segunda-feira, 11 de julho de 2011

EULLER:"Minas quebrou? Vendam a Cidade Administrativa, ou o que seja, mas, paguem o piso!"

sábado, 9 de julho de 2011



Minas quebrou? Vendam a Cidade Administrativa, ou o que seja, mas, paguem o piso!

Já passava das 3h da manhã quando me preparava para dormir. Já havia até degustado o meu chá com biscoitos pedagógicos. Mas, aí me lembrei de um comentário feito pelo deputado Rogério Correia no blog Vi o mundo, do conceituado jornalista Luis Carlos Azenha. De acordo com o comentário, o estado de Minas estaria "quebrado" em função das enormes dívidas feitas pela gestão Aécio-Anastasia.

Não sei se é verdade que Minas tenha quebrado de fato, ou se ainda consegue pagar as suas dívidas através da crescente arrecadação. Não sei e nem quero entrar nesse mérito. Só sei de uma coisa: nós, educadores, é que não podemos pagar o pato. Só queremos que nos paguem o piso.

Logo, se Minas quebrou, que vendam a Cidade Administrativa. Acredito que algum milionário excêntrico será capaz de pagar um bom preço para poder dizer aos amigos que comprou uma cidade inteira, com arquitetura assinada por Niemeyer, amplo estacionamento, heliporto e até uma lagoa.

O governo também poderá alugar lojas em cada andar dos edifícios Minas e Gerais e nos outros, e fazer também uma grande feira popular naquela área aberta enorme que deixaram na parte da frente dos prédios. Isso geraria um ótimo faturamento.

Com o dinheiro da venda ou do aluguel da Cidade Administrativa seguramente o governo teria caixa para completar o nosso minguado salário e pagar o piso a que temos direito.

No último caso, o governo pode fazer adaptações e fazer moradias populares. Claro que os educadores não são o alvo da venda dos apartamentos adaptados, pois com o salário que recebemos, mesmo vindo o piso, não dá para pensar em adquirir qualquer imóvel. O mais alto vôo que os educadores conseguem, em matéria de consumo, é comprar carro zero popular em 80 prestações, sacrificando entre 30 e 40% da remuneração mensal para pagar as tais parcelas.

Com a comprovada eficiência administrativa, o governo poderá explorar aquele espaço de várias formas, inclusive fazendo combinações: amplo espaço para estacionamento com cobrança de diária; uma parte para moradia popular, outra para lojas; outra parte para feira livre e até um pesque-pague ali é possível que se faça. Sem falar no no turismo ecológico, que ali poderia se explorar

Portanto, quebrado ou não o estado, fato é que o governo de Minas tem uma cidade administrativa inteira para bancar o nosso piso. E por ironia, pode-se dizer que finalmente aquele espaço cumprirá o seu papel, devolvendo aos servidores da Educação, aquilo que lhes foi tirado durante os últimos oito anos.

No próximo dia 12, quando lá estivermos, é bom que os colegas educadores tenham em mente que a solução para o pagamento do nosso piso pode estar mais próxima do que se imagina: basta vender ou alugar a Cidade Administrativa.

Mas - que coisa, sempre tem um "mas" nas minhas histórias -, meu grande medo é que o piso de lá não pare de trincar. Será que os engenheiros e arquitetos, ao fazerem aquela obra - e como estavam sempre em contato com o faraó e seu afilhado - ao fazerem os cálculos de tão majestosa construção, não confundiram piso com subsídio? Pode estar aí a explicação do mistério que andou balançando as estruturas daquela obra. Piso é piso, eles teriam aprendido isso rapidamente se tivessem conversado antes com os educadores de Minas.

Mas em suma, vende-se (ou aluga-se) a Cidade Administrativa e com isso salva-se o piso dos educadores. Também!


***

"Juliana/Udia:

Caro Euler e Colegas do Blog,
Esta história de que Minas está enlameada em dívidas já era sabido desde o início do ano, quando o governador se reuniu com a alta cúpula da Polícia Militar e disse que Minas estava quebrada e que o tal choque de gestão foi só uma forma de se fazer marketing para as prévias das eleições presidenciais de 2010, mas que na verdade o partido do faraó o recusou como candidato. Minas continua endividada. E outra coisa: pode até ser que eu esteja enganada, mas na tal reunião de cúpula o governador deixou bem claro que não haveria concurso para nenhum segmento do estado de minas. Por isso o concurso está sempre mudando de data. Vamos chegar a dezembro e a dona Gorgonzola dizendo que o edital já está pra sair. Junto com a tal Renatinha manipuladinha. Então aguardemos os fatos mas eu sinceramente acho que ele não diria mentiras ao segmento preferido do dele, a polícia. Vamos aguardar então. Abraços a todos e um excelente domingo."


