sexta-feira, 29 de junho de 2012

Blog do Euller: "Categoria discute eleições, piso, terço de tempo e condições adequadas de trabalho."


DOMINGO, 24 DE JUNHO DE 2012


Categoria discute eleições, piso, terço de tempo e condições adequadas de trabalho


Categoria discute eleições, piso, terço de tempo e condições adequadas de trabalho

A categoria dos educadores de Minasdiscute alguns temas atuais neste espaço, que foi apropriado pela base da categoria. Entre estes temas estão as eleições que se aproximam. O que fazer? Votar nulo ou votar consciente? Ou simplesmente não votar, como defendem alguns colegas?

O fato é que a eleição brasileira torna-se cada vez mais um momento nulo, mesmo quando praticamos o exercício do voto e escolhemos uma das figuras que nos são ofertadas qual leilão mercadológico. Este é mais bonitinho, apesar de ordinário; a outra é mais simpática, apesar de cretina; e por aí vai.

Penso que mais importante do que a discussão acerca da prática do voto está a discussão da essência da “democracia” que se vive hoje no Brasil e no mundo, com instituições cada vez mais distanciadas dos de baixo. Aqueles que elegem são justamente aqueles que são privados do real poder de decidir os seus destinos. É uma escolha de algozes, inclusive daqueles que menos mal causarão aos de baixo. Triste sina, portanto, enquanto todo o sistema não for questionado e mudado.

Acerca dos problemas da Educação em Minas, a novidade é que finalmente o governo de Minas admite cumprir uma das regras da Lei do Piso, a do terço de tempo extraclasse. Que fique bem claro: apesar da propaganda contrária, trata-se de apenas um dos artigos, de um conjunto que foi sonegado, conforme já explicamos aqui exaustivamente. O governo de Minas e a quase totalidade dos governos não pagam o piso corretamente. Nossa carreira foi destruída, para que se erigisse, no seu lugar, um simulacro com nome de piso, mas que na verdade é uma soma salarial, que engoliu nossas gratificações (quinquênios, biênios) apesar da lei federal proibir tal prática.

Mas, consideremos que, ao anunciar o cumprimento do terço de tempo, o governo de Minas poderá cumprir pelo menos uma das regras da Lei do Piso. Contudo, ao anunciar tal propósito, o governo não esclareceu como isso ocorrerá. Por isso achamos importante estabelecer alguns critérios, de acordo com a lei. Primeiro, o terço de tempo extraclasse de maneira alguma pode ser usado para que os professores substituam os colegas em licença ou que tenham faltado ao serviço eventualmente. A menos que o governo queira pagar para isso, e que seja uma prática de opção dos colegas, não de obrigatoriedade. O terço de tempo extraclasse é para para atividades fora da sala de aula, inclusive em casa, como ocorre atualmente, já que o trabalho de pesquisa, preparação de aulas, elaboração e correção de provas, etc., quase sempre exige tempos e tranquilidade que não se comportam aos muros da escola.

Por outro lado, a possibilidade do governo pagar como extensão de carga horária a atual jornada de 24 horas – o professor receberia por 27 aulas, com a mesma jornada praticada – me parece correta. Já havíamos defendido esta possibilidade anteriormente. Na prática ela representa um pequeno reajuste salarial – em torno de 12% – com a manutenção da jornada de trabalho atual. Claro que isso deve ser opcional, pois alguns colegas professores podem optar por mais tempo extraclasse, dado ao desgaste da dupla jornada. Claro também que isso não substitui o reajuste de 22% que o governo não aplicou, mas pelo menos é um paliativo momentâneo para a realidade de baixos salários inaugurada pela gestão de choques do faraó e seu afilhado.

Mas a categoria não abre mão de continuar lutando pelo piso salarial na carreira, pelos reajustes de acordo com o chamado investimento aluno ano; e cada vez mais, por condições mais adequadas de trabalho. Nossos colegas diariamente denunciam, neste espaço, realidades de sofrimento e angústia vividas pelos educadores. O local de trabalho deveria oferecer um ambiente agradável, de convivência e de confiança entre as pessoas. Ocorre que as gestões de Educação em Minas e no Brasil primam por práticas autoritárias, de mandonismo, de cobranças baseadas em punições. Isso não contribui para criar um clima de harmonia e respeito entre os colegas e acaba gerando desgaste emocional e físico, prejudicando sobremaneira os fazeres dos colegas. Os melhores diretores e inspetores são aqueles que respeitam os profissionais, tratando a todos com educação, sabendo ouvi-los, buscando sempre soluções amistosas e consensuais, e nunca a ameaça ou a punição, como tem sido a prática de uma parcela expressiva de dirigentes. Nossos colegas educadores, muitos deles, estão adoecendo pela sobrecarga de trabalho, combinada com os baixos salários e as péssimas condições. Deveríamos discutir mais este tema e construir um ambiente que permita a convivência fraternal e crítica, com absoluto respeito pela diferença, pela participação ativa dos educadores e estudantes na formulação das políticas e dos conteúdos aplicados.

Por último, chamo a atenção para que todos estejam acompanhando o que acontece no Brasil e no mundo. Cada vez mais as elites dominantes tentam nos roubar o pouco de espaços conquistados. Estejamos atentos para não permitir que mercantilizem a nossa alma, já que a vida ao nosso redor se encontra já mercantilizada, cindida pela frieza e pela indiferença. Precisamos de mais políticas sociais, de mais participação ativa dos de baixo; que as comunidades se organizem, se unam e lutem por seus (nossos) direitos e interesses comuns, de classe. Sem isso, os de cima continuarão empurrando as crises que eles produzem para cima dos de baixo. Não podemos pagar mais este preço. Temos direito à Educação pública de qualidade, à saúde pública decente, à moradia para todos, transporte público decente, esporte, lazer, e as artes presentes cotidianamente na nossa vida. São direitos que não caem do céu, e dependem da nossa luta, sempre.

Um forte abraço a todos, e força na luta! Até a nossa vitória!

