sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Euller:"Nossa luta, o congresso de Araxá e o que queremos e devemos fazer para enfrentar nossos inimigos."

SEXTA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2012

Nossa luta, o congresso de Araxá e o que queremos e devemos fazer para enfrentar nossos inimigos

São inúmeras e justificadas as lamentações dos colegas educadores de Minas Gerais. Justificadas, porque fomos vítimas de calote, confisco, redução salarial, cortes salariais, pressão psicológica, ameaças. Os profissionais da Educação de Minas têm todos os motivos do mundo para não esquecerem o que foi feito pelo desgoverno do estado, com a cumplicidade dos demais poderes constituídos e do governo federal. Tivemos o nosso piso salarial sonegado; sofremos com os cortes salariais feitos de forma indecente; fomos vítimas de redução salarial imoral e ilegal, posto que fomos atraídos para a armadilha montada pelo subsídio criado pelo governo: vocês podem deixar este sistema, mas vão sofrer o castigo da redução salarial; passados sete meses de redução salarial, vocês agora estão obrigados a voltar para o subsídio que nós permitimos anteriormente que vocês o deixassem. E não lhes devolveremos um centavo sequer pela redução salarial aplicada. Isso, parece-me, não é ato republicano, mas coisa de governo e de deputados sem princípios éticos e sem respeito pelos princípios constitucionais. Como esquecer tudo o que vivemos?

Contudo, além de lamentar, de chorar, de reclamar, de praguejar - o historiador Isaac Deutscher dizia que o povo russo, à época dos czares (se bem que nunca deixou de viver sob diferentes czares, apesar das cores ideológicas com distintas roupagens), adorava praguejar. Talvez para enfrentar os dissabores causados pelas péssimas condições de vida. É o que agora acontece com os educadores de Minas Gerais. Mas, dizíamos, para além do nosso justificado lamento, precisamos nos organizar e lutar pelos nossos direitos.

A realidade nos mostrou que a categoria está bem abandonada em matéria de assistência jurídica, de comunicação, de trabalho de base, que teoricamente deveria ser direcionado pelos órgãos que dirigem o sindicato, a começar pela direção estadual. Pessoalmente, avalio que a direção estadual sofre do problema do monopólio político: um único grupo político controla a direção há muitas décadas. Acho até que houve uma tentativa de mudança quando a atual direção foi eleita. Mas, o tempo e a prática têm demonstrado que essa tentativa não era séria e que sempre que o controle absoluto dos principais instrumentos de direção tinha que ser compartilhado, retornava-se com a velha prática da decisão burocrática, no lugar do consenso entre a diversidade existente na base.

A realidade de desmobilização da categoria em grande parte é o reflexo deste legado deixado por direções burocratizadas e ligadas a interesses políticos de um único grupo. A categoria dos educadores, composta por 400 mil educadores, entre ativos e aposentados, é muito maior do que apenas uma força política, uma tendência, ou uma liderança. Temos muitas lideranças e forças e tendências que têm sido sufocadas ou afastadas pelas diferentes práticas de comando burocratizado imposto pelas diversas direções do sindicato da categoria. Isso precisa acabar, ser alterado completamente, se não quisermos assistir ao enfraquecimento da entidade sindical que nos representa.

É claro que precisamos de um sindicato forte. Mas, sindicato é instrumento de luta, voltado para a intransigente defesa dos nossos interesses de classe. Se ele não funciona enquanto tal, perde a razão de ser e em seu lugar outros mecanismos serão construídos. É o que se verifica hoje, por exemplo, em relação a outros instrumentos de poder: um parlamento apodrecido e vilipendiado; instrumentos como a justiça, o ministério público, a grande mídia, todos a serviço de minorias privilegiadas, a indicar que outras formas de fazer e viver politicamente a nossa vida, a reprodução da nossa existência, precisam ser (re)pensadas e construídas.

Mas, enquanto essas reflexões são ruminadas, devemos agir em relação aos dilemas que vivemos no momento. Os nossos dilemas, enquanto profissionais da Educação em Minas Gerais, são muitos. Um deles, o principal, neste momento, leva o nome de piso salarial nacional, burlado, sonegado, roubado dos educadores pelo desgoverno mineiro, com o respaldo de deputados, do ministério público, da justiça, da mídia, de todos, enfim, que se calam, quando deveriam cobrar.

