quinta-feira, 7 de julho de 2011

EULLER:" Minas - a dos educadores - decide: a greve continua! Até que nos pague o piso."

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Minas - a dos educadores - decide: a greve continua! Até que nos pague o piso.



Minas - a dos educadores - decide: a greve continua! Até que nos pague o piso.

Já passa da meia-noite quando preparo o meu chá, antes de rabiscar no teclado essas fugidias linhas. Noctívago desde criança, nada como o silêncio da noite para pensar e escrever - e ouvir música, e ver filmes, e outras coisas mais, ao sabor da imaginação de cada um dos nossos ilustres visitantes.

Ali no pátio da ALMG, onde a categoria se encontra mais uma vez para decidir os rumos do movimento, reencontro velhos amigos e conhecidos, e também muita gente nova para mim, que fico conhecendo graças a este espaço virtual, que se tornou praticamente um espaço apropriado pela categoria. Impressionante como as pessoas curtem este espaço, como uma trincheira de resistência, ante ao descaso vindo de toda parte. É bom ter um (ou muitos) canto (s) de resistência, quando somos atacados. Ou mesmo quando vamos atacar.

O resultado da assembleia não foi novidade para ninguém, obviamente, posto que o governo mineiro insiste em bater as mesmas teclas, de que não negocia com servidores em greve, e de que já paga o piso através do subsídio. Duas inverdades: ele negociou com as polícias quando estavam em greve - a polícia Civil estava em greve, até ontem, pelo menos, e quanto a PM, bastou ameaçar de entrar em greve e o governo rapidamente negociou. Logo, deveria o governo dizer que somente com os servidores da Educação e da Saúde, áreas que não são prioridade deste governo, é que se aplica a tal regra do "não negociamos enquanto estiverem em greve".

A outra inverdade é dizer que já paga o piso através do subsídio. Mas, sobre isso nem vou tornar a argumentar - não nesse post - pois, seguramente iria cansar os nossos guerreiros com repetição de idéias, do tipo: piso é vencimento básico, antípoda de subsídio, que é somatória total de salário.

O clima da assembleia estava carregado de energia positiva, de alegria, de confiança. Não notei, pelo menos no meu entorno, nenhum sentimento de desconforto em relação à posição assumida. As pessoas até entendem que a greve poderia estar mais forte, que muita gente ainda não aderiu, mas, assim mesmo, há um número suficiente de valentes lutadores para manter e ampliar a paralisação por tempo indeterminado. Nossa causa é justa, é legal, é legítima.

Tanto na assembleia quanto na passeata que aconteceu logo em seguida, faço questão de ir colhendo informações com os colegas das diversas regiões de Minas. E assim a gente acaba conhecendo um pouco as diferentes realidades. Mas, no fundamental, o que ouço é muito comum: muitas escolas pararam totalmente, outras parcialmente e algumas continuam com pouca ou nenhuma adesão. Contudo, noto que quem aderiu para valer está disposto a levar a greve até as últimas consequências.

O governo mineiro precisa ter essa sensibilidade (difícil cobrar sensibilidade deste governo, mas, vá lá!) para entender o que está em jogo. Primeiro, a luta em favor de um direito, após muitos anos de perdas. Segundo, a vontade muito firme de um núcleo duro da categoria, composto por centenas de educadores muito esclarecidos sobre os seus direitos.

O governo não pode tratar a categoria como vinha fazendo até há algum tempo. Hoje existe uma outra realidade. Após a greve de 2010 formou-se um núcleo duro, um grande grupo de aguerridos educadores dispostos a lutarem obstinadamente pelos direitos a que fazem (fazemos) jus. Não estou falando aqui da direção do sindicato, ou de meia dúzia de pessoas, não, mas de centenas de pessoas, sobretudo da base da categoria, mas não somente, que organiza e faz a greve no cotidiano. Dezenas de lideranças de todas as regiões de Minas constroem cotidianamente este movimento, por mais que o governo utilize todas as suas artimanhas para tentar nos dividir, solapar a nossa greve e desinformar através da sua mídia de aluguel.

O movimento vem construindo mecanismos próprios de comunicação, organização e mobilização. E o grande risco, para o governo, é forçar a radicalização do movimento com tentativas de criminalizar e ampliar os cortes e pressões sobre os trabalhadores em greve. Seguramente isso despertará mais ódio no seio da categoria. Poderá fazer com que a greve se fortaleça e crie uma situação tal que o ano letivo se inviabilize.

Num sentido oposto, que seria o retorno ao trabalho sem conquista, a situação também não ficaria boa para o lado do governo. Imagine-se o clima de terror ou frustração nas escolas se tivermos que voltar ao trabalho sem conquistar nosso piso, que é lei federal? Quem está em greve hoje são os setores talvez mais consequentes da rede pública em Minas Gerais - e no Brasil também, haja vista o grande número de greves de educadores nas redes estaduais e municipais.

