoje em Dia a fala é que a mobilização é pelo aumento do piso salarial de 1187,00 para 1597,00. Estão percebendo a manobra? Concordo com a greve, mas tenho pensado naquela possibilidade que um colega sugeriu de buscar o Ministério Público. Será que não seria viável também por este caminho? Pessoal, estamos falando de LEI e o governo não está desrespeitando apenas a nós , educadores, é mais que isso. Acho que é uma questão a ser analisada à luz do Direito e colocar em prática, não?"
"Karina:
Não é possível que após essa declaração ainda exista pessoas com dúvidas em relação ao retorno a remuneração anterior. Pra quem tá no subsídio ele alega que já paga o piso, já que é a partir deste valor que ocorre os descontos. E os benefícios, entram onde???Acorda gente!!!!!"
"Cleyton:
Saudações Euler! parabéns pelo blog e obrigado pelas informações valiosas que você sempre nos presta!
Euler, acho que deveríamos nos mobilizar e através de caravanas entregar nas SREs o nosso pedido de retorno à carreira antiga, demostrando assim que não queremos o subsídio, nada de aguardar o prazo de 60 dias. Essa deveria ser nossa primeira ação após o dia 08 de Junho!
Campo do Meio- "Sul de mainas""
"Anônimo:
Euller,
Parabéns,você o verdadeiro representante dos professores.
Gostaria de comentar a situaçao dos professores do sistema prisional de Minas gerais, que nao podem nem se manisfestar durante uma greve.
No 1º dia na escola já são ameaçados,e nao podem se manifestar durante uma luta pela categoria. Também são tratados com tanto desrespeito em vários aspectos pela defesa social.
Então Euller você é a nossa voz
Obrigado por tudo."
"Anônimo:
"Anônimo:
"Andréa:
OFÍCIO CIRCULAR SEE/SG 15/2011 - Manda lançar falta greve para o dia 31/05/2011, com desconto no pagamento.
Abraços
Andréa"
"Ildete:
Caro colega Euler, a Beatriz comenta que você a considera inimiga, agora ela declara isso não aceitando sua valiosa fala na assembléia! Esse acontecimento de ontem é de causar indignação!!!! Você reivindica direitos que beneficiará a todos os servidores. Como pode, a direção sindical não reconhecer que o que você fala é para o bem comum!!!!! É desanimador ver um sindicato não aceitar sugestões importantíssimas, como as suas. Mas noto que você não se deixa abater e demonstra muita força na nossa luta, mesmo depois de fatos desagradáveis como o acontecido. Parabéns pelas suas qualidades!"
Comentário geral do Blog:
CNTE continua distante da luta real dos educadores do Brasil!
Acabo de ler o texto no site da CNTE, aquela entidade que teoricamente representa os trabalhadores da Educação de todo o país. Na matéria, a entidade faz uma análise nas greves que acontecem em vários estados e cita: Santa Catarina, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Amapá. Sequer menciona a greve aprovada para o dia 08 em Minas Gerais. A entidade tem a cara de pau de dizer que as greves citadas foram resultado da mobilização do dia 11 em Brasília. A mesma mobilização que tinha 1.500 educadores, dois terços dos quais de Minas Gerais. A entidade diz ainda que os estados de Espírito Santo, Mato Grosso e Pernambuco estão com data marcada para a greve.
Ótimo. Acrescentando Minas Gerais e mais dezenas de cidades de todo país onde os educadores estão em greve, qual o quadro que enxergamos? O da oportunidade de realizarmos um grande chamamento nacional pelo pagamento do piso, do terço de tempo extraclasse, da valorização dos educadores, dos 10% do PIB já para a Educação.
E o que faz a entidade nacional ante a este quadro? Vejam, textualmente, o que ela diz:
"Diante do atual cenário, a CNTE entende que o momento é oportuno para aprofundar o debate sobre a qualidade da educação e a valorização de seus profissionais. Por isso, na reunião de seu Conselho Nacional de Entidades, dias 16 e 17 de junho, a Confederação aprovará um calendário de lutas para o segundo semestre de 2011 [grifo nosso] com a perspectiva de pressionar a votação, no Congresso Nacional, do “PNE que o Brasil” - ainda neste ano de 2011 - e de ampliar a mobilização em defesa do PSPN, exigindo o cumprimento imediato e integral da Lei 11.738 e a revisão do valor do Piso à luz do art. 5º da norma federal."
Ou seja, diante da ampla mobilização já existente nacionalmente, somando-se à novidade positiva para a categoria que foi a fala da professora Amanda Gurgel e o espaço que ela adquiriu na mídia, a entidade nacional, ao invés de reforçar esta mobilização nacional imediatamente, prefere fazer planos para o segundo semestre de 2011.
Felizmente, nossa mobilização depende ZERO desta entidade e vamos prosseguir na luta, em Minas e em todas os demais estados e cidades brasileiras.
O detalhe importante fica por conta desta frase do texto da CNTE: "ampliar a mobilização em defesa do PSPN, exigindo o cumprimento imediato e integral da Lei 11.738 e a revisão do valor do Piso à luz do art. 5º da norma federal."
Neste ponto a CNTE demonstra mais bom senso do que a direção do sind-UTE, pois fala em "revisão do valor do piso", referindo-se obviamente ao piso do MEC. Em nenhuma parte do texto a CNTE defende o valor do piso de R$ 1.597,00 que havia sido calculado pelos técnicos da referida entidade. Já admite, portanto, ainda que de forma implícita, que o piso reconhecido é o do MEC/AGU e que se deve cobrar desta entidade a revisão do seu valor.
Aqui em Minas, para sermos mais objetivos nas nossas propostas e não ficarmos debatendo temas para confundir, devemos ter um programa mínimo enxuto e defensável sob todos os aspectos. O blog tem defendido os seguintes pontos:
- retorno de todos ao antigo sistema remuneratório, sem redução salarial;
- pagamento imediato do piso (mesmo que seja o do MEC);
- aplicação imediata do terço de tempo extraclasse;
- reajuste de todas as tabelas da Educação pelos mesmos índices dos professores;
- devolução das gratificações confiscadas em 2003;
- direito de opção de carreira para os designados e novatos.
No plano nacional, a grande luta é pelos 10% do PIB para a Educação já e o reajuste do valor do piso do magistério para algo que se aproxime do piso do DIEESE.
Outras correntes e personalidades e tendências, como os colegas do Conlutas e da Corrente Sindical do PCB, entre outras, têm outras propostas, que devem ser colocadas para o debate da categoria.
O governo tem divulgado na mídia e no seu site que o sindicato reivindica uma pauta com mais de 50 itens, tentando com isso esconder as questões principais. Daí a importância de firmarmos um programa mínimo, que tenha como eixos principais o retorno ao antigo sistema remuneratório - pois o subsídio é a negação do piso -, e o pagamento do piso já.
Um forte abraço e todo empenho na greve que se inicia no dia 08 de junho!
"Ana:
Euler, acabei de ler a redação do boletim informativo do Sind ute, muito do que você reivindica no seu blog, está lá. Muito bom que a direção sindical esteja atenta às opiniões postadas no seu blog, pois são reivindicações necessárias,de servidores que estão com a mão na massa, aqueles que dão o seu suor no dia a dia de uma sala de aula.Passar trinta anos numa sala de aula, não é fácil.Ser desvalorizados por governantes que se dizem tão éticos, é humilhante.É preciso mudar essa situação, para garantir os nossos direitos."
"Sebastião de Oliveira de Carangola:
Euler,
Eu, Sebastião de Oliveira de Carangola, quero parabenizá-lo pelo seu blog, pois você é um grande líder que a categoria precisava. Sou aposentado e dediquei praticamente toda a minha vida como educador, fui professor e diretor, e poderia dizer que tenho muita experiência. O piso foi uma das maiores conquistas que os professores tiveram. A nossa carreira é muito boa, poderia dizer, que é uma das melhores do Brasil, a cada mudança vertical de nível acrescenta 22% e na horizontal 3%, só não tinha um piso digno (R$369,00). Gostaria dizer que o piso tem que ser pago pelo governo queira ou não. Se ele não quiser pagar, é só entrar na justiça apresentando o contra cheque , que ganhará na 1ª instância, pois se for para o STF é ganho na certa, não tenham medo, os medrosos são os perdedores."
terça-feira, 31 de maio de 2011
Categoria aprova a greve geral! Editor deste blog é impedido de falar pela direção sindical.
Categoria aprova a greve geral! Editor deste blog é impedido de falar pela direção sindical.
Como estou chegando agora da assembléia e da passeata, vou começar a redigir o texto após a preparação de um chá para me acalmar. Pensei que estávamos lidando com pessoas decentes, ou pelo menos, com um mínimo de bom senso. Que nada. Estamos lidando, de um lado, com um governo infrator, que não cumpre a lei e faz hora com a nossa cara, e de outro, com uma direção sindical oportunista e que continua manobrando e jogando com - e contra - a categoria. Vamos ver até onde isso vai chegar. Minha esperança é que a categoria se mantenha unida pela base e consiga se expressar de forma autônoma.
Agora são 20h. Daqui a uma hora mais ou menos sai o texto completo com alguns detalhes da assembléia, que, graças às centenas de pessoas presentes, teve momentos de muita alegria e participação. Destaco a fala inicial do colega Rômulo, que lembrou a Comuna de Paris, e também a fala final da colega Amanda Gurgel, que encerrou o ato da assembléia dando todo apoio ao movimento grevista que se iniciou. Aguardem!
***
Agora sim, retomemos. Era para ser um dia maravilhoso, não fossem as pedras que Drummond nos lembra existir no nosso caminho. Acordei um pouco gripado, mas, nada, nada mesmo, me impediria de ir ao encontro de centenas de combativos educadores na Assembleia que estava maracada para as 14h.
Assim que cheguei, acompanhando a brava turma de Vespasiano e São José da Lapa - sempre presente nos melhores momentos de combate da categoria -, tive ou melhor, tivemos, todos nós, uma grata surpresa: a fala do nosso colega Rômulo. Antes de iniciar propriamente os informes da Assembleia, os combativos Rômulo e Rosa fizeram as vezes da Casa. Rômulo fez uma homenagem à histórica Comuna de Paris, quando os de baixo, em 1871 viveram uma das mais ricas experiências de controle direto do poder, ou de um anti-poder. Resistiram durante vários dias em Paris, heroicamente, contra o feroz ataque dos exércitos da burguesia, até tombarem lutando; mas deixaram um legado que governo, ou partido, ou grupo algum será capaz de apagar.
A companheira Rosa cantou a famosa Internacional, que chama a todos, os de baixo, para lutarem de pé por uma terra sem amos, um mundo justo, mais igual, mais humano.
Passado esse momento poético totalmente em harmonia com o espírito de luta dos educadores presentes, veio a rotina comum às assembléias da categoria. O informe da direção dado pela coordenadora geral do sindicato, com extensas análises políticas, para depois abrirem as falas de 3 minutos para dez pessoas, que eu já classifiquei aqui como sendo o momento do desabafo de alguns colegas.
Essa forma verticalizada de assembléia é totalmente favorável às manobras da direção sindical, à perpetuação de grupos que estão no poder e que não aceitam oposição ou divergência.
Não há discussão de conteúdos, apenas a defesa da proposta da direção e do conselho, sem qualquer espaço para o debate dos temas.
Apesar disso, numa rápida conversa entre Rômulo, João Martinho e eu decidimos que era importante falar. Eu e o Rômulo fomos para próximo de onde fica o microfone, aliás, bem distante da base, para nos inscrever. Cheguei até a comentar com o Rômulo que se fosse inscrito para falar pegaria o microfone e me aproximaria mais da base da categoria, porque assim a gente pelo menos quebra um pouco a distância daquele formato verticalizado.
Fomos e nos inscrevemos, eu e o Rômulo, e mais um grupo de pessoas, a maioria dos quais chegou depois de nós. É interessante registrar o "método de inscrição" para se falar na assembleia: uma das dirigentes do sindicato pega um bloco e uma caneta e anota, ao bel prazer, os nomes das pessoas que levantam o dedo, ou apresentam um bilhete com o nome. Uma coisa humilhante, no meu entendimento. A direção do sindicato representa aos filiados que contribuem mensalmente com a entidade e deveria ter desenvolvido mecanismos mais democráticos e horizontais de participação dos educadores.
Mas, preferem dirigir as coisas dessa forma, manipulando e manobrando. Manipulação, este é o nome que se dá ao que eu presenciei. Terminada a nona fala, e meu nome sequer estando entre os 10 primeiros, a coordenadora anuncia o nome do último orador: Luis Fernando. Este, por coincidência, estava bem próximo de mim e do Rômulo, e disse: Eu? Me chamou? Eu nem me inscrevi!