Queremos o nosso piso na carreira, enquanto vencimento básico, como manda a lei federal 11.738/2008, e não esse arremedo de remuneração total em forma de subsídio. Não pedimos isso, não concordamos com isso, não merecemos isso. O subsídio, com o nome alterado para modelo unificado de remuneração, é sinônimo de calote no piso, de confisco de bilhões de reais do nosso bolso, de congelamento da nossa carreira, de política de achatamento salarial permanente. É a negação de praticamente todos os pontos essenciais da lei federal que instituiu o piso salarial nacional: do piso enquanto vencimento básico, dos reajustes anuais de acordo com o custo aluno ano, das gratificações conquistadas ao longo dos anos de dedicação ao magistério público.

Além do piso, queremos também a devolução do que nos foi tirado ilegalmente - nosso, dos 153 mil educadores que caímos no golpe da redução salarial por termos feito a opção pelo antigo sistema de vencimento básico e depois termos sido obrigados a voltar para o subsídio por força de uma lei aprovada de forma vergonhosa por 51 picaretas, cretinos e canalhas, que destruíram a carreira dos educadores sem o menor pudor. Terão seus nomes e rostos pendurados em todos os postes de Minas, para que nunca mais sejam eleitos a coisa alguma. Voltem para suas casas e abandonem a vida pública, pois vocês não são dignos de representar a ninguém. Acredito que nem os seus entes próximos tenham a coragem de confiar qualquer coisa a vocês.

O piso, a devolução do que foi roubado, o pagamento correto das reposições e do 13º salaŕio reduzido, além da indenização necessária pelas perdas irreparáveis - morais, financeiras, psicológicos, emocionais, etc., provocadas pela política de destruição dos educadores praticada pelo desgoverno de Minas -, estão entre as nossas principais demandas. Queremos também democracia e autonomia nas escolas, para eleger os diretores, para discutir a melhor forma de utilizar os tempos e os espaços existentes, respeitados os parâmetros determinados pela legislação educacional vigente.

A conquista destes direitos, dos quais não abrimos mão, requer atitude, ação organizada, não necessariamente uma nova greve, pois estamos financeiramente destruídos para fazer uma greve nos próximos meses. Mas, podemos fazer várias pequenas e grandes atividades de pressão, de denúncia, de mobilização da comunidade. Algumas propostas foram apresentadas pelos colegas que visitam o blog, como um protesto na Praça da Liberdade (ou da Repressão), com faixas, cartazes, de tempos em tempos. Eu acrescentaria: protestos na Linha Verde, em frente à Cidade Administrativa, com faixas e painéis gigantes, mostrando que os governos do faraó e seu afilhado e seus deputados são os piores inimigos dos educadores e do povo pobre. Nem precisaríamos parar o trânsito. Pelo contrário: queremos mesmo que o tráfego rodoviário aconteça para que um número maior de pessoas fique sabendo sobre a realidade de Minas em relação aos educadores e à Educação pública.

Precisamos também de uma boa assistência jurídica, para cobrar os nossos direitos e tocar as demandas da categoria. O sindicato que nos representa já deu provas de que está debilitado nesta área, também. E não devemos culpar os profissionais do departamento jurídico que trabalham no sindicato. Este é um problema de orientação política da direção, que não foi capaz, ao longo de todos estes anos, de formar um quadro jurídico mais preparado, inclusive com a contratação de juristas e escritórios de renome, para enfrentar governos como o atual e o anterior. Sabemos que a questão jurídica isoladamente não substitui a ação política. Mas, ela não pode ser subestimada como tem acontecido. Ainda mais quando estamos lidando com um governo que atua - e agride - o tempo todo a legalidade, agindo nos limites da lei e também fora destes limites - à margem, portanto, da lei -, carecendo de uma resposta jurídica à altura, o que exige quadros mais experientes e com renome, para impor respeito.