"Graça Aguiar:

Caro Euler

Virou moda a falta de dinheiro para pagar os educadores? Aqui no Rio, o prefeito andou no mês passado falando em vender a sede da prefeitura, o famoso Piranhão (nome dado ao conjunto de prédios faraônicos, construído na parte da cidade destinada ao baixo meretrício, desde os tempos coloniais) alegando que o município está quebrado, na próxima quinta os educadores da rede municipal vão fazer assembleia, pois o fundo de previdência da categoria corre o risco de ir para o espaço.

Na rede estadual, o governador também alega a falta de fundos, depois de ter dado mais de 50 bilhões de renúncia fiscal aos amigos empresários.

Temos que dar um basta nessa patifaria. A educação pública não ficar sem verbas pela incompetência e a corrupção dos nossos gestores. Até na ficção somos vítimas dos cortes, na novela "Morde e Assopra", o prefeito confiscou o 13ºsalário dos professores para bancar os seus delírios megalomaníacos.

Acredito que a solução para resolver essa situação será a federalização da educação, pois prefeitos e governadores NÃO TÊM COMPETÊNCIA para RECEBER e ADMINISTRAR A VERBA DA EDUCAÇÃO!

DILMA FECHE A TORNEIRA, POIS TODOS OS RECURSOS DESTINADOS PELO GOVERNO FEDERAL PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA, ESTÃO INDO PARA AS EMPREITEIRAS, AS EMPRESAS PRIVADAS E AS ONG'S DOS "AMIGOS", UM VERDADEIRO VERBADUTO CRIADO PARA IRRIGAR AS CAMPANHAS ELEITORAIS MILIONÁRIAS, ENQUANTO A EDUCAÇÃO E OS EDUCADORES ESTÃO MORRENDO À MÍNGUA.

Diante de tudo isso, temos que organizar um movimento e cobrar a presidenta da República uma solução para essa situação, pois todos nós estamos esperando o cumprimento das promessas de campanha! Não podemos ficar brigando só nas esferas municipais e estaduais, temos que recorrer ao governo federal.

Educação, Intervenção Federal Já!

Desejo a todos força e coragem! Pois essa é uma luta que só vai terminar com a vitória! Sem acordo, sem aulas!

Grande abraço"


Comentário do Blog: Falou tudo, combativa colega Graça. Receba o autógrafo deste blog debaixo do seu texto lúcido e direto ao ponto. Um forte abraço e força na luta aos colegas aí do Rio de Janeiro!

"Educadora Mineira:

Concordo com a colega Graça Aguiar, virou moda dizer que não tem dinheiro quando se trata do salário dos educadores. Só que somos alfabetizados e letrados, o bastante, para entendermos que o Estado tem como arcar com o pagamento dos educadores, até porque isso são mexericos para ver se o discurso emplaca, mas não vai. Até porque há um ditado popular, muito apropriado para qualquer discurso que, porventura, possa surgir "QUEM NÃO TEM COMPETÊNCIA, NÃO SE ESTABELECE" então como diz o personagem em TROPA DE ELITE, "PEDE PARA SAIR", só não estamos aqui para aguardar BOLO nenhum CRESCER, ele tem crescido, crescido e ao trabalhador só tem sido oferecidas as fatias minguadas. Então chega, nós contribuímos cotidianamente para o crescimento deste bolo, então faça-nos o favor de dar a parte que nos compete, POR DIREITO, não POR PENA!

Educadora Mineira"


"João Paulo Ferreira de Assis:

Prezado amigo Professor Euler

É por isso que temos de lutar pela federalização, mas teria de ser uma luta de todos os professores estaduais e municipais do Brasil."


Comentário do Blog: Este é o problema, amigo João Paulo: nem a CNTE ou as entidades sindicais regionais sequer tocam no assunto federalização. Teria que ser um movimento pela base, mas com essa base que nós temos, com uma parte dela em sala de aula preocupada com meia dúzia de dias que serão cortados no salário do mês, fica difícil pensar num movimento nacional. Pelo menos por enquanto. Quem sabe as novas gerações de educadores - isto é, se a nossa carreira não for extinta antes - não venham com mais sangue na veia, mais disposição de luta? Por enquanto, o cenário é desta luta pulverizada, cada estado e município travando a sua guerra particular contra o governante de plantão. E os de cima assistindo a tudo de camarote, estudando as medidas de choque para conter as nossas rebeldias. Por isso, o chão de Minas precisa tremer, literalmente, para que sejam sentidas as revoltas de cada região até o Planalto Central. Nenhum governante das três esferas, bem como os legislativos e judiciários e ministérios públicos e as mídias são inocentes nessa história. Mas, nós somos as vítimas. E nós, que estamos na luta, pelo menos não aceitamos este papel menor que atribuem a nós, educadores, de eternos missionários sobreviventes com ajudas de custo para tomar conta dos filhos dos trabalhadores, enquanto eles se lambuzam com os rios de dinheiros arrecadados com o nosso suor. Um forte abraço e força na luta!

