quinta-feira, 16 de junho de 2011

EULLER:"Entrevista revoltante: o que a secretária da Educação não disse para o jornalista Eduardo Costa."

quarta-feira, 15 de junho de 2011




Entrevista revoltante: o que a secretária da Educação não disse para o jornalista Eduardo Costa


Eu não ouvi a infeliz entrevista da secretária da Educação de Minas ao jornalista Eduardo Costa da Rádio Itatiaia, mas pude lê-la no site da SEE-MG. Fiquei revoltado, ainda mais, e estou disposto a ficar em greve, agora até o final do ano se necessário for. Fomos desrespeitados, humilhados, espezinhados, tripudiados.

A secretária não mostrou qualquer respeito pelos educadores de Minas. Disse que não repusemos as aulas na greve do ano passado, quando ela sequer estava a frente da Secretaria. Quantos sábados e feriados todos nós trabalhamos para repor as aulas? E vem a secretária com esse número espalhafatoso de 1 milhão e tantas aulas que não teriam sido cumpridas. Um desrespeito à inteligência de cada um de nós, educadores, e da comunidade.

A secretária tentou jogar a comunidade contra os educadores, de maneira irresponsável. Por estes dados caberia ao Ministério Público processar o governo de Minas por não ter assegurado o número de aulas exigido por lei federal.

E o que dizer do subsídio? A senhora secretária, numa entrevista que pareceu ensaiada, não teve coragem de dizer ao jornalista Eduardo Costa que Minas não paga o piso do magistério no antigo regime remuneratório, que está em vigor, inclusive por força da Lei do Subsídio, que faculta aos educadores a opção de sistema remuneratório. E que neste antigo regime remuneratório o vencimento básico para o professor com ensino médio é de R$ 369,00 e para o professor com curso superior é de R$ 550,00. E que, portanto, o governo de Minas não paga o piso, nem o do MEC e muito menos o da CNTE.

Ela também não disse ao senhor Eduardo Costa - que, diga-se, pelo nível das perguntas, também se mostrou pouco informado -, que o subsídio representou um enorme confisco nos salários dos educadores. Eu calculei, pelas informações do próprio governo, que duas Cidades Administrativas foram confiscadas do bolso dos educadores com a Lei do Subsídio. Que reduziu os percentuais de promoção e progressão, respectivamente, de 22% para 10% e de 3% para 2,5%. E que confiscou o tempo de serviço dos servidores, que foram posicionados quase todos no grau inicial da carreira. Além de incorporar as gratificações como quinquênios e biênios dos colegas mais antigos, que tinham sido poupados em 2003 com o confisco dessas mesmas gratificações pela gestão do faraó.

Ela não disse ao jornalista - e este, infelizmente, parece mal informado sobre o assunto - que o subsídio representa a negação da Lei do Piso, que foi julgada recentemente pelo STF e considerada plenamente constitucional. Não explicou a senhora secretária ao jornalista que o subsídio equivale à ADI 4167, a mesma que foi rejeitada pelo STF. Piso é vencimento básico, sobre o qual devem incidir as gratificações e vantagens. Subsídio é somatória de vencimento básico e gratificações. Um é a negação do outro.

Ora, por que o governo não mudou o regime remuneratório de outras carreiras do estado de Minas implantando o subsídio? Porque ninguém aceita este confisco que foi imposto aos educadores de Minas.

Da mesma forma, a senhora secretária não esclareceu ao senhor Eduardo Costa que um professor com curso superior hoje, em Minas Gerais, recebe apenas dois salários mínimos, esteja ele ingressando hoje na carreira ou tenha ele 10 anos de Casa. E que isso é uma vergonha para Minas Gerais - que cresce em proporções chinesas e tem dinheiro para construir cidades administrativas, viadutos, estádios e pontes, mas não remunera dignamente os educadores.

O mesmo governo que propõe pagar R$ 4.000,00 de piso (não de subsídio, mas PISO) para os policiais com formação em ensino médio (e aqui adianto que somos a favor de que os policiais recebam até mais do que isso), este mesmo governo não tem vergonha de dizer que os professores com curso superior estão bem remunerados, ganhando de salário total apenas dois salários mínimos.

É revoltante e só pode provocar, da parte da comunidade e dos educadores, a nossa indignação!