Diante dessa realidade, o congresso de Araxá foi a resposta que a direção do sindicato sacou do bolso para tentar enfrentar os dilemas vividos pela categoria. Para quem já participou de algum congresso estudantil, ou sindical, ou partidário, saberá que tal evento é sempre uma boa oportunidade para contatos, diálogos e trocas de experiência. Mas, a sua essência é sempre uma forma de reafirmar modelos de poder que começam a ser questionados. Principalmente quando não há uma prévia e rica discussão sobre os anseios e as propostas que a base da categoria possa apresentar. Neste caso, a discussão, o diálogo e o necessário contraditório enriquecido nas escolas, são substituídos pelas intervenções de algumas poucas lideranças. Nem vou me ater aos mecanismos de escolha dos delegados, quando se conhece que a realidade de boa parte das subsedes é controlada pelo grupo que dirige o sindicato. E que o núcleo mais aguerrido da categoria está sofrendo e vivendo as reposições de aulas, salários cortados, e pouco interesse em participar do congresso neste momento. Logo, mesmo que este apresente um número pomposo de delegados - o que deve acontecer, tendo em vista o atrativo extra do local turístico - isto não significa, em essência, uma superação da realidade dramática vivida pelos educadores.

Na verdade, penso que um outro momento, talvez em julho, seria a melhor hora de realizarmos o congresso. Até mesmo pela proximidade das eleições municipais, quando precisaremos reunir as nossas fileiras para colocá-las nas ruas a combater os candidatos que dão respaldo ao projeto do atual governo, que aposta todas as fichas na destruição da Educação pública em Minas e da carreira dos educadores em especial.

O nosso momento atual ficaria melhor resolvido se tivéssemos a combinação de uma adequada assistência jurídica, com manifestações de protesto e denúncias, reforçada, esta combinação, por uma política de comunicação mais ativa e um trabalho de base nas escolas para combater o atraso político existente, e construir um sólido núcleo de resistência e luta em defesa dos nossos interesses de classe. Além disso, precisamos democratizar o nosso sindicato, fazendo com que a direção expresse a diversidade existente na base da categoria, e não apenas um único grupo ou tendência política.

É esta a minha avaliação neste momento, estando este espaço, como de costume, aberto ao diálogo horizontal, e respeitando as diferentes opiniões. Precisamos transformar os nossos lamentos, justificados, em força social autônoma e auto-organizada pela base para enfrentar os nossos inimigos.

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

P.S. No próximo dia 10 tem reunião do NDG na sede da Escola Popular, Bairro Preto, em Belo Horizonte. A proposta de horário é que se inicie às 18h. Mas, quem desejar apresentar outro horário, fique à vontade. Se desejarem realizar reuniões do NDG em outras regiões - já que nem todos poderão participar da reunião em BH -, fiquem igualmente à vontade, pois não há centralismo, nem donos no NDG. E é importante que façamos a discussão não burocratizada deste momento que estamos vivendo.

***


Frei Gilvander:


Agenda para 2012: viver mais o presente
Por Gilvander Moreira[1]

Como não dá para viver sem agenda, vamos combinar umas coisas para o ano que se inicia. Vamos viver mais o presente? Vamos cultivar uma nova sintonia com a nossa própria história, convivendo e saboreando tudo que a vida nos oferece todos os dias, ainda que haja fatos que não sejam tão bons, mas que nos fazem crescer com a vida? Vamos começar o ano lembrando algumas tarefas significativas que podem ser essa ponte da nossa história de vida como novas possibilidades que serão boas não apenas para nós?

Dia 01 de janeiro, por exemplo, é o 45º Dia mundial da paz. No mundo católico, do qual muitos fazemos parte, propõe-se neste dia o tema “Educar os jovens para a justiça e a paz”. Que isso nos inspire na nossa missão de educadores fazendo-nos conscientes de que somente pode ensinar quem coloca em prática o que ensina e está sempre aberto para aprender com o outro.

