quinta-feira, 14 de julho de 2011
Por que o governo de Minas não paga o piso, mesmo o do MEC?
Tudo parecia muito fácil de entender. Bastaria o governo pagar o piso - mesmo o do MEC - que é bem inferior ao da CNTE, e seguramente a greve acabaria. O piso é um direito assegurado em lei, isso todos nós sabemos, inclusive o governo.
Então, a pergunta que não quer calar soa novamente com toda força: por que o governo não paga o piso? Ele diz que já o faz, através do subsídio. Tudo bem, vamos considerar que ele esteja dizendo a verdade, e que de fato paga o piso por meio do subsídio.
Contudo, a categoria foi dividida pelo governo mais uma vez, entre aqueles que permanecem com o subsídio e aqueles que optaram voluntariamente pelo antigo sistema remuneratório, cujo direito de opção é assegurado em lei.
Então, para quem permanece com o novo sistema criado pelo governo, o subsídio, o governo já paga o piso. Ótimo para quem continua com o subsídio. Já podem dormir tranquilos, pois já estão recebendo até mais que o piso. E terão reajuste de 5% em outubro assegurado pela nova proposta remuneratória do governo. Que sejam felizes para sempre!
Mas, agora voltemos aos que, como eu e pelo menos mais 70 mil profissionais da Educação - segundo a secretária do Seplag - optaram pelo antigo sistema remuneratório. Por que o governo não quer nos pagar o piso neste sistema, e ainda ameaça reduzir nosso salário para o valor de dezembro de 2010, cujo vencimento básico é de R$ 369,00 para o profissional com ensino médio e R$ 550,00 para o profissional com curso superior?
Há algumas explicações lógicas para isso, por mais sem lógica que pareça essa atitude do governo. A primeira explicação que encontro: o governo sabe que, se implantar o piso agora, todos os - ou a maioria dos - que ainda estão no subsídio virão em massa para o antigo sistema remuneratório.
Então, o governo agora precisa ganhar tempo, até que acabe o prazo de opção. E mais: precisa tentar mostrar que quem ficar no antigo sistema remuneratório perderá dinheiro. Isso pode provocar o retorno de muitos servidores para o subsídio. O que seria um atestado de burrice. Por quê? Porque esse retorno é sem volta. Se daqui um ou dois meses o governo implantar o piso, quem estiver no subsídio não poderá voltar mais. Meu conselho: resistam, colegas, à chantagem do governo, mesmo que o salário do mês seguinte seja menor mesmo, tal como anuncia o governo. Daqui a pouco ele terá que devolver tudo novamente, e o melhor ainda está por vir. Melhor?
E aqui eu levanto uma segunda possibilidade para o não pagamento do piso no antigo sistema remuneratório: o governo pode estar quebrado, não ter dinheiro para nos pagar o piso. Essa possibilidade é real, não duvidem disso. É grande a dívida do governo e além disso, com os reajustes na área da segurança pública e nos investimentos com empreiteiras que precisa fazer, sobra pouca margem para reajustes salariais nas áreas com grande quantidade de servidores, como a Educação, que, como sabemos, reúne a maior quantidade de trabalhadores entre as diversas carreiras do Estado.
Mas, este fato denuncia, por si, um outro: o governo consegue pagar o subsídio, mas não consegue pagar o piso no antigo sistema remuneratório. Logo, sem qualquer cálculo aritmético, como estou acostumado a apresentar aqui, é possível concluir que o subsídio é claramente desvantajoso em relação ao sistema de vencimento básico e gratificações. O subsídio é, portanto, sinônimo de confisco salarial. No imediato e no futuro.
Mas, ainda permanece a pergunta: por que o governo de Minas não paga o piso, já que a Lei do Piso prevê claramente que o governo que comprove não poder pagá-lo (como parece ser o caso de Minas) poderá pedir a devida complementação ao governo federal?
