quinta-feira, 17 de novembro de 2011

JORNAL "O TEMPO" A A QUESTÃO DOS EDUCADORES DE M.G. 17/11/11

Acordo cada vez mais distante
Tramitando em caráter de urgência, projeto de ser votado na terça-feira
Publicado no Jornal OTEMPO em 17/11/2011
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CLÁUDIA GIÚZA
Especial para O Tempo
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FOTO: CHARLES SILVA DUARTE - 18.5.2011
Manifestação. Categoria realizou inúmeras manifestações durante greve de 112 dias neste ano

O governo do Estado cancelou a reunião com representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), prevista para ontem, em que a categoria iria solicitar o fim do caráter de urgência na tramitação do projeto de lei nº 2.355/11, que atualiza a política salarial dos servidores em educação. A decisão deixa mais distante um acordo entre as partes. Para ganhar tempo, deputados suspenderam as votações nesta semana na Assembleia Legislativa, mas, na terça-feira, quando o plenário reabre, a proposta deverá ser apreciada.


A categoria exige que o tempo de serviço e o nível de formação profissional sejam considerados no cálculo do pagamento do piso salarial nacional - para os 30% dos servidores que optaram pela antiga forma de remuneração. A expectativa é que o governo tome uma decisão até segunda-feira. A assessoria de imprensa do governo do Estado informou que a reunião foi adiada porque ainda não há dados suficientes para a elaboração de uma proposta de emenda ao projeto.


Segundo a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, o cancelamento do encontro reforça a dificuldade de negociação. "O governo não nos explicou o motivo do cancelamento da reunião nem sinalizou uma nova data", afirmou Beatriz.


O adiamento da reunião também foi repudiado pela secretária geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli. Ela lamentou a morosidade do governo de Minas na pactuação das reivindicações da categoria. "Um Estado promissor e de tamanha importância para a federação como Minas tinha que investir em educação e honrar com os seus compromissos", lamentou Marta. Segundo ela, o adiamento descredencia o governo para qualquer processo futuro de negociação.


Ontem, reportagem publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" informou que Minas é o Estado onde o professor recebe o pior piso salarial do país (R$ 616), ficando atrás de Rondônia (R$ 950) e Rio Grande do Sul (R$ 791). Pela legislação, o salário mínimo é R$ 1.187 para professores com jornada semanal de 40 horas.


Em nota, o governo informou que, atualmente, 70% dos servidores que optaram pela modalidade "subsídio" têm salário inicial de R$ 1.122 - para 24 horas semanais para professores com nível médio de escolaridade -, um valor 57% proporcionalmente superior ao piso nacional. Para professores com licenciatura plena, o salário inicial para jornada de 24 horas semanais é de R$ 1.320 - um valor 85% proporcionalmente superior ao piso nacional.

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Comissão repudia propaganda

A comissão de negociação da Assembleia Legislativa (ALMG), representada pelos deputados Rogério Correia (PT) e Antônio Júlio (PMDB), solicitou ontem que o governo retire imediatamente uma campanha publicitária veiculada na mídia. A propaganda afirma que o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) tem mentido sobre o descumprimento por parte do governo do acordo firmado para a suspensão da greve de 112 dias.


A comissão classificou a propaganda como ofensiva aos professores, ao sindicato , à comissão e à Assembleia.


Em uma nota enviada à imprensa, os deputados acusam o governo de usar dinheiro público para custear os anúncios feitos em emissoras de rádio, TV e jornais impressos. De acordo com os parlamentares, ao contrário das informações veiculadas pelo Estado, seria o próprio governo que estaria descumprindo o acordo assinado durante a negociação para o fim da greve.


A comissão solicitou ainda que o governo se apresente à mesa de negociação "com espírito de contribuir para a construção de alternativas para a política de remuneração dos profissionais da educação básica do Estado".


O Sind-UTE, também por meio de nota, afirmou que a publicidade coloca em xeque a justificativa utilizada pelo Estado de não poder aumentar a remuneração da categoria por falta de recursos. De acordo com a categoria, milhões de reais foram utilizados pelo poder público para custear as divulgações. O governo foi procurado, mas não se manifestou sobre o assunto. (CG)

