Repassando a mensagem. Texto bem escrito e coerente, apesar de não concordar com a opção de não votar no PT. Mas como estamos numa democracia, e sabendo que a politização é importante, ainda mais com o auxílio da internet para nosso esclarecimento, segue para reflexão de todos.
Paz e Luz,
Marcio.
TEXTO DE:
S. Malafaia
Meus amigos, há dias escrevi para alguns de vocês um texto sobre a influência da igreja romana na construção do país Portugal onde eram cobradas indulgências dos senhores feudais para a manutenção das terras conquistadas. Naquele texto manifestei minha surpresa de ainda se discutirem temas como aborto, casamentos homossexuais, fé, etc, entre os candidatos à presidência nas eleições de 2º turno, ou seja, a influência das religiões em política permanece hodiernamente, elas ainda não aprenderam que seu lugar é bem distante da poder político. É importante frisar que esses temas têm sido provocados por diversas pessoas que se auto denominam “líderes religiosos”.
Diante de tais questões, parece-me que as atuais eleições ocorrerão no Vaticano, ao invés de ser no Brasil. Entendo ser um absurdo estarmos a discutir com candidatos a Presidente da República assuntos de cunho religiosos, quando há tantos problemas nacionais, realmente merecedores de serem discutidos e abordados pela sociedade.
Outro fato que tem me surpreendido é um e-mail onde há uma mulher cobrando da Dilma alguma responsabilidade desta em relação a uma suposta relação homossexual entre elas. Embora não seja simpático à candidata do PT, não acredito que a opção sexual dela seja de importância tal, que venha a afetar sua capacidade de governar este país. O que ela faz na cama, a nenhum de nós interessa; assim como não nos interessa a quantidade de álcool que o Lula bebe ou a quantidade de cocaína que o Collor cheirava ou as surras que este dava na adúltera da mulher dele, à época.
A mim não interessa em nada a fé religiosa de um líder político e nem a sua preferência sexual, o importante, e o que deve ser avaliado, é a formação acadêmica, caráter, honestidade, competência, liderança e capacidade de gestão (não necessariamente nesta ordem).
Muitas vezes penso, que as atuais eleições de 31/10/2010 não serão para Presidente da República Federativa do Brasil, que é um país laico, mais sim para eleger um santo, um papa da igreja romana lá no Vaticano, ou escolher qualquer outra liderança religiosa, diante da politização que se tem dado a questões extremamente íntimas e de menor importância para a macro política nacional.
É dar importância a iniquidades e baixar o nível da campanha, quando se parte para a abordagem de temas religiosos. Embora eu não seja nada simpático à candidatura da Dilma ou a de qualquer outro candidato do PT, discordo totalmente do conteúdo do vídeo abaixo. Parece-me que os seguidores do personagem do vídeo não têm opinião própria e dependem da orientação e posicionamento político de seu suposto líder. Cadê o livre arbítrio dos seguidores da igreja desse senhor?
De qualquer forma, abaixo segue o link de um cidadão, que fala muito bem, parece ser inteligente, bastante articulado e se apresenta como pastor (religioso). Eu não o conhecia e não me recordo de ter ouvido falar em seu nome.
Todavia, imagino que se for perguntado à Dilma ou ao Serra o que vem a ser um “salve rainha”, ambos devem pensar em responder, de plano, que se trata de algum novo DVD da Xuxa. Hehehehe!
Abração,
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