sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Assistam ao vídeo... e morram de ódio! Será que o faraó vai processar seu afilhado?
( vídeo no blog do Euller)
O vídeo acima é mais uma peça documental contra este desgoverno de Minas Gerais. Já em 2004 o faraó mineiro, playboy das Alterosas, candidato agora a presidente, lançou o Plano de Carreira dos educadores com toda pompa e circunstância, tendo a seu lado o agora desgovernador.
Na época fez questão de enfatizar que o Plano de Carreira valorizaria a formação acadêmica, com os diferentes níveis de promoção e de progressão. Reconheceu inclusive que os educadores eram mal remunerados e que em pouco tempo o estado haveria de corrigir esta realidade.
Hoje, em 2011, passados 7 anos, já com o piso salarial previsto na Constituição Federal, aprovado através da lei federal 11.738/2008, qual é a realidade de Minas Gerais?
Os educadores em greve há 87 dias - a maior greve da história de Minas Gerais! - por conta do não pagamento de um miserável piso salarial. Com que argumento o faraó se apresentará para o Brasil, se a realidade de Minas demonstra que o seu projeto de gestão foi um verdadeiro fiasco?
Seria muito bom também que o senhor Procurador da Justiça, que tem atuado como assessor do governador, também tomasse conhecimento dessa realidade. Senão através da Lei que implantou o Plano de Carreira - talvez ele tenha dificuldade em interpretá-la -, pelo menos através deste vídeo, onde o seu chefe, agora senador, expõe com razoável clareza (não muita, porque é difícil esperar clareza de qualquer destes agentes do governo) o conteúdo do Plano de Carreira, que proíbe esta patifaria que o governo mineiro apresentou para o procurador, na reunião com o sindicato, no dia 31 de agosto.
A tal proposta, indecente, imoral e ilegal, estabelece um valor único - R$ 712,20 - para todos os diferentes níveis da carreira, desrespeitando assim, o que diz a lei: para o nível IA (professor com ensino médio), se o valor é R$ 712,20, significa que para o nível IIA (licenciatura curta) teria que ser 22% a mais, ou seja, R$ 868,88; para o nível IIIA (professor com licenciatura plena) teria que ser 22% acima do nível IIA: R$ 1.060,00. E assim por diante, até atingir o nível VIA.
E o pior de tudo é que o procurador, numa trama urdida com o Governo mineiro, em flagrante desrespeito à inteligência do povo mineiro e dos educadores em especial, prestou-se ao trabalho de ameaçar os profissionais em educação, dizendo que poderia pedir a ilegalidade da greve, já que o governo de Minas apresentara uma proposta que, segundo ele, cumpre a Lei do Piso. O que é falso. Um verdadeiro atestado de submissão do MP ao poder Executivo mineiro - o que aliás, tem sido recorrente por parte dos demais poderes prosti..., digo, constituídos em Minas. Legislativo e Judiciário atuam já há muito como verdadeiras autarquias do governo do Estado.
E para completar o quadro, temos uma imprensa dócil, servil e sensível ao tilintar das moedas que jorram em grande quantidade, oriundas dos cofres públicos, dos impostos que eu e todos os demais mineiros pagamos diariamente.
Minas virou um caso de Vergonha nacional. Mas, não é o único. Os exemplos se espalham. O que nos salva, nessa história, é o exemplo de luta dos educadores mineiros, que recebem apoio dos movimentos sociais, dos estudantes, sem-terra, sem-teto, e sindicalistas comprometidos com as melhores causas.
O que se verifica no caso da recusa em pagar um piso nacional de R$ 1.187,00 para a jornada de até 40 horas semanais, é um exemplo de como as coisas estão invertidas nesse país. No momento em que preparam uma Copa do Mundo, gastando bilhões na reforma e construção de estádios; no momento em que exibem a construção de Cidades Administrativas sem qualquer utilidade para a população; no momento em que anunciam o aumento dos gastos com os banqueiros e credores de dívidas públicas; observamos, ao mesmo tempo, a sonegação deste elementar direito legal, que é um piso salarial nacional aprovado em 2008.
Uma vergonha para Minas Gerais. Uma vergonha para o Brasil.
E que bom que ainda temos nesta terra gente como os educadores mineiros e tantos outros, que não se curvam a esta cretinice dos de cima, que se locupletam com os recursos que deveriam ser distribuídos com os de baixo. Por isso, a nossa greve continua! Por isso o nosso lema: sem o piso no nosso bolso, não voltamos para a escola!
Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!