Comentários
17/11/2011 - 23h27
Joelson Figueira
BH
Este governo picareta deve estar arranjando trinta dinheiros para calar a boca da FOLHA DE S. PAULO, já deve ter dado inúmeros telefonemas para o Jornal, determinando-os que não o atrapalhe na perseguição aos educadores. Os leitores ficam imaginando como não fez o mesmo com este Jornal, pelo jeito a Imprensa mineira só noticia o que favorece a desgorvenança do sujeito. Agora, vem querendo desmentir a Folha de S. Paulo, dizendo que em Minas os educadores ganham até mais do que o determinado pelo Piso. Isso é uma mentira deslavada, mais uma vez ele quer se sair bem, mesmo a Folha ter feito levantamento para a publicação da Matéria. A única coisa que esse governadorzinho quer, é perseguir professor, a todo momento as escolas estão recebendo notificações de perseguição. Como está vendo que não consegue alguns jornais, está achando que ainda vai calar o educador, só mesmo os que ele deu o cargo, aqueles que entraram sem concurso, e ainda não acertam nada nas provas. Desses, eletalvez conseguirá o silêncio, afinal devem a ele este favor!
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17/11/2011 - 22h09
GIL
SUL de MINAS
É amigos após 10 anos de profissão bem trabalhados, com índices IDEB, SIMAVE, PROEB, só falta PQP pro governo que tanto me desvalorizou, pois não tive se quer uma promoção ou progressão , precisou peito de um jornal de circulação nacional " folha de SP " e vocês do tempo para replicar , pois os outros não tiveram decência , para mostrar a realidade da educação de MG, falida e carregada em nossas costas, professores e coimunidade sabem o que falo.
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17/11/2011 - 21h58
O Macaco
Belo Horizonte
Anastasia mantendo a tradição de ferrar os professores; Newtão, Helio Garcia, Azeredo, Itamar, Aecim ... Pô! Nós mineiros não aprendemos a votar até hoje.
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17/11/2011 - 21h56
isabel
leopoldina
Sr.Danilo e filho, só se vê aqui, na Z.da Mata, em época de eleição ou p/inaugurar alguma coisa, mais ou menos inútil. Tenham certeza que Rodrigo e Danilo estão sem crédito pelas bandas de cá.Também, como pode alguem estar conivente com um salário proposto por governador e vice,de tanta miséria?
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17/11/2011 - 21h33
Vagner Bernades
Patos de Minas
Meu deus... eles voltaram com o discusso de antes da greve.. que paga o PIso.. Cansei. Piso é salário Base, Subsídio é total de remuneração. Temos que desenhar isso naquela cara desprovida de Beleza das secrétárias?na Boa, esse governo ruim, mas ruim mesmo como diz o deputado Antônio Júlio ta andando em circulo igual barata tonta. pague o piso e resolve logo esse problema o seu..........
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17/11/2011 - 21h30
Paulo Fernandes
Belo Horizonte
Eu pai de aluno da Escola Estadual Professora Maria Amélia Guimarães manifesto a minha indignação e insatisfação para com esta escola. no inicio do ano meu filho chegou em casa dizendo que iria mudar a direção da escola com as seguintes palavras. pai a escola terá nova diretora, vai ser a professora lélia ela pediu para a gente votar nela porque ela vai resolver todos os problemas da Escola. Não seria bom pai? respondi então a ele que sim. porém começaram surgir algumas indagações como reflexo da própria realidade da escola. neste período de greve e paralisações que vem acontecendo constantemente a esta escola. conforme informações de outros pais a nova diretora Lélia juntamente com os professores do sindicato vem fazendo um movimento na Escola. Venho de uma família pobre e gostaria que meu filho tivesse um futuro melhor que o meu. Em se tratando de prejuízo escolar meu filho perde um tempo irreversível, em se tratando de conteúdos, pergunto a SECRETARIA DE EDUCAÇÃO será conveniente com a professora eleita Lélia tomar posse para o cargo de diretora? Com tudo isso Lélia jamais poderá tomar posse. A comunidade do Pirajá foi traída, não queremos Lélia como diretora, pois além de ser incoerente, falsas promessas já demonstra desde já atendendo não aos interesses da escola e da nossa comunidade Pirajá, mas sim do sindicato dos professores. E com isto os mesmos estão querendo bocoitar as provas e induzindo os alunos a não fazer as mesmas que são realizadas pelo Estado. A fala da minha diretora eleita Lélia é que o sindicato dos professores diz para não fazer as provas do Estado. A escola vem fazendo a tal operação tartaruga prejudicando ainda mais o meu filho. Paulo Fernandes/ Bairro Pirajá/ BH/MG
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João Paulo Ferreira de Assis
Ressaquinha
Sr Paulo Fernandes. Seu filho não vai perder nada de não fazer as avaliações do Estado: mal planejadas, com questões de outras matérias, idem de conteúdo que o seu filho ainda não teve oportunidade de aprender, idem com mais de uma resposta correta ou sem resposta certa.
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17/11/2011 - 21h52
raquel
bh
Renata Vilhena as mulheres geralmente agem com o coração. mas o seu parece ser de pedra. Esperei pela proposta que a senhora disse que iria fazer para o dia 16/11/11. Mas que tristeza não quero saber se é o governo ou osindicato que estão se desentendendo pelo amor de Deus quero que me paguem o piso que é meu por direito. Não é justo voltar o meu salário para o de dezembro de 2010. Sou alfabetizadora e amo trabalhar no estado. Já alfabetizei centenas de crianças. E exijo respeito. Solta essa tabela logo. A greve já acabou. Deus tenha piedade de voces. cuidado com a justiça divina, pois essa é justa. Deus não dorme nunca.Pense, reflita e pague o piso.
17/11/2011 - 22h33
Claudia
BH
Senhor Paulo, que comentario infeliz... seu filho nunca será alguem como o senhor diz, se nao tiver valores, meu caro... o sindicato e os professores lutam por melhorias nas condiçoes da educaçao... o que adianta nos calarmos diante das loucuras que o governo tem feito? o que o Estado tem oferecido para o seu filho? Merenda? um lugar para passar o dia? Ele merece mais... merece professores em paz e com as contas sanadas... hoje senhor encontro-me com graves problemas financeiros mas nao me curvo... tenho tres filhos e tambem quero o melhor para eles... mas quero que eles sejam pessoas melhores, que se preocupem tambem com o proximo... Estamos em uma guerra... o inimigo é muito poderoso... nao conheco a diretora desta escola... mas ela tem a minha compreensao... nenhum ser com o minimo de moral aceita o que o governador e sua equipe tem feito com a educaçao. seu filho ganhara muito mais quando os professores forem respeitados,nao tenha duvidas.
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17/11/2011 - 22h40

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