No dia 22 de fevereiro, quarta-feira de cinzas, será o primeiro dia após o descanso ou alegria do Carnaval. Em 2012, o tema da Campanha da Fraternidade é: Fraternidade e Saúde Pública e o Lema: Que a saúde se difunda sobre a terra! (Eclo 38,8). A nossa tarefa nesse período poderá ser a alegria de pensar a saúde como o fim de todas as doenças. Podemos assumir nova atitude, respeitando em primeiro lugar os nossos próprios limites e depois multiplicando compromissos por vida saudável na alimentação, no cuidado com o nosso corpo, da alegria da nossa alma, na harmonia que vem do cuidado com todos os seres vivos. Além disso, que ninguém deixe de assistir ao filme-documentário O veneno está na mesa[2], de Sílvio Tendler, que alerta para o grande perigo que está chegando à nossa mesa: os agrotóxicos.

Na madrugada do dia 09 de abril, a comunidade Dandara, no Céu Azul, em Belo Horizonte, celebrará três anos de existência. Antes, centenas de famílias crucificadas pelo aluguel, por estarem sobrevivendo de favor, nas ruas ou em áreas de risco. Mas com a ajuda das Brigadas Populares, do MST, do Fórum de Moradia do Barreiro e de uma grande Rede de Apoio Externo, hoje, após ocuparem “um latifúndio urbano” que não cumpria sua função social, quase mil famílias vivem em comunidade já tendo construído mais de 800 casas de alvenaria, Igreja Ecumênica, Centro Comunitário, dezenas de liderança e, melhor, construindo pessoas. Dandara, como uma estrela luminosa, aponta o caminho para os pobres se libertarem de tantas escravidões.

Em abril, para celebrar a data da chegada dos portugueses ao Brasil podemos olhar melhor para todos os bens naturais que nos cercam, sem ficarmos tristes pela falta do feriado do dia 21 de abril, ou apenas lamentando a nossa condição de vítimas do sistema colonial. É hora de sairmos de fato do sistema colonizador. É uma boa oportunidade para estudarmos um pouco mais a História e ver tantas oportunidades que estamos construindo nesse momento no nosso país.

O dia 01 de maio, como todo ano, será feriado nacional. Que tal encontrar outros amigos trabalhadores em algum ato público que valorize o trabalho como dignificante para a vida? E que denunciemos toda forma de trabalho que agride a dignidade humana.

O dia 31 de maio, também poderá ser um dia de festa para todos que se inspiram no evangelho do galileu de Nazaré. Celebramos 60 anos de ordenação sacerdotal de Dom Pedro Casaldáliga – bispo emérito de São Félix do Araguaia, MT em 1952. Temos motivos de sobra para agradecer à vida por sermos contemporâneos de tão eminente testemunho profético. Que a centelha da profecia irradie no nosso modo de ser e de agir!

Em junho de 2012 acontecerá no Rio de Janeiro a Rio+20. O encontro reunirá chefes de Estado que debaterão sobre ecologia global e sustentabilidade. Mais importante que o debate dos chefes de Estado é a oportunidade que terá toda a sociedade mundial para pensar e exigir dos chefes do poder maiores cuidados com a vida no Planeta. Não poderemos perder mais essa oportunidade!

De 07 a 11 de outubro de 2012 ocorrerá o Congresso Continental de Teologia – UNISINOS – na cidade de São Leopoldo, RS. Que as vozes da Teologia da Libertação sejam ouvidas a partir do encontro e sejam inspiração para justiça e paz para todos.

E para os que gostam dos números inteiros temos muitas oportunidades de humanização em 2012:

São 150 anos da publicação por Victor Hugo de Os Miseráveis – 1862 - quem não leu ainda, está na hora. Depois de tanto tempo ainda temos muito que aprender com esse clásico da literatura mundial. No Brasil, temos 110 anos da publicação de Os Sertões, de Euclides da Cunha. Resgatar a história de Canudos pode ser boa inspiração para aprendermos mais com tantos fatos que estão no fundo das nossas gavetas.

Este ano é o marco dos 100 anos: a) do início da Guerra do Contestado - 1912-1916. Material para estudar é que não vai faltar neste ano; b) do naufrágio do navio Titanic. Pode ser um momento ideal para aprendermos mais sobre os limites da ciência e da técnica. As crianças vão gostar… Que o Planeta Terra não continue sendo empinado como um Titanic!