***
Frei Gilvander:
Professor Miguel Arroyo defende a greve dos professores das Universidades Federais. 19/06/2012

Clic no link, abaixo, e assista à entrevista que o prof. Miguel Arroyo concedeu a frei Gilvander

http://www.youtube.com/watch?v=oIWIqzVu1no&feature=youtu.be

Um abraço afetuoso. GilvanderMoreira, frei Carmelita.


e-mail:
gilvander@igrejadocarmo.com.br
www.gilvander.org.brwww.twitter.com/gilvanderluis
Facebook: gilvander.moreira
skype: gilvander.moreira

Apoiamos com firmeza o SINDIELETRO E TODOS OS FUNCIONÁRIOS DA CEMIG que lutam contra as injustas demissões e práticas capitalistas da CEMIG. Abraço na luta. Frei Gilvander Moreira.

Cf., abaixo.

"Cemig usa demissão para espalhar o terror

Em 12 dias a Cemig demitiu quatro eletricitários com estabilidade no emprego, sem qualquer justificativa. No dia 1 de junho, a empresa demitiu o técnico de segurança no trabalho mais antigo da Cemig, que também é dirigente sindical, Paulo Marinho.

No último dia 12, três técnicos da base Itambé -  Cláudio Coelho, Goethe Eduardo Barroso e Adriana Lúcia de Melo – todos com estabilidade  pela atuação na Comissão Interna de Prevenção de Acidente (Cipa) e  com mais de 20 anos de Cemig – também foram demitidos sem motivo.

Só uma gestão extremamente irresponsável pode  colocar na rua quatro técnicos - todos profissionais sérios e respeitados - apenas para espalhar o medo, aumentando  a tensão nos locais de trabalho e o risco de acidentes que já é alto. Só uma gestão focada apenas no mercado  e nos acionistas pode usar o lucro de uma estatal para violar o direito constitucional da estabilidade no emprego.

Cobramos respeito aos trabalhadores que construíram essa empresa durante 60 anos. A Cemig não merece o retrocesso que esse gesto extremista representa por colocar em perigo o estado de direito e a democracia. As demissões sinalizam a volta de métodos próprios da ditadura militar. O medo e o terror não funcionaram em 21 anos e não vão funcionar agora.

Nós insistimos na  solidariedade, na luta coletiva e no trabalho dedicado que já trouxe tantas vitórias para os eletricitários e para a nossa estatal. A categoria vai ficar ainda mais unida, como tem ficado em todas as lutas para barrar os ataques aos trabalhadores e à empresa pública."

Fonte: http://www.sindieletromg.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=21145:cemig-usa-demissao-para-espalhar-o-terror&catid=300:destaque-grande&Itemid=628

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Blog do Euller informa sobre adenúncia de ameaça à Frei Gilvander e um texto de Marly Gribel sobre a desesperança em Minas


QUARTA-FEIRA, 16 DE MAIO DE 2012

Frei Gilvander denuncia ameaça contra a vida dele

Frei Gilvander denuncia ameaça contra a vida dele


Em e-mail que acabo de ler, numa nota divulgada para toda a mídia, de autoria do nosso amigo Frei Gilvander, observamos uma terrível ameaça à vida de Gilvander. Algo inadmissível num país cuja aparência é de um estado de direito com democracia e respeito às liberdades de opinião, consciência, e de ir e vir.


Eis o que diz o e-mail de Gilvander, que primeiro aborda a questão dos sem-teto:



"Frei Gilvander:





RELEASE URGENTE PARA A IMPRENSA e a SOCIEDADE DE MG, 16/05/2012, quarta-feira, às 07:30h, de frei Gilvander.
3º dia de acampamento na porta da prefeitura de Belo Horizonte, na Av. Afonso Pena.
As 350 famílias sem-teto despejadas daOcupação Eliana Silva, no Barreiro, em Belo Horizonte, MG, continuam acampadas pelo 3º dia na entrada da prefeitura de Belo Horizonte, na Av. Afonso Pena. 
Agora às 9 horas o povo sairá em passeata da prefeitura até à Assembleia Legislativa, onde às 11:00h haverá Audiência Pública na Comissão dos Direitos Humanos para tratar do despejo e das reivindicações das 350 famílias despejadas da Ocupação Eliana Silva, no Barreiro.
Após a Audiência Pública haverá, na Praça da Assemblia Legislativa, uma Assembleia dos moradores para definir os próximos passos da luta.
Pedimos a presença da imprensa no local. Pedimos também às pessoas de boa vontade que se façam presentes e levem alimentos, cobertores e as coisas principais necessárias para o viver cotidiano para lá para o povo do MLB - Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas.
Obs.: Ontem, dia 15/05/2012, às 19:05h, quatro homens em atitude suspeita estavam no portão de entrada da casa de frei Gilvander, fora de um Uno branco, que estava com as portas abertas. Um dos homens tinha um cacete grande na mão. Quando dois freis chegaram de carro, eles entraram no Uno, fizeram manobra e se evadiram do local. Nesse horário, frei Gilvander deveria chegar em casa, mas como teve que ir em outra reunião não chegou. Os dois freis estranharam muito e ficaram com medo. Denunciamos isso como tentativa de atentar contra minha vida: vida de frei Gilvander. Vamos denunciar isso e exigimos apuração e garantia de minha integridade física e. Frei Gilvander Moreira.
  CONTATOS PARA MAIORES INFORMAÇÕES:


Ligue para Leonardo Péricles: celulares: (31) 9133-0983 ou (31) 9331 4477 ou (31) 9716 5356.
Elcio  Pacheco (advogado): (31) 9767 3596
Frei Gilvander Moreira, da CPT, cel.: 31 9296 3040.
Abraço. Frei Gilvander."

Comentário do Blog: Queremos expressar aqui a nossa solidariedade ao Frei Gilvander e fazer coro à denúncia contra qualquer tipo de prática que atente contra a integridade física dos cidadãos. Chamamos atenção para esta recorrente prática de perseguição aos lutadores sociais e aos movimentos de luta pela terra, pela casa própria ou por salários e carreira mais dignos. Estamos diante de governos neoliberais, que não têm compromisso com o povo pobre e têm apostado na quebra dos direitos democráticos conquistados através das lutas sociais.  Os educadores em especial devem discutir essas questões com os alunos, pais de alunos e com os colegas. Precisamos conquistar condições dignas de trabalho, salário mais justo, o cumprimento da Lei do Piso, e assegurar também direitos democráticos, hoje ameaçados por governos saudosistas da ditadura civil-militar.