A resposta para esta pergunta parece simples: o governo pode ter problema de caixa para pagar o piso, mas acima de tudo, não consegue provar que não pode pagar, pois pode não estar aplicando corretamente os recursos da Educação, os tais 25%. Seria então o caso de se pedir uma auditoria pública nas contas do governo, mas não pelo TCE, já que sua diretoria, ao que parece, é composta por diretores que prestam relevantes serviços à população mineira, como é o caso dos deputados da base de apoio do governo na ALMG. São premiados por este apaixonado apoio que dão ao governo naquela Casa.
E o que oferece o governo em troca do piso que ele não pode pagar por supostamente não ter dinheiro em caixa e por não ter como pedir ajuda federal por não estar supostamente aplicando corretamente os recursos da Educação?
O governo oferece um reajuste de 5% agora em outubro (vamos fazer as contas: R$ 1.320 + 5% = R$ 1.386,00 ou seja, R$ 66,00 de reajuste) e mais 5% em abril de 2012. Vamos fazer as contas novamente: R$ 1.386,00 + 5% = R$ 1.455,30.
Se tivesse aplicado o piso no antigo regime remuneratório, vejamos como ficaria a situação dos novatos (nem vou mencionar aqueles que têm 15, 20, 25, ou 30 anos de Casa por que aí seria covardia). Pelo piso proporcional do MEC, um professor com curso superior (a maioria da categoria) receberia R$ 1.060,00 (vencimento básico) + 20% (pó de giz) = R$ 1.272,00 para este ano de 2011. Como disse a secretária do Seplag, estaríamos perdendo dinheiro. Mas, chega 2012 e o reajuste em janeiro baseado no custo aluno ano é de 22%. Vamos às contas: R$ 1.060 + 22% de reajuste + 20% de pó de giz = R$ 1.551,84,00.
Para quem como eu (que tive os biênios e quinquênios confiscados em 2003), e que tenho direito a mais uma progressão este ano, passando para PEB 3 C no antigo sistema, mesmo sem nenhuma gratificação além do pó de giz e do auxílio transporte de R$ 32,00, o meu salário bruto em janeiro de 2012 iria para R$ 1.678,34 para o cargo de 24 horas. (R$ 1.060,00 +3%b +3%c + 22% reajuste piso + 20% pó de giz + 32,00 de auxílio transporte).
Ou seja, apenas o meu caso particular (que acredito seja a situação um terço de efetivos da categoria, que ingressou na carreira entre 2003 e 2005), o governo confiscaria R$ 223,04 ao mês, ou R$ 2.973,12 ao ano, aí incluídos o 13º salário e o terço de férias.
Isso sem falar nas outras possibilidades que já mencionei aqui inúmeras vezes: promoção de 22% no antigo sistema contra apenas 10% no subsídio; gratificação por curso de pós-graduação entre 10% e 50% apenas no antigo sistema remuneratório; além da nossa luta pelo retorno das gratificações confiscadas em 2003. Tudo isso, todas essas possibilidades, além dos reajustes anuais garantidos pelo custo aluno-ano, só se aplicam ao antigo regime remuneratório.
Então, a pergunta inicial foi respondida pelas demonstrações cabais que já fizemos aqui no blog. O governo não quer arcar (ou não dispõe de recursos para tal) com os custos da implantação do piso como manda a Lei, prejudicando a todos, principalmente aos mais antigos.
E muitos dirão: se se trata de um direito líquido e certo, por que vocês não entram na Justiça? Claro que ingressaremos na Justiça para cobrar os nossos direitos. Não tenham dúvida sobre isso. Mas, o grande problema aqui é a morosidade da Justiça, quando não é pressionada politicamente. Daí a importância da nossa greve no estado e das mobilizações que devemos construir nacionalmente.
Na verdade, os educadores de Minas e do Brasil estão sendo vítimas de um grande calote por parte de governantes das três esferas, com raras exceções. O governo federal é cúmplice por fazer vista grossa e com isso não precisar dispor de recursos para ajudar a pagar o piso. Imaginem se todos os estados e municípios conseguem provar que não podem pagar e pedem ajuda ao governo federal? Ele teria que dispor de uma quantia muito maior do que R$ 1 bilhão que anuncia ter reservado para este fim.