Fui até a mesa para saber por que o meu nome não figurou entre os 10 primeiros inscritos. A pessoa responsável pelas anotações, com um semblante fechado, disse que anotou aquilo que ela viu. Eu respondi que fui um dos primeiros a me inscrever e que aquilo era uma manipulação. Nesse instante a coordenadora geral entrou na conversa e disse: "nós não fazemos isso aqui não". E disse que colocaria em votação para que a categoria decidisse se queria ouvir mais outras nove pessoas que se inscreveram depois. Todos nós sabemos que essa tática é velha conhecida, pois a categoria, já cansada da viagem, da espera, do lonnnnngooooooo informe da coordenadora e das 10 falas iniciais, em geral rejeita a abertura para novas falas, inclusive sem saber quem são os oradores que reivindicam a fala. O que é até compreensível. O que não é compreensível são as manobras, as manipulações da direção sindical, coisa que vem de longa data.
Veio à minha memória naquele instante, a greve de 2003, que foi conduzida para a derrota pela direção sindical. Fui impedido de falar de forma até mais grosseira, com seguranças barrando a minha aproximação da mesa. Não duvidem que isso possa voltar, quando a manipulação fácil começar a ser questionada, como está acontecendo agora.
Quero dizer aos meus amigos e aos colegas que acompanham este blog, e que devem ser testemunhas do meu esforço em enxergar qualidades na atual direção sindical. O que aconteceu hoje, pelo menos para mim, foi a gota dágua.
Se eles fizeram isso pensando em minar a greve, ou dividir a categoria, cometeram um grande equívoco, porque eu não vou trabalhar jamais contra a greve e contra a unidade da categoria pela base. Mas, a partir de hoje, eu não levo mais a sério a direção do Sind-UTE, especialmente as 4 ou 5 pessoas que estão a frente desta direção.
E digo mais: estejamos atentos, para tudo. Não dá para confiar numa direção que tem uma atitude como esta, que se junta às atitudes anteriores, denunciadas aqui no blog. Quem não se lembra do corpo mole da direção sindical para não convocar a categoria para o retorno ao antigo regime remuneratório? E à omissão em relação à votação do piso no STF, tanto no dia 06, quanto no dia 27 de abril, e nas anteriores também, quando o tema foi colocado e retirado da pauta do STF? E a reunião do conselho de representantes, que nós denunciamos aqui a tentativa de não discutir com profundidade a negociação que estava em curso com o governo?
Eu não pude falar na assembleia, três minutos apenas, que não mudariam nada, ia apenas cumprimentar a categoria e reforçar o espírito de luta ali presente. Mas, a direção gosta mesmo é de abrir espaço para dirigentes de entidades sindicais e para deputados. Nós, os da base, somos perfumaria, talvez, para eles. Massa de manobra.
Foi com este sentimento de indignação que eu votei em favor da greve para o dia 08 de junho, como teria votado de qualquer forma. Aliás, se dependesse de mim, a greve começaria muito antes. Mas, a direção e a reunião do conselho aprovaram a proposta de iniciar a greve no dia 08, numa dita unidade com a paralisação prevista das polícias civil e militar. A proposta foi colocada em votação, e não havendo outra proposta, a assembleia ergueu o braço de forma unânime em favor da greve para aquela data.
Em seguida, falou a brava colega Amanda Gurgel. É bom que a Amanda esteja ocupando este espaço na mídia, pois ela tem uma linguagem direta, fala aquilo que os professores vivem no cotidiano.
Em seguida, a categoria organizou a tradicional passeata da ALMG até a Praça Sete. Centenas de pessoas ocupando as ruas com as bandeiras e apitos e até uma bateria, que veio de Caxambu para animar o movimento. Eu caminhava e conversava com os colegas: isso aqui é o que conta, é a beleza da nossa luta. O nosso grande problema são as manipulações e manobras golpistas que são feitas por trás e em nome das centenas de pessoas que estão aqui.
Nós temos que enfrentar essa realidade, se quisermos continuar marchando juntos. Os interesses da classe estão acima de quaisquer vaidades pessoais, sejam minhas ou de qualquer outra pessoa. Mas, respeito é bom, e devemos exigir que nos respeitem. Seja o governo, que nos enrola, não paga o nosso piso, mente para mídia, confisca os nossos direitos. Não nos respeita, enfim. Seja também a direção sindical, que manipula na direção do movimento, não presta contas do que arrecada, não informa a categoria com a agilidade necessária e trata os colegas educadores como se fossem (ou como se fôssemos) pessoas que precisassem de tutores, incapazes de pensar.
Vamos ter que resolver este dilema, pois não consigo ver o movimento caminhando e tendo contra si o governo e a direção sindical. Direção sindical, ainda mais numa greve, tem que ser composta por pessoas que a gente confia nelas. Talvez seja o caso de formarmos um comando geral de greve, capaz de conduzir este movimento com este espírito e com os princípios de respeito aos colegas, de transparência, de horizontalidade e de democracia real.
Temos a obrigação moral de fazer essa greve e lutar para que ela se fortaleça, mesmo que no outro dia o governo atenda as demandas das polícias, e nós fiquemos sozinhos na luta. Nunca estaremos "sozinhos". Somos 330 mil educadores em contato com dois milhões de alunos e outros tantos de pais de alunos. É um montante que o governo não pode desprezar.
Não adianta o governo querer empurrar com a barriga, jogar com a desunião por conta das diferentes políticas remuneratórias e outras formas de divisão. No final, estamos no mesmo barco, somos uma mesma categoria de educadores, e as nossas conquistas precisam alcançar a todos. Mas, para isso, a direção entidade que encaminha a nossa luta precisa ser confiável. Nem que seja apenas durante a greve, com um comando ampliado.
Levanto essas reflexões para os colegas da base, porque já estou cansado de ver e ser sacaneado por práticas golpistas e manipuladoras da direção. Não deixemos que isso enfraqueça a nossa luta, ou cause qualquer desânimo. Por que talvez seja isso mesmo que eles queiram provocar. Se depender de mim, vão se decepcionar.
Desculpem os colegas de luta se não trago uma outra cantiga neste post. Mas, eu só escrevo e falo o que eu sinto, o que eu vejo. Posso estar enganado. Mas, é isso o que eu sinto nesse momento. O meu desejo é que a categoria, unida na base, em cada escola, em cada subsede, saiba construir este movimento de forma autônoma. Que não aceite manipulações de ninguém. Inclusive, e mais ainda, daquelas vozes que tentam usar essas realidades para tentar nos desanimar de lutar. Se queremos dignidade e respeito, se queremos os nossos direitos, que estão sendo sonegados pelo governo, que tenhamos a coragem de lutar por isso. Unidos, derrotaremos os nossos inimigos.
Que a greve do dia 08 seja construída sob a égide do respeito aos educadores. E que possa dar uma exemplar lição no governo e na própria direção sindical se insistir com essas práticas manipuladoras. É isso. Um forte abraço a todos e força na luta!
Assim que cheguei, acompanhando a brava turma de Vespasiano e São José da Lapa - sempre presente nos melhores momentos de combate da categoria -, tive ou melhor, tivemos, todos nós, uma grata surpresa: a fala do nosso colega Rômulo. Antes de iniciar propriamente os informes da Assembleia, os combativos Rômulo e Rosa fizeram as vezes da Casa. Rômulo fez uma homenagem à histórica Comuna de Paris, quando os de baixo, em 1871 viveram uma das mais ricas experiências de controle direto do poder, ou de um anti-poder. Resistiram durante vários dias em Paris, heroicamente, contra o feroz ataque dos exércitos da burguesia, até tombarem lutando; mas deixaram um legado que governo, ou partido, ou grupo algum será capaz de apagar.
A companheira Rosa cantou a famosa Internacional, que chama a todos, os de baixo, para lutarem de pé por uma terra sem amos, um mundo justo, mais igual, mais humano.
Passado esse momento poético totalmente em harmonia com o espírito de luta dos educadores presentes, veio a rotina comum às assembléias da categoria. O informe da direção dado pela coordenadora geral do sindicato, com extensas análises políticas, para depois abrirem as falas de 3 minutos para dez pessoas, que eu já classifiquei aqui como sendo o momento do desabafo de alguns colegas.
Essa forma verticalizada de assembléia é totalmente favorável às manobras da direção sindical, à perpetuação de grupos que estão no poder e que não aceitam oposição ou divergência.
Não há discussão de conteúdos, apenas a defesa da proposta da direção e do conselho, sem qualquer espaço para o debate dos temas.
Apesar disso, numa rápida conversa entre Rômulo, João Martinho e eu decidimos que era importante falar. Eu e o Rômulo fomos para próximo de onde fica o microfone, aliás, bem distante da base, para nos inscrever. Cheguei até a comentar com o Rômulo que se fosse inscrito para falar pegaria o microfone e me aproximaria mais da base da categoria, porque assim a gente pelo menos quebra um pouco a distância daquele formato verticalizado.
Fomos e nos inscrevemos, eu e o Rômulo, e mais um grupo de pessoas, a maioria dos quais chegou depois de nós. É interessante registrar o "método de inscrição" para se falar na assembleia: uma das dirigentes do sindicato pega um bloco e uma caneta e anota, ao bel prazer, os nomes das pessoas que levantam o dedo, ou apresentam um bilhete com o nome. Uma coisa humilhante, no meu entendimento. A direção do sindicato representa aos filiados que contribuem mensalmente com a entidade e deveria ter desenvolvido mecanismos mais democráticos e horizontais de participação dos educadores.
Mas, preferem dirigir as coisas dessa forma, manipulando e manobrando. Manipulação, este é o nome que se dá ao que eu presenciei. Terminada a nona fala, e meu nome sequer estando entre os 10 primeiros, a coordenadora anuncia o nome do último orador: Luis Fernando. Este, por coincidência, estava bem próximo de mim e do Rômulo, e disse: Eu? Me chamou? Eu nem me inscrevi!
Fui até a mesa para saber por que o meu nome não figurou entre os 10 primeiros inscritos. A pessoa responsável pelas anotações, com um semblante fechado, disse que anotou aquilo que ela viu. Eu respondi que fui um dos primeiros a me inscrever e que aquilo era uma manipulação. Nesse instante a coordenadora geral entrou na conversa e disse: "nós não fazemos isso aqui não". E disse que colocaria em votação para que a categoria decidisse se queria ouvir mais outras nove pessoas que se inscreveram depois. Todos nós sabemos que essa tática é velha conhecida, pois a categoria, já cansada da viagem, da espera, do lonnnnngooooooo informe da coordenadora e das 10 falas iniciais, em geral rejeita a abertura para novas falas, inclusive sem saber quem são os oradores que reivindicam a fala. O que é até compreensível. O que não é compreensível são as manobras, as manipulações da direção sindical, coisa que vem de longa data.
Veio à minha memória naquele instante, a greve de 2003, que foi conduzida para a derrota pela direção sindical. Fui impedido de falar de forma até mais grosseira, com seguranças barrando a minha aproximação da mesa. Não duvidem que isso possa voltar, quando a manipulação fácil começar a ser questionada, como está acontecendo agora.
Quero dizer aos meus amigos e aos colegas que acompanham este blog, e que devem ser testemunhas do meu esforço em enxergar qualidades na atual direção sindical. O que aconteceu hoje, pelo menos para mim, foi a gota dágua.
Se eles fizeram isso pensando em minar a greve, ou dividir a categoria, cometeram um grande equívoco, porque eu não vou trabalhar jamais contra a greve e contra a unidade da categoria pela base. Mas, a partir de hoje, eu não levo mais a sério a direção do Sind-UTE, especialmente as 4 ou 5 pessoas que estão a frente desta direção.
E digo mais: estejamos atentos, para tudo. Não dá para confiar numa direção que tem uma atitude como esta, que se junta às atitudes anteriores, denunciadas aqui no blog. Quem não se lembra do corpo mole da direção sindical para não convocar a categoria para o retorno ao antigo regime remuneratório? E à omissão em relação à votação do piso no STF, tanto no dia 06, quanto no dia 27 de abril, e nas anteriores também, quando o tema foi colocado e retirado da pauta do STF? E a reunião do conselho de representantes, que nós denunciamos aqui a tentativa de não discutir com profundidade a negociação que estava em curso com o governo?
Eu não pude falar na assembleia, três minutos apenas, que não mudariam nada, ia apenas cumprimentar a categoria e reforçar o espírito de luta ali presente. Mas, a direção gosta mesmo é de abrir espaço para dirigentes de entidades sindicais e para deputados. Nós, os da base, somos perfumaria, talvez, para eles. Massa de manobra.
Foi com este sentimento de indignação que eu votei em favor da greve para o dia 08 de junho, como teria votado de qualquer forma. Aliás, se dependesse de mim, a greve começaria muito antes. Mas, a direção e a reunião do conselho aprovaram a proposta de iniciar a greve no dia 08, numa dita unidade com a paralisação prevista das polícias civil e militar. A proposta foi colocada em votação, e não havendo outra proposta, a assembleia ergueu o braço de forma unânime em favor da greve para aquela data.
Em seguida, falou a brava colega Amanda Gurgel. É bom que a Amanda esteja ocupando este espaço na mídia, pois ela tem uma linguagem direta, fala aquilo que os professores vivem no cotidiano.
Em seguida, a categoria organizou a tradicional passeata da ALMG até a Praça Sete. Centenas de pessoas ocupando as ruas com as bandeiras e apitos e até uma bateria, que veio de Caxambu para animar o movimento. Eu caminhava e conversava com os colegas: isso aqui é o que conta, é a beleza da nossa luta. O nosso grande problema são as manipulações e manobras golpistas que são feitas por trás e em nome das centenas de pessoas que estão aqui.