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

***

Nota do Blog: Sem pedir licença à comandante Marly Gribel, reproduzo aqui o seu novo e brilhante texto:

Instalou-se neste país (Brasil) Uma "Comissão da Verdade" sobre os períodos sempre presentes da Ditadura no Brasil. A Comissão vai ter acesso aos documentos secretos dos anos de 1946 em diante. Foi bastante questionado este longo período, visto que o período da ditadura militar de 1964 era mais relevante do ponto de vista de prováveis punições e pedidos de indenizações pelas famílias prejudicadas e sofridas deste país cruel. Mas não. Ampliou-se o período de tal maneira, que para concluir os trabalhos vai levar uns cem anos. É assim que a verdade aflora no Brasil- a longo prazo.

A presidenta chorou... patético. Ela não conhece os porões sinistros de tortura do governo  Anastasia, ou melhor, ninguém no Brasil quer ver- mas as Escolas públicas mineiras viraram lugares sombrios, tristes de trabalhar, um muro de lamentações e lágrimas.

Nunca nestes 26 anos encontrei tanta desesperança no meio da minha categoria sofrida. Há um vazio que se instalou entre nós - a grande maioria dos meus amigos, ou estão afastados -  de licença médica ou em depressão e desânimo. Eu sou uma das poucas ovelha do rebanho que ri toda manhã com os alunos e tramamos juntos passeatas, histórias, danças e releituras de obras clássicas.

E todos os dias eu clamo a categoria à luta: na escola, no blog, no facebook e de tanto clamar, meu apelo foi ouvida no exterior e ganhei amigos poderosos que todos os dias me ajudam na rede mundial a divulgar as verdades ocultas deste país que vive de aparência e de mentira. O Brasil de fato é este: educação sem qualidade, salários aviltantes  pagos aos mestres, saúde completamente desmantelada em todo o país, moradias populares caóticas( Montes Claros teve um sério problema com uma chuva de 50 minutos nas moradias populares - no programa "Minha casa minha vida",onde as mesmas foram inundadas, destelhadas e rachadas) e o famoso bolsa-esmola, inclusive vai ser ampliado, para contemplar os eternos miseráveis do Brasil de fato.


Para piorar ainda mais a situação dos mineiros o Frei Gilvander é ameaçado de morte, isto porque luta pelos sofridos e abandonados deste país. Atualmente o frei está denunciando e protegendo 350 famílias sem teto despejadas da ocupação Eliana Silva, no Barreiro, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Mas a presidenta chorou e é isto que será repassada ao mundo- mais uma farsa para encobrir os reais problemas do Brasil - de Cachoeira e corrupção mil.

Para finalizar, gostaria de enviar um abraço fraterno a Cindy, uma jovem do exterior que todos os dias conspira na rede mundial - solidária a nossa dor. Por aqui mesmo, nas terras brasileiras poucas vozes falam a nosso favor!
 
"

Fonte: http://gribelm.blogspot.com.br/

sábado, 28 de abril de 2012

PROFESSORES E O CABRESTO QUE NOS CABE


Professores e o cabresto que nos cabe


Eu estou felicíssima
Com a profissão de professora
Vou ser obediente e nunca mais reclamar de ser sofressora.
Sou boa menina, vou me comportar
Os patrões vão me aplaudir prá o meu cargo sempre  conquistar.

A lição eu aprendi
 de que  nada posso reivindicar
Tudo devo aceitar sem nem nos olhos do patrão olhar
Tudo farei para agradar e de mim nem vão ouvir falar.
Reproduzirei o que mandarem
Escravizarei a minha alma porque satisfeitíssima estou.

Sei que muito questionei sem merecimento algum
Lobotomia merecida pois que muito refleti e questionei
Sem conhecimento de causa nenhum
Meu salário é muito bom e toda a infra estrutura do aparato do patrão
Só me enche de orgulho.

É inveja desejar o que o outro tem
Por isso o salário dos poderosos que nos marionetam
 é puro merecimento da doação honesta
 do trabalho que desempenham.
Justo demais para o comprometimento deles
Que tanto amor têm pelo nosso país:
tantas horas de labor pensando em como melhorar
seus próprios injustos salários.

Comprarei viseiras e prometo presentear meus amigos de profissão
com este aparato que nos ajudará
a sequer ver a expressão nos olhos desta classe
que de tão desunida
precisa sofrer punições mesmo!
Precisamos nos unir e compreender que cada macaco é no seu galho
E que não se mexe com o brio de gentes tão idôneas
quanto nossos conscientes e humanos políticos
que tão bem nos representam.

Esses que tanto se doam pela  nossa classe
que tanto nos compreendem e lutam por nós.


Como estive cega!
Pois se tanto nos disseram
que quem não se adequa à profissão
ou que dela não estiver gostando
Mude, então, de ramo
Mude seu coração e dê licença
Que atrás vem gente e
querendo o cargo tão valorizado
E bem pago que ocupamos!

Também já ouvimos
que não mais segurança temos
no caso de incomodar
então meus caros colegas
prestem muita atenção
que eu vou lhes avisar:
entrem no trilho que nos desenharam
porque a máquina por cima vai passar!
Mortos estamos , é fato
E é melhor não reclamar!!!!

Caso passemos mal
com vontade de vomitar
aprendamos a engolir mais um pouco do veneno
a ser bacanas e aplaudir
o que os maiorais nos manda ouvir.

Mais uma coisinha quero dizer:
prometo não plantar mais sementinhas
de flores belas
 pois que riram delas, pisotearam todas
tanto e com tanta maestria
que a  terra já não está mais fértil
nem meus sonhos têm mais rebeldia.
O patrão está dando de dez na repressão da década de setenta
matar gente com fuzil
deixa marcas e arquivos a se pesquisar
mas matar sonhos é de uma sutileza...
 e a dor
jamais vai passar,
mas eles não têm olhos para enxergar
E NÓS NÃO TEMOS MAIS COMO LUTAR!