Por isso, se o governo for inteligente, ele vai buscar a negociação, abandonar esse mau momento que marcou as relações entre o governo e os educadores, após a deflagração da nossa greve. O governo mineiro precisa reconhecer que errou na sua estratégia de negociação. Primeiro, tentou nos enrolar com o atendimento de coisas que são importantes, mas não tocam nas principais reivindicações dos educadores, como o piso, o terço de tempo extraclasse, a devolução das gratificações de 2003 para todos, etc.

O governo poderia muito bem ter construído um calendário de negociação objetivo, propondo, por exemplo, algo assim: este ano eu pago o piso, em 2012 eu implanto o terço de tempo e no máximo em janeiro de 2013 eu devolvo todas as gratificações confiscadas em 2003 para os novatos, incluídos aí os novos concursados. Pronto. Seria uma proposta a ser analisada com critério, podendo ser antecipado o calendário mediante à compravação da possibilidade de fazê-lo.

Mas, não. O governo, desconhecendo a força da lei federal que se consubstanciou após a decisão do STF de que piso é vencimento básico (como já constava da lei), insistiu em desconhecer essa nova realidade e manter a solução que melhor lhe atende - a lei do subsídio -, mas que traz profundas perdas para toda a categoria, e com maior força para os mais antigos.

Além disso, passou a ameaçar os trabalhadores de cortar os dias parados, de não negociar com os servidores em greve e a jogar trabalhadores contra trabalhadores, ao usar da chantagem da igualdade entre efetivos e efetivados como mecanismo de divisão na categoria. Ao invés de buscar uma solução racional e inteligente, o governo apostou na divisão e na desmoralização até da categoria (quando disse que não repusemos as aulas em 2010, o que constitui outra inverdade). A impressão que se tem é que o governo jogou e tem jogado abertamente na destruição da carreira dos educadores. Seria esta só uma impressão da minha parte? Ou seria uma realidade calculada, tendo em vista outros objetivos, como a privatização cada vez maior da Educação, a terceirização e a manutenção de um quadro de educadores cada vez menor e de menor qualidade, apenas com o intuito de manter a inclusão às avessas das famílias de baixa renda?

Claro que não assistiremos a tudo isso de forma passiva. Apesar de um número ainda razoável de educadores que ainda permanecem em sala de aula, preocupados com a conta de luz e do aluguel que mal dão conta de pagar - e que vão ter que arrumar mais um cargo ano que vem para pagar as mesmas contas que pagam hoje se não conquistarmos o piso -, apesar disso, há um grande número de pessoas que estão em greve. O governo precisa saber, reconhecer até, que não está lidando com pessoas idiotizadas. Temos hoje na categoria um núcleo pensante e também com grande capacidade de mobilização popular. Pensar que apenas dominando o aparelho estatal (Justiça, Legislativo, etc.) e a mídia é o suficiente para nos manter acuados, é subestimar a nossa capacidade de pensamento e de ação.

Pausa para mais um chá...

Retomando. Portanto, colegas de luta, temos sim capacidade de realizar grandes movimentos de pressão para alcançarmos nossos objetivos. Esperamos que o governo se sensibilize com essa realidade e retome as negociações, como diziam os colegas de Santa Catarina, "negociações efetivas", e não para nos enrolar. Queremos o piso, que é o que manda a lei federal, não o subsídio. E queremos que todos os trabalhadores em educação tenham direito a este piso, incluindo os designados e novos concursados.

Mas, enquanto o governo não nos chama para negociar, continuaremos as mobilizações. Uma delas, já prevista anteriormente, será uma grande concentração na Cidade Administrativa, no próximo dia 12, reunindo os trabalhadores da Educação e da Saúde. Será muito importante que todos participem. Já no dia 13 estaremos de volta ao pátio da ALMG para mais uma assembleia da categoria. Além disso, regionalmente os educadores continuarão tentando contato direto com o governador nas suas andanças pelo estado. E em cada subsede, a ordem é: fortalecer a nossa greve, através da visita dos comandos de greves em todas as escolas, e de realização de atos públicos com a participação de pais de alunos e estudantes.

Penso que estamos no caminho certo. Na passeata que fizemos até a porta do TJMG na Gonçalves Dias ia pensando nessas coisas, enquanto conversava com colegas de luta de várias partes de Minas. Nossa luta está boa. Pode melhorar, claro. Mas, temos um núcleo forte de educadores, com pique, com energia, com força e unidade para resistir pelo tempo que for necessário. E isso, esse elemento objetivo e subjetivo, o governo não pode desconhecer.

No decorrer da semana, espero trazer novas análises, enriquecidas pelas inúmeras contribuições que nos trazem os combativos leitores e visitantes aqui do blog.