Nós temos que enfrentar essa realidade, se quisermos continuar marchando juntos. Os interesses da classe estão acima de quaisquer vaidades pessoais, sejam minhas ou de qualquer outra pessoa. Mas, respeito é bom, e devemos exigir que nos respeitem. Seja o governo, que nos enrola, não paga o nosso piso, mente para mídia, confisca os nossos direitos. Não nos respeita, enfim. Seja também a direção sindical, que manipula na direção do movimento, não presta contas do que arrecada, não informa a categoria com a agilidade necessária e trata os colegas educadores como se fossem (ou como se fôssemos) pessoas que precisassem de tutores, incapazes de pensar.
Vamos ter que resolver este dilema, pois não consigo ver o movimento caminhando e tendo contra si o governo e a direção sindical. Direção sindical, ainda mais numa greve, tem que ser composta por pessoas que a gente confia nelas. Talvez seja o caso de formarmos um comando geral de greve, capaz de conduzir este movimento com este espírito e com os princípios de respeito aos colegas, de transparência, de horizontalidade e de democracia real.
Temos a obrigação moral de fazer essa greve e lutar para que ela se fortaleça, mesmo que no outro dia o governo atenda as demandas das polícias, e nós fiquemos sozinhos na luta. Nunca estaremos "sozinhos". Somos 330 mil educadores em contato com dois milhões de alunos e outros tantos de pais de alunos. É um montante que o governo não pode desprezar.
Não adianta o governo querer empurrar com a barriga, jogar com a desunião por conta das diferentes políticas remuneratórias e outras formas de divisão. No final, estamos no mesmo barco, somos uma mesma categoria de educadores, e as nossas conquistas precisam alcançar a todos. Mas, para isso, a direção entidade que encaminha a nossa luta precisa ser confiável. Nem que seja apenas durante a greve, com um comando ampliado.
Levanto essas reflexões para os colegas da base, porque já estou cansado de ver e ser sacaneado por práticas golpistas e manipuladoras da direção. Não deixemos que isso enfraqueça a nossa luta, ou cause qualquer desânimo. Por que talvez seja isso mesmo que eles queiram provocar. Se depender de mim, vão se decepcionar.
Desculpem os colegas de luta se não trago uma outra cantiga neste post. Mas, eu só escrevo e falo o que eu sinto, o que eu vejo. Posso estar enganado. Mas, é isso o que eu sinto nesse momento. O meu desejo é que a categoria, unida na base, em cada escola, em cada subsede, saiba construir este movimento de forma autônoma. Que não aceite manipulações de ninguém. Inclusive, e mais ainda, daquelas vozes que tentam usar essas realidades para tentar nos desanimar de lutar. Se queremos dignidade e respeito, se queremos os nossos direitos, que estão sendo sonegados pelo governo, que tenhamos a coragem de lutar por isso. Unidos, derrotaremos os nossos inimigos.
Que a greve do dia 08 seja construída sob a égide do respeito aos educadores. E que possa dar uma exemplar lição no governo e na própria direção sindical se insistir com essas práticas manipuladoras. É isso. Um forte abraço a todos e força na luta!
***
"BETÃO:
Bem que senti que algo estava errado !!! No aguardo Euler"
"Anônimo:
Boa noite Euler,
Na escola em que trabalho não terá adesão à greve, o que é lamentável. Tenho pensado em propor aos meus colegas que fiquem na escola sem ir para a sala de aula, assim não poderão ter o dia cortado (é o que temem), mas os alunos ficarão sem aula. Outra opção seria operação tartaruga, ou seja, aula de 30 minutos os alunos serão liberados mais cedo e os professores cumprirão normalmente o horário. Não sei se isso é possível e válido, mas minha angústia é grande e acho que estarei em greve sozinha. Me dê uma luz não sei o que fazer"
Comentaŕio do Blog: olá, colega, acho que você deve discutir com os colegas sobre a necessidade da greve, da paralisação total, pois essa é a nossa resposta ao governo. Procure se unir às pessoas mais combativas e organizem uma comissão de contato para convencer os demais colegas a aderirem à greve. Um abraço e força na luta!
"Anônimo:
É DESALENTADOR OUVIR DE VC QUE NÃO TEVE DIREITO A FALA. VC QUE NOS ORIENTA E MANTÉM ESSA CATEGORIA INFORMADA E ANIMADA PARA A LUTA.
É, NÃO VEJO COMO ACREDITAR QUE NÓS VAMOS TER SUCESSSO NESSA EMPREITADA DIFICIL. SÃO DUAS FRENTES DE BATALHA COMO ESTOU VENDO. NOSSOS INIMIGOS SÃO MUITOS. HÁ 40 ANOS ESTOU NO MAGISTÉRIO E NADA MAIS ME ESPANTA. FORÇA....."
Comentaŕio do Blog: olá, combativo colega, apesar de tudo devemos acreditar na nossa força e na nossa união. Não deixemos que as práticas equivocadas da direção sindical enfraqueçam a nossa luta. É hora de nos levantarmos para a luta e conquistarmos os nossos direitos. Força na luta!
"Anônimo:
Companheiro estive na assembleia e não vi isso. Fala impedida? como assim?"
Comentário do Blog: Olá, colega, se você não estava próximo da mesa da direção no momento do ocorrido não deve ter visto mesmo. Mas, aconteceu, por isso trouxe o relato. Um abraço.
"DUDA DE PEDRO LEOPOLDO:
TENHO LIDO ATENTAMENTE OS COMENTÁRIOS DO COMPANHEIRO, E É PRECISO QUE SE FAÇA ALGUMAS REFLEXÕES:
TODOS OS ELOGIOS E DEFERENCIAS SÃO FEITOS PARA OS DA SUA TENDÊNCIA POLÍTICA. TODAS AS CRITICAS E ATAQUES SAO FEITOS A DIREÇÃO ESTADUAL. NÃO SER INSCRITO PARA AVALIAÇÃO NAO É NENHUM PECADO MORTAL AFINAL QUEM PARTICIPA DE ASSEMBLEIAS SABE QUE ESSE MOMENTO E CAOTICO E QUE AS VEZES NAO CONSEGUIMOS NOS INSCREVER.COLOCAR ESTA DIREÇÃO SOB SUSPEITA COM ESSA JUSTIFICATIVA E MUITO PREOCUPANTE E FAZER ESTE DEBATE NA INTERNET E PIOR AINDA. DUDA DE PEDRO LEOPOLDO"
Comentário do Blog: caro colega Duda, eu não tenho "tendência política", e me aproximo das pessoas pela afinidade de pensamento e de ação. Não ser inscrito para falar não é pecado mortal, mas haver manipulação é uma puta sacanagem. Você diz que é pior ainda trazer a discussão para a Internet. Para onde mais eu poderia levar essa discussão? Esse é o espaço de que disponho para falar, já que nem os tais 3 minutos durante a assembleia eu consigo. E pode ficar tranquilo que enquanto o sindicato mantiver este método de escolha dos oradores eu não me inscrevo nunca mais. Talvez seja isso que a direção queira: que só a coordenadora fale, e mais ninguém.
"Anônimo:
Sindicato controlado por partido político é isso. O PT controla o sind-ute alquém tem dúvida ? Deveríamos perguntar ao Dep Rogério Correia, como andam as negociações do partido dele com o PSDB, pois há grande chances de reeditarem a dobradinha da última eleição.
Nós que somos educadores, que gostamos da nossa profissão temos que alertar os nossos colegas, para os abusos que são cometidos.
Não confio no nosso sindicato, só confio na nossa unidade nós todos unidos em busca da implementação da lei piso.
Euler vamos lançar uma campanha no seu blog, "Fala Euler"vamos usar o nosso potencial contra esse pessoal que não gosta de democracia."
Comentário do Blog: caro colega não vamos misturar as coisas. A questão do Rogério Correia e do PT é outro assunto, pertinente aos militantes daquele partido. Quanto a sua proposta, agradeço a lembrança mas devo recusá-la, pois não pretendo ser o centro de qualquer campanha. Nossos objetivos são claros: a luta comum pelo piso salarial, pelo terço de tempo extraclasse, pela devolução das gratificações conquistadas em 2003 e pelo reajuste salarial em todas as carreiras da Educação pelo mesmo percentual dos professores. Abraços.
"BETÃO:
Euler vamos exigir uma escolha democrática nas falas nos próximos encontros, colegas como vc. tem o direito legitimo de falar e se expressar, não adianta nada pessoas com o discurso feito e ensaiado venham nos pseudo representar e nos guiar no escuro. Foi um prazer conhece-lo hoje espero que possamos tomar um café amigo e refletirmos mais .
Abraços"
Comentário do Blog: olá, combativo colega Betão, foi um grande prazer para mim também conhecê-lo. Vamos sim tomar um café na próxima assembleia e trocarmos ideia. Sua proposta, de democratizar a falação é mais do que justa. Mesmo que eu nem precise falar mais - aliás, em poucas assembleias eu me disponho a falar. Mas, é importante que haja real abertura para as pessoas da base que tenham propostas, que possam colocá-las para a apreciação da categoria. Um forte abraço, colega, e força na luta!
"Anônimo:
Caro Euler:
Fico muito triste com essa notícia, sou de Uberlândia, e vários professores daqui têm o seu blog como referência, meio de informação e de trocas de idéias da nossa categoria.
Sempre aguardamos os seus informes, após as assembleias aí em BH.
Estava muito ansiosa para que você falasse, nos representasse, é uma pena!
Um grande abraço!!!"
Comentário do Blog: olá, combativa colega de Uberlândia, amanhã será outro dia e a nossa luta é mais importante do que uma indignação individual por conta de uma pequena injustiça. Não poderia deixar de escrever o que eu penso, mas feito isso, lavo minh'alma e mantenho-me pronto para o combate. Espero que os colegas de Uberlândia mantenham a mesma disposição de luta que tem caracterizado os bravos guerreiros de todo o Triângulo Mineiro. Vamos realizar uma greve histórica, apesar destes pesares. Força na luta e um forte abraço!
"MARIA ANGELICA - SAO DOMINGOS DO PRATA:
EULER POR AQUI A ADESAO E PEQUENA, HOJE SOMENTE EU PARALISEI, POREM EM ALGUMAS ESCOLAS DA REGIAO HOUVE 100% DE ADESAO. OLHA EU JA FUI FILIADA AO SINDICATO E NAO SOU MAIS. NUNCA SENTI FIRMEZA NESSE PESSOAL, UMA UNICA VEZ QUE PRECISEI DELES NAO FORAM SUFICIENTEMENTE CAPAZES DE ME ATENDEREM, PENSO QUE FAZEM O JOGO DO GOVERNO NAO DA CATEGORIA. GOSTARIA QUE NOS PROVASSEM O CONTRARIO. ACHO QUE ESTAO COM MEDO DE PERDER ESPAÇO PRA VOCE POIS AGORA ESTAO SENDO MAIS ÁGEIS AO POSTAR AS INFORMAÇOES, AINDA QUE ELAS SEJAM MUUUUUUUUUUUUITO VAGAS. QUE DEUS TE ABENÇOE.
MARIA ANGELICA - SAO DOMINGOS DO PRATA"
Comentário do Blog: Um abraço, colega Maria Angélica, e vamos mobilizar o pessoal de toda a região para a nossa greve. Força na luta!
"Paula:
Oi Euler, fico triste com as notícias. Na minha escola as pessoas estão resistentes à greve justamente por causa das atitudes do sindute desde o final da greve de 2010. E como lá todo mundo segue o seu blog, agora acho que não sai mesmo. Como fazer uma greve sem confiar no nosso sindicato? Acho que devemos fazer uma campanha aqui no blog, de uma poupança para contratarmos um bom advogado e entrar com uma ação contra o governo. Pensem nisso. Mas acho que temos que lutar. Não vai adiantar nada voltar para a carreira antiga e não lutar. Por isso, sou a favor de greve sim. E se preciso for não voltar até conseguirmos a aplicação da lei. Um abraço, Paula."
Comentário do Blog: olá combativa colega Paula, vamos seguir a sua última orientação, de continuar a luta, apesar de tudo. É preciso continuar a campanha para abandonar o subsídio e convocar os colegas para a greve geral. Nosso blog apoia integralmente a paralisação, mesmo não confiando na direção sindical. Mas, confiamos na categoria, na nossa própria força. Unidos podemos fazer a diferença e superar os erros da direção. Um abraço e força na luta!
"Anônimo:
Fico muito triste em saber dessa atitude do sindicato. Já queria sair dessa filiação,agora que vou mesmo. Continuamos contando com você!"
Comentário do Blog: cara combativa colega, não recomendamos a desfiliação, mas a cobrança para que haja mudança. Devemos manter a nossa unidade na luta para garantir as nossas conquistas. Um abraço.