Vanda Sandim

sábado, 21 de abril de 2012

As Derramas dos educadores mineiros: sem piso, sem carreira e sem reajuste de 22%

SÁBADO, 21 DE ABRIL DE 2012

As Derramas dos educadores mineiros: sem piso, sem carreira e sem reajuste de 22%

Neste dia 21 de abril, data que conspira contra as muitas Derramasde recursos e dinheiro públicos, quase sempre carreados para os bolsos deminorias privilegiadas, vamos divulgar aqui os dois vídeos da nossa combativa colega professora Marly Gribel. O primeiro, é uma aula completa de visão crítica da realidade mineira e nacional: o descaso com a Educação pública, com a Saúde, com a moradia, etc. Os alunos participam do projeto e redescobrem o quanto o governo de Minas manipula a população com propaganda, enquanto a realidade real é a do não pagamento do piso salarial e a destruição da carreira dos profissionais da Educação.





No segundo vídeo, Marly revela os supostos erros ocorridos no processo de gravação, mas que mostra na verdade os bastidores do processo, que acontecem com muita alegria, de forma direta, revelando um pouco mais do perfil da nossa combativa comandante Marly - a qual parabenizamos pela brilhante iniciativa. Seguramente, esta iniciativa vai inspirar outras ações semelhantes, para que Minas se transforme num grande canteiro de rebeldias, de questionamentos, de impertinências em relação aos atos dos governos e das elites dominantes.



Não temos muito o que comemorar neste 21 de abril, pois o nosso piso salarial, o nosso reajuste de 22% e a nossa carreira, bem como o terço de tempo extraclasse, foram drenados para outros fins, tal como o ouro do solo do Brasil fora (e continua) transferido para outros portos, distantes dos reais interesses e necessidades dos de baixo.


Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

***


Frei Gilvander:

Aconteceu MAIS UMA NOVA OCUPAÇÃO URBANA EM BELO HORIZONTE: OCUPAÇÃO ELIANA SILVA, no Barreiro.

A tensão é grande no local, pois são 350 famílias sem-casa com cerco da Polícia.

Aos órgãos de imprensa e à Sociedade em Geral,

Na madrugada do dia de hoje, 21 de abril de 2012, cerca de 350 famílias organizadas pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB),reivindicando o direito garantido pela Constituição brasileira de acesso a moradia digna, de forma organizada,realizaram uma nova Ocupação Urbana em Belo Horizonte numa área que não cumpre a função social da propriedade, área abandonada.

A ocupação é uma conseqüência do descaso da Prefeitura de Belo Horizonte e do Governo do Estado de Minas frente ao déficit habitacional em BH e no estado, que chega a índices alarmantes, denunciados pelos movimentos sociais e órgãos de imprensa. Entretanto mesmo sendo um direito, as famílias acampadas estão sobre forte cerco policial. Desde as 4 horas da manhã, policiais do Batalhão de Choque estão no local ameaçando as famílias e helicópteros sobrevoaram a ocupação por toda a noite.

Contamos com a solidariedade de todas as pessoas de boa vontade, pois não vamos permitir que um novo Pinheirinho – O Massacre de São José dos Campos, SP - aconteça em Belo Horizonte.

A ocupação leva o nome de Eliana Silva, belo-horizontina, uma das principais lutadoras das causas sociais, em especial da luta por moradia digna para o povo pobre, que morreu em 2009.

Endereço da Ocupação Eliana Silva:
Rua Perimetral, lotes 29 e 30, quarteirão 155, na altura da Fábrica PREMIAÇO, no Barreiro de Baixo, em Belo Horizonte, MG. Referência: Próximo ao final do ônibus 31, perto do Campo do Santa Rita.

CONTATOS PARA MAIORES INFORMAÇÕES:

Para entrar em contato ligue para Leonardo Péricles: celulares: (31) 9133-0983 ou (31) 9331 4477 ou (31) 9716 5356.

Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB-MG)

Um abraço afetuoso. Gilvander Moreira, frei Carmelita.
e-mail:gilvander@igrejadocarmo.com.br
www.gilvander.org.br
www.twitter.com/gilvanderluis
Facebook: gilvander.moreira
skype: gilvander.moreira


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Texto: "Aprendi"

Aprendi....que ninguém é perfeito enquanto não se apaixona.
Aprendi....que a vida é dura mas eu sou mais que ela!!
Aprendi que...as oportunidades nunca se perdem
aquelas que desperdiças... alguém as aproveita

Aprendi que... quando te importas com rancores e amarguras a felicidade vai para outra parte.
Aprendi que... devemos sempre dar palavras boas... porque amanhã nunca se sabe
as que temos que ouvir.

Aprendi que...um sorriso é uma maneira econômica de melhorar teu aspecto.
Aprendi que... não posso escolher como me sinto... mas posso sempre fazer alguma coisa.
Aprendi que...quando o teu filho recém-nascido
segura o teu dedo na sua mão tenta prendê-lo para toda a vida
Aprendi que...todos, todos querem viver no topo da montanha... mas toda a felicidade está durante a subida.
Aprendi que... temos que aproveitar da viagem
e não apenas pensar na chegada.

Aprendi que...o melhor é dar conselhos só em duas circunstâncias... quando são pedidos e quando deles depende a vida.
Aprendi que...quanto menos tempo se desperdiça...
mais coisas posso fazer.

Esta é a semana da amizade
Mostra aos teus amigos que estás presente
Manda este e-mail a todo os teus amigos,
ainda que possa ser reenviado
a quem te mandou...

Se o receberes de volta... tens muitos bons amigos
Feliz semana da amizade
Depois de teres enviado a mensagem, pressiona F6
E vais ver o que aparece.... incrível, mas realmente... Impressiona...
Boa Sorte!!

( Autor desconhecido)

domingo, 15 de abril de 2012

PROFESSORES DESUNIDOS, JAMAIS TERÃO VENCIDO.