Por último, a senhora secretária da Educação teve a audácia de dizer que recebemos R$ 16,29 por aula! Alguém está ficando com o nosso dinheiro! Façam as contas, colegas educadores: 108 aulas/mês (24 horas semanais x 4 semanas e meia, que é a fórmula da nossa jornada) x R$ 16,29 = R$ 1.759,32 pelo cargo de 24 horas, segundo a secretária. Isso, de acordo com a secretária, é pago ao professor em início de carreira. Ora, para afirmar uma coisa dessa, é preciso ter muita... nem vou dizer, né gente, porque não queima mesmo.

É uma pena que a atual secretária da Educação, que iniciou a sua gestão aparentando despojamento e espírito de abertura para o diálogo franco, esteja agora enveredando tão cedo para um caminho que pode representar o desgaste de sua imagem enquanto educadora. A secretária anterior era uma pessoa absolutamente distante, fria, que nada contribuiu para mudar a realidade da Educação pública em Minas, e dos educadores. Pelo contrário, foi conivente com tudo de ruim que aconteceu com os educadores mineiros, e com isso, prestou um desserviço, por mais que queiram maquiar os números.

Por último, pessoal, aí já falando diretamente aos educadores, tenhamos vergonha na cara, e abracemos a greve por tempo indeterminado com coragem e determinação. Se voltarmos agora, se enfraquecermos, nunca mais haverá uma recuperação da nossa autoestima. Não é apenas o meu salário que está em jogo, mas a nossa carreira, além da nossa dignidade enquanto pessoas.

Se pretendemos continuar educadores, temos que ter vergonha na cara, caráter até, e só voltar ao trabalho quando Minas pagar o piso e o governo passar a nos respeitar. Acho que o sindicato tem obrigação de exigir o direito de resposta na rádio Itatiaia. E acho que devemos começar a discutir formas de chamar a atenção agora não mais de Minas, apenas, mas do mundo inteiro, para a realidade de descaso com que estamos sendo tratados. Em Minas e no Brasil.

Força na luta, colegas, e vamos todos à assembleia de amanhã, que precisa encher aquela praça da ALMG e realizar uma grande passeata.

***
"Gilson Vieira Soares:

Euler entendi os 16,29 que a Ana Lucia se refere. Esse valor se refere as aula em sala e não as 6 horas fora de sala para o cargo de 24 hs. A conta para ela é referente a 18 hs:

18 x 4.5 x 16.29 = 1319,49

Boa de conta viu.
Espertinha ela, né!
Tinha muita admiração por ela quando era aluno da UFMG, agora... tá queimando o filme."


Comentário do Blog: caro Gilson, boa de conta não, ela é desinformada acerca dos nossos direitos. Afinal, a nossa jornada de trabalho é composta de 24 horas, e não de 18. Ou nós estamos trabalhando de graça este tempo extraclasse? Que aliás, deveria ser de um terço de tempo da jornada, outra coisa que não é cumprida em Minas, e ela nada disse a este respeito. Um abraço!

"Gilson Vieira Soares:

Quando disse que ela é boa de conta foi zombando da hipocrisia. Segundo o entendimento dela e do governo o trabalho se dá somente em sala de aula e o 1/3 se aplicado corretamente sobre 24 hs deveria ser 16 aulas e não 18.
Tá tudo errado!"


"Anônimo:

ESSA CORJA NÃO TEM VERGONHA NA CARA MESMO!!!!!!!!!!!!! O SALÁRIO DELA NÃO DEVE SER POR SUICÍDIO MAS DEVE SER BEM GORDO PARA APREGOAR ESSA POUCA VERGONHA. SÓ DE ESTAR AO LADO DESSE GOVERNADOR, PARA MIM E FARINHA DO MESMO SACO. VAMOS A LUTA. JUNTOS SOMOS MAIS, ABAIXO O CHOQUE DE GESTÃO, ABAIXO SUBSIDIO, ABAIXO QUERER PASSAR TETO POR PISO.... "



Comentário geral do Blog: pessoal, uma outra coisa que chama a atenção é a tentativa do governo de atrair os colegas efetivados e ao mesmo tempo provocar a divisão na categoria. Não podemos entrar nesse jogo, de maneira alguma. A nossa luta é comum, para o bem de todos os trabalhadores em educação, sejam efetivos, efetivados ou designados. Não aceitemos este jogo sujo provocado pelo governo, de tentar jogar uns contra os outros. Tudo o que o governo deseja é isso: que um segmento da categoria se lance contra o outro, enfraquecendo-nos. Estejamos unidos, porque a nossa luta contempla os interesses de classe de todos os educadores.