"Luciano História:
Euler, não estou entendendo esse movimento dos professores junto com as policias, a partir do momento que possuímos a lei do piso do MAGISTÉRIO nossa luta se torna diferente dos policiais pois eles querem de maneira justa um aumento perante o governo dos seus salários e nós queremos é o cumprimento de uma lei federal. Temos que desvincular as exigências dos policiais com as nossas embora em ambos os casos as reivindicações são válidas. Já estou até vendo, o governo aumenta o salário da PMMG para eles meterem o cacete nos professores grevistas."
Comentário do Blog: Também desejava que a nossa greve iniciasse antes, mas tudo bem. Não vamos deixar de participar por conta de alguns dias a mais. A idéia de unidade de todas as categorias dos servidores públicos é importante, mas vai demorar um pouco para acontecer, dadas às especificidades, como você mencionou. De qualquer forma, vamos ver o que vai dar essa experiência.
"Anônimo:
Euler acho que você está com razão em se indignar contra a atitude antidemocrática do sindicato, mas criticá-lo nesse momento só traz prejuízos à greve. Você, querendo ou não. é uma referência. Todo mundo fica esperando seus comentários e informações. Se você se posiciona contra o sindicato, a greve proposta pelo mesmo já começa enfraquecida. Sei lá, acho que agora é hora de união e não de criticar os companheiros, que, de qualquer forma, nos representa. Parabéns pela atuação. Queria que você fizesse parte da direção do sindicato."
Comentário do Blog: olá combativo(a) colega, não estou contra o sindicato, mas contra a atitude da direção sindical, que me impediu de falar. Se isso acontece num momento decisivo para a categoria - não apenas comigo, mas com outros companheiros, também - o estrago será muito maior. Por isso, cobrar democracia na direção do nosso movimento é fundamental. Não quero fazer parte da direção sindical, mas quero poder opinar sobre os rumos do nosso movimento, direito que deve ser assegurado a todos. Um abraço e força na luta!
"Sandra- Manhuaçu:
Sua postagem me deixou mais triste que a indiferença do governo. É por isso que não conseguimos nada... Uma categoria que não se entende entre si quer enfrentar o governo. Como? Era hora de nos unirmos e não de ficarmos brigando por três minutos de fala, aliás, já não sei nem mais qual o motivo do conflito com o sindicato.
A minha escola está dividida: os que leem seu blog e os que estão com o sindicato. Resultado: Ninguem parou e a greve - nem pensar.Tenho certeza que se alguém do governo se interessar em ler esse blog vai gostar muito do conteúdo e vai ficar ainda mais tranquilo do que já está.Tem discussão aqui(no mau sentido mesmo) até por sugestões feitas,como foi o caso do abaixo assinado. Lamentável tudo isso...
Seu blog começou parecendo um instrumento a mais para nossa luta, agora torna-se um distanciador de sindicato e professores , logo no momento que deveríamos nos aproximar. As palavras finais propondo união foram insignificantes perto de tudo que já havia sido dito antes.
A propósito, não sou do sindicato, não conheço Beatriz nem ninguém aí, sou só uma educadora que tem (ou tinha) a utopia de pertencer a uma classe unida.
Se não quiser publicar esse comentário, hei de entender"
Comentário do Blog: cara combativa colega Sandra, vamos por parte. Primeiro, não estou contra o sindicato enquanto entidade representativa dos educadores, mas contra algumas atitudes da direção, entre as quais aquela que mencionei neste post. Acho que você também ficaria se tivesse sido impedida de falar.
Segundo, se o pessoal da sua escola não quis parar não é culpa do nosso blog, pois muita gente que lá esteve, na assembleia, disse que acompanha diariamente o blog e que isso ajuda na nossa luta. Aqui em Vespasiano, várias escolas pararam e eles dizem que lêem o nosso blog diariamente. Ou seja, se houve a aprovação de uma greve, sejamos honestos, o nosso blog tem sim uma grande responsabilidade nessa mobilização, pois estamos fazendo campanha diariamente pelos direitos que o governo não quer nos pagar. Basta reler os nossos posts anteriores.
Por último, não podemos confundir divergências no interior da nossa categoria com divisão da categoria. Na nossa categoria existem propostas diferentes, e é bom que seja assim, pois faz parte da democracia. O que não podemos aceitar é que as diferentes idéias e correntes sejam proibidas de se manifestar. Isso sim, provoca divisão. Colocando esse problema logo de início, tenho a impressão que o nosso blog vai contribuir para uma real unidade na luta, mesmo com as divergências de propostas. Um abraço e força na luta!
"Luciano História:
Euler, a greve vai exigir o pagamento do piso do CNTE ou do MEC? O sindicato reconhece a proporcionalidade do piso ou insiste no valor integral? O sindicato ainda mantém aquela tabela que foi divulgada no inicio do mês de maio?"
"Igor:
Olá Euler e companheiros da luta!
Pessoal com sinceridade acho que debate sobre direção sindical nesse momento só vai contra nós mesmos.
É necessário uma reflexão, mas em outro momento. GREVE forte é aquela que começa e termina todo mundo junto.
Peço com muita humildade que deixemos esse debate sobre direção para outro momento, ou corremos o risco como já citado por colegas aqui de o movimento perder adesão frente a insegurança.
A BASE como diz é a base de tudo e nós somos isso, o sindicato somos nós e devemos refletir sobre isso, mas não agora nem nesse momento.
Vamos unidos e confiantes sem criticar nossa representação para que a mesma não seja desacreditada pelo Governo.
Abraços e a luta só está começando, vamos para Minas e mostrar para toda a sociedade que o Anastasia (senhor da verdade e da ética, como se prega) não cumpre uma decisão judicial do STF.
Inté colegas
Com dificuldade para postar me identificando, sou o Igor (Venda Nova/Vespasiano)"
Comentário do Blog: grande e combativo colega Igor, respeito sua opinião, mas não concordo. Não acho que a crítica a determinadas práticas da direção seja prejudicial à nossa unidade. E essas coisas precisam ser colocadas na hora que acontecem. Não dá para discutir depois um problema que se vive agora. Tenho certeza que os combativos colegas de Venda Nova e de todas as regiões de Minas vão se unir na luta comum pela greve geral por tempo indeterminado.
Que a direção passe a nos respeitar e pode até reconquistar o nosso respeito, do contrário, não mudo uma vírgula do que escrevi. A nossa força perante o governo não depende de direção, mas da nossa unidade e adesão da categoria na greve. Da nossa capacidade de nos comunicarmos com a comunidade. Claro que se tivermos uma direção que se faça respeitar será um tanto melhor. Mas, se isso não acontecer, a base tem que ter força para mudar inclusive a direção.
Precisamos, todos nós, acabarmos com a compreensão equivocada que direção (ou representação parlamentar) é algo intocável, que não se pode criticar durante uma demanda. Talvez seja por isso que haja tanto abuso de poder. Temos que nos educar, lutando contra nossos inimigos principais, mas também contra práticas que contrariam a democracia interna no nosso meio.
Sei que estou chovendo no molhado quando falo essas coisas para você, Igor, porque conheço a sua combatividade, seu espírito democrático e seu caráter e nada do que eu disse serve para você. Mas, você proporcionou essa possibilidade de refletir sobre posições que são muito caras para as melhores lutas sociais.
Todo movimento social produz divergências entre base e direção e as vezes até entre as pessoas da base. O debate dessas divergências podem levar à superação das mesmas, ou não, caso não encontre mecanismos para tal. Exatamente para que a nossa luta se fortaleça, é importante construir e reafirmar determinados princípios, dos quais não devemos abrir mão. Um deles é o da democracia interna. Um forte abraço e força na luta!
"José Paulo:
O Governador Anastasia deu entrevista na Rádio Itatiaia e cinicamente disse que Minas tem um dos melhores salários do País. REVOLTANTE!!!!!
A própria Rede Globo fez uma série de matérias e mostrou que na região sul praticam-se salários superiores a R3.000. Ele não reconhece a LEI do PISO na sua integralidade e como um operador do direito deveria comentar em suas falas sobre a decisão do STF de piso como vencimento básico e da questão da desvinculação da LRF e da complementação da União. Defende o subisídio até debaixo dágua, por que ele sabe que essa política remuneratória significa arrocho para os servidores e segundo ele "equilibrio para as contas públicas". Equilíbrio para que? Para sobrar para o caixa 2 e os apadrinhados políticos interior a fora.
Espero que não façamos uma greve lero-lero (como dizem nossos alunos adolescentes). O piso é lei aprovada na ultima instância, e mesmo assim vai ser necessário arrancarmos ele na marra.
E concordo que é preciso ficar de olho mesmo na direção do sindicato. A roupagem pode ser nova, mas as práticas são as mesmas... na verdade é o caduco sindicalismo com seus atrasados vícios sindicais. Sindicato é tudo assim, ou você acha que em um sindicato dirigido pela Liga Operária do nosso combativo Rômulo ou pelo Partidão do nosso também combativo Fabinho, a direção vai dar mole para as vozes contrárias falarem?
No seu caso deve ser pelo sucesso do seu Blog, pelas críticas ou então a pessoa que estava fazendo a inscrição não sabia quem voce é (o que acho difícil).
O que deixa revoltado de fato é o exemplo que você citou do tal Luis Fernando que nem inscrito estava. Lembro que isso era prática corriqueira com o Hilário. Ele ficava no cantinho da assembleia distribuindo sorrisinhos e sempre falava sem sequer se aproximar da mesa para se inscrever.
Isso não muda da noite pro dia. E o que está na ordem do dia é a GREVE, então, bola pra frente!
José Paulo"
Comentário do Blog: olá, combativo colega José Paulo, já postei um texto falando exatamente sobre este discurso do governo de dizer que já paga o piso através do subsídio. Bola pra frente e todo apoio à greve do dia 08!
"Anônimo:
Não acredito que o Euler esteja distanciando sindicato e professores, mas um sindicato que não age democraticamente, não vejo como confiar. Já é a terceira vez que sou filiada e torno a repetir nunca obtive resposta quando procurei ajuda e vou é cair fora se a direção continuar agindo dessa forma. As atitudes do sindicato contra a classe estão muito visíveis, não vê quem não quer, quanto ao acontecido com o Euler, ele só mostrou à classe que ele foi mais um prejudicado. Desejaria muito saber o que o sindicato conseguiu de benéfico para a categoria, porque tenho mais de 25 anos de serviço sou filiada ha muitos anos e só estou vendo a mensalidade que pago ir pelo ralo. Estou indignada!!!!!!!!!!!! Apesar de tudo, tenho em mente que quando as coisas estão ruins é porque estão perto de melhorar. Nada é impossível para Deus! A falta de união aí está vindo do sindicato, é o que vejo."
Comentário do Blog: um abraço fraterno, combativa colega. Concordo com você, que as coisas podem estar próximas de mudar. A depender da nossa luta, também. Um abração.
"Anônimo:
EULER ,O GOVERNO DISSE NO JORNAL HOJE EM DIA QUE NÃO RECONHECE O VALOR QUE O SINDUTE DIZ SER O PISO DE 1545,00 ! É ISSO QUE VAI DAR O SINDUTE INVENTAR UM VALOR QUE NÃO EXISTE E, O GOVERNO NÃO PAGA ESTE VALOR PORQUE NÃO É O DO MEC E, NÓS SÓ TOMANDO NO C..., O SINDUTE SABE QUE ISTO VAI NOS ATRAPALHAR.
http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/minas/professor-estadual-entra-em-greve-no-dia-8-1.288034 "
"Anônimo:
Apesar de tudo, vou continuar lendo o blog do Euler porque é o único que me traz informações em tempo real.Seja forte Euler!!!!!!!!!"
"Wladmir Coelho:
Precisamos rever a postura da coordenação dos trabalhos durante as assembleias. Ao negar voz ao prof. Euler a direção sindical mostra-se intolerante as criticas e isso não é admissível. Preocupante ainda o caráter superficial e quase infantil dos defensores destes métodos como verificado no comentário do sr. Duda. Abs Wladmir"
Comentário do Blog: um abraço ao nosso amigo Wladmir, sempre presente nas nossas lutas e agora encabeçando uma chapa de direção no COREU, com o integral apoio do nosso blog. Sucesso nas eleições deste domingo, combativo Wladmir e demais lideranças do COREU!
"Paula:
Pessoal... temos que nos concentrar agora em convencer nossos colegas a entrar na greve. Desta vez temos a lei a nosso favor. O ser humano é complicado sim e a gente sabe disso porque trabalhos com pessoas. Até o bons amigos se divergem. O Euler tem todo o direito de expressar sua opinião, até porque este blog é um espaço criado por ele. O que a gente não pode fazer agora é julgá-lo. Ele é como a gente. Agora, o sindicato é o mesmo de sempre. Acho que a Beatriz e o governo devem estar felizes com estes comentários inseguros colocados aqui. Temos que saber se eles são mesmos educadores ou pessoas querendo nos prejudicar. Não devemos perder o foco. Falo para todos... se voltamos para a carreira antiga, temos sim que brigar, ir até as últimas consequências. E não deixar que o sindicato nos manipule. Na próxima eleição tiramos essa equipe que parece estar do lado do governo. Mas por agora, vamos lutar juntos. Temos que pensar em uma maneira de termos 90% de ou até 100% de adesão na greve. Como leio o blog várias vezes por dia, temos pessoas aqui boa de luta e de discurso. Até o dia 8 temos uma grande batalha em nossas escolas. E até lá o governo vai usar de todos os recursos para enfraquecer o movimento. Vamos lutar pessoal. É nossa hora.