MUITOS SOMOS, UM GRANDE EXÉRCITO, MAS COM A MAIORIA FRACA!
SEMPRE ESCUTAMOS DIZER QUE NOSSA CLASSE É DESUNIDA E É MESMO!
OS QUE TÊM AS RÉDEAS DO PODER NAS MÃOS SÃO POUCOS, MAS SÃO MUITO CÚMPLICES.
A UNIDADE FORMADA POR ELES É FORTE, COESA, FALAM A MESMA LÍNGUA.
NÃO DEIXAM QUE ESSE EXÉRCITO, EMBORA INTELIGENTE, AMEACE O QUE ELES CONQUISTARAM COM TANTA INJUSTIÇA: O "VIDÃO" FÁCIL QUE ELES PRODUZIRAM PARA ELES NÃO PODE SER ABALADO.COMPRAM A JUSTIÇA E A MÍDIA.LUDIBRIAM ATÉ DEUS ( PELO MENOS É O QUE PENSAM...)
HÁ MUITO MEDO DO NOSSO LADO E A GRANDE NECESSIDADE DE SOBREVIVÊNCIA QUE, QUANDO EM GREVE, CORTAM O NOSSO SALÁRIO MEXE DEMAIS COM A VIDA FINANCEIRA, PESSOAL, EMOCIONAL E MUITAS VEZES DÁ ATÉ SEPARAÇÃO DE CASAIS.
TER CONVICÇÃO, IDEALISMO E VONTADE DE PUXAR O TAPETE DO GOVERNO NÃO BASTAM MAIS.AS GREVES MAL CONDUZIDAS JÁ NÃO BASTAM MAIS.ASSIM COMO NÃO BASTA UM PEQUENO GRUPO DA NOSSA CLASSE SAIR SOZINHO NA LINHA DE FRENTE!
TEM QUE TER UMA SOLUÇÃO MAIS COESA, MAIS RÁPIDA E MAIS PARTICIPATIVA.NOSSOS LÍDERES, POR MAIS QUE TENHAM BOAS INTENÇÕES, JÁ SE PERDERAM NO CAMINHO.A CADA DIA VEM NOTÍCIAS NOVAS DE NOVAS FORMAS DE MASSACRES "DENTRO DA LEI". JÁ PISARAM EM NOSSOS JARDINS E JÁ CALARAM A NOSSA VOZ. OS SOBREVIVENTES APENAS ECOAM MURMÚRIOS. CONCLAMAM. MAS ONDE ESTAMOS NÓS ENQUANTO GRANDE FORÇA????

VANDA SANDIM

Euller: Reunião do NDG

SÁBADO, 14 DE ABRIL DE 2012

Reunião do NDG: um testemunho pessoal


Reunião do NDG: um testemunho pessoal


Como estava previsto, aconteceu hoje, dia 14, a esperada reunião delideranças do NDG de várias partes de Minas Gerais. Bravos e bravas guerreiros/as, profissionais da Educação, deslocaram-se de Montes Claros, Carangola, Divino, Fervedouro, Ouro Preto, Sabará, Vespasiano, Belo Horizonte, Santos Dumont e Juiz de Fora (será que esqueci alguma cidade?) para discutir, refletir sobre a realidade que vivemos na Educação básica de Minas Gerais. Éramos em torno de 40 colegas. E a reunião foi aberta com a apresentação de cada colega, que pode também manifestar sua expectativa ou narrar a sua história. Muitas histórias, ricas, belas, construídas com empenho, suor e lágrimas, numa teia que se encontra neste desencontro que se tornou a realidade cindida pela engrenagem do sistema, movida a golpes, manipulações e rasteiras.

Adorei ouvir cada colega que se apresentou, tenha falado um ou 10 minutos. Alguns e algumas eu conhecia apenas pela Internet e tive o prazer de conhecê-los/las pessoalmente. É o caso da Ivete, do Sebastião e da Marly, para ficarmos apenas nestes nomes. Posso dizer para todos que temos uma turma muito bonita, muito preocupada com a nossa realidade e disposta a contribuir para mudá-la. Não vou citar todos os nomes dos colegas presentes para não cometer o equívoco de esquecer algum. Todos são importantes demais para que alguém não seja lembrado.

Após a apresentação de cada colega,de forma horizontal, sem mesa, sem necessidade sequer de microfone, foi feita a mostra de dois vídeos, um sobre a realidade dos operários de Jirau, em Rondônia, e o outro sobre a greve dos profissionais da Educação do município de São Paulo, cujo desfecho se deu com a categoria querendo continuar a greve e a direção dando fim à mesma, e solicitando proteção policial contra a base da categoria.

Depois, falou como convidado o professor Fausto Arruda, dirigente da Liga Operária e Camponesa, que expôs a sua experiência enquanto dirigente sindical em Ceará, e depois como editor do jornal A Nova Democracia. Na sua fala, ele enfatizou a histórica relação entre o arrocho salarial praticado pelos governos e a ligação destes governos e respectivos partidos com os interesses da burguesia, do latifúndio e do Imperalismo - segundo as palavras dele.

Em seguida, foram abertas as inscrições e todos os que quiseram falaram para manifestar suas convicções, ou críticas, ou sugestões. Falei em duas oportunidades: na primeira delas, para dizer que era preciso construir aquele espaço, doNDG, como espaço plural, autônomo e pela base. Militantes de algumas correntes e partidos estiveram presentes: da Liga Operária, do PSTU/Conlutas, entre outros, e várias pessoas, como eu, não organizadas a nenhuma corrente ou partido.

E as falas continuaram, seguindo as inscrições. A realidade da Educação pública em Minas e no Brasil foi exposta ali: piso sonegado, carreira destruída, categoria dividida pelas políticas do governo, violência nas escolas, condições de trabalho cada vez piores, turmas multiseriadas e superlotadas, cobranças nas escolas para arrebentar com os educadores, categoria vivendo um momento de desânimo e desencanto com o presente e o futuro da carreira do magistério. E a cumplicidade entre os diversos governos dos diversos partidos para detonar a Educação pública básica.

Neste quadro, criticou-se a postura da direção sindical, da atual e anteriores, ligadas a uma mesma corrente, que com o monopólio da direção, encaminha somente o que interessa ao projeto partidário desta direção. Questionou-se sobre: os outdoors que não foram colocados; a atuação jurídica, que continua deixando a desejar; a atuação vinculada a interesses parlamentares na ALMG. Algumas falas analisaram as duas últimas greves, que somadas resultam em 159 dias, que infelizmente, em função da combinação de várias realidades, não lograram conquistar o piso e preservar nossos direitos. Fomos derrotados. A política neoliberal do governo de Minas, a subserviência de uma assembleia homologativa, um judiciário servil ao governo, e erros na condução do movimento, juntamente com a incapacidade de unir e envolver toda a categoria e a comunidade, resultaram na nossa derrota.