Celebra-se os 80 anos da conquista do direito de voto das mulheres no Brasil – 1932 -, é momento para que todas as mulheres possam ver que de fato a principal política não é a política partidária. Melhor fazermos outras formas de política.

Completam-se 70 anos do primeiro reator nuclear – 1942 – é hora de educação para a paz interior, social, ecumênica e ecológica, tudo isso como fruto da justiça, do amor e do perdão.

São 60 anos da criação da CNBB – 14/10/1962 – é hora de regatarmos os princípios do Concílio Vaticano II, da Opção pelos Pobres e pela juventude – de Medelín (1968) e Puebla (1979) – e o protagonismo das/os leigas/os – da Conferência de Santo Domingos (1992). É hora de fortalecer as Comunidades Eclesias de Base – CEBs.

Também chegamos ao meio século, 50 anos da prisão de Nelson Mandela na Africa do Sul – 1962 – é ano de participarmos do Movimento Negro, nas suas mais diversas expressões, e decretar o fim de todo e qualquer tipo de racismo e preconceito. Aliás, o Brasil é o país que tem a maior população negra fora da África. Todo nosso apoio aos quilombolas na demarcação de suas terras e no respeito a sua cultura tão bela e exuberante. Que o povo negro das favelas descobra a força e o valor que tem e, despertos, não mais aceitem movimentar a engrenagem do capitalismo por uma migalha de salário!

Meio século também do filme O pagador de promesas, de Anselmo Duarte, 1962 – vamos valorizar a beleza do cinema e da cultura brasileira. Viva o povo brasileiro! É nas raízes mais profundas da nossa cultura popular, camponesa e tupiniquim que estão as chaves que poderão abrir portas para a construção de um outro mundo, justo e solidário.

Significativos também os 50 anos do início do Concílio Vaticano II, inaugurado pelo Papa João XXIII em 11/10/1962 na Basílica de São Pedro, em Roma, com a presença inédita de 2.540 padres conciliares, é hora de continuarmos a luta pela construção de igrejas democráticas, ecumênicas e populares, igrejas que animem a convivência a partir do princípio da compaixão-misericórdia.

São 40 anos da criação do Conselho Indigenista Missionário – CIMI – que o testemunho libertador de tantos apaixonados pela causa indígena nos faça solidários ao grande e plural Movimento Indígena na luta pela demarcação de suas terras, respeito às suas culturas e místicas de convivência harmônica com toda a biodiversidade. Feliz quem tiver a grandeza de aprender com nossos parentes indígenas! Sem a sabedoria indígena não há futuro para o povo brasileiro.

Parece que foi ontem, mas lá se vão 20 anos do impeachment de Fernando Collor de Melo – 1992. Em 2012 teremos eleições municipais para prefeitos e vereadores, dia 07 de outubro. Precisamos, nos limites da democracia representativa, aprender a votar em políticos por vocação. Aprender também que a maior parte das nossas energias devem ser dedicadas a lutas na Política que realmente faz diferença: a política dos pobres que lutam de forma organizada em movimentos populares autênticos. Apenas um pouquinho de energia em campanhas eleitorais. Não esqueçamos: o poder é exercido mandando-se, ou impedindo-se.

P.S.: Conto com você para ajudar no resgate de várias outras datas e outros acontecimentos históricos não mencionados por mim, mas que não podem ser esquecidos, pois engrandecem a nossa História. Aguardo sua contribuição pelo e-mail: gilvander@igrejadocarmo.com.br

Arinos, Noroeste de Minas, MG, Brasil, dia 03 de janeiro de 2012.

[1] Frei e padre carmelita, mestre em Exegese Bíblica, professor do Evangelho de Lucas e Atos dos Apóstolos no Instituto Santo Tomás de Aquino – ISTA -, em Belo Horizonte, e no Seminário São José, em Mariana, MG -, assessor da CPT, CEBI, SAB e Via Campesina; e-mail: gilvander@igrejadocarmo.com.br – www.gilvander.org.br – www.twitter.com/gilvanderluis - facebook: gilvander.moreira

[2] Já disponibilizado no www.youtube.com no link: http://www.youtube.com/watch?v=8RVAgD44AGg

Abs terno. Gilvander Moreira - gilvander@igrejadocarmo.com.br
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