A todos/todas, um forte abraço, força e unidade na luta, até a nossa vitória!




"Anônimo:

Ei, Euler. Olha o que saiu no blog do Lucas Figueiredo : "Aécio e a imprensa livre".

http://lfigueiredo.wordpress.com/2011/07/07/aecio-e-a-imprensa-livre/

Leia e pense na possibilidade de entrar em contato com ele do mesmo modo que vc fez com Nassif e Azenha. Quem sabe o blog do Lucas não é mais um espaço para divulgar nosso movimento e os desmandos do governo?

Bem, é só uma sugestão. Tem também as revistas Caros Amigos e Carta Capital, eu até já mandei e-mail para todos eles, porém quanto mais gente mandar, melhor. E vc, com certeza, tem mais possibilidade de ser ouvido, seu blog é conhecido e reconhecido, seus textos são esclarecedores. Enfim, acho que vale a pena tentar.
Abraço!"


Vitória também na Justiça do Rio de Janeiro: ontem eu coloquei todos os educadores mineiros que visitam o nosso blog para dormirem com uma importante vitória dos colegas educadores de Santa Catarina. Por lá, a Justiça mandou o desgoverno suspender o corte dos salários e rodar uma folha extra pagando os salários dos colegas em greve. Hoje foi o dia da vitória dos colegas educadores do Rio de Janeiro, que alcançaram o mesmo objetivo na Justiça de lá: o desgoverno Cabral não pode cortar o ponto dos colegas do Rio. Leiam aqui, no blog da nossa colega Graça Aguiar, sobre este tema (um dos comentários acima já havia mencionado a respeito, citando até o link de um mega portal). Parabéns aos colegas do Rio de Janeiro por esta importante vitória!

Agora, esperamos que a Justiça mineira, como mencionei ontem, não se apequene e também proíba o desgoverno daqui de cortar o ponto dos trabalhadores em educação. Não podemos de maneira alguma aceitar esta prática de corte de ponto quando temos diante de nós os seguintes elementos:


1) a greve é um direito constitucional. O corte do ponto representa a cassação deste direito, pois priva os trabalhadores dos meios essenciais de sobrevivência, como bem mencionou o desembargador de Santa Catarina;
2) na medida em que as aulas podem ser repostas, a greve não representa prejuízo para os estudantes, já que o ano letivo e os conteúdos podem ser aplicados normalmente após o final da greve;
3) a greve em Minas foi provocada por conta do descumprimento, por parte do governo, de uma lei federal em plena vigência e que assegura aos educadores um piso nacional. Portanto, a greve é legal, é legítima, é justa.

Sendo assim, a Justiça mineira precisa seguir este bom exemplo tomado pela Justiça de Santa Catarina e do Rio de Janeiro, em favor dos educadores, amparados que estão em sólidos e inquestionáveis direitos constitucionais.


"Anderson- Pará de Minas:

Caro Euler

A cidade de Leandro Ferreira , no centro-oeste de Minas Gerais, é conhecida como local de sepultamento de Padre Libério , padre que faleceu em 1981 e que são atribuídos vários milagres. Na região ele é considerado santo e há uma peregrinação até a cidade para visita ao seu túmulo , onde pessoas fazem seus pedidos e agradecem por graças alcançadas .

Pois bem, no dia 07/07 haveria na cidade a entrega de 30 casas construídas através do Projeto Minha Casa Minha Vida que contaria com a presença do Governador Anastasia .

Os trabalhadores em educação das cidades de Pará de Minas , Betim e Divinópolis marcaram presença em Leandro Ferreira a fim de recepcionar o governador que cancelou a visita à cidade por volta das 14 horas , mas foi representado pelo deputado aliado Inácio Franco , um representado da COHAB e autoridades locais .

Com apitaços , faixas e bandeiras mostramos à população local qual é a verdadeira realidade no serviço público em Minas Gerais ( greve em diversos setores ) e que o governo de estado não cumpre a Lei do Piso Salarial .

O deputado Inácio Franco foi cobrado pela sua postura adotada no ano de 2010 na votação da lei do subsídio e pela postura do governador que estava representando, de não cumprir uma lei federal . Ele se limitou a dizer que alcançaremos a vitória e se esquivou de outros questionamentos .

Avaliamos como positiva a atividade . O recado foi dado : se Anastasia ou deputado aliado inaugurar obra na região , estaremos lá para denunciar o governador fora da lei .

Anderson - Pará de Minas"
.

comentário do Blog: parabenizamos os valentes colegas educadores de Pará de Minas, Betim e Divinópolis pela mobilização realizada, que mostra a disposição da categoria de fazer o chão de Minas tremer, até que o governo pague o piso!