É preciso usar melhor as redes sociais - destacou a nossa combativa colega Marly Gribel, entre outras propostas que ela apresentou, todas bem fundamentadas. É preciso também realizar um trabalho de base nas escolas e junto à comunidade - disse a colega Berenice de Juiz de Fora. Neste ponto, erramos, nós, do NDG, em não saber explorar as experiências já construídas aqui mesmo, em Minas. Até mesmo na nossa reunião, exploramos pouco essas experiências.

Vivemos um processo em construção, e como tal, a nossa primeira reunião ampliada não poderia apresentar resultados que se pudesse considerar excelentes. Na minha segunda fala eu disse: sempre saio frustrado das reuniões. De maneira muito acentuada nas reuniões do sindicato, e de forma bem menor, aqui, na reunião do NDG. Qual a minha frustração? De não ver as coisas assumindo uma perspectiva mais clara e mais direta em relação aos nossos objetivos comuns. Vou me explicar melhor.

A própria realidade da categoria, composta por colegas com diferentes formações políticas - e condições funcionais -, faz com que seja necessário um certo tempo para que se construam consensos em torno de propostas comuns. Num primeiro momento, eu vejo muita ideologia, onde deveria estar o real chão da fábrica. Eu vejo (e ouço) muita pregação em favor de um socialismo que ninguém sabe quando e como será (e se será), e pouco tempo dedicado à disputa do nosso tempo roubado pelo governo e pelos de cima. Salário de fome é tempo de trabalho apropriado pelos de cima, colegas. Não é mero economicismo como pensam alguns. Melhores condições de trabalho é disputa de poder, de quem realmente controla o espaço social onde convivemos. Quando se luta pelo piso, pela carreira, pelo terço de tempo extraclasse, por salas com poucos alunos, por espaços e tempos na escola para se descansar, estudar, pesquisar e discutir coletivamente os problemas da comunidade, estamos construindo um mundo diferente. Pode ser que daí, com essa construção coletiva, surjam possibilidades de outra forma de vida, principalmente com base na experiência prática, da luta cotidiana dos de baixo. Tudo o mais, na minha modesta opinião, é dogma. Claro que eu respeito as opiniões diferentes, mesmo não concordando com elas.

O ponto alto da nossa reunião, na minha opinião pessoal, foi a possibilidade do encontro entre diversas cabeças pensantes da nossa categoria. Mas ao mesmo tempo, penso que não soubemos explorar bem este encontro. Por isso me senti feliz, por um lado, e frustrado, por outro. Por não termos conseguido construir com os colegas uma proposta. Que proposta? Uma proposta que aglutinasse nossas reflexões e ações. Talvez todos os pontos tenham sido tocados durante a reunião: a importância da comunicação para se contrapor ao governo, do trabalho de base, da politização da nossa categoria, e até da disputa sindical. Mas estes pontos ficaram soltos. Não sei se pela dinâmica que demos à reunião, ou se pelo fato de se tratar de um primeiro encontro mais ampliado.

Mas acredito que isso pode ser recuperado na própria rede social virtual e fora dela, quando podemos expor as ideias detidamente, cada qual podendo acrescentar a sua visão e com isso construindo os consensos para as nossas ações. Temos muito chão pela frente - e os colegas que vieram do Interior de Minas sabem o que isso representa. Mas não temos outra alternativa a não ser construir estes consensos, que unifiquem a categoria e criem as melhores condições para recuperarmos nossos direitos: ao piso sonegado, à carreira destruída, ao terço de tempo extraclasse, às condições adequadas de trabalho, à real democratização dos espaços na escola e na comunidade. Este é o meu socialismo - pelo menos enquanto estiver enquanto educador.

Nos próximos dias e semanas e meses vamos dar sequência e consequências a essas - e outras - reflexões que aconteceram durante, antes e depois da reunião do NDG. Espero ter sido sincero no meu testemunho. Outros relatos são bem vindos. E viva a luta dos trabalhadores da Educação e de todos os de baixo!

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!


P.S. O nosso bravo colega Petrus teve um mal-estar durante o envento, mas foi encaminhado para uma unidade de Saúde e já se encontra bem, segundo o informe dado até o final da reunião. Força e Saúde, bravo guerreiro Petrus!!!

P.S.2: Achei importante transcrever e incorporar ao meu relato este comentário da nossa combativa colegaEDUCADORA MINEIRA:

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Olá, Professor, já chegamos e todos muito bem! Quanto ao encontro, cremos que foi muito produtivo, inclusive saimos daquele espaço, mas continuamos a discutir o encontro durante o almoço e pelas 7h de viagem. Fizemos análise de tudo que ouvimos, concordamos, discordamos. E viemos pensando nas alternativas de trabalho. Também acredito que para lá das ideologias, que não deixam de ser importantes, precisamos retomar a tudo com mais ligeireza. E, mais, além dos alunos e da comunidade que foi a tônica da discussão dos trabalhos de base, precisamos, em primeiro plano, politizar os nossos próprios colegas que estão com os PÉS POSTOS NO CHÃO DA FÁBRICA. Conforme mencionou um dos integrantes do SINDICATO DOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL, cujo nome me falha no momento, uma obra, qualquer que seja ela, não é feita com um só tijolo e para ela se manter em pé, precisa de um alicerce bem feito. Essa metáfora coaduna com a nossa situação, primeiro precisamos reconstruir o alicerce que nos mantém, pois de umas décadas para cá ele vem ruindo, o tempo o desgastou. Então, de forma prática, temos que preparar primeiro os que estão ao nosso lado, com eles estenderemos nossas discussões aos alunos e à comunidade . Na viagem de volta, retomamos, ainda, à proposta do que no momento dará visibilidade a nossa luta. Se não nos for possível fazer os bonés, os adesivos, as blusas, as bolsas pelo menos o que nos for viável fazer neste momento. Penso que as subsedes deveriam estar envolvidas nessas atividades e na produção de material, até porque os professores são sindicalizados, logo há uma contribuição mensal que deve ser usada para esse fim.
No mais, ter podido conhecer os colegas e falar com cada um foi muito bom. Essa relação e essa interação criam laços e nos tornam mais fortes para seguirmos na luta.
Para não perder o costume:EDUCADORA MINEIRA
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P.S.3: Leiam também o testemunho da comandante Marly Gribel, no blogA pós-modernidade, clicando aqui, ou no Blog do NDG.