"José Alfredo Junqueira:

Minas precisa cobrar impostos justos das mineradoras, para investir em educação e saúde. É um absurdo a nossa complacência diante deste "roubo" de nossos minérios na cara limpa. É um absurdo que a ALEMG não cobre isto do govêrno. Imagino as propinas que rolam para que tudo fique como está, o roubo na cara limpa. Estou falando do dinheiro para pagar o piso para nós, escravos, pagadores de impostos aos senhores feudais. Então somos vassalos? Sim, mas existem os vassalos rebeldes que estão em greve e não vão dar trégua a este "suposto" govêrno. O governo federal faz de bobo, pois aqui aconteceu o fenômeno "Dilmasia". A situação é histórica, ou vai ou racha."


Comentário do Blog: de fato, caro José Alfredo, muita grana deve rolar por baixo dos panos para que mantenham essa situação que privilegia os saques das riquezas minerais, antes como hoje. Um abraço e força na luta!

"Anônimo:

Tá faltando dinheiro em Minas Gerais??? Um empréstimo consignado com prestações fixas a perder de vista com desconto na folha de pagamento do governador, dos deputados, dos(as) secretários/as, etc., resolverá o problema.".

Comentário do Blog: é bom que tenha tocado nesse assunto, colega, pois os banqueiros são grandes parceiros dos desgovernos de Minas e do Brasil. Além dos juros exorbitantes, eles são parceiros das políticas de arrocho salarial, pois assim os servidores ficam pendurados nos empréstimos que nunca acabam e se voltam contra o nosso pescoço. É comum os colegas ficarem com medo de entrar em greve por estarem devendo aos bancos, com desconto em conta corrente. Uma espécie de escravidão moderna, bem ao estilo do que acontece nos latifúndios, onde os fazendeirões obrigam os trabalhadores rurais a comprarem nos armazéns da fazenda, a preços elevados; com os salários de fome que recebem, como não dão conta de pagar as dívidas do armazém, ficam presos àquele serviço, com os capatazes impondo ritmos de produtividade e com péssimos alojamentos. Qualquer semelhança com a realidade dos educadores mineiros e nacionais não será mera coincidência. Só a nossa luta poderá desatar esse nó.

"Paulo Grossi:

Caro Euler,

Veja nossa maravilhosa caça ao Anastasia na cidade de Muriaé, na última sexta-feira (08-07).

www.sindutevicosa.blogspot.com"
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Comentário do Blog: Bonita manifestação, colega, que serve de exemplo para Minas e para o Brasil. Os parabéns do blog aos combativos colegas da Zona Mata. E a luta continua. A semana que se inicia tem mais. Um forte abraço e força na luta!

"Anônimo:

continuo a perguntar, onde está a subsede de Conselheiro Lafaiete que nada faz para aumentar a adesão à greve? a região precisa de um empurrãozinho...."
.

"João Paulo Ferreira de Assis:

Prezado amigo Professor Euler:

Penso que os colegas que não quiseram entrar em greve deveriam ser chamados a contribuir de outra forma. Eu, embora haja retornado das minhas férias-prêmio dia 04 de julho, de certa forma estou procurando ajudar sugerindo que haja uma legislação para punir governadores que não cumprem a lei 11738. Procurei o meu pároco hoje, e lhe pedi que ele providencie a presença do nosso deputado federal na cidade, porque eu quero levar a sugestão de o impeachment do Anastasia poder ser feito pelo Congresso Nacional."


"Lebê:

Oi, Euler,

Você me daria licença para postar o texto a seguir, que recebi por e-mail? Talvez seja uma sugestão para a primeira aula de Língua Portuguesa após o pagamento do piso. Sei que estou fugindo um pouco do foco da discussão, mas não resisti. Sou apaixonada pelas letras.

Abração / Lebê."


"Anônimo:

Semana tá prometendo. Teremos edital do concurso na terça, promessa de proposta ao sindicato pelo governo, manifestações na terça e quarta.