"Edna - Uberlândia:

Boa noite a todos.

A fala da Secretária da Educação é, realmente, de causar indignação. Estou revoltada companheiros, constrangida até. Como é que pode mentir tanto?
Se as aulas não foram repostas porque diretores de escolas e das SRE's não foram exonerados? Sim, por má gestão. E os inspetores? Não fiscalizaram?

Na escola em que trabalho todas as aulas foram repostas, e com qualidade. Nós não fomos para a sala de aula para enganar ninguém. Fomos porque somos profissionais de respeito, que honram seus acordos, seus diplomas... Muito diferente do Senhora Gazzola que se esquece de que ESTÁ SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DE MG, mas que é de fato EDUCADORA, ou melhor, já nem sei se ela ainda o é.
Senhora Secretária queremos, além do piso, respeito!"


"Luciano História:

Amigo Euler,minha maior revolta não é com a secretária (dela eu já esperava mais cedo ou mais tarde esse discurso) e sim com os professores que depois de tudo isso ignoram o movimento grevista. Greve só tem força quando a escola fecha as portas, parar meia dúzia de professores em cada escola como está acontecendo na minha cidade não gera impacto,os colegas grevistas são usados como bois de piranha por esse bando de sangue sugas, professor que tem mais de 10 anos de profissão (que possui gratificações) e não aderiu a greve por motivos fúteis merece apodrecer no subsídio e perder todas as suas gratificações. Um abraço desse indignado amigo do norte do Estado."


"Clayton Coelho:

Não vamos nos desesperar, pois o governo esta fazendo o seu papel que é mentir e usar palavras que não condizem com a realidade.

Formada em letras, ela sabe muito bem, através do discurso, fazer algo que não é real parecer verdade. Até mesmo porque entrevista encomendada e papel aceitam tudo.

O que eu quero mesmo é acreditar que não só aqueles que postam em seu blog bem como acompanham as informações ai comentadas estejam de fato fazendo a greve. Há uma grande diferença em estar em greve e fazer a greve. Devemos estar mobilizados, visitando escolas, participando de atos entre outros eventos. Não foi bem isso que vi hoje quando participei da passeata na cidade administrativa. Havia poucas pessoas de Belo Horizonte da educação. É claro que muitos estavam fazendo outras atividades, mas o número de trabalhadores em greve é suficiente para fazermos muito mais coisas ao mesmo tempo. Portanto vamos à luta.

Clayton Coelho."



"Maria Joana:

Euler, aqui em Montes Claros mais 06 escolas paralisaram hoje, depois dessa entrevista espero a indignação dos colegas para juntos desmascararmos essa secretária enganadora e desrespeitosa."


"Alexandre Campos:


Pura indignação... é o que essa secretária nos causa. Mas uma vez o Estado de Minas Gerais, não cumpre a Lei maior que é a Constituição. No lugar desta "ridícula" secretária, eu ficaria calado, ao invés de dizer abóboras.

Começamos a perder nossos direitos, quando aceitamos que o governo fizesse conosco o que bem entendesse.
O trecho abaixo é da Constituição Federal, no qual nosso desgoverno comete todas as irregularidades. E só uma pergunta, até quando essa cambada (Governo) vai ficar impune?...

TRECHO CONSTITUIÇÃO DE 1988:
TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

CAPÍTULO VII - DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do DF e dos Municípios obedecerá aos princípios de: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência; e, também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
III - o prazo de validade do concurso público será de até 2 anos, prorrogável uma vez, por igual período;
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

Colegas, precisamos dar um basta nesta hipocrisia que está o desgoverno de Minas."


"Anônimo:

Gazzola muito preocupada com a greve e com a gravidade desse momento publica artigo para esclarecer a população quanto à política remuneratória do governo.
Vejam a cara de pau da secretária.

http://www.agenciaminas.mg.gov.br/images/stories/pdf/14.06.11-educacao-publica.pdf "


"Igor:

Quanto mais mentiras maior será nossa resposta e adesão ao movimento.

Não é o espaço, mas preciso falar pq estou mto feliz, em nossa região mais duas escolas estão aderindo totalmente ao movimento hoje e uma parcialmente, isso fruto do trab. do comando de Greve.