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Sind-Ute/MG realiza manifestação durante debate público na ALMG

quarta-feira, 11 de abril de 2012

EULLER: Gastos do Legislativo Mineiro no CQC e omissão sobre a educação.

TERÇA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2012

Reportagem do CQC fala dos gastos do legislativo mineiro. Mas se omite sobre a Educação. Por que será?

Reportagem do CQC fala dos gastos do legislativo mineiro. Mas se omite sobre a Educação. Por que será?

O programa CQC, exibido semanalmente pela rede de TV Band, mostrou para o Brasil que a Assembleia Legislativa - ou homologativa - de Minas é a que mais gasta dinheiro público entre os parlamentos do país.Um bilhão de reais por ano, para mostrar muito pouco serviço. Ou melhor: para mostrar desserviços, como a destruição da carreira dos profissionais da Educação de Minas, entre outros fazeres que desmerecem aquela casa homologativa.

Mas, se a reportagem do CQC mostrou aquilo que muitos não sabiam - os enormes gastos para manter aquela Casa -, por outro lado, "esqueceram" de mencionar os problemas da Educação e dos educadores de Minas Gerais. O CQC tem recebido inúmeras denúncias feitas por colegas profissionais da Educação. Eles sabem muito bem da realidade existente em Minas Gerais, mas preferiram omitir seletivamente, retirando a palavra Educação da reportagem. Falaram em problemas com as estradas, com a Saúde pública, que são problemas muito ligados, ou mais fortemente ligados ao governo federal, ou aos governos municipais, mas nada disseram, por exemplo, sobre o não pagamento do nosso piso salarial. Por que será?

É público e notório que a mídia brasileira cumpre um papel de desinformar a população, de fazê-la aceitar aquilo que interessa aos de cima. É público e notório, igualmente, que o governo de Minas tem asmelhore$$$$$$$ relações do mundo com a mídia mineira e nacional. Isso talvez explique essa ausência de associação entre os privilégios para alguns segmentos, como no Legislativo (e no Judiciário idem), e o total descaso que se pratica com a Educação pública.

Os governos de Minas e do Brasil (incluindo o federal) destruíram a Educação pública básica e não têm projeto para fazê-la ressuscitar. Carreiras destruídas, piso salarial que virou piada nacional - pois ninguém o aplica corretamente -, profissionais desencantados com a carreira, realidades das escolas públicas que sobrevivem nas piores condições, e por aí. Mas a mídia não vê isso. Seletivamente, ataca o parlamento, que é conivente, servil e inútil, sem dúvida, mas é apenas uma parte da engrenagem podre. E as outras partes?

Se quisessem fazer uma reportagem séria, eles mostrariam, ao lado dos gastos na ALMG, o que acontece hoje nas escolas de Minas Gerais, nos hospitais, nas comunidades, nas ruas, enfim. Mostraria, por exemplo, que um professor com curso superior ou mestrado recebe, em Minas, apenas dois salários mínimos de teto salarial, e que não há perspectiva de carreira, de futuro, para este professor. Enquanto isso, deputados vivem nababescamente com salários de marajás, verbas indenizatórias de todo tipo, para custear do cafezinho na esquina aos passeios turísticos com suas (ou seus) amantes e amigos.

Claro que não sobra dinheiro para remunerar bem aos educadores, pois precisam de grana para bancar os gastos com esta elite cínica, que reparte entre si os recursos arrancados do suor do nosso trabalho. Não falta dinheiro para bancar R$ 1 bilhão de reais anualmente com um parlamento inútil, assim como não faltam recursos para construir cidades administrativas, estádios de futebol, ou para bancar a Copa do Mundo. Mas, para a Educação básica, fundamental na vida de milhões de famílias de baixa renda, ah, para isso não têm grana. Precisam mandar cortar o café, a merenda, o piso, a carreira, e colocar os capitães do mato para punir e perseguir os educadores, que cada vez mais abarrotam as salas de psiquiatria com doenças mentais as mais variadas.

O CQC, assim como toda a mídia mineira e nacional, não viu nada disso. Como também continuam cegos, para os interesses dos de baixo, a Justiça, o MP mineiro, e tantos outros que deveriam se impor e cobrar dos governos o respeito à coisa pública. E isso começa com a devolução, aos profissionais da Educação, da carreira que foi destruída e o correto pagamento do piso salarial. Omisso - e cúmplice - também é o governo federal, que faz pouco caso da Educação básica, apesar dos discursos em véspera de eleição. Na prática, reproduz a política neoliberal inaugurada por FHC e joga para a plateia quando diz que este assunto - o da Educação básica - não lhe diz respeito. Ora, como pode um problema afeito ao presente e ao futuro de milhões de brasileiros escapar da alçada do governo federal?

O parlamento mineiro - e como de resto, quase todos os parlamentos e parlamentares brasileiros - é uma inutilidade só, disso quase todo mundo está ciente. Que o CQC tenha mostrado esta face de desperdício do dinheiro publico para o Brasil é digno de nota. Mas, que ele está nos devendo uma matéria jornalística que mereça este nome, ah, isso está. Quando será que a mídia mineira e nacional vai tomar vergonha na cara e mostrar o Brasil real para a população? Ou será que é mais fácil acreditar em Papai Noel?

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

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Frei Gilvander:

Denúncia: patrulhas da polícia militar de Minas Gerais ameaçam famílias acampadas em Jequitaí, Norte de Minas, no Acampamento Novo Paraíso por volta de meia noite.