UMA DÚVIDA: FOI FALADO NA ASSEMBLEIA PELA COORDENAÇÃO DO SINDUTE QUALQUER COISA SOBRE ENTRAR NA JUSTIÇA CONTRA O GOVERNO E USAR A MÍDIA? o SINDUTE TEM QUE FALAR SOBRE SUAS AÇÕES CONTRA O GOVERNO. AFINAL, O DINHEIRO QUE A GENTE PAGA É PARA ISSO. ACORDA BEATRIZ... VOCÊ ESTÁ AÍ PARA NOS DEFENDER.
Um abraço para todos e força na luta.
Paula."
"Anônimo:
Euller,
Parabéns,você o verdadeiro representante dos professores.
Gostaria de comentar a situaçao dos professores do sistema prisional de Minas gerais, que nao podem nem se manisfestar durante uma greve.
No 1º dia na escola já são ameaçados, e não podem se manifestar durante uma luta pela categoria. E também são tratados com tanto desrespeito em vários aspectos pela defesa social.
Então Euller você é a nossa voz
Obrigado por tudo."
"Anônimo:
Acredito na importância de um Sindicado frente a um Levante, mas para representar os interesses da categoria e não as do próprio Sindicato. O que eu quero dizer é que, o que estiver de errado tem que ser dito e corrigido sim. Estou com Amanda Gurgel, estou com Euler, estou com todos aqueles que enfrentam às salas de aula e merecem muito mais do que três minutos. E em relação ao acontecido na assembleia, Euler, vc merecia falar pelos dez que se pronunciaram (com todo respeito aqueles), pois vc representa centenas de professores que obtêm informações aqui neste blog e sabem de sua coerência e propósitos nesta luta."
"Anônimo:
Bom dia Euler e demais colegas de luta, assíduos neste blog (fonte nossa de informações). Sei que o momento é de preparação para a greve (e não poderia ser diferente), mas gostaria de obter uma informação sobre outro assunto que nos interessa muito: a eleição(indicação)de diretores no próximo domingo. Minha dúvida é a seguinte: em caso de chapa única e eventual derrota da mesma com a maioria dos votos contra, a indicação será feita pelo Colegiado, certo? Poderá a chapa derrotada ser indicada pelo Colegiado? E que os próximos diretores abracem a nossa "luta"!!! Abraço a todos!"
"Carlinhos do Machado de Assis:
Meu amigo e caro conhecedor da palavra, não chateie-se pelo fato de não terem dado o direito da fala no dia de ontem, porque realmente os três minutos concedidos ás pessoas, para você seria insignificante, diante de tantas informações que os seus seguidores queriam ouvir e se informar.
Hoje devido ao avanço da tecnologia podemos nos sentir privilegiados por ter o seu blog que é um dos mais acessados no Estado e se não é do Brasil. Continue sim, nos recheando de informações que realmente é maior que os míseros 180 segundos ..... E vamos a luta companheiro..."
"Marcos:
Euler,
postei um comentário ontem, será que se perdeu?"
Comentário do Blog: olá, combativo colega Marcos, deve ter se perdido mesmo, pois todos os comentários que chegaram foram aprovados, sem exceção. Um abraço e força na luta!
"Anônimo:
Euler,
Acabo de chegar da escola e já estou procurando suas informações. É lastimável que não tenham permitido que você falasse na assembleia, pois todos os educadores, principalmente os da Base, sentiriam-se contemplados. O problema, amigo blogueiro, é que a direção sindical tem medo do seu carisma e conhecimento!
Hoje pela manhã já discutimos a greve em nossa escola, acredito que lá a adesão é certa. Não fui a BH, mas estarei na assembleia do dia 08 e colocarei meu nome no COMANDO DE GREVE e tenho certeza que você também. Aí eu quero ver se não teremos direito à fala. Chega de ser massa de manobra! Temos de ser uma categoria pensante e não ter medo das críticas, pois esse papo de que falar do sindicato pode dividir a categoria é balela. A direção estadual que mude sua postura e dê voz a quem realmente nos representa e com o qual nos identificamos. Um grande abraço e até o dia 08."
Comentário do Blog: um forte abraço, combativo colega. E que a paralisação do dia 08, graças as pessoas como você, possa de fato fazer a diferença e mostrar para Minas a realidade da Educação e dos educadores. Força na luta!
"Paulo:
Após o fim da greve, independente do resultado que tenha a mesma, todo educador que tiver vergonha e amor próprio irá se desfiliar.Vamos deixar a direção desse sindicato pelego sozinha!
Acorda categoria!!!!"
Comentário do Blog: olá, combativo colega Paulo, acho que não devemos desfiliar, mas exigir mudanças que contemplem os interesses da categoria, tais como: transparência, agilidade na informação, um jurídico operoso e uma real democracia interna. Um forte abraço.
"Anônimo:
Oi Euler, enquanto tiver meia dúzia de incompetentes impedindo você de falar,pode ter certeza que tem milhares aguardando a sua voz,seja no blog, nas ruas,nas escolas, nas assembléias.Não se dê por vencido.Deus o proteja ,guarde e livre dos fracos e incompetentes de conhecimento como SINDUTE."
"Anônimo:
É não tem jeito mesmo, o sindute continua insistindo no piso de 1597. Pois bem, já conseguiu o que queria. O governador deu entrevista que não reconhece esse piso. É criar uma polêmica para atrapalhar. Assim não dá."
"Anônimo:
Caro Euler, uma sugestão.
Na próxima assembléia fica próximo a mesa da direção, antes de começar a inscrição para a fala. E assim que começar a inscrição vc já estará lá. Queremos te ouvir.
Abraços!"
"Vicente - Ouro Preto:
Prezado Colega Euler, acho que a partir de quarta-feira deveríamos fazer de tudo para que aquele presidente da associação de pais de BH um tal de Mário, entre com uma ação na justiça, assim como fez na greve passada, exigindo a volta às aulas, quero ver qualquer juiz que seja julgar nossa greve ilegal e dizer que o estado já paga o piso, acho que quanto mais rápido a justiça for acionada mais rápido resolveremos este assunto."
"Junior:
Amigo Euler,
Na escola em que trabalho uma grande maioria do meu turno da noite vai optar pela greve, mas a Direção submissa ao governo insiste em querer nos persuadir a não tomar esta atitude. Mas somos convictos. O problema, acredite, na última paralisação a escola funcionou com 40% dos professores e destes alguns ainda prometeram pontos extras aos alunos que viessem, comprando as mentes ingênuas e imaturas dos educandos. Quero ver o que eles vão fazer na greve! rsrsrs Estamos na Luta!!!"
"Paulo:
Não estou querendo desanimar ninguém, mas já bem sei o fim desse velho filme.Assim será: não vamos conseguir o piso e o subsídio prevalecerá. O governo vai atender uma ou duas reivindicações menores da pauta (como sempre) e o "sind pelego maldito calhorda ute", ao final do processo de greve, gritará aos quatro cantos que a greve pode ser encerrada, pois já conquistamos alguns benefícios.....e no ano que vem começa outra campanha salarial.
Aguardem. No fim de tudo vou relembrar essa mesma postagem aqui."
"Paulo:
Euler reflita sobre a seguinte idéia e responda: Seu blog atinge um bom numero de pessoas, correto? Quantas pessoas que estão lendo o seu blog topariam fundar ou se filiar a um outro sindicato? Um sindicato paralelo nas mãos da base da categoria é o que nós precisamos. O sind ute já nao atende nossos anseios .... é como uma fruta podre, um corpo em necrose generalizada.... sem salvação. Precisamos realmente de uma entidade nossa,que esteja ao nosso lado. Isso nao é utopia. Podemos começar lentamente e ir tirando filiados do sind pelego ute."
"Anônimo:
uMA VERGONHA ESTE SINDUTEMG..LEMBRAM SE DO LUIS DULCE???/FEZ GREVE DE FOME E DEPOIS FOI TRABALHAR COM O LULA.BEM DEIXO AQUI UMA PERGUNTAS : SE O SINDICATO TEM DINHEIRO...TEM ADVOGADOS...TEM PESSOAS QUE SE PASSAM POR HONESTAS E INTELIGENTES ...ME DIGAM ...E JÁ ME PERDOANDO ...PORQUE NÃO ENTROU AINDA NA JUSTIÇA PARA QUE O PISO SEJA PAGO ????O QUE FAZEM COM O DINHEIRO DE VOCÊS???SE NEM VÃO AS ESCOLAS INFORMAREM SOBRE SUBSIDIO E OUTRAS "COZITAS MAS"...pOR QUE INSISTE NUM PISO QUE SABEM QUE CRIARÁ TANTA POLÊMICA POIS NÃO É O OFICIAL???? pOR FAVOR ME DIGAM...O QUE A DONA BEATRIZ E SEUS "CUMPANHEIROS" ESTÃO FAZENDO????NÃO ENTENDO NADA ...E NO BRASIL É ASSIM MESMO....ABSURDO É A LEI EXISTIR E OS SAFADOS NÃO CUMPRIREM...MAS PARA O SALÁRIO DOS DEPUTADOS E AFINS NADA DISSO EXISTE...TUDO É FEITO E NADA ACONTECE...BRASIL...BRASIL..."
"Anônimo:
Bom dia companheiras e companheiros,
O governo é agil para cortar o ponto.
Pena que não tem essa agilidade para cumprir a lei do piso.
O ofício circular SEE/MG nº 12/2011 de 31/05/2011 comunica que deverá ser lançado no SISAP "Falta greve", com o consequente desconto no pagamento, para os servidores que aderiram à paralisação no dia 31/05/2010. Está no oficio 2010, rsrsrsrsrsr.
É greve mesmo, não vai ser a pressão que vai nos intimidar. E no mais, com corte não tem reposição.
Não estou disposta a repor este ano. Só este mês que recebi a reposição da greve de dois dias de junho de 2010, UM ANO DEPOIS.
Sara Daniela Barbosa
Sete Lagoas"
"Paulo:
Vejam o que Rudá Ricci escreveu em seu blog :
"Direção do Sindute MG e seus problemas com a base
Observação para os jornalistas e internautas que não conhecem o Sindute MG.
Trata-se do sindicato de professores da rede estadual de Minas Gerais. É o maior sindicato cutista do Estado. Nos últimos anos entrou numa crise pesada, altamente personalizada, entre dirigentes da mesma corrente majoritária. A nova direção (nem tão nova assim) tenta demonstrar coesão mas como se perceberá no relato abaixo, está tendo dificuldades. Há críticas generalizadas ao personalismo e autoritarismo da direção atual. Já se fala em formar uma articulação paralela (partindo da mesma corrente que dirige o sindicato). Minha intenção, ao reproduzir o relato abaixo, é desnudar os descaminhos de parte do movimento sindical brasileiro, mergulhado numa simbiose entre governismo e discurso anacrônico."
Ricci prosegue a análise publicando um texto do blog do Euler.
Para quem quiser conferir aí vai o link:
http://rudaricci.blogspot.com/2011/05/direcao-do-sindute-mg-e-seus-problemas.html "
"GILSON - PADRE PARAÍSO:
Euler, o momento é de concentrarmos na greve com início marcado para o 08/06, esse discurso pode inclusive atrapalhar o movimento nesse momento ímpar na História da Educação. A adesão em massa da categoria, a elaboração de um calendário de mobilização da base com visitas às escolas, uso da mídia e as ações no Ministério Público Federal são fundamentais.
Ou nós educadores abraçamos essa causa ou perderemos um momento ímpar de darmos um basta nesse governo neoliberal e neste sindicato pelego.
GILSON - PADRE PARAÍSO."
"Thiago Coelho:
Boa tarde companheiro!
Continuo acompanhando o blog todos os dias e é realmente uma vergonha para onde as coisas convergiram. Infelizmente nossa única arma de efeito contra o governo é a greve. FAÇAMOS!!!"
"Betânia - Juiz de Fora:
Vamos fazer a campanha para que o sind-UTE volte a ser democrático.
Antes, em todas as greves, a comissão de negociação era composta por diretores do sindicato e também pela base. Já participaram da comissão o Fabinho do PCB, o Gustavo do CONLUTAS. Este processo foi interrompido na greve de 2010.
Vamos fazer a campanha para que a comissão seja plural e vamos defender que o Companheiro Euler faça parte da comissão.
Vamos fazer esta campanha já.