Mas, o governo federal sabe que a maioria dos governantes usam de forma incorreta as verbas da Educação e por isso não querem (e não podem) provar que não conseguem pagar o piso, deixando com isso de pedir ajuda ao governo federal.
Como não há instrumentos de fiscalização que funcionem em favor dos educadores - comissões de controle social do FUNDEB não funcionam, Ministério Público, TCEs, Legislativos, mídia, etc, são órgãos com pouca utilidade quando se trata de fiscalizar os governos e defender os interesses dos de baixo - os governos escapam impunemente.
A impressão que a gente tem é que este é um país de anjos, de governantes honestíssimos, um exemplo para a humanidade que vive em outros países. Deveríamos até fechar estes órgãos de fiscalização já que por aqui a prática de desvios de dinheiro público e má aplicação de verbas da Educação são coisas raríssimas, quase uma exceção. Então, para quê manter esses órgãos funcionando num país com governantes tão honestos? É gastar dinheiro à toa, não acham?
Então, pessoal, fica para todos nós a reflexão sobre o que fazer daqui para frente: manter a greve até o final, ou seja, com o pagamento o piso a que temos direito; ou voltar para a sala de aula "com o rabo entre as pernas", inclusive pedindo para voltar para o subsídio já que de acordo com o governo é melhor que o antigo sistema remuneratório.
Quanto ao corte de ponto, todos sabemos que se trata de mais um instrumento de chantagem e pressão. Vai doer no bolso no próximo mês? Vai. Talvez tenhamos que fazer campanhas de doações em praça pública. Não aconselho a ninguém a fazer empréstimo bancários. É isso que o sistema quer que aconteça. Muita gente está resistindo a entrar em greve por conta dessas dívidas infinitas que nos mantêm prisioneiros do sistema, ainda mais do que já somos.
Mas, uma coisa é certa: quem tem que garantir os 200 dias letivos é o governo. E para que eu pise em sala de aula num final de semana, o dinheiro do corte vai ter que pingar antecipadamente no meu bolso, senão, pode esquecer: vou ficar em casa vendo filmes, visitando os parentes e amigos, passeando pela praça. O governo é que contrate pessoas para trabalhar nos finais de semana. E que eles descubram que conteúdo é aplicado durante a semana, porque nenhum professor será obrigado a repassar conteúdos para contratados para bicos em finais de semana. E os pais que ajustem as contas com o governo em relação à péssima qualidade do ensino.
Em resumo, é isso: não quero ficar no subsídio, e quero receber no mínimo o piso do MEC a que tenho direito. No dia 1º de agosto, de acordo com o deputado federal Padre João, o acórdão do STF será publicado. É a deixa para uma ação individual ou coletiva na Justiça, enquanto fortalecemos a nossa greve visitando as escolas e fazendo os colegas perceberem que a permanência deles em sala é lesiva aos interesses deles, inclusive. Fortalecida a greve, intensificar as mobilizações em órgãos públicos e nas ruas.
Pode ser que assim o governo redescubra, com a sua maestria em maquiar números, os meios para nos pagar o piso. Que o governo contraia empréstimos (não nós) para nos pagar; ou que arrume as suas contas, prove que não pode pagar e transfira o problema para o governo federal.
Uma coisa é certa: nós, educadores, é que não podemos pagar esta conta. Paguem o nosso piso, ou o chão de Minas e do Brasil vai tremer. Um abraço a todos, e força na luta, até a nossa vitória!
"Anônimo:
Euler,
Como vai a campanha " Fora Anestezia " aí em Vespasiano? Aqui em Minas de Brogodó ela está crescendo. Queremos também saber, quem faliu os cofres do Estado?"
"Anônimo:
Bom dia Euler e demais companheiros de luta,
parabéns pelos belos exemplos de coragem e força demonstrados em Minas.
Alguém soube como foi a reunião com o governo e o bloco Minas sem censura e o sindicato, que seria ontem (14/07) às 19 horas?
Obrigada e fiquem com Deus."
