segunda-feira, 4 de outubro de 2010
A "arte" de todos nós: Brasil
A "arte" de todos nós: Brasil
E agora José?
Não se chora o leite derramado.
Quem sabe faz a hora não espera acontecer.
Pai afasta de mim esse cálice.
Somos todos iguais
braços dados ou não.
Essas feridas da vida Margarida
Essas feridas da vida amarga vida.
Ando devagar porque já tive pressa
O sonho não se acabou
Let it be.
Nossos ídolos não são os mesmos e as aparências
não enganam não.
Que saudades da professorinha
que me ensinou o "be a bá".
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida.
Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do teu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver.
Solidão, quem pode evitar?
Te encontro enfim
Meu coração é secular.
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
Ir tocando em frente.
A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego!
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
Será, que será?
O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem censura nem nunca terá
O que não faz sentido...
Brasil!
Mostra tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil!
Confia em mim
Brasil!!
A história do povo se faz,lenta, ainda
que haja muitas discussões nos edifícios
isso prova que nem todos nos libertamos ainda.
Vanda
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