Betânia
Juiz de Fora"
"Andrea Contagem:
Peraí, vem gente aqui defender sindicato paralelo e ainda citar texto de Ridá Ricci, me poupe. Primeiro, a categoria não deve se dividir, mas se unir. Esse negócio de divisão se dá pela disputa de poder, vide o que ocorre nos partidos políticos. E não me venham com essa história de que "ficará nas mãos da base", isso é pura enrolação, me lembro de um certo regime, numa tal URSS que já passou (poder nas mãos dos trabalhadores?)... Essa justificativa não dá pra engolir mais. Em sindicato sempre haverá disputa, sempre haverá pessoas insatisfeitas, não existe conto de fadas, sei disso, por isso não gosto de me envolver diretamente, mas não sou cega. E muitas vezes, os que mais criticam são os que, uma vez com o dito "poder" (que mais vejo como responsabilidade), cometem as mesmas atitudes ou piores como já presenciei. E não adianta ficar comparando e profetizando que se aconteceu em 2003 vai acontecer de novo... Nossa categoria votou em peso, fez a sua escolha. Eu confio na Beatriz Cerqueira como coordenadora e confio na direção do Sind-UTE, votei neles e não me arrependo. Divergências sempre teremos. Erros ocorrem em qualquer gestão e não me venham com "santo milagreiro". Aqui em Contagem é uma luta. Outra coisa que citei: Texto, análise de Rudá Ricci??? Não preciso nem comentar... Enfim, quem está na liderança sempre será criticado, mesmo que seja por uma minoria, que logicamente deve sim ser respeitada, mas ninguém consegue agradar a 100%. Agora não dá também pra fechar os olhos para a disputa por espaço nas assembleias. Podemos ver que a dita oposição nunca termina em 3 minutos, sempre vai além. A coordenadora tem que falar sim, e gostamos (eu e os da minha escola) quando ela fala e faz as análises e está cumprindo muito bem o seu papel. Confio no Sind-UTE, a entidade é muito maior do que qualquer direção que por lá passar e o discurso de divisão e de criação de outro sindicato, que vi aqui, é o discurso de quem não tem competência e base para disputar as eleições e que querem criar uma sub-história, pegando carona na história de luta do Sind-UTE MG. Já vi isso antes em algum lugar... Acho que essa diretoria teve voto de confiança dos filiados que votaram nela, muita gente que poe a boca no trombone sequer é filiado, isso é fato. No mais, parabéns pelo Blog professor Euler."
"Marlene Alves:
Euler, considero pertinente a sua insatisfação por não ter tido a oportunidade de levantar a sua voz para defender ainda que em pouco tempo uma classe órfão e carente há muitos anos de um salário digno que supra as nossas necessidades por completo. Acredito que se tem uma pessoa que merece destaque e reconhecimento do nosso sindicato seria VOCÊ pois, a sua contribuição em informações em seu blog a nossa categoria tem sido muito relevante. Espero, portanto,que o sindicato reconheça o seu valor em somar e ouça o que você tem a dizer, porque você já provou para todos através do seu empenho e compromisso que compartilha dos sonhos de todos os educadores.Agradeço mais uma vez pela coragem e o espírito de luta por uma educação real e de qualidade!!!"
"Anônimo:
Boa tarde !
Nesse momento deveríamos buscar os meios de comunicação para expor a verdadeira realidade dos professores de MG. Euler, você poderia apelar para o TV verdade do SBT/Alterosa , eles falam que dizem somente a verdade Quem sabe você poderia participar de um programa , mostrando a realidade. Tente entrar em contato com eles."
"Anônimo:
ADMIRÁVEL EULER E OS DEMAIS LUTADORES POR JUSTIÇA, ALEM DA GREVE RECORRE LOGO AO STF, MPF MÍDIA E TUDO MAIS, POIS NÃO É JUSTO CONTINUARMOS NESSA ANGÚSTIA, É MEU ESPOSO QUE TRABALHA NA ÁREA MAS SOFRO MAIS QUE ELE, TEMOS UMA FAMÍLIA DE TRÊS FILHOS PARA CRIAR DAR ESTUDOS E MUITO MAIS, SÓ COM ESSE SUBSIDIO VAMOS PASSAR E FOME DAQUI A POUCO... QUERO MOSTRAR O SEGUINTE, MEU ESPOSO UM PROFESSOR COM LICENCIATURA PLENA 25 ANOS DE EDUCADOR NO ESTADO DE MG ESTOU AQUI COM O CONTRA CHEQUE EM MAOS RECEBENDO POR ESSE SUBSÍDIO 1,051,11 ISSO É NORMAL? QUE ISSO, O MUNDO TEM QUE VER OS CONTRA CHEQUES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE MG TAMBEM, FORA QUE ELE JA ASSINOU E VOLTOU PARA O ANTIGO SALÁRIO DESDE O MES PASSADO E HJ PEGUEI O CONTRA CHEQUE DESTE MES E CONTINUA COM ESSE SUBSÍDIO, FORA QUE ESTÁ AQUI ESSE VALOR DE 1,051,11 COM DESCONTOS DE 521,17. QUAL O PISO MAIS BAIXO QUE GOVERNO PAGA, É ESSE 1051? ISSO PQ JA PROCURAMOS O SRE SIMPLISMENTE NÃO SOUBERAM EXPLICAR NADAAAA. ME
DESCULPA ,SUPER ABRAÇO."
"João Paulo Ferreira de Assis:
Prezado amigo Professor Euler
Receba minha solidariedade! Além da greve e do recurso ao Ministério Público Federal, também deveríamos recorrer às câmaras municipais. Assim, cada grupo de professores do Estado faria uma petição aos seus vereadores pedindo para fazer uma indicação ao Governo do Estado, no sentido de que pague o Piso determinado pela lei. Uma carta também seria enviada à Assembleia Legislativa pelos vereadores nesse sentido."
"Anônimo:
Euler e colegas !!
Greve já e sem reposição !!!"
"Anônimo - Aimorés:
Olá Euler e colegas, compactuo com alguns de vocês quando dizem que agora é hora de nos unirmos em torno de um único objetivo. O sindicato errou em algumas questões, mas, querendo ou não, são eles que estarão direcionando as negociações com o governo e precisamos estar mais fortes do que nunca... se o sindicato não corresponder as expectivas do grupo nesse intermédio ...creio que teremos poder para destitui-los de sua função...afinal somos conhecedores de nossos direitos... por isso é importante que você, colega Euler, não caia em descrédito junto aos seus colegas, criticando quem irá nortear as ações futuras...vamos dar mais uma oportunidade do dirigentes do SINDUTE nos mostrarem por que eles foram eleitos...
Em Aimorés a paralisação foi de aproximadamente 70%. Acredito que, se necessário mesmo, a greve terá proporções nunca vistas em Minas.
Aimorés"
"BETÃO:
Bem que senti que algo estava errado !!! No aguardo Euler"
"Anônimo:
Boa noite Euler,
Na escola em que trabalho não terá adesão à greve, o que é lamentável. Tenho pensado em propor aos meus colegas que fiquem na escola sem ir para a sala de aula, assim não poderão ter o dia cortado (é o que temem), mas os alunos ficarão sem aula. Outra opção seria operação tartaruga, ou seja, aula de 30 minutos os alunos serão liberados mais cedo e os professores cumprirão normalmente o horário. Não sei se isso é possível e válido, mas minha angústia é grande e acho que estarei em greve sozinha. Me dê uma luz não sei o que fazer"
Comentaŕio do Blog: olá, colega, acho que você deve discutir com os colegas sobre a necessidade da greve, da paralisação total, pois essa é a nossa resposta ao governo. Procure se unir às pessoas mais combativas e organizem uma comissão de contato para convencer os demais colegas a aderirem à greve. Um abraço e força na luta!
"Anônimo:
É, NÃO VEJO COMO ACREDITAR QUE NÓS VAMOS TER SUCESSSO NESSA EMPREITADA DIFICIL. SÃO DUAS FRENTES DE BATALHA COMO ESTOU VENDO. NOSSOS INIMIGOS SÃO MUITOS. HÁ 40 ANOS ESTOU NO MAGISTÉRIO E NADA MAIS ME ESPANTA. FORÇA....."
Comentaŕio do Blog: olá, combativo colega, apesar de tudo devemos acreditar na nossa força e na nossa união. Não deixemos que as práticas equivocadas da direção sindical enfraqueçam a nossa luta. É hora de nos levantarmos para a luta e conquistarmos os nossos direitos. Força na luta!
"Anônimo:
Comentário do Blog: Olá, colega, se você não estava próximo da mesa da direção no momento do ocorrido não deve ter visto mesmo. Mas, aconteceu, por isso trouxe o relato. Um abraço.
"DUDA DE PEDRO LEOPOLDO:
TENHO LIDO ATENTAMENTE OS COMENTÁRIOS DO COMPANHEIRO, E É PRECISO QUE SE FAÇA ALGUMAS REFLEXÕES:
TODOS OS ELOGIOS E DEFERENCIAS SÃO FEITOS PARA OS DA SUA TENDÊNCIA POLÍTICA. TODAS AS CRITICAS E ATAQUES SAO FEITOS A DIREÇÃO ESTADUAL. NÃO SER INSCRITO PARA AVALIAÇÃO NAO É NENHUM PECADO MORTAL AFINAL QUEM PARTICIPA DE ASSEMBLEIAS SABE QUE ESSE MOMENTO E CAOTICO E QUE AS VEZES NAO CONSEGUIMOS NOS INSCREVER.COLOCAR ESTA DIREÇÃO SOB SUSPEITA COM ESSA JUSTIFICATIVA E MUITO PREOCUPANTE E FAZER ESTE DEBATE NA INTERNET E PIOR AINDA. DUDA DE PEDRO LEOPOLDO"
Comentário do Blog: caro colega Duda, eu não tenho "tendência política", e me aproximo das pessoas pela afinidade de pensamento e de ação. Não ser inscrito para falar não é pecado mortal, mas haver manipulação é uma puta sacanagem. Você diz que é pior ainda trazer a discussão para a Internet. Para onde mais eu poderia levar essa discussão? Esse é o espaço de que disponho para falar, já que nem os tais 3 minutos durante a assembleia eu consigo. E pode ficar tranquilo que enquanto o sindicato mantiver este método de escolha dos oradores eu não me inscrevo nunca mais. Talvez seja isso que a direção queira: que só a coordenadora fale, e mais ninguém.
"Anônimo:
Nós que somos educadores, que gostamos da nossa profissão temos que alertar os nossos colegas, para os abusos que são cometidos.
Não confio no nosso sindicato, só confio na nossa unidade nós todos unidos em busca da implementação da lei piso.
Euler vamos lançar uma campanha no seu blog, "Fala Euler"vamos usar o nosso potencial contra esse pessoal que não gosta de democracia."
Comentário do Blog: caro colega não vamos misturar as coisas. A questão do Rogério Correia e do PT é outro assunto, pertinente aos militantes daquele partido. Quanto a sua proposta, agradeço a lembrança mas devo recusá-la, pois não pretendo ser o centro de qualquer campanha. Nossos objetivos são claros: a luta comum pelo piso salarial, pelo terço de tempo extraclasse, pela devolução das gratificações conquistadas em 2003 e pelo reajuste salarial em todas as carreiras da Educação pelo mesmo percentual dos professores. Abraços.
"BETÃO:
Abraços"
Comentário do Blog: olá, combativo colega Betão, foi um grande prazer para mim também conhecê-lo. Vamos sim tomar um café na próxima assembleia e trocarmos ideia. Sua proposta, de democratizar a falação é mais do que justa. Mesmo que eu nem precise falar mais - aliás, em poucas assembleias eu me disponho a falar. Mas, é importante que haja real abertura para as pessoas da base que tenham propostas, que possam colocá-las para a apreciação da categoria. Um forte abraço, colega, e força na luta!
"Anônimo:
Fico muito triste com essa notícia, sou de Uberlândia, e vários professores daqui têm o seu blog como referência, meio de informação e de trocas de idéias da nossa categoria.
Sempre aguardamos os seus informes, após as assembleias aí em BH.
Estava muito ansiosa para que você falasse, nos representasse, é uma pena!
Um grande abraço!!!"
Comentário do Blog: olá, combativa colega de Uberlândia, amanhã será outro dia e a nossa luta é mais importante do que uma indignação individual por conta de uma pequena injustiça. Não poderia deixar de escrever o que eu penso, mas feito isso, lavo minh'alma e mantenho-me pronto para o combate. Espero que os colegas de Uberlândia mantenham a mesma disposição de luta que tem caracterizado os bravos guerreiros de todo o Triângulo Mineiro. Vamos realizar uma greve histórica, apesar destes pesares. Força na luta e um forte abraço!
"MARIA ANGELICA - SAO DOMINGOS DO PRATA:
EULER POR AQUI A ADESAO E PEQUENA, HOJE SOMENTE EU PARALISEI, POREM EM ALGUMAS ESCOLAS DA REGIAO HOUVE 100% DE ADESAO. OLHA EU JA FUI FILIADA AO SINDICATO E NAO SOU MAIS. NUNCA SENTI FIRMEZA NESSE PESSOAL, UMA UNICA VEZ QUE PRECISEI DELES NAO FORAM SUFICIENTEMENTE CAPAZES DE ME ATENDEREM, PENSO QUE FAZEM O JOGO DO GOVERNO NAO DA CATEGORIA. GOSTARIA QUE NOS PROVASSEM O CONTRARIO. ACHO QUE ESTAO COM MEDO DE PERDER ESPAÇO PRA VOCE POIS AGORA ESTAO SENDO MAIS ÁGEIS AO POSTAR AS INFORMAÇOES, AINDA QUE ELAS SEJAM MUUUUUUUUUUUUITO VAGAS. QUE DEUS TE ABENÇOE.