"Anônimo:

ERA uma vez... Um professor que deitado em sua cama em uma longa noite insone pensou: "Ah! Quer saber de uma coisa? o piso de mil quinhentos e tanto tá muito pouco ainda.
Trabalhar em um sistema falho, servir de babá, policial, padre/pastor, psicólogo e ainda tendo que ter o máximo de cuidados para não cometer o modismo do "bulling" (nem sei se essa é a grafia correta), o mínimo para um professor deveria ser de 5 mil (eu ainda sendo leve com o estado).
Um sistema onde o aluno entra na escola, atenta os colegas, ameaça os professores, não faz NADA a não ser responder e criticar e ainda é aprovado com êxito, mostra como está o sofrimento do professor.
Pra que estudar? Vou passar mesmo. Essa é uma das falas que ouço diariamente.
Se ele não tem pra que esforçar... Não tem boas notas por que lutou por elas...
...Então NUNCA será um cidadão digno (já que na cabeça dessa criança o mundo sempre estará lhe devendo favores).
O pior de tudo é que essa criança vai se formar, vai encontrar faculdades que com o dinheiro saído do bolso dos pais irá aprová-lo, e entrará no mercado de trabalho como médico (nosso e dos nossos filhos), advogados,policiais (para prender professores "grevistas e arruaceiros" - como nos chamarão), engenheiros e arquitetos (para construir nossas casas sem "piso" e com um "teto" bem pesado).
Muitos ainda acertarão as carreiras (já que nunca precisara fazer nada), entrarão para a política, se tornarão vereadores, deputados... GOVERNADORES e quem sabe até presidentes.
Quando isso ocorrer, ele pensará da seguinte maneira: "Pra que obrigar as crianças a agüentar aqueles professores ditadores como eu agüentei? EU VENCÍ... SEM AJUDA DE NENHUM! Vou fazer com que ganhem pouco, já que a única função deles é a de reclamarem e fazerem greve. Ganham o tanto que lhes bastam.
... E aí... Nós não teremos porque lutar.... Pois a luta já estará perdida.
Nesse caso, com todo esse movimento se formando, devemos pedir um salário digno SIM! E também uma mudança no sistema de ensino.
Por que senão alegarão da seguinte maneira: O salário está ótimo para a classe, já que não estão fazendo NADA (se referindo aquelas crianças que passam de ano sem nada saber, e nada quer), culpando injustamente aos professores.


Para mim o piso de 1500 está ainda baixo.

Voltei para a carreira antiga com muito orgulho! (tendo ainda um empréstimo que fiz para pagar em 3 anos descontando direto do meu contra cheque, meu salário vai cair para 780). Tenho somente um cargo da lei 100, ao qual não pedi para estar assim . Fiz uma pós graduação pensando em me concursar e ganhar um pouco mais, já que por essa lei 100 eu não teria direito a nada com ela (motivo do empréstimo).
Devo agradecer a DEUS pelo meu salário? Afinal ele é milagroso! Já que água, LUZ, gás, telefone, aluguel, comida, roupas da loja de 9,99, tudo isso deve "caber" e ainda sobrar para divertir (ultimamente, com o salário que a classe se encontra, o divertimento mais barato é beber pinga - pena eu não gostar - então não vou me divertir). :(

Sendo assim... Talvez seja a hora de rasgar o meu diploma e me tornar político... Mas infelizmente minha mãe e minhas professoras da época me auxiliaram a formar o meu caráter... E, dessa maneira, eu não conseguiria ser um bom político.
Divorciar-me e casar com uma mulher rica também me passou pela cabeça... Mas infelizmente amo demais minha esposa (na riqueza e na pobreza- ultimamente estou na pobreza).
Talvez então, me tornar traficante. Estranho que nesse país essa classe tenha crescido tanto. Ainda teria a vantagem de não ser preso. Infelizmente nunca mexi com drogas, portanto nem sei onde começar.
Já sei! GAROTO DE PROGRAMA! A vida fácil talvez me auxiliasse nessa empreitada! Pena eu já ter passado um pouco da idade, portanto não ganharia muito.
... ... ... É... ... ...
Estou sem solução... O que fazer?
Hoje estou em greve... Esperando (palavra que vem de ESPERANÇA - a qual minha saudosa avó sempre dizia para eu ter), que como nos contos de fadas que ouvi na minha infância, o lobo, o gigante, a bruxa e o prefeito corrupto (do flautista mágico) tenham o que merecem.

... E que eu possa, enfim, viver FELIZ PARA SEMPRE.

Nova Serrana, 08 de Julho de 2011"


"Anônimo:

A minha frase já está pronta: "SUBSIDIO uma afronta, PISO NACIONAL um calote".

Abraços e força na luta!"


"Anônimo:

Ola Euler e amados companheiros,
que lindo o texto do anônimo de Nova Serrana, fiquei emocionada e também acredito que o bem prevalecerá. Fiquemos firmes e tenhamos fé, Deus está conosco..."


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