Vamos aguardar e torcer para que tenhamos um final feliz."
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"Professora Rosemeire:

Euler me desculpe a brincadeira, mas lendo o seu post eu me lembrei de uma música dos Titãs: "A solução pro nosso povo eu vou dar, negócio bom assim ninguém nunca viu, tá tudo pronto aqui é só vir pegar, as solução É ALUGAR O BRASIL". No nosso caso em específico "alugar a cidade administrativa...
Parabéns pela presença de espírito e inteligência na sua postagem!

Sua admiradora,
Professora Rosemeire

(E.E Helena Guerra, Contagem, que permanece com os professores do 1º ao 5º ano trabalhando como se a greve não existisse, assim como a nossa luta pelo piso salarial.)"


"Juliana/Udia (Uberlândia - MG):

EM JUNHO DE 2011

AOS SERVIDORES EFETIVADOS PELA LC Nº 100/2007

EM 06/11/2007, O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS SANCIONOU A LC º 100 E REGULARIZOU A SITUAÇÃO FUNCIONAL DE MAIS DE 100.000 SERVIDORES DA SEE, TORNANDO-OS EFETIVADOS NOS CARGOS QUE OCUPAVAM NA DATA DA PUBLICAÇÃO DA REFERIDA LEI.

POSTERIORES ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO PERTINENTE FORAM REALIZADAS VISANDO ESTENDER AOS EFETIVADOS OS MESMOS DIREITOS DOS SERVIDORES EFETIVOS:

A PRIMEIRA DESSAS ALTERAÇÕES FOI A REVOGAÇÃO DO ARTIGO 8º DO DECRETO Nº 44.674/2007. COM ESSA ALTERAÇÃO AS VAGAS OCUPADAS POR SERVIDORES EFETIVADO NAO SERÃO DISPONIBILIZADAS PARA CONSTAR DO EDITAL DO PROXIMO CONCURSO PUBLICO.

A INSTRUÇÃO SEE Nº 01, PUBLICADA NO MG DE 21/04/2011, GARANTE AO SERVIDOR EFETIVADO O DIREITO DE CONCORRER A REMOÇÃO/MUDANÇA DE LOTAÇÃO, EM IGUALDADE DE CONDIÇÕES COM O SERVIDOR EFETIVO.

A RESOLUÇÃO SEE Nº 1.846, PUBLICADA NO MG DE 04/05/2011, ELIMINOU O TRATAMENTO DIFERENCIADO ATRIBUIDO AO SERVIDOR EFETIVADO NA ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL DAS ESCOLAS.

FOI INSTITUIDO GRUPO DE TRABALHO SEPLAG-SEE COM O OBJETIVO DE ELEMINAR AS DEMAIS RESTRIÇÕES QUANTO AOS DIREITOS E BENEFICIOS DOS SERVIDORES EFETIVADOS.

RENATA VILHENA

SECRETÁRIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

ANA LÚCIA ALMEIDA GAZZOLA

SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO.

Aí está a tal cartinha enviada pelo governo aos servidores efetivados pela Lei 100. Carta enviada na sexta-feira dia 08/06/11, aqui em Uberlândia. Abraços a você combativo colega Euler e a todos do blog."


Comentário do Blog: A orientação deste blog continua a mesma: colegas efetivados, não confiem neste governo. Façam o concurso e regularizem a situação. Todas essas alterações feitas pelo governo poderão ser questionadas na Justiça e o governo se apresentará covardemente como se não tivesse culpa de nada. Trata-se de uma clara provocação do governo durante a nossa greve, pois de 2007 até agora já se passaram 4 anos e o governo manteve os colegas da Lei 100 na mesma situação, sem direito a promoção e progressão na carreira, sem direito sequer à complementação da carga horária. Todas as medidas anunciadas são instáveis, do ponto de vista jurídico. E a intenção do governo de jogar educadores contra educadores está evidente quando tenta criar situações que cria direitos para um segmento e tira direito de outros, tentando desviar o foco da nossa luta e provocar a divisão. É um governo sem escrúpulo, que joga para destruir a nossa carreira. Não vamos cair nesse jogo! Aos colegas efetivos, efetivados e designados, eu imploro a vocês: não vamos entrar nesse jogo do governo! Esperemos o momento apropriado para discutir essas questões, que são relevantes, mas que foram criadas neste momento pelo governo, de caso pensado, para nos dividir e enfraquecer a nossa luta. Nosso momento é a greve, pelo piso e pela carreira! Um forte abraço a todos e força e unidade na luta!