MARIA ANGELICA - SAO DOMINGOS DO PRATA"
Comentário do Blog: Um abraço, colega Maria Angélica, e vamos mobilizar o pessoal de toda a região para a nossa greve. Força na luta!
"Paula:
Comentário do Blog: olá combativa colega Paula, vamos seguir a sua última orientação, de continuar a luta, apesar de tudo. É preciso continuar a campanha para abandonar o subsídio e convocar os colegas para a greve geral. Nosso blog apoia integralmente a paralisação, mesmo não confiando na direção sindical. Mas, confiamos na categoria, na nossa própria força. Unidos podemos fazer a diferença e superar os erros da direção. Um abraço e força na luta!
"Anônimo:
Comentário do Blog: cara combativa colega, não recomendamos a desfiliação, mas a cobrança para que haja mudança. Devemos manter a nossa unidade na luta para garantir as nossas conquistas. Um abraço.
"Luciano História:
Euler, não estou entendendo esse movimento dos professores junto com as policias, a partir do momento que possuímos a lei do piso do MAGISTÉRIO nossa luta se torna diferente dos policiais pois eles querem de maneira justa um aumento perante o governo dos seus salários e nós queremos é o cumprimento de uma lei federal. Temos que desvincular as exigências dos policiais com as nossas embora em ambos os casos as reivindicações são válidas. Já estou até vendo, o governo aumenta o salário da PMMG para eles meterem o cacete nos professores grevistas."
Comentário do Blog: Também desejava que a nossa greve iniciasse antes, mas tudo bem. Não vamos deixar de participar por conta de alguns dias a mais. A idéia de unidade de todas as categorias dos servidores públicos é importante, mas vai demorar um pouco para acontecer, dadas às especificidades, como você mencionou. De qualquer forma, vamos ver o que vai dar essa experiência.
"Anônimo:
Euler acho que você está com razão em se indignar contra a atitude antidemocrática do sindicato, mas criticá-lo nesse momento só traz prejuízos à greve. Você, querendo ou não. é uma referência. Todo mundo fica esperando seus comentários e informações. Se você se posiciona contra o sindicato, a greve proposta pelo mesmo já começa enfraquecida. Sei lá, acho que agora é hora de união e não de criticar os companheiros, que, de qualquer forma, nos representa. Parabéns pela atuação. Queria que você fizesse parte da direção do sindicato."
Comentário do Blog: olá combativo(a) colega, não estou contra o sindicato, mas contra a atitude da direção sindical, que me impediu de falar. Se isso acontece num momento decisivo para a categoria - não apenas comigo, mas com outros companheiros, também - o estrago será muito maior. Por isso, cobrar democracia na direção do nosso movimento é fundamental. Não quero fazer parte da direção sindical, mas quero poder opinar sobre os rumos do nosso movimento, direito que deve ser assegurado a todos. Um abraço e força na luta!
"Sandra- Manhuaçu:
Sua postagem me deixou mais triste que a indiferença do governo. É por isso que não conseguimos nada... Uma categoria que não se entende entre si quer enfrentar o governo. Como? Era hora de nos unirmos e não de ficarmos brigando por três minutos de fala, aliás, já não sei nem mais qual o motivo do conflito com o sindicato.
A minha escola está dividida: os que leem seu blog e os que estão com o sindicato. Resultado: Ninguem parou e a greve - nem pensar.Tenho certeza que se alguém do governo se interessar em ler esse blog vai gostar muito do conteúdo e vai ficar ainda mais tranquilo do que já está.Tem discussão aqui(no mau sentido mesmo) até por sugestões feitas,como foi o caso do abaixo assinado. Lamentável tudo isso...
Seu blog começou parecendo um instrumento a mais para nossa luta, agora torna-se um distanciador de sindicato e professores , logo no momento que deveríamos nos aproximar. As palavras finais propondo união foram insignificantes perto de tudo que já havia sido dito antes.
A propósito, não sou do sindicato, não conheço Beatriz nem ninguém aí, sou só uma educadora que tem (ou tinha) a utopia de pertencer a uma classe unida.
Se não quiser publicar esse comentário, hei de entender"
Comentário do Blog: cara combativa colega Sandra, vamos por parte. Primeiro, não estou contra o sindicato enquanto entidade representativa dos educadores, mas contra algumas atitudes da direção, entre as quais aquela que mencionei neste post. Acho que você também ficaria se tivesse sido impedida de falar.
Segundo, se o pessoal da sua escola não quis parar não é culpa do nosso blog, pois muita gente que lá esteve, na assembleia, disse que acompanha diariamente o blog e que isso ajuda na nossa luta. Aqui em Vespasiano, várias escolas pararam e eles dizem que lêem o nosso blog diariamente. Ou seja, se houve a aprovação de uma greve, sejamos honestos, o nosso blog tem sim uma grande responsabilidade nessa mobilização, pois estamos fazendo campanha diariamente pelos direitos que o governo não quer nos pagar. Basta reler os nossos posts anteriores.
Por último, não podemos confundir divergências no interior da nossa categoria com divisão da categoria. Na nossa categoria existem propostas diferentes, e é bom que seja assim, pois faz parte da democracia. O que não podemos aceitar é que as diferentes idéias e correntes sejam proibidas de se manifestar. Isso sim, provoca divisão. Colocando esse problema logo de início, tenho a impressão que o nosso blog vai contribuir para uma real unidade na luta, mesmo com as divergências de propostas. Um abraço e força na luta!
"Luciano História:
Euler, a greve vai exigir o pagamento do piso do CNTE ou do MEC? O sindicato reconhece a proporcionalidade do piso ou insiste no valor integral? O sindicato ainda mantém aquela tabela que foi divulgada no inicio do mês de maio?"
"Igor:
Pessoal com sinceridade acho que debate sobre direção sindical nesse momento só vai contra nós mesmos.
É necessário uma reflexão, mas em outro momento. GREVE forte é aquela que começa e termina todo mundo junto.
Peço com muita humildade que deixemos esse debate sobre direção para outro momento, ou corremos o risco como já citado por colegas aqui de o movimento perder adesão frente a insegurança.
A BASE como diz é a base de tudo e nós somos isso, o sindicato somos nós e devemos refletir sobre isso, mas não agora nem nesse momento.
Vamos unidos e confiantes sem criticar nossa representação para que a mesma não seja desacreditada pelo Governo.
Abraços e a luta só está começando, vamos para Minas e mostrar para toda a sociedade que o Anastasia (senhor da verdade e da ética, como se prega) não cumpre uma decisão judicial do STF.
Inté colegas
Com dificuldade para postar me identificando, sou o Igor (Venda Nova/Vespasiano)"
Comentário do Blog: grande e combativo colega Igor, respeito sua opinião, mas não concordo. Não acho que a crítica a determinadas práticas da direção seja prejudicial à nossa unidade. E essas coisas precisam ser colocadas na hora que acontecem. Não dá para discutir depois um problema que se vive agora. Tenho certeza que os combativos colegas de Venda Nova e de todas as regiões de Minas vão se unir na luta comum pela greve geral por tempo indeterminado.
Que a direção passe a nos respeitar e pode até reconquistar o nosso respeito, do contrário, não mudo uma vírgula do que escrevi. A nossa força perante o governo não depende de direção, mas da nossa unidade e adesão da categoria na greve. Da nossa capacidade de nos comunicarmos com a comunidade. Claro que se tivermos uma direção que se faça respeitar será um tanto melhor. Mas, se isso não acontecer, a base tem que ter força para mudar inclusive a direção.
Precisamos, todos nós, acabarmos com a compreensão equivocada que direção (ou representação parlamentar) é algo intocável, que não se pode criticar durante uma demanda. Talvez seja por isso que haja tanto abuso de poder. Temos que nos educar, lutando contra nossos inimigos principais, mas também contra práticas que contrariam a democracia interna no nosso meio.
Sei que estou chovendo no molhado quando falo essas coisas para você, Igor, porque conheço a sua combatividade, seu espírito democrático e seu caráter e nada do que eu disse serve para você. Mas, você proporcionou essa possibilidade de refletir sobre posições que são muito caras para as melhores lutas sociais.
Todo movimento social produz divergências entre base e direção e as vezes até entre as pessoas da base. O debate dessas divergências podem levar à superação das mesmas, ou não, caso não encontre mecanismos para tal. Exatamente para que a nossa luta se fortaleça, é importante construir e reafirmar determinados princípios, dos quais não devemos abrir mão. Um deles é o da democracia interna. Um forte abraço e força na luta!
"José Paulo:
O Governador Anastasia deu entrevista na Rádio Itatiaia e cinicamente disse que Minas tem um dos melhores salários do País. REVOLTANTE!!!!!
A própria Rede Globo fez uma série de matérias e mostrou que na região sul praticam-se salários superiores a R3.000. Ele não reconhece a LEI do PISO na sua integralidade e como um operador do direito deveria comentar em suas falas sobre a decisão do STF de piso como vencimento básico e da questão da desvinculação da LRF e da complementação da União. Defende o subisídio até debaixo dágua, por que ele sabe que essa política remuneratória significa arrocho para os servidores e segundo ele "equilibrio para as contas públicas". Equilíbrio para que? Para sobrar para o caixa 2 e os apadrinhados políticos interior a fora.
Espero que não façamos uma greve lero-lero (como dizem nossos alunos adolescentes). O piso é lei aprovada na ultima instância, e mesmo assim vai ser necessário arrancarmos ele na marra.
E concordo que é preciso ficar de olho mesmo na direção do sindicato. A roupagem pode ser nova, mas as práticas são as mesmas... na verdade é o caduco sindicalismo com seus atrasados vícios sindicais. Sindicato é tudo assim, ou você acha que em um sindicato dirigido pela Liga Operária do nosso combativo Rômulo ou pelo Partidão do nosso também combativo Fabinho, a direção vai dar mole para as vozes contrárias falarem?
No seu caso deve ser pelo sucesso do seu Blog, pelas críticas ou então a pessoa que estava fazendo a inscrição não sabia quem voce é (o que acho difícil).
O que deixa revoltado de fato é o exemplo que você citou do tal Luis Fernando que nem inscrito estava. Lembro que isso era prática corriqueira com o Hilário. Ele ficava no cantinho da assembleia distribuindo sorrisinhos e sempre falava sem sequer se aproximar da mesa para se inscrever.
Isso não muda da noite pro dia. E o que está na ordem do dia é a GREVE, então, bola pra frente!
José Paulo"
Comentário do Blog: olá, combativo colega José Paulo, já postei um texto falando exatamente sobre este discurso do governo de dizer que já paga o piso através do subsídio. Bola pra frente e todo apoio à greve do dia 08!
"Anônimo:
Comentário do Blog: um abraço fraterno, combativa colega. Concordo com você, que as coisas podem estar próximas de mudar. A depender da nossa luta, também. Um abração.
"Anônimo:
http://www.hojeemdia.com.br/
"Anônimo:
"Wladmir Coelho:
Precisamos rever a postura da coordenação dos trabalhos durante as assembleias. Ao negar voz ao prof. Euler a direção sindical mostra-se intolerante as criticas e isso não é admissível. Preocupante ainda o caráter superficial e quase infantil dos defensores destes métodos como verificado no comentário do sr. Duda. Abs Wladmir"
Comentário do Blog: um abraço ao nosso amigo Wladmir, sempre presente nas nossas lutas e agora encabeçando uma chapa de direção no COREU, com o integral apoio do nosso blog. Sucesso nas eleições deste domingo, combativo Wladmir e demais lideranças do COREU!
"Paula:
UMA DÚVIDA: FOI FALADO NA ASSEMBLEIA PELA COORDENAÇÃO DO SINDUTE QUALQUER COISA SOBRE ENTRAR NA JUSTIÇA CONTRA O GOVERNO E USAR A MÍDIA? o SINDUTE TEM QUE FALAR SOBRE SUAS AÇÕES CONTRA O GOVERNO. AFINAL, O DINHEIRO QUE A GENTE PAGA É PARA ISSO. ACORDA BEATRIZ... VOCÊ ESTÁ AÍ PARA NOS DEFENDER.
Um abraço para todos e força na luta.
Paula."
"Anônimo:
Parabéns,você o verdadeiro representante dos professores.
Gostaria de comentar a situaçao dos professores do sistema prisional de Minas gerais, que nao podem nem se manisfestar durante uma greve.
No 1º dia na escola já são ameaçados, e não podem se manifestar durante uma luta pela categoria. E também são tratados com tanto desrespeito em vários aspectos pela defesa social.
Então Euller você é a nossa voz
Obrigado por tudo."
"Anônimo:
"Anônimo:
"Carlinhos do Machado de Assis:
Meu amigo e caro conhecedor da palavra, não chateie-se pelo fato de não terem dado o direito da fala no dia de ontem, porque realmente os três minutos concedidos ás pessoas, para você seria insignificante, diante de tantas informações que os seus seguidores queriam ouvir e se informar.