"PROF. WAENDER - GOV. VALADARES:
Pode cortar meu ponto um, dois, três meses ou mais, se preciso for trabalho de de pedreiro de novo, minha profissão antes de ser professor! Reposição só com pagamento antecipado!
Nossa conquista depende de nossa resistência!
Vamos mostrar para este governo porque somos formadores de opinião!
A greve continua!
PROF. WAENDER - GOV. VALADARES"
"Marisa Karla Vieira Leite - Governador Valadares:
Caro Euler,
Você disse tudo! Sou a favor de uma auditoria pública nas contas do governo. Deveríamos mobilizar para tal. Lembra do governo de Newton Cardoso que foi pedido o impeachment dele por vários segmentos? Então, está na hora de radicalizar esta greve. Talvez a radicalização possa acordar uma sociedade que se encontra adormecida e professores pelegos que estão ainda na sala de aula. Marisa Karla de Governador Valadares."
"Anônimo:
Euler, só você mesmo para clarear as nossas mentes, arejá-las, com seus esclarecimentos precisos. Você falou tudo, acertadamente. É isso que queremos: Governador, pague, pelo amor de Deus, nosso piso, mesmo o do MEC. Se não "tiver dinheiro", justifique perante a UNIÃO e receba ajuda financeira. Procedendo assim, acaba a greve, o estresse de todos, voltaremos para as salas de aula, que é o nosso lugar, nós é que sabemos dar as melhores aulas. Mas, por favor, tire a GAZZOLA E RENATA VILHENA, do nosso caminho, elas só atrapalham ao invés de ajudar. Coloque um pouquinho mais de dinheiro no nosso bolso, o piso é claro, e nós nos viraremos com o restante do ano letivo. Deixe por nossa conta, porque de EDUCAÇÃO entendemos nós. EULER. grato."
"Anônimo:
Euler,
Na EE Presidente Dutra, em BH, os professores estão em greve - a maioria - não há aulas no turnos da manhã e tarde. No noturno apenas o EJA está funcionando.
Alguns professores do turno da tarde estão indo assinar o ponto e não terão faltas. A inspetora sabe do caso, um representante do sindicato que é funcionário da escola também. É uma vergonha total!!! Colegas pelegos e direção omissa????"
"Anônimo:
EULER EU TAMBÉM NÃO PISO EM SALA DE AULA NOS FINAIS DE SEMANA. ESCUTEI ONTEM A NOITE QUE O JUIZ NÃO ACEITOU O PEDIDO PARA QUE O GOVERNO NÃO CORTASSE OS DIAS DE GREVE DOS EDUCADORES. ELE DISSE QUE "OS EDUCADORES DEVEM ARCAR COM AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS ATOS" MEU DEUS... MAS NÃO VAMOS NOS AMEDRONTAR COM ISSO, VOCÊ ESTÁ CERTÍSSIMO. DEVEMOS FICAR FIRMES POIS O CERCO ESTÁ ACIRRADO MAS NÓS SOMOS DE FIBRA E MUITA GARRA. ESTAMOS EM UMA GUERRA, SOMOS VERDADEIROS SOLDADOS AGORA. OU GANHAMOS OU ELE NUNCA MAIS IRÁ ACREDITAR NA NOSSA FORÇA. OU GANHAMOS OU MORREREMOS. ME PERGUNTO QUE JUIZ É ESTE? PROVAVELMENTE AMIGUINHO DO SAFADO, LADRÃO, SEM CARÁTER, MELIANTE, FORA DA LEI, CRIMINOSO, MAS ISSO NO BRASIL ESTÁ CHEIO. NÃO PODEMOS NOS ENTREGAR. AGORA ESTAMOS APROXIMANDO MAIS DO ÁPICE DESTA LUTA.. CLARO OS DIAS VÃO PASSANDO E O DESGOVERNO FORA DA LEI (HAHAHHAHA POR ISSO NÓS ESTAMOS ATRÁS DELE LITERALMENTE) "PROCURADO PELOS EDUCADORES" EM INGLÊS É MAIS CHIQUE "WANTED" VIVO OU MORTO HAHAHHA AMIGOS TENHAMOS FORÇAS E AGORA MAIS POIS SE APROXIMA O FINAL."