Por volta de meia noite do dia 10 de abril de 2012, a Polícia militar de Minas Gerais, fortemente armada, ameaçou famílias do acampamento. "Caso tenha qualquer tentativa de invasão estaremos de prontidão a defender a propriedade", disse um chefe de polícia. Sem que houvesse qualquer tipo de mandado, a polícia ameaçou com prisão arbitrária, alegando que as famílias estariam planejando uma ocupação de terra. A polícia reafirmou estar disposta a não medir qualquer esforço para defender os interesses do latifúndio, e também do Estado. A Fazenda Correntes, área citada pelos policiais, está resguardada por jagunços que não são conhecidos pelos trabalhadores na região. Há indícios de ligação de milícia armada no local. Nesta fazenda já foi encontrado armamento pesado de uso exclusivo do exército e exercício de trabalho escravo. Há interesses na área principalmente depois da possível construção da barragem do rio Jequitaí que desalojaria pelo menos 600 famílias, a fazenda estaria no projeto. Depois da execução de 3 trabalhadores sem terra de Minas Gerais recentemente, a polícia continua tratando os trabalhadores rurais Sem Terra como bandidos.

Contato: com Marili, cel. Tim: 38 9154 5437

Nota Denúncia do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST/MG.

Um abraço afetuoso. Gilvander Moreira, frei Carmelita.
e-mail:gilvander@igrejadocarmo.com.br
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Facebook: gilvander.moreira
skype: gilvander.moreira


domingo, 8 de abril de 2012

OS BENEFÍCIOS DO VINAGRE.


Veja bem, 5% do tipo vinagre que você pode comprar nos supermercados mata 99% das bactérias, 82% dos fungos (mofo) e 80% dos germes (vírus). O vinagre é fortemente antibacteriano.

Spray de Vinagre: coloque um pouco de vinagre branco em um frasco spray. Pulverize sobre a área mofada, e deixe agir sem enxaguar.
Onde usar: Nos utensílios de madeira, como colheres de pau, tábuas de carne, geladeira, freezer e no micro-ondas.
Lavanderia: Coloque num borrifador a mesma quantidade de água e vinagre branco. Aplique sobre manchas nas roupas antes de colocá-las na máquina. Para aumentar o poder de limpeza do seu sabão em pó, espere a máquina de lavar encher e adicione à água uma xícara de chá de vinagre puro. Depois, deixe lavar normalmente.
Cozinha: Esqueceu a panela no fogo? Para retirar resíduos queimados do fundo de panelas e frigideiras, encha-as de água e adicione 4 colheres (sopa) de vinagre branco. Leve ao fogo e deixe ferver. Espere esfriar e lave normalmente. Mas há mais benefícios do vinagre na cozinha: para desinfetar a máquina de lavar louças, dê um ciclo de pré-lavar com 1 xícara (chá) de vinagre.
Para deixar os copos de vidro brilhantes, deixe-os de molho numa bacia com água e gotas de vinagre branco. Depois, lave-os com detergente.
Para deixar o fogão novinho em folha após fazer frituras, deixe um pouco de vinagre sobre a gordura 15 minutos antes de começar a limpeza.
Banheiras: O ralo de uma banheira exige um solvente forte. Tente molhar toalha de papel com vinagre sem diluí-lo e coloque sobre o ralo. Deixe o papel secar, coloque algumas gotas de vinagre e esfregue com uma esponja.
Uma vez por ano, despeje uma garrafa de vinagre em sua banheira e ligue-a. Isto ajudará a evitar que os jatos sejam obstruídos por resíduos de sabonete.
Chuveiros: Bocais do chuveiro podem ser obstruídos por depósitos minerais da água. Remova os depósitos misturando 1/2 xícara de vinagre e 1/4 de água em uma bacia ou balde. Remova o bocal do chuveiro e deixe-o na solução de vinagre por 15 minutos. Para bocais plásticos, deixe-os por 1 hora em uma mistura de 500ml de vinagre e 500ml de água quente.
Box: Remova a sujeira dos boxes e paredes borrifando-os com vinagre e deixe secar, então borrife novamente para umedecer e limpe com uma esponja. Caso necessário, reaplique e deixe por algumas horas. Então umedeça e limpe novamente. Cortinas do box ou revestimentos podem ser cobertas por camadas de sabonete ou mofo. Mantenha uma garrafa de vinagre próxima ao chuveiro, e borrife nas cortinas uma ou duas vezes por semana. Não precisa enxaguar. Às vezes, o mofo pode deixar manchas nas cortinas caso não seja removido rapidamente. Para remover estas manchas misture bórax com vinagre o suficiente para formar uma pasta, então esfregue na área manchada.
Pias: Água dura e depósitos minerais ao redor da pia e torneiras de banheiras podem ser removidas cobrindo a área manchada com toalhas de papel molhadas no vinagre. Cubra e deixe sobre a área por 1 hora, então limpe com uma esponja úmida.
Vasos sanitários: Despeje vinagre no vaso e deixe por 30 minutos. Então borrife bicarbonato de sódio em uma escova para limpeza de vasos e esfregue as áreas manchadas. Dê descarga.
Paredes: Faça uma solução de vinagre e água morna em partes iguais. Aplique-a sobre riscos de lápis e marcas espalhadas pelas paredes. Esfregue o local com um pano macio até que as manchas desapareçam.
Armários: Para eliminar o odor de mofo, esvazie os compartimentos e deixe pernoitar, dentro do móvel, uma bacia ou assadeira com vinagre branco puro. Em seguida, passe um pano embebido nesse líquido.
Odores de animais: Para eliminar o cheiro de urina e fezes dos bichos de estimação, remova a parte sólida dos resíduos. Em seguida, aplique uma solução de 2/3 de água morna e 1/3 de vinagre branco. Logo depois, aplique um pouco de vinagre puro sobre o local e deixe secar naturalmente.
Dicas: Mantenha uma garrafa spray limpa cheia de vinagre em sua cozinha. Limpe sua tábua de carne toda vez que usá-la, limpe seu banheiro, carpete, canil e enfim tudo que quiser. O cheiro do vinagre dissipa-se dentro de poucas horas.
Obs.: use o vinagre em spray na tábua de carne, antes de dormir. Deixe a noite toda e pela manhã lave quando for usar.