Na época fez questão de enfatizar que o Plano de Carreira valorizaria a formação acadêmica, com os diferentes níveis de promoção e de progressão. Reconheceu inclusive que os educadores eram mal remunerados e que em pouco tempo o estado haveria de corrigir esta realidade.
Hoje, em 2011, passados 7 anos, já com o piso salarial previsto na Constituição Federal, aprovado através da lei federal 11.738/2008, qual é a realidade de Minas Gerais?
Os educadores em greve há 87 dias - a maior greve da história de Minas Gerais! - por conta do não pagamento de um miserável piso salarial. Com que argumento o faraó se apresentará para o Brasil, se a realidade de Minas demonstra que o seu projeto de gestão foi um verdadeiro fiasco?
Seria muito bom também que o senhor Procurador da Justiça, que tem atuado como assessor do governador, também tomasse conhecimento dessa realidade. Senão através da Lei que implantou o Plano de Carreira - talvez ele tenha dificuldade em interpretá-la -, pelo menos através deste vídeo, onde o seu chefe, agora senador, expõe com razoável clareza (não muita, porque é difícil esperar clareza de qualquer destes agentes do governo) o conteúdo do Plano de Carreira, que proíbe esta patifaria que o governo mineiro apresentou para o procurador, na reunião com o sindicato, no dia 31 de agosto.
A tal proposta, indecente, imoral e ilegal, estabelece um valor único - R$ 712,20 - para todos os diferentes níveis da carreira, desrespeitando assim, o que diz a lei: para o nível IA (professor com ensino médio), se o valor é R$ 712,20, significa que para o nível IIA (licenciatura curta) teria que ser 22% a mais, ou seja, R$ 868,88; para o nível IIIA (professor com licenciatura plena) teria que ser 22% acima do nível IIA: R$ 1.060,00. E assim por diante, até atingir o nível VIA.
E o pior de tudo é que o procurador, numa trama urdida com o Governo mineiro, em flagrante desrespeito à inteligência do povo mineiro e dos educadores em especial, prestou-se ao trabalho de ameaçar os profissionais em educação, dizendo que poderia pedir a ilegalidade da greve, já que o governo de Minas apresentara uma proposta que, segundo ele, cumpre a Lei do Piso. O que é falso. Um verdadeiro atestado de submissão do MP ao poder Executivo mineiro - o que aliás, tem sido recorrente por parte dos demais poderes prosti..., digo, constituídos em Minas. Legislativo e Judiciário atuam já há muito como verdadeiras autarquias do governo do Estado.
E para completar o quadro, temos uma imprensa dócil, servil e sensível ao tilintar das moedas que jorram em grande quantidade, oriundas dos cofres públicos, dos impostos que eu e todos os demais mineiros pagamos diariamente.
Minas virou um caso de Vergonha nacional. Mas, não é o único. Os exemplos se espalham. O que nos salva, nessa história, é o exemplo de luta dos educadores mineiros, que recebem apoio dos movimentos sociais, dos estudantes, sem-terra, sem-teto, e sindicalistas comprometidos com as melhores causas.
O que se verifica no caso da recusa em pagar um piso nacional de R$ 1.187,00 para a jornada de até 40 horas semanais, é um exemplo de como as coisas estão invertidas nesse país. No momento em que preparam uma Copa do Mundo, gastando bilhões na reforma e construção de estádios; no momento em que exibem a construção de Cidades Administrativas sem qualquer utilidade para a população; no momento em que anunciam o aumento dos gastos com os banqueiros e credores de dívidas públicas; observamos, ao mesmo tempo, a sonegação deste elementar direito legal, que é um piso salarial nacional aprovado em 2008.
Uma vergonha para Minas Gerais. Uma vergonha para o Brasil.
E que bom que ainda temos nesta terra gente como os educadores mineiros e tantos outros, que não se curvam a esta cretinice dos de cima, que se locupletam com os recursos que deveriam ser distribuídos com os de baixo. Por isso, a nossa greve continua! Por isso o nosso lema: sem o piso no nosso bolso, não voltamos para a escola!
Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!
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Clique aqui e ouça o spot que explica porque a categoria não aceitou a proposta do Governo e convoca trabalhadores/as para a próxima Assembleia Estadual dia 08 de setembro, a partir das 14 horas, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Veja aqui as tabelas salariais dos educadores divulgadas pelo Sind-UTE: a atual, com piso de R$ 369,00, a do governo, indecente; a do piso proporcional do MEC, e a do piso do MEC integral.
Veja aqui as tabelas salariais dos educadores divulgadas pelo Sind-UTE: a atual, com piso de R$ 369,00, a do governo, indecente; a do piso proporcional do MEC, e a do piso do MEC integral.
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