"Anderson- Pará de Minas:
Caro Euler
Acrescento outro motivo para o não pagamento do piso: este governo, incluindo os 8 anos de Aécio, passa uma ideia à população que é um governo planejador, organizado. A divulgação de tabelas adequadas à Lei do Piso provocaria uma migração em massa dos servidores para o regime de vencimento básico, rejeitando o subsídio. Seria o fim do subsídio e jogaria por terra, sua imagem de bom planejador .
Anderson - Pará de Minas"
"ANTONIO -CURVELO:
Oi Euler,
Você está bem na fita hein! Vi sua foto no blog dos combativos de Montes Claros, dê uma olhada lá. Hoje eles estão sendo agraciados pela presença da tropa FORA DA LEI lá. Anestesia, Gazosa e Renatinha malvadeza. Tô torcendo pra eles consigam mostrar nossa indgninação com a demora de implantar o PISO.
Abraços.
Antonio - Curvelo"
"Graça Aguiar:
Caro Euler
A cara de pau do poder público é revoltante, tiram as verbas da educação, da saúde e da segurança (pois segurança pública não é só "tropas da elite" para matar pobres e batalhões de choque para reprimir o povo) para transferir para as grandes empreiteiras e para o próprio bolso.
Dinheiro há, mas não para ser empregado corretamente em serviços públicos que são pagos à peso de ouro pela população e não são entregues.
Concordo que o governo federal é cúmplice dessa maracutaia. Acho que somente uma paralisação nacional da categoria vai fazer a Dilma se mexer e se lembrar das promessas feitas durante a campanha e o discurso de posse.
Até lá, continuaremos na nossa luta sem temer as ameaças, pois se conseguirmos aguentar o tempo suficiente e atrasar o ano letivo, os nossos desgovernadores terão que se explicar e a população vai ter que acordar, pois a educação pública não é interesse exclusivo de professores, mas de toda a sociedade.
Sem o atendimento das nossas reivindicações, não pisaremos nas escolas. A luta continua!
Força, união e resistência caros colegas das Gerais. Juntos vamos parar o sudeste e mostrar para o país que professor não é escravo!
Grande abraço".
"Flávio/Bhte:
Olá Euler e pessoal!
Belíssimo texto que deveria inclusive ser postado no site do SINDUTE. Consulto a cada 30 minutos seu micro blog para sentir como anda o movimento nesses rincões das Minas Gerais. NÃO ARREDO O PÉ! Podem cortar ponto e designar servidor porque não reponho aulas e nem saio da greve. Em tempo: o SINDUTE deve dizer aos servidores que participam efetivamente do movimento que não assumam designação em escolas por conta de paralisação. Que deixe essa batata para o [des] governo Anastazista descascar.
Eu também vou entrar na justiça (via sindicato) exigindo do Anastazista pagamento retroativo do Piso (2008). O psdb, minúsculo mesmo, faz a farra de empreiteiros e "aliados" em detrimento do servidor. Craquécio, por sua vez, costura alianças e promove negociatas fora do Estado na busca de voos maiores. Observem a indicação de alguns "mineiros" para ocuparem cargos em empresas públicas, autarquias etc. É mineiro do AP, MT e de outras unidades da federação ocupando cargo em Minas a troco de votos para as próximas eleições.
Craquécio e Anastazista precisam de mais celeridade porque a tucanada de Sampa está atordoada e desprestigiada com a chicotada que levaram nas últimas eleições. Temos um cardápio pobre de possibilidades na eleições do próximo ano e, ainda sim, esses lacaios entreguistas vão sofrer outro açoite em Bhte.