Chegamos a 20% total e 36% parcial com essas adesões, num total de 48 escolas.

Igor"


"Anônimo:

De onde surgiu essa tal Gazolla? "Vão-se os dedos sujos, ficam as unhas encravadas"? Essa é a realidade da Secretaria de Minas, sai uma, entra outra. E vem essa mulher dizer que os professores não repuseram as aulas do ano passado. E os sábados, domingos e feriados municipais que não tivemos no 2º semestre? Em minha escola, todas as aulas foram repostas, mas o dinheiro do corte não, ficamos sem receber três dias. Por isso, se tiver corte (como afirmou a secretária)não haverá reposição."

"Anônimo:

Gostaria de pedir a GAZZOLA encarecidamente e educadamente que me dê satisfações de onde ela está aplicando o meu dinheiro, porque os valores que ela mostrou infelizmente não batem com a realidade do meu contracheque ou as diferenças que está faltando nos nossos contracheques estão caindo no bolso dela para ela ter coragem e cara de pau para falar tanta mentira. MENTIR NÃO É CORRETO NEM PARA CRIANÇAS!"

"Anônimo:

Euler, infelizmente, com tudo isso acontecendo, tem escola como o Pandiá Calógeras, que fica perto da Assembléia, que não compartilha totalmente com este movimento.
Precisa fazer um trabalho com a turma da tarde, que só ganha aumento nas costas dos colegas do turno matutino.Que professores são estes? Ensinando o quê?Os alunos também têm que aprenderem a lutar pelos seus direitos e começar agora.
Um abraço."


"Marcel:

Amigos, o sindicato deve urgentemente divulgar uma nota de esclarecimento contra as informações divulgadas por Gazzola, uma vez que pela visão do governo (e distorcendo a realidade) tudo que ela está passando pode muito bem ser demonstrado como verdade, mesmo não sendo.

Precisamos desmentir fala por fala, inclusive a questão dos efetivados, que ela alardeia tanto que "eles foram igualados aos efetivos". Pura mentira, uma vez que é inconstitucional a estabilidade sem concurso público. E nesse mesmo patamar, os mesmos efetivados continuam sem os principais direitos dos efetivos: ampliação de carga horária do regime básico e promoção/progressão na carreira. Estes últimos, por força de lei, eles não podem mudar, mas tentam passar para a sociedade a imagem de um governo "preocupado" com os servidores, o que não é verdade.

A minha escola, em Uberlândia, aderiu ontem ao movimento e, para minha felicidade, todos os professores estão de greve. As estatísticas que ela apresenta são maquiadas e não refletem a realidade da paralisação."


"Anônimo:

Caro Euler: acho que nossa greve deve buscar um modo de gerar um grande impacto, como fizeram os bombeiros no R.J. Não sei o que poderíamos fazer, mas creio que devemos fazer... Não estou falando de violência, mas de ações impactantes que possam chamar a atenção para a situação dantesca que vivemos. Nossas passeatas só chama a atenção pelo fato de atrapalhar o trânsito..."


"Anônimo:

Atrás das mentiras vem a recompensa.
A secretária é boba de perder o salário?
Quando é que vai ser a nosso favor?
NUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU
UUUCA"

"Anônimo:

Acho que os dois (Anastasia e Secretária), realmente não tem conhecimento do piso como vencimento básico sem as vantagens. São mesmo ignorantes. Precisam de estudar mais as leis, se não vão continuar falar bobagens."

"Anônimo:

Euler certa vez um ex político disse que somos muitos e ai conclui que ,os poucos, que são eles, ganham muito.Alguns e algumas pessoas perguntam, porque este governador que ai está ganhou? Quem votou nele? Vamos repensar sobre os candidatos, seja quem for, que partido for. No interior e na capital. Mas no momento, VAMOS A LUTA. LUTAR É VENCER. Não vamos lutar para perder. Eles ganharam, os Srs políticos, de forma geral. QUEREMOS GANHAR TAMBÉM, E VAMOS GANHAR ESSA. É LEI. LEI TEM QUE SER CUMPRIDA."

"Paula:

Oi Euler, tudo que é falado tem que ser provado. A secretária(com letra minúscula)tem que provar o que ela falou em relação ao pagamento do dias parados de 2010. Na minha escola, por exemplo, temos como provar que pagamos todos os dias. Então, processo nela, por calúnia e difamação. Vamos fazer isso, ela merece. Um abraço, Paula."

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