Hoje devido ao avanço da tecnologia podemos nos sentir privilegiados por ter o seu blog que é um dos mais acessados no Estado e se não é do Brasil. Continue sim, nos recheando de informações que realmente é maior que os míseros 180 segundos ..... E vamos a luta companheiro..."
"Marcos:
Euler,
postei um comentário ontem, será que se perdeu?"
Comentário do Blog: olá, combativo colega Marcos, deve ter se perdido mesmo, pois todos os comentários que chegaram foram aprovados, sem exceção. Um abraço e força na luta!
"Anônimo:
Euler,
Acabo de chegar da escola e já estou procurando suas informações. É lastimável que não tenham permitido que você falasse na assembleia, pois todos os educadores, principalmente os da Base, sentiriam-se contemplados. O problema, amigo blogueiro, é que a direção sindical tem medo do seu carisma e conhecimento!
Hoje pela manhã já discutimos a greve em nossa escola, acredito que lá a adesão é certa. Não fui a BH, mas estarei na assembleia do dia 08 e colocarei meu nome no COMANDO DE GREVE e tenho certeza que você também. Aí eu quero ver se não teremos direito à fala. Chega de ser massa de manobra! Temos de ser uma categoria pensante e não ter medo das críticas, pois esse papo de que falar do sindicato pode dividir a categoria é balela. A direção estadual que mude sua postura e dê voz a quem realmente nos representa e com o qual nos identificamos. Um grande abraço e até o dia 08."
Comentário do Blog: um forte abraço, combativo colega. E que a paralisação do dia 08, graças as pessoas como você, possa de fato fazer a diferença e mostrar para Minas a realidade da Educação e dos educadores. Força na luta!
"Paulo:
Após o fim da greve, independente do resultado que tenha a mesma, todo educador que tiver vergonha e amor próprio irá se desfiliar.Vamos deixar a direção desse sindicato pelego sozinha!
Acorda categoria!!!!"
Comentário do Blog: olá, combativo colega Paulo, acho que não devemos desfiliar, mas exigir mudanças que contemplem os interesses da categoria, tais como: transparência, agilidade na informação, um jurídico operoso e uma real democracia interna. Um forte abraço.
"Anônimo:
Oi Euler, enquanto tiver meia dúzia de incompetentes impedindo você de falar,pode ter certeza que tem milhares aguardando a sua voz,seja no blog, nas ruas,nas escolas, nas assembléias.Não se dê por vencido.Deus o proteja ,guarde e livre dos fracos e incompetentes de conhecimento como SINDUTE."
"Anônimo:
"Anônimo:
Na próxima assembléia fica próximo a mesa da direção, antes de começar a inscrição para a fala. E assim que começar a inscrição vc já estará lá. Queremos te ouvir.
Abraços!"
"Vicente - Ouro Preto:
Prezado Colega Euler, acho que a partir de quarta-feira deveríamos fazer de tudo para que aquele presidente da associação de pais de BH um tal de Mário, entre com uma ação na justiça, assim como fez na greve passada, exigindo a volta às aulas, quero ver qualquer juiz que seja julgar nossa greve ilegal e dizer que o estado já paga o piso, acho que quanto mais rápido a justiça for acionada mais rápido resolveremos este assunto."
"Junior:
Amigo Euler,
Na escola em que trabalho uma grande maioria do meu turno da noite vai optar pela greve, mas a Direção submissa ao governo insiste em querer nos persuadir a não tomar esta atitude. Mas somos convictos. O problema, acredite, na última paralisação a escola funcionou com 40% dos professores e destes alguns ainda prometeram pontos extras aos alunos que viessem, comprando as mentes ingênuas e imaturas dos educandos. Quero ver o que eles vão fazer na greve! rsrsrs Estamos na Luta!!!"
"Paulo:
Não estou querendo desanimar ninguém, mas já bem sei o fim desse velho filme.Assim será: não vamos conseguir o piso e o subsídio prevalecerá. O governo vai atender uma ou duas reivindicações menores da pauta (como sempre) e o "sind pelego maldito calhorda ute", ao final do processo de greve, gritará aos quatro cantos que a greve pode ser encerrada, pois já conquistamos alguns benefícios.....e no ano que vem começa outra campanha salarial.
Aguardem. No fim de tudo vou relembrar essa mesma postagem aqui."
"Paulo:
"Anônimo:
uMA VERGONHA ESTE SINDUTEMG..LEMBRAM SE DO LUIS DULCE???/FEZ GREVE DE FOME E DEPOIS FOI TRABALHAR COM O LULA.BEM DEIXO AQUI UMA PERGUNTAS : SE O SINDICATO TEM DINHEIRO...TEM ADVOGADOS...TEM PESSOAS QUE SE PASSAM POR HONESTAS E INTELIGENTES ...ME DIGAM ...E JÁ ME PERDOANDO ...PORQUE NÃO ENTROU AINDA NA JUSTIÇA PARA QUE O PISO SEJA PAGO ????O QUE FAZEM COM O DINHEIRO DE VOCÊS???SE NEM VÃO AS ESCOLAS INFORMAREM SOBRE SUBSIDIO E OUTRAS "COZITAS MAS"...pOR QUE INSISTE NUM PISO QUE SABEM QUE CRIARÁ TANTA POLÊMICA POIS NÃO É O OFICIAL???? pOR FAVOR ME DIGAM...O QUE A DONA BEATRIZ E SEUS "CUMPANHEIROS" ESTÃO FAZENDO????NÃO ENTENDO NADA ...E NO BRASIL É ASSIM MESMO....ABSURDO É A LEI EXISTIR E OS SAFADOS NÃO CUMPRIREM...MAS PARA O SALÁRIO DOS DEPUTADOS E AFINS NADA DISSO EXISTE...TUDO É FEITO E NADA ACONTECE...BRASIL...BRASIL..."
"Anônimo:
O governo é agil para cortar o ponto.
Pena que não tem essa agilidade para cumprir a lei do piso.
O ofício circular SEE/MG nº 12/2011 de 31/05/2011 comunica que deverá ser lançado no SISAP "Falta greve", com o consequente desconto no pagamento, para os servidores que aderiram à paralisação no dia 31/05/2010. Está no oficio 2010, rsrsrsrsrsr.
É greve mesmo, não vai ser a pressão que vai nos intimidar. E no mais, com corte não tem reposição.
Não estou disposta a repor este ano. Só este mês que recebi a reposição da greve de dois dias de junho de 2010, UM ANO DEPOIS.
Sara Daniela Barbosa
Sete Lagoas"
"Paulo:
Vejam o que Rudá Ricci escreveu em seu blog :
"Direção do Sindute MG e seus problemas com a base
Observação para os jornalistas e internautas que não conhecem o Sindute MG.
Trata-se do sindicato de professores da rede estadual de Minas Gerais. É o maior sindicato cutista do Estado. Nos últimos anos entrou numa crise pesada, altamente personalizada, entre dirigentes da mesma corrente majoritária. A nova direção (nem tão nova assim) tenta demonstrar coesão mas como se perceberá no relato abaixo, está tendo dificuldades. Há críticas generalizadas ao personalismo e autoritarismo da direção atual. Já se fala em formar uma articulação paralela (partindo da mesma corrente que dirige o sindicato). Minha intenção, ao reproduzir o relato abaixo, é desnudar os descaminhos de parte do movimento sindical brasileiro, mergulhado numa simbiose entre governismo e discurso anacrônico."
Ricci prosegue a análise publicando um texto do blog do Euler.
Para quem quiser conferir aí vai o link:
http://rudaricci.blogspot.com/
"GILSON - PADRE PARAÍSO:
Euler, o momento é de concentrarmos na greve com início marcado para o 08/06, esse discurso pode inclusive atrapalhar o movimento nesse momento ímpar na História da Educação. A adesão em massa da categoria, a elaboração de um calendário de mobilização da base com visitas às escolas, uso da mídia e as ações no Ministério Público Federal são fundamentais.
Ou nós educadores abraçamos essa causa ou perderemos um momento ímpar de darmos um basta nesse governo neoliberal e neste sindicato pelego.
GILSON - PADRE PARAÍSO."
"Thiago Coelho:
Boa tarde companheiro!
Continuo acompanhando o blog todos os dias e é realmente uma vergonha para onde as coisas convergiram. Infelizmente nossa única arma de efeito contra o governo é a greve. FAÇAMOS!!!"
"Betânia - Juiz de Fora:
Vamos fazer a campanha para que o sind-UTE volte a ser democrático.
Antes, em todas as greves, a comissão de negociação era composta por diretores do sindicato e também pela base. Já participaram da comissão o Fabinho do PCB, o Gustavo do CONLUTAS. Este processo foi interrompido na greve de 2010.
Vamos fazer a campanha para que a comissão seja plural e vamos defender que o Companheiro Euler faça parte da comissão.
Vamos fazer esta campanha já.
Betânia
Juiz de Fora"
"Andrea Contagem:
Peraí, vem gente aqui defender sindicato paralelo e ainda citar texto de Ridá Ricci, me poupe. Primeiro, a categoria não deve se dividir, mas se unir. Esse negócio de divisão se dá pela disputa de poder, vide o que ocorre nos partidos políticos. E não me venham com essa história de que "ficará nas mãos da base", isso é pura enrolação, me lembro de um certo regime, numa tal URSS que já passou (poder nas mãos dos trabalhadores?)... Essa justificativa não dá pra engolir mais. Em sindicato sempre haverá disputa, sempre haverá pessoas insatisfeitas, não existe conto de fadas, sei disso, por isso não gosto de me envolver diretamente, mas não sou cega. E muitas vezes, os que mais criticam são os que, uma vez com o dito "poder" (que mais vejo como responsabilidade), cometem as mesmas atitudes ou piores como já presenciei. E não adianta ficar comparando e profetizando que se aconteceu em 2003 vai acontecer de novo... Nossa categoria votou em peso, fez a sua escolha. Eu confio na Beatriz Cerqueira como coordenadora e confio na direção do Sind-UTE, votei neles e não me arrependo. Divergências sempre teremos. Erros ocorrem em qualquer gestão e não me venham com "santo milagreiro". Aqui em Contagem é uma luta. Outra coisa que citei: Texto, análise de Rudá Ricci??? Não preciso nem comentar... Enfim, quem está na liderança sempre será criticado, mesmo que seja por uma minoria, que logicamente deve sim ser respeitada, mas ninguém consegue agradar a 100%. Agora não dá também pra fechar os olhos para a disputa por espaço nas assembleias. Podemos ver que a dita oposição nunca termina em 3 minutos, sempre vai além. A coordenadora tem que falar sim, e gostamos (eu e os da minha escola) quando ela fala e faz as análises e está cumprindo muito bem o seu papel. Confio no Sind-UTE, a entidade é muito maior do que qualquer direção que por lá passar e o discurso de divisão e de criação de outro sindicato, que vi aqui, é o discurso de quem não tem competência e base para disputar as eleições e que querem criar uma sub-história, pegando carona na história de luta do Sind-UTE MG. Já vi isso antes em algum lugar... Acho que essa diretoria teve voto de confiança dos filiados que votaram nela, muita gente que poe a boca no trombone sequer é filiado, isso é fato. No mais, parabéns pelo Blog professor Euler."
"Marlene Alves:
Euler, considero pertinente a sua insatisfação por não ter tido a oportunidade de levantar a sua voz para defender ainda que em pouco tempo uma classe órfão e carente há muitos anos de um salário digno que supra as nossas necessidades por completo. Acredito que se tem uma pessoa que merece destaque e reconhecimento do nosso sindicato seria VOCÊ pois, a sua contribuição em informações em seu blog a nossa categoria tem sido muito relevante. Espero, portanto,que o sindicato reconheça o seu valor em somar e ouça o que você tem a dizer, porque você já provou para todos através do seu empenho e compromisso que compartilha dos sonhos de todos os educadores.Agradeço mais uma vez pela coragem e o espírito de luta por uma educação real e de qualidade!!!"
"Anônimo:
Boa tarde !
Nesse momento deveríamos buscar os meios de comunicação para expor a verdadeira realidade dos professores de MG. Euler, você poderia apelar para o TV verdade do SBT/Alterosa , eles falam que dizem somente a verdade Quem sabe você poderia participar de um programa , mostrando a realidade. Tente entrar em contato com eles."
"Anônimo:
DESCULPA ,SUPER ABRAÇO."
"João Paulo Ferreira de Assis:
Prezado amigo Professor Euler
Receba minha solidariedade! Além da greve e do recurso ao Ministério Público Federal, também deveríamos recorrer às câmaras municipais. Assim, cada grupo de professores do Estado faria uma petição aos seus vereadores pedindo para fazer uma indicação ao Governo do Estado, no sentido de que pague o Piso determinado pela lei. Uma carta também seria enviada à Assembleia Legislativa pelos vereadores nesse sentido."
"Anônimo:
Euler e colegas !!
Greve já e sem reposição !!!"
"Anônimo - Aimorés:
Em Aimorés a paralisação foi de aproximadamente 70%. Acredito que, se necessário mesmo, a greve terá proporções nunca vistas em Minas.
Aimorés"
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