ATENÇÃO! VOCÊ DO GOVERNO QUE PRESTA RELEVANTE [DES]SERVIÇO E QUE UTILIZA ESSE ESPAÇO E OUTRAS REDES PARA NOS OBSERVAR E TENTAR NOS DESARTICULAR, SAIBA QUE NÃO VAMOS DESISTIR SEJA QUAL FOR A AMEAÇA. E MAIS, AVISE O Sr.LEI 100 QUE CHUMBO GROSSO ESTÁ POR VIR! VAMOS PERSEGUI-LO POR ONDE QUER QUE ESTEJA. SUGIRO QUE PONHA A INTELIGÊNCIA PARA FUNCIONAR E VOLTE A NEGOCIAR.
Sou professor, pai de família, pago aluguel, água, luz (taxa roubada), prestação de imóvel na planta e nem por isso vou sair do movimento. Não serão ameaças pequenas que me intimidarão. Se não morri de fome até hoje com esse salário pago por vocês, não é agora que irão me ver prostrado ou combalido.
Holerites gigantescos, faixas e cartazes quando uma emissora entrar ao vivo, acampamentos em pças e orgãos públicos daria mais visibilidade ao movimento. Cortem o ponto e sentirão as consequências...
Euler, seu micro blog é tormenta para o governo. As direções do SINDUTE e CNTE precisam ouvir mais a base. Precisam ser mais didáticos nas informações. Você foi muito feliz ao exemplificar a remuneração. Aliás, sua situação é exatamente a que vivo, inclusive quando se trata de confisco e salário.
TODOS FIRMES NA LUTA!".
"Anônimo:
Olá Euler! Por que o governo não paga o piso? A pergunta que não quer calar e nosso 'brado retumbante" ainda há de ser ouvido. Se me permite, gostaria de deixar uma sugestão: No site de notícias UOL que é muito acessado, há uma coluna dedicada à informações sobre Educação e tem noticiado a greve do RJ. E há nesta coluna um espaço para falar com o editor da mesma. Nós, educadores mineiros, poderíamos encher a caixa de mensagens deste editor com informações da greve em MG e toda a questão do Piso Salarial que é LEI FEDERAL, podemos ganhar um espaço para divulgarmos nosso movimento nacionalmente e quem sabe até ganhar um destaque na capa do site. Temos que nos valer de qualquer oportunidade, pois o ponto fraco deste governo é a vaidade, quer ficar bonito diante do Brasil, temos que tocar neste ponto. A mídia mineira ele consegue comprar, a mídia nacional acho difícil."
"Anônimo:
Assim que tivermos o corte no pagamento, que confiscarem o pouco que já recebemos, deveríamos nos organizar e parar uma rodovia movimentada para pedir esmolas. "Uma esmola pelo amor de Deus, uma esmola por caridade, uma esmolinha pro mendigo, pro menino, pro indigente" E para o educador que não tem nem mais direito de fazer greve."
"Sebastião de Oliveira:
Caro Euler,
Acho que o governo vai continuar fazer jogo duro de não pagar o Piso até 10 de agosto. A partir desta data ele com certeza, terá o número certo dos professores que terão direito ao Piso, então abrirá negociações com os professores que estarão no antigo regime remuneratório.
Sebastião de Oliveira".
Rápido comentário do Blog: Quem desejar acompanhar as reuniões na ALMG ao vivo, veja o link a seguir:
http://www.almg.gov.br/index.asp?grupo=comunicacao&diretorio=tvalmg&arquivo=tv_assembleia
Reparem que os deputados da oposição estão falando de umas tais "propostas" que o governo teria feito ao sindicato na reunião de ontem, excluindo-se a discussão do piso, que o governo se recusa a falar. Disse o deputado Ulisses, do PT, que a comissão do sindicato teria recebido "bem" essas propostas. Como até agora (11h57m) o sindicato não se manifestou através dos seus sites, tanto o oficial quanto o oficioso, ficamos sem saber que propostas são essas. Uma reunião do Comando Geral, dizem, estaria marcada para segunda-feira. Que mistério é esse em relação às propostas do governo?
"PULQUÉRIA RABELO - MONTES CLAROS:
Caro Euler, parabéns pelo blog, espaço democrático em um Estado, em estado de ditadura. Um verdadeiro Terceiro Reich.