"Solange:

Euler, se essa corja de vagabundos que ocupa a Assembléia Legislativa de Minas Gerais, se os desembargadores, os juízes, enfim, se essa corja parasse de se darem aumentos exorbitantes, abrissem mão de certas vantagens (desnecessárias e abusivas), certamente sobraria para pagar o PSPN e dar aumento digno as demais categorias que verdadeiramente constroem o estado e a nação. Meu forte abraço e, força na luta.

Solange"


Comentário do Blog: sem dúvida, combativa colega Solange, se reduzissem os salários dos de cima e também a parte que reservam para empreiteiras, banqueiros e para a mídia, seguramente daria para pagar até mais do que o piso. Um forte abraço e força na luta!

"Lebê:

Oi, Euler,

Você me daria licença para postar o texto a seguir, que recebi por e-mail? Talvez seja uma sugestão para a primeira aula de Língua Portuguesa após o pagamento do piso. Sei que estou fugindo um pouco do foco da discussão, mas não resisti. Sou apaixonada pelas letras.

Eis o texto:
O "Aurélio" deve estar se remoendo no seu túmulo...

"SUA EXCELÊNCIA, A SENHORA PRESIDENTA DILMA"

Agora, o Diário Oficial da União adotou o vocábulo presidenta nos atos e despachos iniciais de Dilma Rousseff.

As feministas do governo gostam de presidenta e as conservadoras (maioria) preferem presidente, já adotado por jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão, final os veículos de comunicação tem a ética de escrever e falar
certo.
Na verdade, a ordem partiu diretamente de Dilma: ela quer ser chamada de Presidenta. E ponto final.
Por oportuno, vou dar conhecimento a vocês de um texto sobre este assunto e que foi enviado pelo leitor Hélio Fontes, de Santa Catarina, intitulado “Olha a Vernácula"
Vejam:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante.
Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.
Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz a estudante, e não "estudanta"; se diz a adolescente, e não "adolescenta"; se diz a paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta.
Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta
dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizantas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta."
Assim ela pareceria mais inteligenta e menos jumenta.
Abraço grande / Lebê"


"Anderson- Pará de Minas:

Caro Euler

Revendo a entrevista da Sec. Educação no MGTV da última sexta-feira , percebi uma clara mudança no discurso . Antes, ela e a secretária de planejamento, para justificar que Minas já paga o piso e que o valores da tabela subsídio são maiores que a proporcionalidade do piso nacional para 24 horas, comparavam os 1122 reais (menor valor do subsídio ) com os 712 reais (proporcionalidade do piso para 24 horas )

Na sexta-feira na referida entrevista a secretária comparou o valor do piso do MEC (1188 reais) com o valor de 1320 reais (subsídio para licenciatura plena), ou seja 1320 é maior que 1188.

Não vou levar em conta que a comparação é absurda, mas é interessante essa mudança e devemos ficar atentos a isto .

Anderson - Pará de Minas"
.

Comentário do Blog: Talvez por estar há pouco tempo no cargo de secretária ela não saiba que temos um plano de carreira, e que o piso do magistério do MEC no valor citado é para o profissional com ensino médio, e que temos um sistema remuneratório composto por vencimento básico mais gratificações, etc. Mas, em resumo, o que na verdade se observa é que o governo trabalha com os valores de acordo com a conveniência dele.

Agora, cá para nós, se eles estão tratando as contas de Minas com a mesma eficiência com a qual vêm tratando a questão do piso - e de acordo com as informações que prestam à imprensa - então é possível concluir que essas contas não suportariam a mais leve auditoria. Claro que uma auditoria séria - feita por profissionais de carreira -, que não pode ser confundida com as decisões políticas dos diretores do TCE indicados pelo governo, e que aprovam as contas do governo estejam elas como estiverem. Não só em Minas, os TCEs viraram uma espécie de autarquia dos governos. E também os legislativos e a maioria dos judiciários. Que república!


"Anônimo:

Caro Euler,

Parabéns pelo Blog, o único que informa os servidores da educação de MG.

Gostaria que cobrasse do pessoal de Governador Valadares o porque da não aderencia de GV nas paralisações. As principais escolas de GV estão funcionando e o Sind-Ute local nada faz para mostrar isso."
.

"Anônimo:

Euler, achei super interessante o "conselho" que vc deu, num comentário acima, aos efetivados para fazer o concurso. Essa situação é realmente insegura para quem nela está.Obviamente, isso deve ser discutido após o pagamento do piso (nosso principal foco neste momento), e que essa categoria não se dividirá jamais porque devemos buscar sempre o que é justo, o que é lei. E essa questão, tenho certeza, derrubará mais uma vez o governo do cavalo, quando todos aqueles que tiverem seus direitos feridos entrarem na justiça.".

18 com

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