Você chama sua casa de bunker, porém, o verdadeiro bunker é no subsolo da Cidade Administrativa, um verdadeiro esconderijo, onde o Führer Anastasia se encontra com a gestapo , a SS, Frau Renata Vilhena, Frau Ana Lúcia Gazzola, a polícia, a tropa de choque, cavalaria, deputados da base aliada e os espiões, que vivem infiltrados entre nós. É o local onde tramam contra os judeus dessa época, que somos nós, os educadores, aplicam a Lei de Imprensa do Reich, confabulam estratégias de segregação entre os trabalhadores em educação, etc.
Com relação ao ato público na cidade Administrativa, a polícia bateu e reprimiu os educadores, foi uma vergonha para eles. Funcionário público contra funcionário público.
A mão que bate tem culpa, mas culpa maior tem a mão que manda bater. A culpa é também, das mãos omissas, que poderiam evitar o confronto, e aqui, podemos listar várias: os deputados da base aliada, o ministro da educação, a presidente do Brasil, a comissão de educação, as várias entidades de defesa social e de direitos humanos, o ministério público, etc. A omissão é também dos nossos colegas em sala de aula, trabalhando, quando deveriam estar conosco nessa verdadeira batalha.
Agradeço o espaço e suas valiosas contribuições, que nos norteiam nesse movimento. Até a vitória. Pulquéria".
"Anônimo:
Euler,
há uma "conversa", disseram que deu na rádio Itatiaia inclusive, sobre a suspensão do corte dos dias parados, de acordo com a negociação dos deputados. Sabe alguma coisa? Alguém sabe?
Força e fé.".
"Sônia Mara:
Olá Euler.
Fico morrendo de medo quando o Sindute "se cala".
O Dep. Rogério Correia fala que a reunião de ontem apontou temas a serem debatidos e/ou negociados, com exceção do piso. Porém não menciona que temas são estes.
A pauta na Assembleia já foi desobstruída, os projetos de lei estão sendo votados, os deputados sairão de férias e nós sem ao menos saber o que foi abordado na reunião entre o sindicato e o governo. É lamentável tudo isso!".
"Anônimo:
Caros colegas não gosto de criticar, mas está me cortando a garganta e sei que corta a muitos como eu. Ontem 5ª feira teve uma reunião com o governo e até agora 6ª feira 13:09 da tarde o sindicato não falou nada sobre a reunião, que falta de respeito estamos todos ansiosos em momentos como esse a rapidez da informação é essencial. Estou decepcionado."
"Anônimo:
Uma coisa é certa caro Euler, tem dinheiro para tudo, fazer grandes obras, reformar estádios, ou seja tudo que for de interesse de quem está no governo enquanto que para saúde, educação, etc...".
"abc:
Sem salário, teremos que ir para a rua esmolar. Afinal, está muito frio, precisamos comer e pagar as contas.
Também procurei por resultados do ocorrido ontem. Acho que nada, porque Renata já fez as mesmas afirmações que vinha fazendo.
SERÁ QUE HÁ UMA TABELA DE PISO EM ANDAMENTO?
(KKKKKK)
abc"
Deputado Rogério Correia revela: agora, na TV Assembleia, que a secretária Renata Vilhena teria afirmado que, se o governo aplicasse o piso, mesmo o proporcional do MEC, isso representaria um custo adicional de R$ 4 bilhões na folha de pagamento do estado. Ou seja: tal como já dissemos aqui, o subsídio representa um calote. Só que nem o governo de Minas, nem o deputado Rogério Correia, e nem o sindicato, tocam num ponto essencial: se o governo não tem dinheiro em caixa para pagar o piso, por que não recorre ao governo federal? R$ 4 bilhões a mais para pagar o piso, apenas este ano. Ora, e o governo federal, não vai entrar com dinheiro não? E o governo de Minas, não consegue provar que não pode pagar? Parece ou não parece um conluio, uma cumplicidade típica de quadrilha entre as diversas esferas de poder?
Postado por Blog do Euler às 20:35 19 comentários
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